Atexzo ANT-F
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Inseticida
Isocicloseram (Isoxazoline) (3 g/kg)
Informações
Número de Registro
11223
Marca Comercial
Atexzo ANT-F
Formulação
RB - Isca
Ingrediente Ativo
Isocicloseram (Isoxazoline) (3 g/kg)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Inseticida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Todas as culturas
Acromyrmex heyeri
Quem Quem
Todas as culturas
Acromyrmex lundi lundi
Quem Quem
Todas as culturas
Atta bisphaerica
Saúva mata pasto
Todas as culturas
Atta capiguara
Saúva parda
Todas as culturas
Atta laevigata
Saúva-cabeça-de-vidro
Todas as culturas
Atta sexdens rubropilosa
Saúva-limão; Saúva-vermelha
Conteúdo da Bula
ATEXZO® ANT-F
20.08.2025
Logomarca do produto
ATEXZO® ANT-F
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 11223
COMPOSIÇÃO:
4-[5-(3,5-dichloro-4-fluorophenyl)-5-(trifluoromethyl)-4,5-dihydro-1,2-oxazol-3-yl]-N-
(2-ethyl-3-oxo-1,2-oxazolidin-4-yl)-2-methylbenzamide
(ISOCICLOSERAM)…………………….......................................…...3 g/kg (0,3% m/m)
Outros Ingredientes:........................................................................997 g/kg (99,7% m/m)
GRUPO 30 INSETICIDA
PESO LÍQUIDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: INSETICIDA (FORMICIDA) DE INGESTÃO E CONTATO
GRUPO QUÍMICO: ISOXAZOLINA
TIPO DE FORMULAÇÃO: ISCA (RB)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º
andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11)
5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
ISOCYCLOSERAM TÉCNICO - Registro MAPA nº TC02823:
Syngenta Limited - P.O. Box A38, Leeds Road, Huddersfield, West Yorkshire HD2 1FF,
Reino Unido.
Syngenta Crop Protection AG - Rue de I`lle-au-Bois, CH-1870, Monthey, Suíça.
Syngenta Crop Protection AG - Breitenloh 5 – CH-4333 - Münchwilen – Suíça.
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Kesavaram, Venkatanagaram Post,
Payakaraopeta Mandal, Visakhapatnam District, Andhra Pradesh, 531 127, Índia.
FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km
127,5, Bairro Santa Terezinha, CEP: 13148-915, Paulínia/SP, CNPJ: 60.744.463/0010-80 -
Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Ipanema Indústria de Produtos Veterinários Ltda. - Rod. Raposo Tavares, Km 113 s/nº,
Araçoiaba da Serra/SP - CEP: 18190-000 - CNPJ: 64.687.015/0001-52 – Cadastro
SAA/CDA/SP sob nº 4306.
Server Quimica Ltda. - Av. Norberto de Carvalho, 1473, Jardim Lorenzetti, Vera Cruz/SP
- CEP: 17560-000 - CNPJ: 04.900.875/0001-09 – Cadastro SAA/CDA/SP sob nº 4262.
Dinagro Agropecuária Ltda - Via Anhanguera, 304 - EDA de Ribeirão Preto/SP - CNPJ:
55.991.921/0001-55 - Cadastro SAA/CDA/SP sob n° 4049.
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20.08.2025
O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta.
Nº do Lote ou da
partida:
VIDE EMBALAGEM
Data de fabricação:
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil,
conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL
DE CAUSAR DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II -
PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: FAIXA AZUL – PMS Blue 293 C
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INSTRUÇÕES DE USO:
As seguintes instruções de uso para áreas agrícolas e florestais são recomendadas para
o produto ATEXZO® ANT-F:
PRAGAS, DOSES, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
PRAGAS
DOSES Nº MÁXIMO DE ÉPOCA E INTERVALO DE
NOME COMUM
(g p.c.) APLICAÇÕES APLICAÇÃO
(NOME CIENTÍFICO)
Gênero Atta: Cálculo da área
Saúva mata-pasto de terra solta: Para o cálculo da
(Atta bisphaerica) dose, localizar a sede do
formigueiro e multiplicar a
maior largura pelo maior
Saúva parda comprimento de terra solta na
(Atta capiguara) (2) superfície do formigueiro, e
6 a 12 g/ então multiplicar pela dose a
m² terra solta ser utilizada por metro
(1) quadrado de terra solta na
Saúva cabeça de vidro superfície.
(Atta laevigata)
Gênero Atta e Acromyrmex: A
aplicação deve ser realizada
Saúva limão 2 em áreas com presença de
(Atta sexdens rubropilosa) corte de folhas e remoção de
terra significativa nos
formigueiros ativos. As iscas
Formiga de monte devem ser adicionadas
vermelha próximo aos olheiros e/ou
(Acromyrmex heyeri) trilhas (carreiros) das formigas.
Evitar períodos chuvosos ou de
6 a 12 g/ alta umidade que podem
formigueiro comprometer o carregamento
Quenquém mineira-preta da isca granulada.
(Acromyrmex lundii) INTERVALO DE APLICAÇÃO:
90 a 120 dias
(1) Para o cálculo de dose para espécies de saúvas (Atta), multiplicar a maior largura pelo maior comprimento
de terra solta na superfície, e multiplicar pela dose a ser utilizada por metro quadrado de terra solta na superfície.
Exemplo: Largura = 10 metros / Comprimento = 5 metros / Largura x Comprimento = 50 m²
Dose = 10 g p.c./m²
Cálculo = 50 m² x 10 g = 500 g p.c. distribuídos próximos aos olheiros ativos e carreiros de
formigas.
(2) Saúva parda (Atta capiguara): para esta espécie levar em consideração a presença de rosetas e discos
existentes ao lado dos montes de terra solta
Época de Aplicação:
Iniciar as aplicações sempre que forem localizados formigueiros em atividade. O produto
pode ser aplicado em qualquer época do ano. Preferencialmente, aplicar o produto com
tempo seco, para evitar umedecimento e interrupção do trabalho de carregamento das iscas
pelas formigas.
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Frequência de Aplicação:
ATEXZO® ANT-F pode ser aplicado em qualquer época do ano. Normalmente uma única
aplicação da isca formicida é suficiente para controle, desde que aplicado de acordo com
as instruções técnicas recomendadas. Caso haja necessidade de controle adicional,
realizar a segunda aplicação entre 90 a 120 dias após a primeira aplicação.
MODO DE APLICAÇÃO:
O equipamento de aplicação deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de
cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado e tratorizado,
garantindo que a aplicação tenha boa distribuição das iscas ao longo dos olheiros e/ou
trilhas (carreiros). Utilizar calibração adequada para espaçamento, vazão e pressão de
trabalho. Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de aplicação desejada
e a topografia do terreno.
No caso de produtos acondicionados em sachês, microporta-isca e/ou dosadores
específicos, espalhar um número de sachês correspondentes a metragem do formigueiro,
próximo aos olheiros e/ou trilhas (carreiros), em função da dose calculada em relação a
área de terra solta do formigueiro (gênero Atta), ou em função do número de formigueiros
(gênero Acromyrmex) por área. As formigas cortarão os sachês e carregarão as iscas para
dentro do formigueiro.
O produto deve ser aplicado diretamente da embalagem, sem contato manual, próximo aos
olheiros e/ou trilhas (carreiros). Não colocar o produto dentro dos olheiros ativos, pois o
mesmo deverá ser carregado pelas próprias formigas.
Recomenda-se fazer a aplicação do produto nos períodos em que as formigas estão em
plena atividade.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Não é estabelecido para o controle de formigas.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Caso necessite entrar na área tratada com o produto, utilizar calçados.
LIMITAÇÕES DE USO:
Não aplicar o produto em dias chuvosos, com prenúncio de chuvas ou em solos úmidos,
evitando assim o umedecimento das iscas, que comprometerão o carregamento.
Para assegurar o correto funcionamento do produto no controle das formigas, o mesmo não
deve ser tocado e/ou manipulado com as mãos nuas - use sempre luvas de proteção.
A aplicação de isca formicida em pastagens deve ser realizada sem a presença de animais
na área, garantindo que a reentrada dos animais aconteça após o carregamento das iscas
na área aplicada.
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área
de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca
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aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água. E utilize-se
sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de
curva de nível em locais de declive e o plantio direto.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE "MODO DE APLICAÇÃO".
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E
DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
GRUPO 30 INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se
um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados
devido à resistência.
O inseticida (formicida) ATEXZO® ANT-F pertence ao grupo 30 (Moduladores alostéricos
de canais de cloro mediados pelo GABA) e o uso repetido deste inseticida ou de outro
produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações
resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do ATEXZO® ANT-F como uma ferramenta útil de
manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem
prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo de inseticidas, tais como:
o Rotacionar produtos com mecanismos de ação distintos do grupo 30
(Moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo GABA). Sempre
rotacionar com produtos de mecanismos de ação efetivos para a praga alvo;
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o Usar ATEXZO® ANT-F ou outro produto do mesmo grupo químico somente
dentro de um “intervalo de aplicação” (janela) de cerca de 30 dias;
o Aplicações sucessivas de ATEXZO® ANT-F podem ser feitas desde que o
período residual total do “intervalo de aplicação” não exceda o período de
uma geração da praga-alvo;
o Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações
permitidas. No caso específico do ATEXZO® ANT-F, o período total de
exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico 30 (Moduladores
alostéricos de canais de cloro mediados pelo GABA) não deve exceder 50%
do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na
bula;
o Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização de ATEXZO® ANT-F
ou outros produtos do grupo 30 (Moduladores alostéricos de canais de cloro
mediados pelo GABA: Isoxazoline) quando for necessário;
o Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais
suscetíveis das pragas a serem controladas, início de desenvolvimento e
infestação;
o Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas
(MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por
comportamento e etc., sempre que disponível e apropriado;
o Utilizar as recomendações e a modalidade de aplicação de acordo com a
bula do produto;
o Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das
principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a
orientação técnica na aplicação de inseticidas;
o Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros
devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o
Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. A adoção de rotação e consórcio de
culturas, época adequada de semeadura ou transplante, adubação equilibrada, uso correto
de inseticidas químicos e biológicos, destruição dos restos culturais, preparo de solo,
manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
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PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual
(EPI) recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos,
orifícios e válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos,
vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações
determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência
de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas
específicas de um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações
descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de
emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
• Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos
na seguinte ordem: calça comprida, camisa de mangas compridas, sapatos
fechados e luvas de proteção para produtos químicos.
• Seguir as recomendações do fabricante do equipamento de proteção individual
(EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO:
• Utilize equipamento de proteção individual (EPI): calça comprida, camisa de mangas
compridas, sapatos fechados e luvas de proteção para produtos químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os equipamentos de
proteção individual (EPI) recomendados.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo
técnico responsável pelo manuseio, em função do método utilizado ou da adoção de
medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
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Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
Não permita que os animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem
na área em que estiver sendo aplicado o produto.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do
dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou
permitir que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
Utilize equipamento de proteção individual (EPI): calça comprida, camisa de
mangas compridas, sapatos fechados e luvas de proteção para produtos
químicos.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA”
e manter os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na
área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a
aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em
áreas tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
ainda vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem
original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das
demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos
de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize equipamento de proteção individual (EPI): calça
comprida, camisa de mangas compridas, sapatos fechados e luvas de proteção para
produtos químicos.
• Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser retirados
na seguinte ordem: sapatos fechados, calça comprida, camisa de mangas
compridas e luvas de proteção para produtos químicos.
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• A manutenção e a limpeza dos EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
devidamente protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.
Pode ser nocivo se inalado
Pode provocar reações alérgicas na pele
Provoca danos à glândula adrenal por
exposição repetida ou prolongada
Provoca danos ao fígado por exposição
PERIGO repetida ou prolongada
Provoca danos ao baço, ao timo e aos
linfonodos por exposição repetida ou
prolongada
Pode prejudicar a fertilidade na
gametogênese
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso
o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que
a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire toda a roupa
e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água
corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
INTOXICAÇÕES POR ATEXZO® ANT-F
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Isocicloseram: Isoxazolina
Classe
Categoria 5: Produto Improvável de Causar Dano Agudo
toxicológica
Vias de absorção Oral, inalatória, ocular e dérmica.
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Toxicocinética Isocicloseram: Após administração oral em doses baixas (1 mg/kg p.c.) e altas
(100 mg/kg p.c.), Isocicloseram foi rapidamente absorvido, atingindo picos
plasmáticos e teciduais em 6 a 8 horas. A substância foi, praticamente,
completamente absorvida em dose baixa (96-100%) e em dose alta a estimativa
de absorção foi de 88%. Isocicloseram foi amplamente distribuído para os tecidos,
com as concentrações médias mais altas encontradas no fígado e nos rins. A
excreção da substância se deu dentro de 72 horas, sendo 82-91% da dose
excretada pela via biliar nas fezes e uma menor parcela por via urinária. Os
resíduos na carcaça e tecidos representaram 11 e 12% da dose após 168 horas
e diminuíram para 7,1 e 8,8% após 192 horas. O Isocicloseram inalterado foi um
componente secundário na excreta, representando menos de 3,5% da dose. Os
principais metabólitos circulantes foram SYN549436 (até 80% da dose) e sua
forma de glicuronídeo (10% na bile). Outro metabólito acima de 5% na bile foi o
SYN549543 (6,0-11,0% da dose), enquanto que o SYN549432- glicuronídeo foi
abaixo de 5,4% da dose.
Toxicodinâmica Isocicloseram: Isocicloseram pertence ao grupo químico das isoxazolinas, uma
nova classe de inseticidas que são potentes inibidores dos canais de cloro
regulados por GABA (GABACl). Eles atuam bloqueando alostericamente o canal
de cloro regulado por GABA, causando hiperexcitação e convulsões. Os canais
de cloro mediados por GABA (GABACl) são onipresentemente expressos no
sistema nervoso central (SNC) dos vertebrados, portanto não é possível excluir
que o modo de ação do Isocicloseram seja conservado para humanos.
Sintomas e sinais Isocicloseram: As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos
clínicos agudos com animais de experimentação tratados com formulação à base de
Isocicloseram, formulado como Isocicloseram 400 SC. Esses estudos foram
utilizados para a caracterização da toxicidade da isca fomicida ATEXZO® ANT-F,
uma vez que a isca é constituída de Isocicloseram 400 SC, adicionado de polpa
cítrica e óleo de soja, totalizando 0,3% de Isocicloseram. Portanto, as formulações
são consideradas toxicologicamente equivalentes.
Exposição oral: Piloereção foi registrada em todos os animais entre os dias 2 a
4 e leve hipoatividade foi observada em um animal no dia 3. Nenhum outro sinal
clínico foi observado após exposição de até 5000 mg/kg p.c.
Exposição inalatória: No pré-teste com a concentração de 5,25 mg/L conduzido
com 2 fêmeas e 2 machos, todos os animais apresentaram respiração irregular.
Duas fêmeas apresentaram coloração ano-genital e uma delas ficou hipoativa.
Todos os sinais clínicos reverteram no dia 4. No teste principal com a
concentração de 5,18 mg/L conduzido com 5 fêmeas e 5 machos, uma fêmea teve
que ser sacrificada no dia 7 após a exposição por questões de bem-estar animal,
apresentando hipoatividade e hipersensibilidade ao toque, respiração irregular,
secreção nasal e manchas faciais. Após a exposição, um macho e três fêmeas
apresentaram hipoatividade e todos os animais apresentaram respiração irregular,
secreção nasal, manchas faciais e/ou hipersensibilidade ao toque. A reversão dos
sinais clínicos ocorreu no dia 10.
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Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica em ratos e no
estudo de irritação cutânea em coelhos, não houve sinais clínicos sistêmicos ou
sinais de irritação local em nenhum dos animais. O produto foi considerado
sensibilizante dérmico em camundongos pelo teste LLNA (Local Lymph Node
Assay).
Exposição ocular: Observou-se vermelhidão na conjuntiva (escore 2), quemose
(escore 1 ou 2) e secreção ocular (escore 3) em todos os coelhos 1 hora após o
tratamento. Nas avaliações de 24, 48 e 72 horas após a aplicação, não foram
observados sinais clínicos e efeitos na conjuntiva e córnea em nenhum dos
animais.
Exposição crônica: Vide item “efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido pela confirmação da exposição e pela
ocorrência dos sinais e sintomas clínicos compatíveis.
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Tratamento Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser dada ao
suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer
via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorespiratória, hipotensão e
arritimias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções
orais se necessário. Intubação e ventilação conforme necessário, especialmente
se o paciente tiver depressão respiratória ou comprometimento neurológico.
Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada perfusão
tecidual. Se o quadro de intoxicação for severo, pode ser necessária ventilação
pulmonar assistida.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
absorção e os efeitos locais.
Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto
proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em crianças
de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de
30g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo quando administrado
dentro de uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade
do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos casos não é
necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito
lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto, podem
aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de
lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para uma pessoa
inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado,
fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência
de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e ventilação
mecânica.
Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a descontaminação
cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água
fria abundante e sabão. Remover a vítima para local ventilado. Se houver irritação
ou dor o paciente deve ser encaminhado para tratamento.
Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo de 15 minutos, evitando contato
com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia
persistirem, encaminhar o paciente para tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
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Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO,
como luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração e
pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça
abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado,
para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das Não foram relatados efeitos de interações químicas para Isocicloseram em
interações humanos.
químicas
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS).
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com
Mecanismo de ação, absorção e excreção para animais de laboratório:
Vide quadro acima, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: > 5.000 mg/kg p.c./dia
DL50 dérmica em ratos: > 5.000 mg/kg p.c./dia
CL50 inalatória em ratos (4 horas): > 5,18 mg/L
Irritação ocular em coelhos: Nas avaliações de 24, 48 e 72 horas após a aplicação, não
foram observados sinais clínicos e efeitos na conjuntiva e córnea em nenhum dos animais.
Irritação dérmica em coelhos: Não houve sinais clínicos sistêmicos ou sinais de irritação
local em nenhum dos animais tratados.
Sensibilização cutânea em camundongos (linfonodo local): O produto foi considerado
sensibilizante dérmico em camundongos pelo teste LLNA (Local Lymph Node Assay).
Sensibilização respiratória: Não deve ser considerado sensibilizante para as vias
respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
bacteriana com diferentes cepas da linhagem Salmonella Typhimurium e Escherichia coli ou
ensaio in vivo com células da medula óssea de ratos.
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Efeitos crônicos:
Isocicloseram: Em estudo de 104 semanas foram administradas via dieta para ratos
machos as doses de 0; 0,9; 2,3 e 7 mg/kg p.c./dia e para ratos fêmeas as doses de 0; 1,2;
3; e 9,2 mg/kg p.c./dia. Ratos fêmeas do grupo de maior dose apresentaram redução no
ganho de peso corpóreo ao final do estudo. Em ratos machos do grupo de maior dose foram
observados na avaliação microscópica: vacuolização no fígado; degeneração tubular nos
testículos; e debris celulares no epidídimo. Na avaliação de carcinogenicidade, foram
observados vacuolização no fígado em machos a partir da dose de 2,3 mg/kg p.c./dia e em
fêmeas no grupo de maior dose; e degeneração tubular nos testículos e redução de
esperma e debris celulares nos epidídimos em machos do grupo de maior dose. Tais efeitos
foram considerados não neoplásicos, e a vacuolização no fígado na ausência de qualquer
alteração nas ezimas hepáticas, peso corpóreo ou outra alteração histopatológica, não foi
considerada adversa (NOAEL machos e fêmeas: 2,3 e 3 mg/kg p.c./dia, respectivamente).
No estudo de 80 semanas em camundongos, foram administradas via dieta as doses de 0;
1,7; 6,7 e 23,1 mg/kg p.c./dia para machos e 0; 1,8; 7,1 e 24,4 mg/kg p.c./dia para fêmeas.
Os animais machos apresentaram redução do ganho de peso corporal e redução da
utilização alimentar (23,1 mg/kg p.c./dia) e arquitetura lobular proeminente no fígado (6,7 e
23,1 mg/kg p.c./dia). Achados não neoplásicos atribuíveis à administração da substância
teste foram: aumento das células plasmáticas observadas no sistema hemolinforeticular
(machos 6,7 mg/kg p.c./dia e fêmeas 7,1 mg/kg p.c./dia); e aumento da incidência de
plasmocitose/infiltração de células plasmáticas principalmente nos linfonodos, baço e timo,
com extensão para outros tecidos em algumas fêmas. Fêmeas tenderem a ser afetadas
com mais frequência e mais extensivamente do que machos. Nenhum achado neoplásico
atribuível ao tratamento foi observado (NOAEL machos e fêmeas: 1,7 e 1,8 mg/kg p.c./dia,
respectivamente). Com base nos estudos disponíveis, Isocicloseram não é considerado
carcinogênico, além de não apresentar efeito mutagênico em estudos in vivo e in vitro. Em
estudo de toxicidade para a reprodução de duas gerações em ratos, foram administradas
as doses de 0; 1,5; 4; e 12 mg/kg p.c./dia. Animais machos de ambas as gerações
apresentaram aumento no peso do fígado, baço, rins e glândula adrenal (4 e 12 mg/kg
p.c./dia); machos ainda apresentaram vacuolização centrilobular de hepatócitos e
degeneração tubular/atrofia dos testículos (12 mg/kg p.c./dia); observou-se também
vacuolização epitelial no duodeno e jejuno em animais de ambos os sexos (12 mg/kg
p.c./dia). Não foram observados efeitos para a reprodução (NOAEL sistêmico: 4 mg/kg
p.c./dia; NOAEL reprodução: 12 mg/kg p.c./dia). No estudo de reprodução de uma geração
em ratos, foram administradas as doses de 0; 7,5; 15; e 45/60 (aumentada no dia 35) mg/kg
p.c./dia para machos e 0; 3,5; 7,5; e 15 mg/kg p.c./dia para fêmeas. Os machos
apresentaram aumento do peso das glândulas adrenais em todos os níveis de dose;
redução do peso dos testículos e epidídimo, redução na contagem de espermátides
resistentes à homogeneização; vacuolização epitelial no duodeno e jejuno (45/60 mg/kg
p.c./dia); degeneração tubular nos testículos (15 mg/kg p.c./dia) e vacuolização no fígado
(15 e 60 mg/kg p.c./dia). Em fêmeas observou-se vacuolização epitelial no duodeno e jejuno
(7,5 e 15 mg/kg p.c./dia)(NOEL sistêmico: 7,5 mg/kg p.c./dia; NOAEL para performance
reprodutiva machos e fêmeas: 45/60 e 15 mg/kg p.c./dia, respectivamente). Em estudo de
toxicidade para o desenvolvimento em coelhos, foram administradas as doses 0; 3,5; 7,5;
e 15 mg/kg p.c./dia. Foi observada redução no ganho de peso corpóreo nos animais
tratados com 15 mg/kg p.c./dia (NOAEL materno e desenvolvimento: 15 mg/kg p.c./dia). Em
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estudo de toxicidade para o desenvolvimento em ratos, foram administradas as doses de
0; 3,5; 7,5; e 15 mg/kg p.c./dia. Observou-se esternébras bífidas em dois fetos de duas
ninhadas distintas no grupo de maior dose, entretanto, esses efeitos não foram
considerados relacionados ao tratamento (NOAEL materno: 15 mg/kg p.c./dia; NOAEL
desenvolvimento: 7,5 mg/kg p.c./dia). Com base nos efeitos observados nos estudos,
Isocicloseram não é considerado tóxico para o desenvolvimento. Nos estudos de toxicidade
para a reprodução foram estabelecidos níveis de dose segura sem efeitos adversos para
os efeitos observados.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE
• Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
X MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microcrustáceos.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d’água. Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.
• Manter uma faixa de contenção de 30 metros de distância da borda do campo
próximo de corpos d´água para aplicações terrestres.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
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3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE
CULTIVOS LTDA.
• Telefone de emergência: 0800 704 4304.
• Utilize o Equipamento de Proteção Individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas
de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: Recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente
lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado.
Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua devolução
e destinação final.
Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado.
Contate a empresa registrante conforme indicado.
Corpos d'água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa,
visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das
características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
• Em caso de incêndio, USE EXTINTORES DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE
CO2 ou PÓ QUÍMICO, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável,
ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio desta embalagem.
• Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco
plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente
identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
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• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido
o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até
6 meses após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização,
pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco
plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente
identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve
ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento
onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo
estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários,
somente pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente
autorizadas pelos órgãos competentes.
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• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a
flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso,
consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este
tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e
aprovados por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados
junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.