Atulamina 806 SL
AllierBrasil Agro Ltda.
Herbicida
24-D (ácido ariloxialcanóico) (806 g/L)

Informações

Número de Registro
21216
Marca Comercial
Atulamina 806 SL
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
24-D (ácido ariloxialcanóico) (806 g/L)
Titular de Registro
AllierBrasil Agro Ltda.
Classe
Herbicida
Modo de Ação
sistêmico e seletivo
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Arroz
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Arroz
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Arroz
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Arroz
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Arroz irrigado
Aeschynomene denticulata
angiquinho (2); corticeirinha (1); maricazinho (2)
Arroz irrigado
Aeschynomene rudis
angiquinho (1); maricazinho (1); paquinha
Arroz irrigado
Ipomoea aristolochiaefolia
campainha (1); corda-de-viola (1); corriola (1)
Café
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Café
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Café
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Café
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Cana-de-açúcar
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Cana-de-açúcar
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Cana-de-açúcar
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Cana-de-açúcar
Emilia sonchifolia
bela-emilia; falsa-serralha; pincel
Cana-de-açúcar
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Cana-de-açúcar
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Cana-de-açúcar
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Milho
Alternanthera tenella
apaga-fogo (2); corrente; periquito (2)
Milho
Amaranthus deflexus
bredo (2); bredo-rasteiro; caruru (1)
Milho
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Milho
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Milho
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Milho
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Pastagens
Amaranthus deflexus
bredo (2); bredo-rasteiro; caruru (1)
Pastagens
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Pastagens
Sida cordifolia
guanxuma (2); malva (1); malva-branca (1)
Pastagens
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Soja
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Soja
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Soja
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Soja
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Soja
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Trigo
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Trigo
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Trigo
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Trigo
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo

Conteúdo da Bula

                                    ATULAMINA 806 SL
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) sob o n° 21216.

COMPOSIÇÃO:
Sal de dimetilamina de 2,4-D dichlorophenoxy acetic acid
(2,4-D) .......................................................................................... .. 806 g/L (80,6% m/v)
       (equivalente ácido de 2,4-D ..................................................... 670 g/L) (67% m/v)
Outros ingredientes ......................................................................... 418 g/L (41,8 % m/v)

               GRUPO                                         O                                  HERBICIDA

CONTEÚDO: Vide rótulo
CLASSE: Herbicida seletivo de ação sistêmica
GRUPO QUÍMICO: Ácido ariloxialcanóico.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado solúvel (SL)

TITULAR DO REGISTRO (*):
AllierBrasil Agro Ltda.
Rua Dona Antônia de Queirós, 504, sala 123, São Paulo, SP. CEP 01307-013. CNPJ n°
02.850.049/0001-69. Telefone: (11) 3151-4360.
Cadastro da empresa no Estado (CDA/SP) n° 597.

(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO:
CHDS DO BRASIL COMÉRCIO DE INSUMOS AGRÍCOLAS LTDA.
Rua Antônio Amboni, 323, quadra 03, lote 06, Parque Industrial, São Miguel do Iguaçu, PR.
CEP 85877-000. CNPJ nº 18.858.234/0001-30. Telefone: (45) 3565-8500.
Registro da empresa no Estado (ADAPAR) 004001.

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Atul Limited.
Atul 396020, Gujarat. India.
Produto técnico: 2,4-D Técnico AL, registro no MAPA nº 7314.

FORMULADOR:
Atul Limited. Atul 396020, Gujarat, Índia.
CHDS Agrochemicals SAIC. Supercarretera km 32,5, Campo Tacuru. Hernandarias.
Paraguai, CEP 7220.
IHARABRÁS SA Indústrias Químicas. Av. Liberdade, 1701. Sorocaba, SP. CNPJ n°
61.142.550/0004-82
Cadastro da empresa no Estado (CDA) n° 708.
Prentiss Química Ltda. Rodovia PR 423, km 24,5, s/ nº. Campo Largo, PR. Brasil. CNPJ n°
00.729.422/0003-64
Cadastro da empresa no Estado (SEAB) n° 002669.
Sipcam Nichino Brasil SA. Rua Igarapava, 599. Distrito Industrial III. Uberaba, MG. Brasil. CNPJ
n° 23.361.306/0001-79
Cadastro da empresa no Estado (IMA) n° 70106046.
Tagma Brasil Industria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. Av. Roberto Simonsen, 1459.
Recanto dos Pássaros. Paulínia, SP. Brasil. CNPJ n° 03.855.423/0001-81.
Cadastro da empresa no Estado (CDA) n° 477.




                                                                                                                   Bula
                           Nº do lote ou partida:
                           Data de fabricação:          VIDE EMBALAGEM
                           Data de vencimento:

ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                     CONSERVE-OS EM SEU PODER.

        É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                                    PROTEJA-SE.
               É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                      Produto corrosivo ao cobre, alumínio e ferro.
                                  Agite antes de usar.

      CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO
        CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
               CLASSE III - PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da Faixa: Azul PMS Blue 293 C




 INSTRUÇÕES DE USO:
 ATULAMINA 806 SL é um herbicida seletivo de ação sistêmica, do grupo químico ácido
 ariloxialcanóico, na formulação Concentrado Solúvel, que contém 806 g/L de 2,4-D,
 equivalente a 670 g/L de ácido de 2,4-D, indicado para o controle, de plantas daninhas
 nas culturas de arroz, arroz-irrigado, cana-de-açúcar e trigo (pós-emergência da cultura e
 plantas daninhas); café (jato dirigido nas entrelinhas), milho (plantio direto e em pós-
 emergência da cultura e das plantas daninhas), pastagem, soja (plantio direto) e trigo.
                             PLANTA DANINHA                        Dose de aplicação
                                                                                             Volume
CULTURA                                                           Produto Ingrediente        de calda
                   Nome comum               Nome científico       comercia     ativo          (L/ha)
                                                                    l L/ha (gramas/ha)
             Picão-preto                 Bidens pilosa
                                         Euphorbia
             Amendoim-bravo, leiteira
                                         heterophylla
   Arroz                                                           1 - 1,5   670 - 1.005    150 - 300
             Guanxuma, Mata-pasto        Sida rhombifolia
                                         Commelina
             Trapoeraba
                                         benghalensis
             Angiquinho, Corticeirinha, Aeschynomene
             Pinheirinho, Maricazinho denticulata
   Arroz-    Angiquinho, Maricazinho,
                                         Aeschynomene rudis         0,3          201        150 - 300
  irrigado   Paquinha, Pinheirinho
             Corda-de-viola,             Ipomoea
             Campainha, Corriola         aristolochiaefolia
             Picão-preto picão,
                                         Bidens pilosa             1 - 1,5   670 - 1.005
             Pico-pico, Fura-capa
             Poaia-branca, Poaia,
                                         Richardia brasiliensis   1,5 - 3,5 1.005 - 2.345
             Poaia-do-campo


                                                                                            Bula
            Guanxuma, Mata-pasto,
                                       Sida rhombifolia                                     150-300
            Relógio
  Café                                                           1 - 1,5    670 - 1.005
            Trapoeraba, Mata-brasil,   Commelina
            Marianinha                 benghalensis
            Caruru-de-mancha,
            caruru-verde,              Amaranthus viridis       0,5 - 1,5   335 - 1.005
            bredo, caruru
            Picão-preto                Bidens pilosa
            Guanxuma, Mata-pasto       Sida rhombifolia
                                       Euphorbia
            Amendoim-bravo, Leiteira
                                       heterophylla
            Corda-de-viola, Corriola   Ipomoea purpurea          1 - 1,5     670 - 1.005
                                       Commelina
            Trapoeraba
                                       benghalensis
            Caruru-de-mancha           Amaranthus viridis
Cana-de- Beldroega                     Portulaca oleracea
 açúcar                                                                                     150 - 300
         Falsa-serralha                Emllia sonchifolia
            Poaia-branca, Poaia        Richardia brasiliensis     1,5           1.005
            Picão-branco, Fazendeiro Galinsoga parviflora
            Picão-preto                Bidens pilosa
            Picão-branco, Fazendeiro Galinsoga parviflora
            Caruru-de-mancha           Amaranthus viridis         3,5           2.345
            Beldroega                  Portulaca oleracea
            Falsa-serralha             Emilia sonchifolia
            Picão-preto                Bidens pilosa
                                       Euphorbia
            Amendoim-bravo, Leiteira
                                       heterophylla
            Guanxuma, Mata-pasto       Sida rhombifolia
  Milho                                Commelina                0,5 -1,5     335 - 1.005    150 - 300
            Trapoeraba
                                       benghalensis
            Corda-de-viola, Corriola   Ipomoea grandifolia
            Apaga-fogo                 Alternanthera tenella
            Caruru-rasteiro, Caruru    Amaranthus deflexus
            Picão-preto                Bidens pilosa            0,5 - 1,5    335 - 1.005    150 - 300
                                       Euphorbia
            Amendoim-bravo, Leiteira                            0,5 - 1,5    335 - 1.005
  Milho                                heterophylla
 (plantio                              Commelina
            Trapoeraba                                           1 - 1,5     670 - 1.005
  direto)                              benghalensis
                                                                                            150 - 300
            Corda-de-viola, Corriola   Ipomoea grandifolia
                                                                0,5 - 1,5    335 - 1.005
            Apaga-fogo                 Alternanthera tenella
            Guanxuma, Mata-pasto       Sida rhombifolia
            Caruru-rasteiro, Caruru,
                                       Amaranthus deflexus
            Bredo, Bredo -rasteiro
Pastagem Guanxuma, Malva-veludo, Sida cordifolia                  1-2        670 - 1.340    200 - 400
         malva



                                                                                           Bula
           Beldroega, Bredo-de-
           porco, Verdolaga, Ora-     Portulaca oleracea
           pro-nobis
           Guanxuma, Mata-pasto       Sida rhombifolia
                                      Commelina
           Trapoeraba
                                      benghalensis
  Soja
 (planti                              Euphorbia                                      150 - 300
           Amendoim-bravo, Leiteira
    o                                 heterophylla
 direto)   Corda-de-viola, Corriola   Ipomoea purpurea
           Picão-preto                Bidens pilosa
                                      Euphorbia              1 - 1,5   670 - 1.005
           Amendoim-bravo, Leiteira
                                      heterophylla
           Picão-branco,
           Fazendeiro,                Galinsoga parviflora
  Trigo    Botão-de-ouro                                                                200
           Picão-preto                Bidens pilosa
           Nabo-bravo, Nabiça,
                                      Raphanus
           Nabo,
                                      raphanistrum
           Rabanete-de-cavalo

As doses indicadas, quando aplicadas de acordo com as recomendações da bula, controlam
as plantas daninhas na fase jovem até a fase adulta. Doses menores são
recomendadas para os casos de baixa infestação. As doses dependem do estádio de
desenvolvimento das plantas daninhas e do tipo de equipamento utilizado.

INÍCIO, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÕES:
Número de aplicação: uma aplicação por ciclo da cultura.
Arroz:
Pós-emergência das plantas daninhas.
Aplicar o produto no período após o início do perfilhamento e antes do emborrachamento.

Arroz-irrigado:
Pós-emergência das plantas daninhas.
Aplicar o produto com as plantas daninhas no estádio de 3 a 5 folhas. O produto deve ser
aplicado com pouca ou sem água de irrigação.

Café:
Pós-emergência das plantas daninhas.
Aplicar o produto através jato dirigido, nas entrelinhas da cultura, quando as plantas
daninhas atingirem 5 a 10 cm de altura, em época quente, logo após a arruação ou
esparramação.

Cana-de-açúcar:
Doses de 1 a 1,5 L/ha:
Pós-emergência das plantas daninhas.

Aplicar o produto quando as plantas daninhas estiverem em pleno crescimento vegetativo,
com no máximo 10 folhas, antes da formação de colmos da cana-de-açúcar. Não aplicar o
produto em períodos de estresse hídrico.

Dose de 3,5 L/ha:
                                                                                     Bula
Pré-emergência: Aplicar o produto antes da germinação das plantas daninhas e da
cultura, quando o solo ainda estiver úmido. Usar o produto somente em solo médio.
Após cada corte da cana, repetir a aplicação do produto em pós-emergência da cultura.

Milho:
Pós-emergência das plantas daninhas:
Aplicar o produto em área total até o milho atingir no máximo 4-5 folhas. Para aplicação
mais tardia, esta deverá ser realizada através de jato dirigido, sobre as plantas daninhas, de
forma a evitar que atinja as plantas de milho, quando estas estiverem com mais de 4 folhas.
Consultar a empresa fornecedora de sementes sobre a seletividade do produto em relação
as diferentes cultivares sensíveis ao 2,4-D.
- Plantio direto: Número de aplicação: uma aplicação por ciclo da cultura. Aplicar o produto
até aproximadamente 15 dias antes da semeadura do milho, visando a dessecação da área,
com as plantas daninhas em estádio de até 10 folhas.

Pastagem:
Pós-emergência das plantas daninhas. Aplicar o produto em área total, quando as plantas
daninhas estiverem em pleno desenvolvimento vegetativo e antes do florescimento, com
altura de, no máximo, 10 cm.

Soja (plantio direto): Aplicar o produto entre 7 a 15 dias antes da semeadura, visando o
controle em pós- emergência das plantas daninhas de folhas largas, com altura de, no
máximo, 10 cm.

Trigo:
Pós-emergência das plantas daninhas. Aplicar o produto no período após o início do
perfilhamento e antes do emborrachamento.

MODO DE APLICAÇÃO:
ATULAMINA 806 SL deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, em
pulverização foliar.

Equipamentos de aplicação:
ATULAMINA 806 SL deve ser aplicado através de pulverizadores tratorizados com barra.
Os equipamentos de pulverização devem ser equipados com filtros adequados a cada tipo
de bico.
Não aplicar o produto através de aeronaves agrícolas, pulverizador manual ou costal.

Tipo de equipamento: Tratorizado convencional com barra.
Bicos: tipo leque da série 80 ou 110. Pressão: 2,15 a 4,3 kg/cm2 (30 a 60 lb/pol2). Tamanho
de gotas: 200 a 300 micrômetros. Densidade de gotas: mínimo de 30 gotas/cm2.
Condições climáticas recomendadas: velocidade do vento inferior a 10 km/hora, temperatura
inferior a 27°C e umidade relativa superior a 70%. Observações locais deverão ser
realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por volatilização ou deriva.

Instruções para preparo da calda de pulverização:
Encher o tanque do pulverizador com água até a metade de seu volume e adicionar
ATULAMINA 806 SL. Manter o misturador mecânico ou o retorno em funcionamento e
completar o volume do tanque com água. Manter a agitação da calda de forma contínua
durante o seu preparo e durante a operação de sua aplicação.




                                                                                   Bula
Lavagem do equipamento de pulverização: Realizar a lavagem com solução a 3% de
amoníaco ou soda cáustica, deixando-a no tanque por 24 horas. Após substituí-la por
solução de carvão ativado na concentração de 3 g/L de água e deixar em repouso por 1 a
2 dias. Lavar em seguida com água e detergente. Descartar a água da lavagem em
pulverização nas bordaduras da lavoura, em local onde não atinja culturas sensíveis ao
2,4-D.

Tecnologia de redução de deriva:
Gerenciamento da Deriva: Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas
habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao
equipamento de pulverização e condições meteorológicas (velocidade do vento, umidade e
temperatura). Independentemente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos
fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota
possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. O aplicador deve considerar todos estes
fatores quando da decisão de aplicar.

Controlando o diâmetro de gotas:
Técnicas Gerais:
Volume: Use bicos de vazão maior para aplicar o volume de calda mais alto possível,
considerando suas necessidades práticas. Bicos com uma vazão maior produzem gotas
maiores.
Pressão: Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro
de gotas e não melhoram a penetração na cultura. Quando maiores volumes forem
necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de bico: Use o tipo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Na maioria
dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos
de baixa deriva.
Inversão Térmica: O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões
térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas
suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são
caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns em noites
com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr-do-
sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada
pela neblina ao nível do solo. No entanto, se não houver neblina, as inversões podem ser
identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma
nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão
térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento
ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Arroz, trigo: não determinado por ser de uso até a fase de emborrachamento.
Café: 30 dias.
Cana-de-açúcar: Não determinado por ser de uso em pré e pós-emergência até três
meses após o plantio ou corte.
Milho: Não determinado por ser de uso desde a fase pré-emergência até o milho atingir a
altura de 25 cm.
Pastagem: Uso não alimentar.
Soja: Uso permitido somente em pré-plantio.




                                                                                     Bula
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:

                                                          INTERVALO DE REENTRADA *
                        Modalidade de Emprego
       CULTURA                (Aplicação)            2 h de atividades      8 h de atividades

         Arroz            Pré/Pós-emergência             24 horas              14 dias

         Café             Pré/Pós-emergência            24 horas (1)         24 horas (1)

      Cana-de-açúcar      Pré/Pós-emergência              13 dias             31 dias (2)

        Milho                                                -                23 dias (3)
                          Pré/Pós-emergência
      Pastagens                                          5 dias (3)            18 dias

         Soja                                                -                 18 dias
                          Pré/Pós-emergência
         Trigo                                            2 dias               20 dias

* A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada somente deve ser
realizada com a utilização pelos trabalhadores de vestimenta simples de trabalho (calça e
blusa de manga longa) e os equipamentos de proteção individual (EPI) vestimenta
hidrorrepelente e luvas.
(1)
    Mantido em 24 horas pela ausência relevante de contato de reentrada.
(2)
    Necessária a utilização pelos trabalhadores, após o intervalo de reentrada, de vestimenta
simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e luvas como equipamento de
proteção individual (EPI) para se realizar qualquer trabalho nas culturas de cana-de-açúcar
após a aplicação de produtos contendo 2,4-D.
(3)
     Mantido em 24 horas para as situações de aplicações individuais nas plantas que se quer
eliminar.

LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. Somente utilizar as
doses recomendadas.
- Não aplicar o produto quando houver a possibilidade de atingir diretamente, ou através de
deriva, espécies de plantas úteis suscetíveis ao 2,4-D, tais como culturas de dicotiledôneas,
hortaliças, bananeira, algodão, amendoim, batata, tomate, feijão, soja, café, citros, fumo,
eucalipto, mamona, frutíferas, flores, plantas ou arbustos ornamentais.
- Respeitar uma área de bordadura (área não aplicada) mínima de 20 metros entre o local
de aplicação e áreas vizinhas com culturas sensíveis ao 2,4-D, tais como uva, oliva, tomate,
algodão e batata.
- Não aplicar com ventos a favor de culturas sensíveis ao 2,4-D, como uva, oliva, tomate,
algodão e batata.
- Pequenas quantidades da pulverização do produto podem causar sérios danos em
espécies suscetíveis. Dessa forma, não aplique quando houver possibilidade de atingir
diretamente, ou por deriva, estas espécies.
- O produto pode apresentar fitotoxicidade para cereais, quando a aplicação é feita antes do
perfilhamento ou após a elongação, e para milho quando a aplicação é feita fora do período
recomendado.
- Na cultura do milho, o produto poderá apresentar fitotoxicidade, quando a aplicação for
realizada fora do período recomendado, ou em cultivos em solo arenoso. Não aplicar após
o estádio de 4 a 6 folhas. Verificar junto as empresas produtoras de sementes a existência
de cultivares sensíveis ao 2,4-D.
- Na cultura do café, a aplicação do produto não deverá atingir as folhas da cultura.
- Não aplicar o produto quando houver a possibilidade de atingir diretamente, ou através de
deriva e/ou enxurrada espécies de plantas úteis susceptíveis.
- O produto em contato com sementes poderá inibir a germinação destas.
                                                                                       Bula
 - Não misturar o produto com óleo, espalhantes adesivos e adjuvantes.
 - Não utilizar o equipamento de pulverização do produto para pulverização de outros
 produtos em plantas susceptíveis.
 - Não aplicar o produto através de aeronaves agrícolas, pulverizador manual ou costal.
 - Não aplicar o produto em plantas daninhas sob condições de estresse hídrico, frio ou
 injúrias mecânicas.
 - Não aplicar em plantas daninhas com altura superior a 10 cm e número de folhas maior
 que 10, exceto em pastagens.
 - Não realizar cumulativamente as atividades de mistura, abastecimento e aplicação
 tratorizada de 2,4-D pelo mesmo indivíduo.

 Medidas de mitigação de risco para os residentes e transeuntes de áreas próximas
 das culturas com aplicação do agrotóxico 2,4-D.
  a) é exigida a manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação costal
 e tratorizada de produtos formulados contendo 2,4-D, conforme resultados da avaliação de
 risco da exposição de residentes. A bordadura terá início no limite externo da plantação em
 direção ao seu interior e será obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas,
 bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo
 da plantação.

 b) é exigida a utilização de tecnologia de redução de deriva nas culturas de café e cana-de-
 açúcar de pelo menos 55% para aplicação costal.

 c) é exigida a utilização de tecnologia de redução de deriva nas culturas de café e cana-de-
 açúcar de pelo menos 50% para aplicação tratorizada.

 d) ficam proibidas de taxas de aplicação costal superiores a 1,7 kg/ha de produtos
 formulados à base de 2,4-D na cultura de café no caso de impossibilidade de utilização de
 tecnologia de redução de deriva de pelo menos 55%.

 INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
 UTILIZADOS:
 Vide Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana.

 INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS: Vide
 Modo de Aplicação.

 DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
 TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
 Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente.

 INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO,
 DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO
 DAS EMBALAGENS VAZIAS:
 Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente.

 INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E
 DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
 Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente.

  INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA A HERBICIDAS:
- O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o
  aumento da população de plantas daninhas resistentes a estes herbicidas.
- Utilizar a rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos.
- Utilizar o herbicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação
                                                                                     Bula
  recomendados no rótulo/bula.
- Incluir outros métodos de controle de plantas daninhas (ex. controle cultural, biológico,
  etc.), rotação de culturas, dentro do programa de Manejo Integrado de Plantas Daninhas
  quando disponíveis e apropriados.
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações
  locais para o manejo de resistência.

               DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

        ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
                           PRODUTO PERIGOSO.
       USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
- Não transporte o produto junto com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI),
recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou
com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: macacão de algodão hidrorrepelente, botas de borracha, avental
impermeável, máscara com filtro mecânico classe P2 ou P3, óculos de segurança com
proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO:
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima
das botas, botas de borracha, avental impermeável, máscara com filtro combinado mecânico
classe P2 ou P3, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).

                                                                                    Bula
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em
que estiver sendo aplicado o produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que
outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima
das botas, botas de borracha, avental impermeável, máscara com filtro combinado mecânico
classe P2 ou P3, óculos de segurança com proteção lateral, óculos de segurança com
proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e
manter os avisos até o final do período de reentrada.
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas
tratadas logo após a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
 - Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda
vestidas para evitar contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em
local trancado, longe do alcance das crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão
com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: touca árabe, óculos de segurança com proteção lateral, avental, botas,
macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.
- É vetado aos trabalhadores levarem EPI para casa;
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.

                                             Pode ser nocivo em contato com a pele
                                             Nocivo se ingerido
                          ATENÇÃO
                                             Nocivo se inalado
                                             Provoca irritação ocular grave




                                                                                    Bula
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando
a embalagem, rótulo, bula e/ou a receita agronômica do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.
Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos.
Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lentes de contato, deve-se retirá-
la.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15
minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.

A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis,
por exemplo.

                                 INTOXICAÇÕES POR 2,4-D
                                  INFORMAÇÕES MÉDICAS
 Grupo químico Ácido ariloxialcanóico
     Classe
                  CATEGORIA 4- PRODUTO POUCO TÓXICO
  toxicológica
    Vias de
                  Inalatória, dérmica e oral.
   exposição
                  2,4-D é rapidamente absorvido pelo trato gastrointestinal com pico plasmático entre 10
                  minutos a 24 horas dependendo da dose e da formulação. A taxa de absorção é
                  relacionada à dose com absorção mais rápida a baixas doses. Absorção de ésteres de
                  2,4-D é mais lenta que a das formas ácidas ou sais, entretanto, as taxas de excreção
                  são similares. A taxa de absorção inalatória também é rápida. A absorção dérmica foi
                  de 10% e após administração intravenosa, a absorção foi de 100%. É amplamente
                  distribuído e não bioacumula. Estudos em humanos mostraram que a taxa de
                  depuração plasmática de 2,4-D administrada oralmente segue a cinética de primeira
                  ordem com excreção urinária de (10,2- 28,4) horas. A farmacocinética seguindo
                  absorção dérmica é diferente do que na exposição oral. Níveis plasmáticos alcançam
 Toxicocinética   um platô e declinam mais rapidamente seguindo a rota oral. A depuração plasmática
                  de 2,4-D segue uma cinética bifásica começando 8 horas após a administração da dose
                  com meia-vida para vários tecidos de (0,6 - 2,3) horas da primeira fase e (25,7- 29)
                  horas da segunda fase. Após absorvido, o 2,4-D sofre hidrolização enzimática
                  formando conjugados ácidos de 2,4-D, entre (0-27%) da dose administrada. O 2,4-D
                  não é metabolizado a intermediários reativos. A excreção do 2,4-D é
                  predominantemente pela via urinária, sendo secretada ativamente pelos túbulos
                  proximais. A taxa de excreção urinária é inversamente proporcional à dose. Após
                  administração oral de 5mg de 2,4-D em humanos, 77% da dose foi excretado em 96
                  horas e (87- 100%), eliminado na urina em 6 dias. A excreção urinária incrementa mais
                  lentamente seguindo exposição dérmica que a oral. Outra importante rota de excreção
                  em trabalhadores expostos é a perspiração. Após exposição de 2 horas, 2,4-D foi
                  detectado na perspiração por 2 semanas e na urina por 5 dias.
               2,4-D é primariamente irritante, mas foi relatado um caso de alterações degenerativas
               das células cerebrais e toxicidade do sistema nervoso central. Com muitas poucas
               exceções, a toxicidade relativa das sais e formas éster de 2,4-D são bastante similares
               ás da forma ácida. 2,4-D usa sistemas de transporte ativo para entrar nos tecidos e
               cruzar a barreira hematoencefálica. Apesar de penetrar pouco no sistema nervoso, o
Toxicodinâmica 2,4-D atinge níveis tóxicos. A altas doses, o sistema de transporte responsável pelo
               efluxo de 2,4-D do cérebro é inibido. Além disso, dano vascular tem sido reportado em
               ratos exposto a altas doses de 2,4-D, o qual pode facilitar o influxo devido ao
               comprometimento da barreira hematoencefálica. Saturação da união à proteína
               plasmática também pode contribuir.


                                                                                          Bula
                A exposição ocular pode causar irritação severa com injúria da córnea. Exposição
                Aguda: Pode ocorrer irritação nos olhos, nariz e boca após contato direto.
                Ingestão: Podem ocorrer miose, coma, febre, hipotensão, vômito, taquicardia,
                bradicardia, anormalidades no eletrocardiograma, rigidez muscular, insuficiência
                respiratória, edema pulmonar e rabdomiólise.
                Patofisiologia: Esses agentes são primariamente irritantes, mas foi relatado um caso de
                alterações degenerativas das células cerebrais e toxicidade do sistema nervoso central.
                Cardiovascular: Na overdose, relatou-se taquicardia, bradicardia, anormalidades no
                eletrocardiograma, assistolia, outras disritmias e hipotensão.
                Respiratório: Ingestão de grande quantidade pode causar bradipneia, insuficiência
                respiratória, hiperventilação ou edema pulmonar.
                Neurológico: Exposição a baixas doses: podem ocorrer dependendo do composto
                envolvido, vertigem, dor de cabeça, mal-estar e parestesias. Exposições a doses
                elevadas: podem ocorrer, dependendo do composto envolvido, contrações musculares,
  Sintomas e    espasmos, fraqueza profunda, polineurite e perda da consciência.
Sinais Clínicos Reações idiossincráticas: neuropatias periféricas.
                Gastrointestinal: Foram relatados náusea, vômito, diarreia e necrose da mucosa
                gastrointestinal. Hepático: Foram relatadas elevações nas enzimas lactato
                desidrogenase, ASAT e ALAT.
                Genitourinário: Podem ocorrer albuminúria e porfiria; falência renal devida à
                rabdomiólise também é possível. Hidro-eletrolítico: A ingestão de 2,4-D pode levar a
                hipocalcemia, hipercalemia e hipofosfatemia.
                Hematológico: A trombocitopenia é o efeito hematológico primário.
                A leucopenia também já foi relatada.
                Dermatológico: O contato direto pode causar irritação na pele. Musculoesquelético:
                Podem ocorrer espasmos musculares, rigidez muscular, elevação da creatina quinase
                e rabdomiólise.
                Endócrino: Foi relatada hipoglicemia em casos de intoxicação aguda por 2,4-D. Estudos
                com animais mostraram decréscimo nos níveis T3 e T4, mas esse efeito não foi relatado
                em humanos.
                 População de risco: indivíduos portadores de doença hepática, renal, cardiovascular,
                 dermatológica, convulsões e neuropatias.
                 Exposição Aguda: após intoxicação por 2.4-D em humanos pode ocorrer:

                               Sinais e sintomas
                  Dérmica      Irritação, exantema; não é sensibilizante.
                  Ocular       Extremamente irritante (ácido e sais).
Diagnóstico       Inalatória   Leve irritação.
                               Náusea, vômito, diarreia e enterocolite hemorrágica sintomas
                  Oral
                               sistêmicos.
                            Fatiga, astenia, anorexia, sudorese profusa, sensação e
                            queimação na língua, faringe, tórax e abdômen, febre e:
                            a) Sintomas neurológicos - a baixas doses: vertigem, dor de
                               cabeça, mal-estar, alteração da marcha, dismetria, anestesia
                               e parestesias; a doses elevadas: alteração de regulação da
                               temperatura corporal (hipotermia e ambientes frios e febre em
                               ambientes quentes, contrações musculares, espasmos,
                               fasciculações, fraqueza profunda, hiporeflexia, polineurite,
                  Sistêmica    paralisia flácida, convulsões com ou sem opistótono, hipotonia
                               e hipertonia, relaxamento de esfínteres, nistagmu midriase,
                               hipotensão e choque, letargia, coma; reações idiossincráticas:
                               neuropatias periféricas com ou sem dor intensa.
                            b) taquicardia, bradicardia, anormalidades, eletrocardiograma,
                               assistolia, outras disritmias, hipotensão, miocardite tóxica;
                               bradipnéia, insuficiência respiratória, hiperventilação, edema
                               pulmonar, pneumonia; albuminúria e porfiria; insuficiência
                               renal devida a rabdomiólise, impotência sexual (por semanas

                                                                                         Bula
                              ou meses); hipocalcemia, hipercalemia e hipofosfatemia,
                              alterações ácido-base (acidose metabólica, trombocitopenia,
                              leucopenia; espasmos musculares, rigidez muscular, elevação
                              da CPK e rabdomiólis hipoglicemia.
                           c) Óbito: Pode decorrer de parada cardiorrespiratória devido a
                              arritmias ou pneumonia.




Diagnóstico   Efeitos crônicos: exposição crônica pode levar a alterações do sistema nervoso central
              no controle da função motora, dermatite de contato, hepatotoxicidade e cirrose, astenia,
              tonturas, alterações gastrointestinais e cardiovasculares, hipersialorreia, incremento da
              sensibilidade auditiva e gosto doce na boca. Baseados em estudos que mostraram
              efeitos na tireoide e nas gônadas seguindo exposição ao 2,4-D, existe atualmente uma
              preocupação em relação ao potencial de desregulação endócrina sendo necessários
              novos estudos. É suspeito de causar efeitos reprodutivos e sobre o desenvolvimento.
              Não foi genotóxico nem mutagênico, entretanto, devido à preocupação com a
              carcinogenicidade do produto com bases em estudos epidemiológicos antigos
              realizados em humanos, novos estudos prospectivos de coorte foram realizados sobre
              associação entre 2,4-D e sarcoma de tecido mole e linfoma não-Hodgkin, com
              resultados conflitantes. Os estudos epidemiológicos mais antigos descreviam a
              associação com esses tumores; os mais recentes, conforme revisão da IARC/WHO,
              apontam que a carcinogenicidade seja devida à presença de contaminantes do produto,
              especialmente a dioxina. IARC/WHO classifica atualmente o 2,4-D como possível
              carcinogênico (grupo 2B).
              Antídoto: não há antídoto específico.
              Tratamento: medidas de descontaminação, tratamento sintomático e de suporte. Deve
              ser evitado o contato do produto com os olhos, pele e roupas contaminadas.
              Exposição Oral:
              Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto:
              • Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessário.
              1. Considere logo após ingestão de uma grande quantidade do produto (até 1 hora).
                 Proteger as vias aéreas em posição de Trendelenburg e decúbito lateral esquerdo
                 ou por intubação endotraqueal.
              2. Contraindicações: perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou alteração
                 de consciência em pacientes não-intubados; corrosivos e hidrocarbonetos; risco de
                 hemorragia ou perfuração gastrointestinal.
              • Carvão ativado: se liga à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a absorção
                sistêmica deles, se administrado logo após a ingestão (1 h).
              1. Dose: suspensão (240 ml de água/30 g de carvão). Dose: 25 a100 g em adultos,
              25 a 50 g em crianças de (1-12) a e 1 g/kg em < 1 a.
 Tratamento
              • Não provocar vômito.
              • Convulsões: indicado benzodiazepínicos IV: Diazepam (adultos = 5-10 mg; crianças
                - 0,2-0,5 mg/kg, e repetir a cada 10-15 minutos) ou Lorazepam (adultos: 2-4 mg;
                crianças: 0,05-0,1 mg/kg). Considerar Fenobarbital ou Propofol na recorrência das
                convulsões em > 5 anos.
              • Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter as vias aéreas permeáveis:
                aspirar secreções, administrar oxigênio e intubar se necessário. Atenção especial
                para parada respiratória repentina, hipotensão e arritmias. Uso de ventilação assistida
                se requerido. Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), eletrólitos, EGG, etc.
                Manter internação por no mínimo 24 horas após o desaparecimento dos sintomas.
              • Alcalinização da urina: pode ajudar a estimular a eliminação do produto e deve ser
                considerado em intoxicações graves.
              • Arritmias cardíacas: instituir monitoramento cardíaco, ECG e administrar oxigênio.
                Avaliar hipoxia, acidose e distúrbios eletrolíticos. Lidocaína e amiodarona são
                geralmente os agentes de primeira linha no tratamento das arritmias. Amiodarona
                deve ser dado com precaução se substâncias que prolongam, intervalo QT e/ou
                causam taquicardia ventricular do tipo torsades de pointes estão envolvidas na
                                                                                          Bula
                   intoxicação. Ritmo instável requer imediata cardioversão.
                  •Manter observação por no mínimo 24 horas após desaparecimento dos sintomas.
     Contra-
                  O vômito é contraindicado em razão do risco potencial de aspiração.
   indicações
      Efeitos
                  Em ovelhas tem se demonstrado sinergismo tóxico entre o Picloram e o 2,4-D.
    sinérgicos
                  Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
                  tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001
                  Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                  (RENACIAT/ANVISA/MS)
   ATENÇÃO        As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
                  Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de
                  Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS). Notifique o caso no
                  Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
                  Telefone de Emergência da empresa: 0800-7712222

Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Em mamíferos ocorre danos dose-dependentes na membrana celular, desacoplamento da
fosforilação oxidativa e ruptura da acetilcoenzima como mecanismos de ação tóxica. Em
estudos realizados em ratos e camundongos o 2,4-D foi rapidamente absorvido após ingestão
oral (pelo menos 86% foi absorvido no trato gastrointestinal) e distribuído para outros tecidos
sendo fortemente ligado a proteínas plasmáticas. É rapidamente eliminado, de forma não
modificada, pela urina (principal via de eliminação) por processo ativo no rim (85 a 94% de
2,4-D administrado), sendo à excreção facilitada e acelerada quando a urina está alcalina. A
eliminação fecal é uma via secundária de excreção (2 a 11%).

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos agudos (Resultantes de ensaios com animais - produto formulado):
DL50 oral aguda (ratas fêmeas): 500 mg/kg peso corpóreo.
CL50 inalatória em 4h (ratos) > 2,132 mg/L
DL50 dérmica (ratos) > 2.000 mg/kg de peso corpóreo.
Irritação cutânea em coelhos: Não irritante.
Irritação ocular: Uma hora após administração ocular de 2,4-D, todos os 3 coelhos testados
apresentaram hiperemia conjuntival e quemose. Após 24 horas, exame oftalmológico
realizado revelou opacidade da córnea, hiperemia conjuntival e quemose em todos os
coelhos testados. Exame com o corante fluoresceína e filtro azul cobalto revelou 90% de
danos no epitélio da córnea em coelhos. 48 horas e 72 horas após início do teste, exame
ocular revelou opacidade da córnea, hiperemia conjuntival e quemose nos 3 coelhos
testados, sintomas que persistiram até o 14° dia do teste. Após 21 dias, todos os coelhos se
recuperaram completamente das injúrias oculares.
Sensibilização dérmica em cobaias: não sensibilizante.
Sensibilização respiratória: não há informações disponíveis sobre sensibilização
respiratória.
Mutagenicidade: O produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação
gênica reversa em bactérias {teste de Ames) e não apresentou atividade mutagênica em
células de camundongos
Efeitos crônicos:
Em testes de 113 dias realizados em animais com ingestão de 1.000 ppm de 2,4-D foram
observados diminuição do crescimento, aumento de mortalidade e ligeiro aumento no peso
do fígado. Já com a ingestão de 300 ppm (aproximadamente 15 mg/kg/dia) na dieta dos
animais não foram apresentadas mudanças clínicas, laboratoriais e histológicas.
Não é considerado carcinógeno humano.
A exposição crônica pode ocasionar distúrbios no sistema nervoso central.
                                                                                        Bula
Em estudos realizados com animais não foram observados efeitos teratogênicos.
O 2,4-D não apresentou resposta mutagênica para ensaios realizados com Salmonella.

                 DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

 1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
 PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:

 Este produto é:
  - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
  - Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
  - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
  - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

 - Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no
 solo, podendo atingir, principalmente, águas subterrâneas.
 - Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para algas.
 - Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a
 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para
 abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água,
 moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
 - Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às
 atividades aeroagrícolas.
 - Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
 - Não utilize equipamento com vazamentos.
 - Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
 - Aplique somente as doses recomendadas.
 - Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
 d’água. Evite a contaminação da água.
 - A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação
 do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa AllierBrasil Agro Ltda. - Telefone
da empresa (11) 3151-4360.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
                                                                                      Bula
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o
auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto
derramado não deve ser mais utilizado.
Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do
corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2, pó químico
etc., ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.

4.  PROCEDIMENTOS     DE  LAVAGEM,    ARMAZENAMENTO,   DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):

Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a
na posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça essa operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:

Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir
os seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
- Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
                                                                                   Bula
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens não lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no
próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de
seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o
término do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio
local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento
comercial.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode
ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos
órgãos competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA
DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente
causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.


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PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de
pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
- De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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