ÁvidoBR
Ouro Fino Química S.A. - Uberaba
Acaricida/Inseticida
metomil (metilcarbamato de oxima) (215 g/L)
Informações
Número de Registro
27918
Marca Comercial
ÁvidoBR
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
metomil (metilcarbamato de oxima) (215 g/L)
Titular de Registro
Ouro Fino Química S.A. - Uberaba
Classe
Acaricida/Inseticida
Modo de Ação
Sistêmico de Contato e Ingestão
Classe Toxicológica
Categoria 2 Produto Altamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Alabama argillacea
Curuquerê; Curuquerê-do-algodoeiro
Algodão
Aphis gossypii
Pulgão-das-inflorescências; Pulgão-do-algodoeiro
Algodão
Caliothrips brasiliensis
Tripes-do-amendoim; Tripes-do-prateamento
Algodão
Frankliniella schultzei
Tripes
Algodão
Heliothis virescens
Lagarta-das-maçãs
Algodão
Pseudoplusia includens
Lagarta mede palmo
Batata
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Batata
Phthorimaea operculella
Cegadeira; Traça-da-batatinha
Brócolis
Ascia monuste orseis
Curuquerê-da-couve; Lagarta-da-couve
Brócolis
Brevicoryne brassicae
Pulgão; Pulgão-da-couve
Brócolis
Plutella xylostella
Traça-das-crucíferas
Cana-de-açúcar
Pratylenchus zeae
Nematóide
Couve
Ascia monuste orseis
Curuquerê-da-couve; Lagarta-da-couve
Couve
Brevicoryne brassicae
Pulgão; Pulgão-da-couve
Couve
Plutella xylostella
Traça-das-crucíferas
Milho
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Repolho
Ascia monuste orseis
Curuquerê-da-couve; Lagarta-da-couve
Repolho
Brevicoryne brassicae
Pulgão; Pulgão-da-couve
Repolho
Plutella xylostella
Traça-das-crucíferas
Soja
Agrotis ipsilon
Lagarta-rosca
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Epinotia aporema
Broca-das-axilas; Broca-das-axilas-da-soja
Soja
Pseudoplusia includens
Lagarta-do-linho; Lagarta-falsa-medideira
Soja
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Tomate
Frankliniella schultzei
Tripes
Tomate
Myzus persicae
Pulgão-verde; Pulgão-verde-claro
Tomate
Neoleucinodes elegantalis
Broca-pequena-do-fruto; Broca-pequena-do-tomateiro
Trigo
Pseudaletia adultera
Lagarta-do-trigo
Trigo
Rhopalosiphum graminum
Pulgão-da-espiga; Pulgão-verde-dos-cereais
Trigo
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Conteúdo da Bula
BULA_ ÁVIDOBR_INCL.CULTURA_17.02.2025_V.10
BULA
ÁVIDOBR®
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento sob o No27918
COMPOSIÇÃO:
S-methyl N-(methylcarbamoyloxy)thioacetimidate (Methomyl) ....................................... 215 g/L (21,50 % m/v)
Álcool etílico ...................................................................................................................... 420 g/L (42,00 % m/v)
Outros Ingredientes ......................................................................................................... 324 g/L (32,40 % m/v)
GRUPO 1A INSETICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Inseticida sistêmico de contato e ingestão
GRUPO QUÍMICO: Metilcarbamato de Oxima (methomyl) e álcool alifático (etanol)
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Solúvel (SL)
TITULAR DO REGISTRO (*):
OURO FINO QUÍMICA S.A.
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - Lote 5 – Distrito Industrial III
CEP: 38044-750 - Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07
Telefone: (16) 3518-2000 - Fax: (16) 3518-2251
SAC: 0800 941 5508 - Registro Estadual IMA/MG nº 8.764
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO TÉCNICO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
METOMIL TÉCNICO OURO FINO – REGISTRO MAPA N° 5410
SHANDONG HUAYANG PESTICIDE CHEMICAL INDUSTRY GROUP CO., LTD.
Ciyao Town Ningyang County Shandong Province, 271411 – China
P.T. INTI EVERSPRING INDONESIA
JI. Raya Salira Indah, Desa Mangunreja, Kecamatan Pulo Ampel, Kabupaten Serang, Indonésia
METOMIL TÉCNICO SINON- REGISTRO MAPA N° 10118
SINON CORPORATION
Nº 101, Nanrong Road, Da-Du District, Taichung City, 43245, Taiwan – R.O.C
SINON CHEMICAL (CHINA) CO., LTD.
Nº 28, Beicun Road, Zhelin Town, Fengxian District, 201416, Shangai – China
METHOMEX TÉCNICO, REGISTRO MAPA Nº 03494
ADAMA MAKHTESHIM LTD.
Neot Hovav, Eco-Industrial Park, 8410, Beer-Sheva - Israel
ADAMA LTD. (Planta 2)
Nº 16, Hongtang Road, Jingzhou Development Zone, Jingzhou City, Hubei Province, China
FORMULADOR/ MANIPULADOR:
OURO FINO QUÍMICA S.A
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - Lote 5 – Distrito Industrial III
CEP: 38044-750 - Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07
Telefone: (16) 3518-2000 - Fax: (16) 3518-2251
SAC: 0800 941 5508 - Registro Estadual IMA/MG nº 8.764
N° do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS
EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
BULA_ ÁVIDOBR_INCL.CULTURA_17.02.2025_V.10
Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4° do Decreto n°7.212,
de 15 de junho de 2010)
LÍQUIDO INFLAMÁVEL
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 2 – PRODUTO ALTAMENTE TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II - PRODUTO MUITO
PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Vermelho vivo
BULA_ ÁVIDOBR_INCL.CULTURA_17.02.2025_V.10
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO – MAPA
INSTRUÇÕES DE USO:
ÁVIDOBR® é um inseticida sistêmico de contato e ingestão, do grupo metilcarbamato de oxima. O mecanismo
de ação do ÁVIDOBR® está relacionado a inibição da acetilcolinesterase (AChE), que tem ação de degradar o
neurotransmissor da Acetilcolina (ACh), resultando no acúmulo de acetilcolina na sinapse, causando
hiperexcitabilidade, transmissão continua e descontrolada de impulsos nervosos, há uma paralisação dos
músculos impedindo a respiração e provocando a morte devido à ausência de oxigênio no cérebro. É indicado
em aplicação foliar para controle de pragas da parte aérea nas culturas de algodão, batata, brócolis, couve,
milho, repolho, soja, tomate e trigo e no sulco de plantio para a cultura da cana-de-açúcar, conforme quadro
abaixo:
CULTURAS, PRAGAS CONTROLADAS, DOSES, ÉPOCA, NÚMERO, INTERVALO DE APLICAÇÃO E VOLUME DE
CALDA
PRAGAS VOLUME
ÉPOCA, NÚMERO, INTERVALO DE
CULTURA NOME COMUM DOSES* DE CALDA
APLICAÇÃO
NOME CIENTÍFICO L/ha
Pulgão; Época: A aplicação deve ser feita quando
400mL p.c/ha
Pulgão-das- as pragas alcançarem o nível de dano
inflorescências econômico.
(86 g i.a/ha)
Aphis gossypii Para controle de pulgão
Realizar o controle quando a infestação
Curuquerê 300 – 400 mL atingir 5% das plantas examinadas para
Alabama argillacea p.c/ha variedades susceptíveis a viroses ou 10
a 15% de infestação para variedades
(64,5 -86 g i.a/ha) tolerantes a viroses.
Tripes-do- Para controle de curuquerê
prateamento; Realizar o controle quando forem
Tripes-do-amendoim encontradas 2 lagartas por planta e o
400mL p.c/ha nível de desfolha atingir 25%.
Caliothrips
brasiliensis Para controle de tripes
(86 g i.a/ha) Realizar o controle quando forem
Tripes encontrados 6 insetos por planta e antes
Frankliniella schultzei do encarquilhamento das folhas até 15 100 – 200
dias após a emergência.
Para controle de lagarta-das-maçãs
Realizar o controle quando a infestação
atingir 10%. O seja, 1 lagarta pequena
(menor que 10 mm) em 10 plantas
Algodão
examinadas.
800 – 1500 mL
p.c/ha Número Máximo Aplicações: Realizar
Lagarta-das-maçãs apenas 01 aplicação por ciclo da cultura.
Heliothis virescens (172 – 322,5 g
i.a/ha) Utilizar a dose menor em baixas
infestações e a dose maior para altas
infestações.
Intervalo de Aplicação: Não se aplica.
Época: A aplicação deve ser feita via
foliar quando for encontrada até 1 lagarta
de até 1 cm de tamanho por 5 plantas
amostradas ao acaso.
Lagarta-falsa-
medideira 1500 mL p.c/ha
Número Máximo Aplicações: Realizar no 120
Pseudoplusia (322,5 g i.a/ha)
máximo 02 aplicações por ciclo da
includens
cultura.
Intervalo de Aplicação: Reaplicar quando
a praga atingir o nível de controle
*pc: produto comercial i.a: ingrediente ativo
BULA_ ÁVIDOBR_INCL.CULTURA_17.02.2025_V.10
PRAGAS VOLUME
ÉPOCA, NÚMERO, INTERVALO DE
CULTURA NOME COMUM DOSES DE CALDA
APLICAÇÃO
NOME CIENTÍFICO L/ha
Pulgão-verde; Época: Iniciar as aplicações quando for
Pulgão-verde-claro verificada a presença dos primeiros
Myzus persicae insetos.
100 mL p.c/100 L
Número Máximo Aplicações: Realizar
água
no máximo 2 aplicações por ciclo da
Batata Traça-da-batatinha 1000 L/ha
cultura.
Phthorimaea (21,5 g i.a/100 L
operculella água)
Intervalo de Aplicação: Reaplicar
quanto houver reinfestação, com
intervalo mínimo de 10 dias entre as
aplicações.
*pc: produto comercial i.a: ingrediente ativo
PRAGAS VOLUME
ÉPOCA, NÚMERO, INTERVALO DE
CULTURA NOME COMUM DOSES* CALDA
APLICAÇÃO
NOME CIENTÍFICO L/ha
Época: Aplicar no momento do plantio,
sobre os propágulos vegetativos antes
da operação de cobrição do sulco.
12,0 – 15,0 L
Cana-de- Nematóide-das-lesões p.c./ha
Número Máximo Aplicações: 01 100 – 150
açúcar Pratylenchus zeae (2580 – 3225 g
aplicação.
i.a/ha)
Intervalo de Aplicação: Não se aplica.
*pc: produto comercial; i.a: ingrediente ativo
PRAGAS
ÉPOCA, NÚMERO, INTERVALO DE VOLUME
CULTURA NOME COMUM DOSES*
APLICAÇÃO CALDA L/ha
NOME CIENTÍFICO
Pulgão-verde Época: Iniciar as aplicações quando for
Lagarta da couve verificada a presença dos primeiros
Ascia monuste orseis insetos.
Pulgão-da-couve
100 mL p.c/100 L
Pulgão Número Máximo Aplicações: 3
Brócolis água
Brevicoryne brassicae aplicações.
Couve 1000 L/ha
Repolho (21,5 g i.a/100 L
Intervalo de Aplicação: Reaplicar
Traça-das-cruciferas água)
quando houver reinfestações,
Plutella xylostella
respeitando o número máximo de
aplicações na cultura e seu intervalo de
segurança.
*pc: produto comercial i.a: ingrediente ativo
PRAGAS
ÉPOCA, NÚMERO, INTERVALO DE VOLUME
CULTURA NOME COMUM DOSES*
APLICAÇÃO CALDA L/ha
NOME CIENTÍFICO
600
Lagarta-do-cartucho; Época: Iniciar as aplicações antes das
mLp.c/ha
Lagarta-militar lagartas penetrarem no cartucho, com 20 a
Milho Spodoptera frugiperda 30% das plantas com folhas raspadas. 300
(129 g
Número Máximo Aplicações: Realizar no
i.a/ha)
máximo 2 aplicações por ciclo da cultura.
Intervalo de Aplicação: Repetir a aplicação
BULA_ ÁVIDOBR_INCL.CULTURA_17.02.2025_V.10
caso necessário, com intervalo mínimo de 14
dias, respeitando o número máximo de
aplicações por ciclo da cultura.
Lagarta-do-cartucho; Época: A aplicação deve ser feita em pré-
Lagarta-militar plantio quando for verificada a presença de
Spodoptera frugiperda 400 mL/ha
lagarta na área antes do plantio da cultura.
(86 g i.a/
200
ha)
Número Máximo Aplicações: Realizar
apenas 01 aplicação por ciclo da cultura.
Intervalo de Aplicação: Não se aplica.
*pc: produto comercial i.a: ingrediente ativo
PRAGAS VOLUME
ÉPOCA, NÚMERO, INTERVALO DE
CULTURA NOME COMUM DOSES* CALDA
APLICAÇÃO
NOME CIENTÍFICO L/ha
Lagarta-falsa-medideira 500 – 1000 p.c
Pseudoplusia includens mL/ha
Época: A aplicação deve ser feita
(107,5 – 215 g quando as pragas alcançarem o nível
i.a/ha) de dano econômico.
Broca-das-axilas; 1000 – 2000 mL Número Máximo Aplicações: Realizar
Broca-das-vagens Epinotia p.c/ha no máximo 2 aplicações por ciclo da
aporema cultura.
(215 -430 g i.a/ha)
Intervalo de aplicação: Repetir a
100 – 300
Lagarta-da-soja; 300 – 500 mL aplicação, caso necessário com
Lagarta-desfolhadora p.c/ha intervalo mínimo de 14 dias,
Anticarsia gemmatalis respeitando o número máximo de
(64,5 – 107,5 g aplicações por ciclo da cultura
i.a/ha)
Soja Lagarta-do-cartucho; 500 – 1000 mL p.c Utilizar a dose menor em baixas
Lagarta-militar Spodoptera /ha infestações e a dose maior para altas
frugiperda infestações.
(107,5 – 215 g
i.a/ha)
Lagarta-rosca Época: A aplicação deve ser feita em
Agrotis ipsilon pré-plantio quando for verificada a
presença de larvas na área antes do
plantio da cultura.
1000 mL p.c/ha
200
(215 g i.a/ha)
Número Máximo Aplicações: Realizar
apenas 01 aplicação por ciclo da
cultura.
Intervalo de Aplicação: Não se aplica.
*pc: produto comercial i.a: ingrediente ativo
PRAGAS VOLUME
ÉPOCA, NÚMERO, INTERVALO DE
CULTURA NOME COMUM DOSE* CALDA
APLICAÇÃO
NOME CIENTÍFICO L/ha
Época: Para controle de pulgão-verde:
100 mL p.c/100 L Efetuar a aplicação no início da
Pulgão-verde; água infestação, antes do encarquilhamento
Tomate Pulgão-verde-claro das folhas. 1000
Myzus persicae (21,5 g i.a/100 L Para controle de tripes: Pulverizar no
água) início do desenvolvimento da cultura,
quando o ataque é mais severo e a
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suscetibilidade da cultura é maior.
Para controle da broca-pequena-do-
fruto: Efetuar a aplicação com o
Frankliniella schultzei surgimento das primeiras flores, antes
Tripes que a praga penetre no interior dos
frutos.
Número Máximo Aplicações Realizar no
máximo 2 aplicações por ciclo da cultura.
Neoleucinodes elegantalis Intervalo de aplicação: Repetir a
Broca-pequena-do-fruto aplicação, caso necessário com intervalo
mínimo de 7 dias, respeitando o número
máximo de aplicações por ciclo da
cultura.
*pc: produto comercial i.a: ingrediente ativo
PRAGAS VOLUME
ÉPOCA, NÚMERO, INTERVALO
CULTURA NOME COMUM DOSES* DE CALDA
DE APLICAÇÃO
NOME CIENTÍFICO L/ha
Época: Para controle de
Lagarta-do-trigo Lagarta-do-trigo e Lagarta-
Pseudaletia adultera militar: Iniciar a aplicação assim
500 - 1300 mL p.c/ha que forem observados os
primeiros focos de infestação na
(107,5 -279,5 g lavoura, e repetir a aplicação,
i.a/ha) caso necessário.
Lagarta-militar Para controle de pulgão-verde:
Spodoptera frugiperda Iniciar a aplicação quando forem
observados os primeiros insetos
na planta, e repetir a aplicação,
Trigo 100 – 200
caso necessário.
Número Máximo Aplicações
Realizar no máximo 3 aplicações
por ciclo da cultura.
Pulgão-verde 600 mL p.c/ha
Rhopalosiphum graminum Intervalo de aplicação Repetir a
(129 g i.a/há) aplicação, se necessário, com
intervalo mínimo de 7 dias,
respeitando o número máximo de
aplicações por ciclo da cultura
*pc: produto comercial i.a: ingrediente ativo
MODO APLICAÇÃO:
Características da aplicação: As aplicações deverão ser realizadas de acordo com as recomendações desta
bula, respeitando os estágios mais sensíveis das pragas e de acordo com os níveis de controle recomendados.
Recomenda-se realizar a rotação de diferentes modos de ação com produtos pertencentes a outros grupos
químicos, devidamente registrados para as pragas com o objetivo de prevenir o surgimento de populações de
insetos resistentes ao inseticida. As aplicações deverão ser com calda suficiente para a melhor cobertura da
planta. ÁVIDOBR® deve ser aplicado nas doses indicadas, diluído em água, em aplicações terrestres ou aéreas.
PARA APLICAÇÃO TERRESTRE (Algodão, batata, brócolis, couve, cana-de-açúcar, repolho, milho, soja,
tomate e trigo):
a) Equipamento costal:
- Tipo de ponta: leque (modelos TT e TTJ60). Para controle de Spodoptera frugiperda no milho utilizar ponta
AITTJ60.
- Diâmetro da gota: 110 a 150 micra;
- Densidade mínima de gotas: 40 gotas/cm² ;
- Pressão: 30 a 60 lb/pol².
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b) Equipamentos tratorizado de barra:
- A altura da barra depende do ângulo de pulverização do bico para que o produto possa cobrir toda a área da
planta. Normalmente para um bico de ângulo de 80°, a barra deverá estar a 50 cm acima da cultura. Observar
que a barra em toda a sua extensão esteja na mesma altura.
- Tipo de bico: leque (modelos TT e TTJ60), espaçados de 50 cm;
- Diâmetro de gota: 110 a 150 micra;
- Densidade mínima de gota: 40 gotas/cm²;
- Pressão: 80-100 lb/pol².
Observação: No caso de se utilizar outros equipamentos, estes devem sempre proporcionar uma boa cobertura
de pulverização nas plantas.
PARA APLICAÇÃO AÉREA:
As aplicações aéreas devem ser feitas nas culturas de algodão, milho e soja.
Antes da aplicação do ÁVIDOBR, verificar se o equipamento de pulverização encontra-se limpo e em bom
estado de uso, procedendo então com a calibragem do equipamento com água limpa para correta pulverização
do produto.
Aplicar através de aeronaves agrícolas equipadas com bicos rotativos ou com barras dotadas de bicos,
obedecendo aos seguintes parâmetros:
- Volume de aplicação: Mínimo de 20-30 L/ha de calda para barra dotada de bicos, e mínimo de 10 a 20 L/ha
para micronair.
- Altura de vôo: As rodas da aeronave devem estar a 3-4 m acima do topo da cultura.
- Largura da faixa de deposição efetiva: Deve ser considerada de 15 a 20 m;
- Diâmetro de gota: 110 a 150 micra;
- Densidade mínima de gota: 40 gotas/cm²;
- Equipamentos: Bicos rotativos tipo micronair (4-8 unidades). A pá da hélice do atomizador deverá estar
regulada para 30 ou 35 graus para se ter gotas menores. Barra com bicos (20-60 bicos). Usar preferencialmente
bicos cônicos D-4, D-5 ou D-6. Para se obter gotas pequenas o ângulo dos bicos em relação à direção de vôo
deve ser de 135°.
- Pressão da barra: 30 a 50 lb/pol².
Obedecer às normas técnicas previstas na Instrução Normativa n°2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do Ministério
da Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas.
Preparo de calda:
Abasteça o reservatório do pulverizador até ¼ de sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em
funcionamento. Adicionar a quantidade correta de produto, previamente medido em recipiente graduado no
reservatório do pulverizador, e então, completar o volume com água. A agitação deverá ser constante durante
todo o processo de preparo e pulverização da calda. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para
completar o tanque de aplicação, pulverizando logo em seguida. Caso aconteça algum imprevisto que
interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação. Realizar o processo de
tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.
Limpeza do equipamento de aplicação: Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento
limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a completa limpeza de todo o equipamento.
1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxague completamente o reservatório do pulverizador e faça
circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário,
os depósitos visíveis de produto. O material resultante dessa operação deverá ser pulverizado na área
tratada com o respectivo produto;
2. Complete o pulverizador com água limpa. Circule essa solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos.
Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15
minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área
tratada com o respectivo produto;
3. Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia de uso doméstico (3% de amônia) na
proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos.
Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15
minutos. Circule então pelas mangueiras, barras filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando
que este líquido atinja corpos d´água, nascentes ou plantas úteis;
4. Remova e limpe os bicos, filtros e difusores com um balde com a solução de limpeza;
5. Repita o passo 3;
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6. Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no
mínimo 2 vezes;
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome
todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes,
fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou
Municipal.
Gerenciamento de deriva:
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e
outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Sigas as restrições existentes na legislação
pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e
o clima. O aplicador deve considerar todos esses fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
Importância do diâmetro da gota:
A melhor estratégia de gerenciamento da deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa
cobertura e controle (0,15 a 0,20 mm). A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não
esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura podem afetar o gerenciamento da
deriva e cobertura da planta. Aplicando gotas de diâmetro maior, reduz-se o potencial de deriva, mas não a
previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições ambientais desfavoráveis. Leia as
instruções sobre condições de vento, temperatura e umidade, e inversão térmica.
Controlando diâmetro de gotas – Técnicas gerais:
Volume: Use bicos de vazão maior para aplicar o maior volume de calda possível, considerando suas
necessidades práticas. Bicos com uma vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro das gotas e não
melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bico de
vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de bico: Use o tipo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada, para a maioria dos bicos, ângulos
de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.
Altura da barra: Regule a altura da barra para a menor possível, de forma a obter uma cobertura uniforme,
reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento de solo, a barra deve
permanecer nivelada com a cultura, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos.
Ventos: O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 5km/h (devido ao potencial de
inversão) ou maior de 16 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento,
determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver rajadas de ventos ou
em condições sem vento.
Observações: Condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado
com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Temperatura e umidade: Quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para
produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.
Inversão térmica: O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o
movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e
com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura em relação à
altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas
ao pôr-do-sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina
ao nível do solo, no entanto, se não houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da
fumaça originária de uma fonte no solo. No entanto, se não houver neblina, as inversões térmicas podem ser
identificadas pelo movimento de fumaça originária de uma fonte do solo. A formação de uma nuvem de fumaça
em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for
rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Deve-se procurar aplicar nos horários mais frescos do dia, evitando ventos acima de 10 km/h, temperaturas
superiores a 30°C e umidade relativa inferior a 50%, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e
evaporação.
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Em aplicações com qualquer tipo de equipamento, observar as condições climáticas recomendadas,
considerando que a umidade relativa do ar é o fator mais importante, já que determina uma maior ou menor
evaporação.
INTERVALO DE SEGURANÇA
Algodão, Milho, Soja e Trigo.......................... 14 dias
Batata ...............................................................9 dias
Brócolis, Couve, Repolho e Tomate................. 3 dias
Cana-de-açúcar (sulco).....................................Não determinado devido a modalidade de emprego
Milho e soja (pré-plantio)...................................Não determinado devido a modalidade de emprego
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
-Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual
(EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
- Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
- Não aplicar através de sistemas de irrigação.
- Não aplicar ou permitir a deriva do produto sobre áreas onde haja atividade de abelhas.
- Não utilizar equipamentos do tipo nebulização (fog).
AVISO AO USUÁRIO:
ÁVIDOBR® deve somente ser utilizado de acordo com as recomendações dessa bula/rótulo. A OURO FINO
QUÍMICA S.A não se responsabilizará por danos ou perdas resultantes do uso deste produto de modo não
recomendado especificamente na bula/rótulo. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo O usuário assume
todos os riscos associados ao uso não recomendado.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Os EPI’s visam proteger a saúde dos trabalhadores e reduzir o risco de intoxicação decorrente de exposição aos
agrotóxicos. Para cada atividade envolvendo o uso de agrotóxicos é recomendado o uso de EPI’s específicos
descritos nas orientações para preparação da calda, durante a aplicação, após a aplicação, no descarte de
embalagens e no atendimento aos primeiros socorros.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESITÊNCIA:
GRUPO 1A INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida ÁVIDOBR® pertence ao grupo 1A (Inibidores da Acetilcolinesterase) e o uso repetido deste
inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações
resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do ÁVIDOBR® como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é
necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
BULA_ ÁVIDOBR_INCL.CULTURA_17.02.2025_V.10
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 1A. Sempre rotacionar com produtos de
mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar ÁVIDOBR® ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de
aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de ÁVIDOBR® podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo
de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso
específico do ÁVIDOBR® ÁVIDOBR o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do
grupo químico do Metilcarbamato de Oxima (Carbamatos) não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou
50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do ÁVIDOBR® ou outros produtos do Grupo 1
quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem
controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de
culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o
IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(www.agricultura.gov.br).
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Manejo Integrado de Pragas
Incluir outros métodos de controle de insetos (ex. Controle Cultural, Biológico, etc..) dentro do programa de
Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
ANTES DE USAR OPPRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora da
especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas de criação
de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em PRIMEIROS
SOCORROS e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas de nitrila.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma de
limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO ou PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro mecânico classe P2); óculos de segurança
com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
aplicado o produto;.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as melhores
condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir que outras pessoas também
entrem em contato, com a névoa do produto.
- Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; máscara com filtro combinado (filtro mecânico classe P2); óculos de segurança com proteção lateral;
touca árabe e luvas de nitrila.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em
função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO :
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA, ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o
final do período de reentrada.
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados
para o uso durante a aplicação.
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- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo após a
aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família. Ao
lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca
árabe, óculos, botas, macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação em
função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
Tóxico se ingerido
Fatal se inalado
PERIGO Pode ser nocivo em contato
com a pele
Provoca irritação ocular grave
PRIMEIROS SOCORROS:
Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula, folheto
informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o vômito
ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de contato, lave com
muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso
utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR
-ÁVIDOBR®-
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico METOMIL: carbamato; ÁLCOOL ETÍLICO: álcool alifático.
Classe toxicológica CATEGORIA 2 – PRODUTO ALTAMENTE TÓXICO
Vias de exposição Dérmica e inalatória.
Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são relevantes
considerando a indicação de uso do produto e da utilização dos EPIs
apropriados.
Toxicocinética Metomil: estudos experimentais conduzidos em ratos e macacos mostraram que
o metomil foi rapidamente absorvido pelo trato gastrintestinal e distribuído para
sangue, fígado, tecido adiposo e rins. A biotransformação pode ocorrer por três
vias:
(1) O deslocamento da porção de S-metil pela glutationa e transformação
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enzimática gera o derivado mercaptúrico;
(2) hidrólise, que libera metomil-oxima, que é rapidamente degradada em dióxido
de carbono;
(3) isomerização in vivo da syn-metomil para o isômero anti-metomil em ratos. O
isômero syn origina uma oxima que é biotransformada e gera gás carbônico;
enquanto que o anti-isômero produz basicamente a acetonitrila.
Em ratos, há esta conversão do isômero syn para o anti-isômero.
O metomil foi rapidamente eliminado dentro de 24 horas após administração do
ativo (80% em ratos e 63% em macacos). A excreção ocorreu
predominantemente pela urina (53% em ratos e 29% em macacos) e pelo ar
expirado (33% foi eliminado em ratos e 39% em macacos), mas também pelas
fezes.
Em ratos, o principal metabólito urinário é ácido mercaptúrico, enquanto que
acetonitrila é o principal resíduo no fígado e sangue.
Em macacos, houve maior número de metabólitos urinários quando comparado
com os metabólitos de ratos, entretanto, em proporção bastante inferior, como o
ácido mercaptúrico (0,8% em macacos; 18% em ratos). No ar expirado, em
macacos, as excretas foram encontradas na forma de dióxido de carbono e muito
pouco na forma de acetonitrila, ao contrário de ratos.
Não é previsto que ocorra bioacumulação de metomil ou de seus metabólitos nos
tecidos.
Álcool etílico: o álcool etílico pode ser absorvido principalmente pela via oral, mas
também pela via inalatória.
É rapidamente absorvido pelo estômago (20%) e intestino delgado (80%) e
concentração plasmática máxima ocorre em 30 a 90 minutos. Uma vez no trato
intestinal, o álcool é completamente absorvido e é transportado através da veia
porta até o fígado, onde uma parte é biotransformado e o restante é distribuído
pela circulação sistêmica aos tecidos.
O metabolismo hepático ocorre por três vias de oxidação. Em baixas
concentrações de etanol, a principal via metabólica é a da enzima álcool
desidrogenase, enquanto que, em altas concentrações, a oxidação ocorre pela
via do sistema de oxidação microssômico. Há, ainda, a via da catalase que
contribui com, no máximo, 10% da biotransformação. Entre 90-98% do álcool
etílico é biotransformado no fígado por oxidação, que converte o etanol em
acetaldeído no citosol dos hepatócitos. O acetaldeído é rapidamente convertido
em acetato, principalmente nas mitocôndrias e este é liberado para a corrente
sanguínea e oxidado para pelos tecidos periféricos a ácido acético e, por fim,
dióxido de carbono e água.
A distribuição do etanol também é rápida e os níveis plasmáticos são
semelhantes aos níveis nos tecidos (intra ou extracelularmente), variando de
acordo com a composição hídrica dos tecidos. As maiores concentrações
ocorrem, em ordem decrescente, no sangue, cérebro, rins, pulmões, coração,
paredes intestinais, músculos estriados e fígado e, em muito pouca concentração
nos ossos e tecido adiposo. A principal via de excreção é a urina. Normalmente,
2% do etanol não é oxidado e pode ser eliminado na forma inalterada na urina, ar
exalado e suor, enquanto que os metabólitos são excretados por exalação e
urina. Não é bioacumulável.
Toxicodinâmica Metomil: O metomil, como os demais carbamatos, exerce sua ação tóxica
principalmente por meio da inibição transitória da enzima acetilcolinesterase, que
gera acúmulo de acetilcolina nas terminações nervosas e consequente
superestimulação destas. Como resultado, há a síndrome colinérgica, com
efeitos muscarínicos (nas junções neuroefetoras parassimpáticas), nicotínicos
(nas junções mioneurais dos músculos esqueléticos e nos gânglios autonômicos)
e do sistema nervoso central (cérebro).
A reativação relativamente rápida da acetilcolinesterase se deve ao fato de, ao
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mesmo passo em que os carbamatos reagem com a esterases, estes são
também hidrolisados por elas. Dessa forma, a reativação é rápida e espontânea.
Neste processo, há formação de um complexo reversível, a carbamato-acetil-
colinesterase, seguido da reação de carbamilação irreversível da enzima.
Finalmente, ocorre a decarbamilação, por hidrólise, que libera a
acetilcolinesterase original, e deixa o carbamato dividido e sem a atividade
anticolinestarase.
As manifestações mais severas da intoxicação com carbamatos ocorrem no
sistema respiratório e sistema nervoso central. A depressão respiratória
combinada com edema pulmonar é a principal causa de óbitos por intoxicação
com carbamatos.
Álcool etílico: o álcool etílico se difunde rapidamente pela barreira
hematoencefálica, atingindo o sistema nervoso central (SNC), onde atua como
depressor. Um dos principais locais de ação do etanol é na membrana celular. O
etanol age em diferentes neurotransmissores, incluindo a potenciação dos efeitos
inibitórios do ácido gama-aminobutírico (GABA) e inibição do glutamato. O álcool
etílico também pode causar hipoglicemia devido à inibição da gliconeogênese.
Sintomas e sinais SINTOMAS DE ALARME: diarreia, incontinência urinária, miose, broncospasmo,
clínicos broncorreia, êmese, lacrimejamento, salivação e sudorese.
Metomil: a exposição pelas vias inalatória, oral, ocular e dérmica pode causar
síndrome colinérgica com efeitos muscarínicos, nicotínicos e no sistema nervoso
central. Dados indicam que crianças e adultos diferem em sua manifestação
clínica de intoxicações por metomil. As crianças são mais propensas do que os
adultos a apresentarem os sintomas do SNC.
Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação, com
ardência e vermelhidão.
Exposição respiratória: quando inalado, o metomil pode causar irritação no
trato respiratório e efeitos colinérgicos devido à inibição da enzima
acetilcolinesterase. O quadro clínico é constituído por efeitos muscarínicos,
nicotínicos e no sistema nervoso central conforme descrito abaixo:
- Efeitos muscarínicos (síndrome muscarínica, colinérgica ou
parassimpaticomimética): hipersecreção glandular (sialorreia, lacrimejamento,
broncorreia e sudorese), vômito, diarreia, cólicas abdominais, broncoespasmo,
miose puntiforme e paralítica com visão borrada, bradicardia, cefaleia,
incontinência urinária. A sudorese severa pode provocar desidratação e
hipovolemia e hipotensão graves, resultando em choque.
- Efeitos nicotínicos (síndrome nicotínica): midríase, hipertensão arterial, mialgia,
fasciculações musculares, tremores e fraqueza, que são, em geral, indicativos de
gravidade. Pode haver paralisia de musculatura respiratória levando à morte por
parada respiratória. Taquicardia e hipertensão arterial podem manifestar-se e
serem alteradas pelo efeito muscarínico.
- Efeitos sobre o SNC (síndrome neurológica): ansiedade, agitação, confusão
mental, ataxia, depressão de centros cardiorrespiratórios, convulsões e coma.
Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar vermelhidão e visão
turva. A exposição ocular também pode causar síndrome colinérgica, com efeitos
muscarínicos, nicotínicos e no sistema nervoso central conforme descrito no item
“exposição respiratória”.
Exposição oral: a ingestão do metomil pode causar irritação do trato
gastrointestinal, com vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia. A exposição oral
também pode causar síndrome colinérgica, com efeitos muscarínicos, nicotínicos
e no sistema nervoso central conforme descrito no item “exposição respiratória”.
Exposição crônica: não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição
crônica em humanos.
Álcool etílico: a exposição aguda ao etanol pode causar depressão do sistema
nervoso central. A exposição à substância também pode causar efeitos irritantes
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na pele, olhos e trato respiratório superior.
Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar ressecamento e
irritação com ardência e vermelhidão.
Exposição respiratória: quando inalado, pode causar irritação no trato
respiratório, com tosse, ardência do nariz, boca e garganta e depressão do
sistema nervoso central manifestada por sedação, sonolência e tontura, perda de
concentração, ataxia, convulsões, coma e/ou morte.
Exposição ocular: em contato com os olhos, o produto pode causar lacrimação,
irritação com dor, ardência e vermelhidão.
Exposição oral: a ingestão do produto pode provocar irritação no trato
gastrointestinal manifestada por ardência, dor abdominal, náusea, vômito e
diarreia. Em grandes quantidades, pode causar depressão do sistema nervoso
central (SNC) com sedação, sonolência, tontura, perda de concentração, ataxia
e, em casos graves, pode ocorrer convulsões, coma e/ou morte.
Exposição crônica: em humanos, a inalação prolongada de concentrações
acima de 5000ppm pode produzir sintomas neurológicos como dor de cabeça,
tontura, tremores e fadiga.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência
de quadro clínico compatível, associados ou não à queda das colinesterases.
Determinação da atividade da colinesterase: a dosagem da atividade
pseudocolinesterase é um indicador sensível, mas não específico. Além disso,
inibição da acetilcolinesterase por carbamatos é rapidamente reversível.
Uma diminuição de 50% da atividade da colinesterase pode ser associada a
efeitos colinérgicos. Em intoxicações graves, a diminuição pode ser de até 90%.
Tratamento CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: a pessoa que presta
atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de
forma a não se contaminar com o agente tóxico. Remover roupas e acessórios e
proceder descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
orifícios) e cabelos, com água abundante e sabão.
O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental
impermeáveis.
Tratamento geral e estabilização do paciente: as medidas gerais devem estar
orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e medidas
sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e
respiratória, além de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via
endovenosa. Avaliar estado de consciência.
Proteção das vias aéreas: garantir uma via aérea patente. Sucção de
secreções orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para
manter adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser
necessária ventilação pulmonar assistida.
Medidas de descontaminação e tratamento:
Exposição Oral:
- Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo,
mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
- Lavagem gástrica: somente cogitar a descontaminação gastrintestinal após a
ingestão de grande quantidade do produto. Neste caso, considerar após ingestão
recente (geralmente até 1 hora) de uma quantidade que represente risco à vida.
- Carvão ativado: Avaliar a necessidade de administração de carvão ativado.
Caso seja necessário, administrar uma suspensão de carvão ativado em água
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(240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g;
crianças: 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
Exposição Inalatória:
Remova o paciente para um local arejado. Monitore quanto a alterações
respiratórias. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avalie quanto à
irritação do trato respiratório, bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio e
auxilie na ventilação, conforme necessário.
Exposição Dérmica:
Remover as roupas contaminadas e lavar a área exposta com água em
abundância e sabão. Se a irritação ou dor persistir, o paciente deve ser
encaminhado para tratamento específico.
Exposição ocular:
Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água ou solução salina 0,9%
(soro fisiológico) à temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se
irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve
ser encaminhado para tratamento específico.
ANTÍDOTO:
Atropina – antagonista dos efeitos muscarínicos, a atropina não age sobre os
efeitos nicotínicos. A administração de atropina só deverá ser realizada na
vigência de sintomatologia. Dose de 2,0 – 5,0 mg em fase ataque (adultos), e
0,03 a 0,05 mg/kg (crianças), aplicada via intravenosa, a cada 5-10 minutos, até
conseguir manter a atropinização.
O parâmetro para a manutenção ou suspensão do tratamento é clínico, e se
baseia ou na reversão da ausculta pulmonar indicativa de broncorreia e na
constatação do desaparecimento da fase hipersecretora, ou no aparecimento de
sintomas de intoxicação atropínica (hiperemia de pele, boca seca, pupilas
dilatadas e taquicardia).
Alcançados sinais de atropinização, ajustar a dose de manutenção destes efeitos
por 24 horas ou mais. A presença de taquicardia e hipertensão não
contraindica a atropinização. São indicados a supervisão e o tratamento
sintomático do paciente pelo menos 48 horas, mas aconselha-se mantê-lo em
observação por 72 horas, com monitoramento cardiorrespiratório e oximetria de
pulso.
Medidas sintomáticas e de manutenção:
- Atentar para alterações metabólicas, como a cetoacidose alcoólica e também
para desidratação, hipoglicemia e alterações eletrolíticas.
- Monitorar dificuldade respiratória (broncorreia e/ou broncoespasmo), e se há
sinais de síndrome colinérgica (salivação, vômito, micção, defecação e miose).
- Se houver broncoespasmo, trate com agonista beta 2 adrenérgico por via
inalatória e, em caso severo de broncoespasmo, trate com corticosteroides.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
pneumonite química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente não
deve ser evitado.
Não utilizar pralidoxima (Contrathion), pois não atua na colinesterase carbamila.
Não utilizar benzodiazepínicos, pois potencializam os efeitos depressores do
álcool etílico.
Efeitos das O metomil pode apresentar efeitos sinérgicos com outros carbamatos ou
interações químicas organofosforados.
TELEFONES DE EMERGÊNCIA PARA INFORMAÇÕES MÉDICAS:
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
ATENÇÃO
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT-
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ANVISA/MS.
_________________________________________________________________
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória. Notifique ao sistema de informação de
agravos de notificação (SINAN/MS). Notifique ao Sistema de Notificação em
Vigilância Sanitária (Notivisa).
_________________________________________________________________
Telefone de Emergência da Empresa: 0800 701 0450
Endereço eletrônico da empresa: www.ourofinoagro.com.br
Correio Eletrônico da empresa: www.ourofinoagro.com.br/contato/
Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório
Efeitos agudos:
DL 50 oral em ratos: 200 mg/kg p.c.
DL 50 dérmica em ratos: >2000 mg/kg p.c.
CL 50 inalatória em ratos: 0,17 mg/L/4 horas.
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: Não irritante dérmico. A substância-teste quando aplicada na
pele dos coelhos não causou reações cutâneas.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: irritante ocular grave. A substância-teste quando aplicada no
olho dos coelhos causou: opacidade corneana, irite e hiperemia na conjuntiva, quemose e secreção
em 3/3 dos animais testados. Foi observada retenção de fluoresceína em todos os animais. Todos os
sinais de irritação foram revertidos em até 14 dias após o tratamento.
Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante.
Sensibilização respiratória: não foram conduzidos estudos em animais de experimentação.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa
(teste de Ames) nem no teste do micronúcleo em medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Metomil: o metomil não foi genotóxico em testes in vitro e in vivo e não apresentou potencial
carcinogênico em estudos em ratos e camundongos. A substância não apresentou potencial
teratogênico em ratos e coelhos nem efeitos tóxicos sobre o desempenho reprodutivo e fertilidade de
ratos. Devido à rápida reversibilidade da ação do metomil, os sinais tóxicos devido à inibição da
enzima acetilcolinesterase foram raramente observados nos estudos de toxicidade crônica através da
via oral (dieta), sendo que os principais achados nos animais expostos a altas doses foram:
diminuição no ganho de peso (roedores) e redução dos parâmetros eritrocitários (ratos e cães).
Álcool etílico: Em estudos conduzidos em animais de experimentação pela via oral, o álcool etílico
teve o fígado como o principal órgão-alvo. Também foram observados efeitos nos rins, alterações
hematológicas e efeitos irritantes no trato gastrointestinal.
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INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVAVÉIS
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1.PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANRO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
- Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
- Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo atingir
principalmente águas subterrâneas;
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e
cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível
a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do
ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros
materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira
de Normas Técnicas – ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa OURO FINO QUÍMICA S.A Telefone de Emergência:
0800 707 7022.
- Utilize equipamento de proteção individual – EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou
corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e
coloque em um recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser
utilizado. Neste caso, consulte a empresa registrante, através do telefone indicado no rótulo para a sua
devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado
acima.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade o
produto envolvido.
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- Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO 2 ou PÓ QUÍMICO, ficando a
favor do vento para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO
DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI´s – Equipamentos de
Proteção Individual – recomendados para o preparo de calda do produto
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical
durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo;
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do
tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando
o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a
tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens
cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da
compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de sue prazo de validade,
será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano
após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
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O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto,
ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens
cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado
na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações
animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela
Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação
do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA A UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tronar impróprio para a utilização ou em desuso, consulte o registrante através do
telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final. A desativação do produto é feita através de
incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases
efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE ESTADUAL, DO DISTRITO FEDERAL E
MUNICIPAL:
O produto encontra-se com restrição de uso no estado do Paraná para o Pulgão-verde (Rhopalosiphum
graminum) na cultura do trigo.