Arreio; Arreio Pasto;
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Herbicida
Fluroxipir-meptílico (ácido piridiniloxialcanóico) (115 g/L) + picloram (ácido piridinocarboxílico) (129.42 g/L)
Informações
Número de Registro
5515
Marca Comercial
Arreio; Arreio Pasto;
Formulação
ME - Micro Emulsão
Ingrediente Ativo
Fluroxipir-meptílico (ácido piridiniloxialcanóico) (115 g/L) + picloram (ácido piridinocarboxílico) (129.42 g/L)
Titular de Registro
Adama Brasil S.A.- Londrina/PR
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Sistêmico seletivo
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Cana-de-açúcar
Amaranthus retroflexus
bredo (5); caruru (4); caruru-gigante
Cana-de-açúcar
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Cana-de-açúcar
Merremia cissoides
amarra-amarra (3); campainha (11); corda-de-viola (13)
Cana-de-açúcar
Ricinus communis
carrapateira; mamona; palma-de-cristo
Cana-de-açúcar
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Cana-de-açúcar
Spermacoce latifolia
erva-de-lagarto (2); erva-quente (2); perpetua-do-mato (2)
Pastagens
Bauhinia variegata
unha-de-vaca (3)
Pastagens
Eupatorium maximilianii
mata-pasto (8)
Pastagens
Peschiera fuchsiaefolia
leiteira (2); leiteiro
Pastagens
Senna obtusifolia
fedegoso-branco; mata-pasto (5); mata-pasto-liso
Pastagens
Sida cordifolia
guanxuma (2); malva (1); malva-branca (1)
Pastagens
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Pastagens
Solanum sisymbriifolium
arrebenta-cavalo (1); joá (1); joá-bravo (1)
Pastagens
Tecoma stans
amarelinho; bignonia-amarela; guarã-guarã
Pastagens
Vernonia polyanthes
assa-peixe (2); assa-peixe-branco; cambará-açú
Conteúdo da Bula
ARREIO®
ARREIO® PASTO
Herbicida
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob no 5515.
COMPOSIÇÃO:
1-methylheptylester (4-amino-3,5-dichloro-6-fluoro-2-pyridyloxy)acetate
(FLUROXIPIR-MEPTÍLICO)....................................................................................... 115,00 g/L (11,50% m/v)
Equivalente ácido de Fluroxipir...................................................................................... 80,00 g/L (8,00% m/v)
Triethanolamine salt of 4-amino-3,5,6-trichloropyridine-2-carboxylic acid
(PICLORAM SAL DE TRIETANOLAMINA)................................................................ 129,42 g/L (12,94% m/v)
Equivalente ácido de Picloram........................................................................................80,00 g/L (8,00% m/v)
SOLVENTE AROMÁTICO PESADO DE NAFTA...........................................................150,00 g/L (15 % m/v)
Outros ingredientes.................................................................................................... 688,58 g/L (68,85% m/v)
GRUPO O HERBICIDA
GRUPO O HERBICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Herbicida
GRUPO QUÍMICO: Fluroxipir meptílico; Ácido piridiniloxialcanóico
Picloram: Ácido piridinocarboxílico
Solvente aromático pesado de Nafta: Hidrocarboneto aromático
TIPO DE FORMULAÇÃO: Micro emulsão (ME).
TITULAR DO REGISTRO (*):
ADAMA BRASIL S/A (*)
Rua Pedro Antônio de Souza, 400, Parque Rui Barbosa, CEP: 86031-610 – Londrina/PR.
Tel.: (43) 3371-9000 CNPJ: 02.290.510/0001-76 - Inscrição Estadual: 601. 07287-44
Registro Estadual nº 003263 – ADAPAR/PR
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
FLUROXIPIR MEPTÍLICO TÉCNICO MILENIA – REGISTRO MAPA nº 07412.
ADAMA AGAN LTD.
Haashlag Street 3, P.O. Box 262, 7710201, Northern Industrial Zone, Ashdod, Israel
FLUROXIPIR-MEPTÍLICO TÉCNICO ADAMA – REGISTRO MAPA nº 28818.
SHANDONG LUBA CHEMICAL CO., LTD.
Loujia Village, Tangwang Town, Licheng District, 250106, Jinan, Shandong, China
FLUROXIPIR-MEPTÍLICO TÉCNICO ADAMA BR – REGISTRO MAPA nº TC12621.
LIER CHEMICAL CO., LTD.
Economic and Technical Development Zone, Mianyang, Sichuan – China
FLUROXYPYR TÉCNICO – REGISTRO MAPA nº 05494.
CORTEVA AGRISCIENCE FRANCE S.A.S
BP-20 Zone Industrielle, F-67410, Drusenheim – França
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PICLORAM TÉCNICO MILENIA - REGISTRO MAPA nº 0110.
ADAMA AGAN LTD
Haashlag Street 3, P.O. Box 262, 7710201, Northern Industrial Zone, Ashdod – Israel
CORTEVA AGRISCIENCE LLC
2301, N Brazosport Boulevard, 77541-3257, Freeport, Texas – EUA
HEBEI WANQUAN LIHUA CHEMICALS CO., LTD.
Kongjiazhuang, Wanquan, Hebei – China
PICLORAM TÉCNICO ADA - REGISTRO MAPA nº TC03222.
HUNAN BIDE BIOCHEMICAL TECHNOLOGY CO., LTD
Ruxi Chemical Industrial Zone, Linxiang, Yueyang, 414300, Hunan Province – China
PICLORAM TÉCNICO ADAMA - REGISTRO MAPA nº 13319.
SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO., LTD.
Mianyang Economic and Technical Development Zone, Mianyang City, Sichuan Province – China
PICLORAM TÉCNICO YN - REGISTRO MAPA nº 02611.
ZHEJIANG FUNONG BIOTECH CO., LTD.
Lantian Yongqiang, Wenzhou, 325024 – China
FORMULADOR:
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400, Parque Rui Barbosa, CEP: 86031-610 – Londrina/PR
CNPJ: 02.290.510/0001-76 - Registro Estadual nº 003263 – ADAPAR/PR
ADAMA BRASIL S/A
Av. Júlio de Castilhos, 2085, CEP: 95860-000 – Taquari/RS
CNPJ: 02.290.510/0004-19 - Registro Estadual nº 00001047/99 – SEAPA/RS
ADAMA AGAN LTD.
Haashlag Street 3, P.O. Box 262, 7710201, Northern Industrial Zone, Ashdod – Israel
ADAMA ANDINA B. V. SUCURSAL COLOMBIA
Calle 1C, Nº 7-53, Interior Zona Franca, Barranquilla – Colômbia
OURO FINO QUÍMICA LTDA.
Avenida Filomena Cartafina, 22335, Quadra 14, Lote 5, Distrito Industrial III, CEP: 38044-750– Uberaba/MG
CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Registro Estadual nº 8.764 – IMA/MG
No do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-
OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº
7.212, de 15 de junho de 2010)
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CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO
AGUDO.
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
CLASSE II – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA – MAPA
INSTRUÇÕES DE USO:
ARREIO® é um herbicida seletivo e sistêmico, recomendado para o controle de plantas daninhas de folhas
largas, de porte herbáceo, semi-arbustivo e arbustivo em áreas de Pastagem de gramíneas forrageiras dos
gêneros Brachiaria e Panicum e para controle de plantas daninhas de folhas largas na cultura de Cana-de-
açúcar.
CULTURA, ALVO, DOSE, CALDA, MODALIDADE, ÉPOCA, INTERVALO E NÚMERO DE APLICAÇÕES:
APLICAÇÃO EM ÁREA TOTAL (EQUIPAMENTO TRATORIZADO OU AÉREO):
ALVO BIOLÓGICO
Volume de Número e intervalo
Cultura Nome Dose
Nome Científico Calda de aplicação
Comum
Amaranthus
Caruru
retroflexus
Terrestre:
300 L/ha +
Erva-quente Spermacoce latifolia 0,25% v/v
óleo vegetal
Guanxuma Sida rhombifolia Aérea: Realizar no máximo
CANA-DE- 1,5 a 2,0
máx. 40 L/ha 1 aplicação por ciclo
AÇÚCAR L/ha
Corda-de- + 0,25% v/v da cultura.
Ipomoea purpurea óleo vegetal
viola
Corda-de-
Merremia cissoides
viola
Mamona Ricinus communis
ÉPOCA DE APLICAÇÃO
• Amaranthus retroflexus; Spermacoce latifolia; Sida rhombifolia: aplicar ARREIO® quando as
plantas daninhas apresentarem acima de 4 folhas e até 10 cm de altura.
• Ipomoea purpurea; Merremia cissoides; Ricinus communis: aplicar ARREIO® quando as plantas
daninhas apresentarem entre 4 e 6 folhas.
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APLICAÇÃO EM ÁREA TOTAL (EQUIPAMENTO TRATORIZADO OU AÉREO):
ALVO BIOLÓGICO Número e
Volume de
Cultura Dose intervalo de
Nome Comum Nome Científico Calda
aplicação
Assa-peixe- Vernonia
branco polyanthes
Terrestre:
150 a 300
Guanxuma Sida rhombifolia 1,5 a 2,5 L/ha L/ha + 0,3%
v/v óleo
vegetal
Eupatorium
Mata-pasto Realizar no máximo
maximilianii Aérea:
PASTAGEM 1 aplicação por ciclo
máx. 40 L/ha
da cultura.
+ 0,3% v/v
óleo vegetal
Fedegoso-
Senna obtusifolia 2,0 a 2,5 L/ha
branco
ÉPOCA DE APLICAÇÃO
Aplicar ARREIO® diretamente sobre as folhas das plantas daninhas, e, quando as plantas estiverem em pleno
desenvolvimento vegetativo na época quente do ano. As maiores doses deverão ser utilizadas em plantas
daninhas adultas que sofreram roçadas anteriores e plantas daninhas que terminaram o seu processo vegetativo
(final do período chuvoso).
REFORMA DE PASTAGEM: aplicar após a pastagem estar totalmente germinada e iniciando o perfilhamento.
ÁREAS DE MANUTENÇÃO (LIMPEZA) DA PASTAGEM: aplicar quando as plantas estiverem em pleno
desenvolvimento vegetativo e bem enfolhadas. Se as plantas daninhas estiverem com grande porte ou
florescidas, roçá-las, esperar o rebrote, e, quando estiverem enfolhadas, aplicar o produto. Neste caso, utilizar a
maior dose recomendada.
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APLICAÇÃO FOLIAR EM JATO DIRIGIDO (EQUIPAMENTO COSTAL):
ALVO BIOLÓGICO Número e
Volume de
Cultura Dose intervalo de
Nome Comum Nome Científico Calda
aplicação
Solanum
Joá-bravo 0,5 a 1%
sisymbriifolium
Terrestre:
Malva-branca Sida cordifolia 0,75 a 1% 100 L/ha
Realizar no
máximo 1
PASTAGEM Amarelinho Tecoma stans 1% aplicação por
ciclo da
cultura.
Unha-de-vaca Bauhinia variegata 1,5 a 2,5% Terrestre:
100 L/ha +
Peschiera 0,3% v/v
Leiteiro 2,0 a 2,5% óleo vegetal
fuchsiaefolia
ÉPOCA DE APLICAÇÃO
Aplicar ARREIO® diretamente sobre as folhas das plantas daninhas, e, quando as plantas estiverem em pleno
desenvolvimento vegetativo na época quente do ano. As maiores doses deverão ser utilizadas em plantas
daninhas adultas que sofreram roçadas anteriores e plantas daninhas que terminaram o seu processo vegetativo
(final do período chuvoso).
REFORMA DE PASTAGEM: aplicar após a pastagem estar totalmente germinada e iniciando o perfilhamento.
ÁREAS DE MANUTENÇÃO (LIMPEZA) DA PASTAGEM: aplicar quando as plantas estiverem em pleno
desenvolvimento vegetativo e bem enfolhadas. Se as plantas daninhas estiverem com grande porte ou
florescidas, roçá-las, esperar o rebrote, e, quando estiverem enfolhadas, aplicar o produto. Neste caso, utilizar a
maior dose recomendada.
Diluir a dose indicada do produto comercial em água conforme instruções abaixo:
- Dose de 0,5%: misturar 0,5 L de produto comercial em 99,50 L de água;
- Dose de 0,75%: misturar 0,75 L de produto comercial em 99,25 L de água;
- Dose de 1,0%: misturar 1,0 L de produto comercial em 99,00 L de água;
- Dose de 1,5%: misturar 1,5 L de produto comercial em 98,50 L de água;
- Dose de 2,0%: misturar 2,0 L de produto comercial em 98,00 L de água;
- Dose de 2,5%: misturar 2,5 L de produto comercial em 97,50 L de água.
MODO DE APLICAÇÃO:
A aplicação do produto ARREIO® poderá ser efetuada através de pulverização terrestre ou aérea.
APLICAÇÃO TERRESTRE:
O produto ARREIO® pode ser aplicado com pulverizador costal, pulverizador tratorizado com barra e
autopropelido. Somente aplique o produto ARREIO® com equipamentos de aplicação tecnicamente
adequados ao relevo do local, corretamente regulados e calibrados, conforme a recomendação do fabricante
do equipamento e do responsável técnico pela aplicação.
Para escolha da ponta de pulverização deve-se considerar as características técnicas do equipamento
operacional e da aplicação, como os ângulos de formação de jato em função do espaçamento entre pontas
da barra de pulverização, também o formato do jato, vazão de líquido e espectro de gotas, além das
características do alvo, da cobertura desejada e das recomendações técnicas da bula e do fabricante do
equipamento. Observe as prescrições conforme a receita agronômica e utilize equipamentos adequados que
proporcionem redução da possibilidade de deriva.
Para redução do risco de deriva recomenda-se a utilização de pontas de pulverização com tecnologia de
indução de ar, capazes de gerar gotas grossas a extremamente grossas.
A altura da barra de pulverização e espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos
e cobertura uniforme no alvo.
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Siga sempre as orientações do Engenheiro Agrônomo e/ou profissional responsável pela aplicação, que
poderá conciliar o modelo de bico, o tamanho da gota adequada à tecnologia de aplicação e técnicas para
redução de deriva, a altura da barra e outras características do equipamento de aplicação, parâmetros
técnicos operacionais e de segurança para aplicação, a topografia do terreno, bem como, as doses e
recomendações de uso prescritas na bula do produto para os respectivos alvos e culturas.
APLICAÇÃO AÉREA:
SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO COM AERONAVE TRIPULADA:
Deve ser aplicado através de aeronaves agrícolas com uso aprovado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária
– MAPA.
A aplicação aérea deverá seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa
modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, uso de DGPS (Sistema de
Posicionamento Global Diferencial), definição dos parâmetros técnicos operacionais e de segurança
relacionados aos equipamentos de aplicação, como a altura do voo, largura da faixa de deposição efetiva,
modelo, tipo e ângulo do equipamento utilizado e número de pontas de pulverização, entre outros, e condições
climáticas adequadas ao uso do produto, sempre supervisionadas pelo responsável pelas operações
aeroagrícolas.
Para aplicação de ARREIO®, deve-se observar os parâmetros que proporcionam uma boa cobertura do alvo
desejado e técnicas de redução de deriva, como também o ajuste do ângulo dos bicos em direção ao voo,
evitando a quebra secundaria das gotas, conforme abaixo:
- Parâmetros operacionais: O sistema de pulverização deve estar em perfeitas condições de funcionamento,
isento de desgaste ou vazamentos. Pontas danificadas prejudicam a uniformidade da aplicação. Atentar-se
aos vórtices de ponta de asas. Para isso, adeque a barra de pulverização e a disposição dos bicos para evitar
a ocorrência desse problema e ajuste do ângulo dos bicos em direção ao voo.
- Altura de voo: A altura do voo depende das características da aeronave, das condições da área alvo, em
especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao voo, do diâmetro das gotas e das condições atmosféricas,
em especial temperatura, vento e umidade relativa do ar. Como regra geral, a altura de voo situa-se entre 2
e 4 metros acima da cultura, sendo maior quanto maior o porte da aeronave.
- Pontas de pulverização: Recomenda-se que seja obtida através da combinação correta do tamanho de gotas
e vazão por meio dos catálogos e tabelas das fabricantes, de acordo com as características operacionais de
cada aplicação.
- Largura da faixa de deposição: 12 a 15 metros. A faixa de deposição efetiva é uma característica específica
para cada tipo ou modelo do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação.
Observe uma largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar
uma boa cobertura. O equipamento deverá ser regulado visando assegurar uma distribuição uniforme da
calda e uma boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
- Taxa de aplicação: Recomenda-se que seja utilizado volume de calda para que resulte em uma cobertura
adequada do alvo desejado para a obtenção de uma boa eficácia do produto.
- Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as
culturas sensíveis.
- Diâmetro de gotas: Usar o diâmetro maior nas condições mais críticas de evaporação e/ou deriva,
monitorando sempre as variáveis meteorológicas.
- Densidade de gotas: Varia de acordo com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação.
As configurações de cada aeronave e aplicação são variáveis de acordo com o modelo, condições
meteorológicas, como o comportamento dinâmico do ar em volta da aeronave, que é influenciado pela
velocidade do voo, assim para escolha da ponta de pulverização deve-se considerar as características
técnicas do equipamento operacional, da aplicação e das recomendações técnicas da bula.
Para esta atividade, consulte sempre o Engenheiro Agrônomo e/ou o técnico agropecuário com curso de
executor em aviação agrícola, os quais são os responsáveis pelas informações técnicas operacionais e de
segurança referentes à aplicação do produto.
Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável
(CAS - www.cas-online.org.br) para realizar a aplicação de ARREIO®.
SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO COM AERONAVE REMOTAMENTE PILOTADA – ARP DRONE
Considerar os parâmetros operacionais recomendados no tópico SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO COM
AERONAVE TRIPULADA.
Os equipamentos de aplicação devem estar em boas condições e serem registrados, tendo o operador licença
para operação de aeronave agrícola remotamente pilotada, recomenda-se a averiguação da documentação
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e do equipamento antes da aplicação. É recomendado o uso de pontas hidráulicas ou discos de acordo com
a recomendação do fabricante.
A aplicação aérea deverá seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa
modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, configurações e sinais de
telemetria, inspeção do pulverizador, calibração e de segurança relacionados aos equipamentos de aplicação,
como a altura do voo, largura da faixa de deposição efetiva, modelo, tipo e ângulo do equipamento utilizado,
modelo e número de pontas de pulverização, entre outros, e condições climáticas adequadas ao uso do
produto.
Não é permitida a aplicação aérea de agrotóxicos e afins, adjuvantes, fertilizantes, inoculantes, corretivos e
sementes com ARP em áreas situadas a uma distância mínima de vinte metros de povoações, cidades, vilas,
bairros, moradias isoladas, agrupamentos de animais, de mananciais de captação de água para
abastecimento de população, inclusive reservas legais e áreas de preservação permanente, além de outras
áreas ambientais com larguras mínimas de proteção estabelecidas em legislação específica, caso não sejam
áreas alvos da aplicação, devendo ser respeitadas ainda, quando couber, as restrições de distância
constantes na recomendação do produto a ser aplicado.
Em caso de dúvidas, verifique as normas no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), do Departamento
de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e da Agência Nacional
de Telecomunicações (ANATEL).
CALIBRAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Antes de toda pulverização, deve-se calibrar e regular o equipamento, verificando a vazão das pontas, assim
determinando o volume de aplicação e a quantidade de produto a ser colocada no tanque, como também
ajustar os componentes da máquina às características da cultura e produtos a serem utilizados. Em caso de
não calibração e regulagem, ou má realização desse processo, poderá ocorrer perdas significativas do
produto e eficiência.
MODO DE PREPARO DA CALDA:
Antecipadamente ao início do preparo da calda, conferir se o tanque, mangueiras, filtros e pontas do
pulverizador estão devidamente limpos e sem resíduos de outros produtos, para então encher o tanque do
pulverizador com cerca de 2/3 da sua capacidade com água limpa, de boa qualidade e livre de impurezas.
Em seguida, adicionar sob agitação, gradativamente o produto ARREIO® e o adjuvante nas doses
recomendadas em bula e completar o volume do tanque do pulverizador com água, sempre sob agitação,
aplicando em seguida. É importante que o sistema de agitação do tanque se mantenha em funcionamento
durante toda a aplicação. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante, da preparação da calda
até o término da aplicação, sem interrupção. Lembre-se de conferir o funcionamento do agitador de calda
dentro do tanque do pulverizador, seja ele por hélices, hidráulico ou por retorno da bomba centrífuga. Não
deixe calda parada dentro do tanque, a falha na agitação do produto no tanque de pulverização pode interferir
diretamente na eficácia do produto.
Deve- se fazer a adição de água dentro de cada embalagem para garantir que todo produto seja usado na
pulverização e facilite a etapa seguinte de tríplice lavagem.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Para evitar os prejuízos causados pela deriva, é importante seguir rigorosamente as recomendações quanto as
condições climáticas e equipamento de aplicação. O produto somente deve ser aplicado sob as seguintes
condições meteorológicas:
- Temperatura ambiente inferior a 30ºC;
- Umidade relativa do ar superior a 55%;
- Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h.
Se a velocidade do vento estiver menor que 3 km/h não aplique o produto ARREIO®, pois pode haver risco
de inversão térmica, principalmente durante as primeiras horas do dia.
Se a velocidade do vento estiver acima de 10 km/h não aplique o produto ARREIO®, devido ao potencial de
deriva pelo movimento do ar.
Não aplique o produto ARREIO®, se o vento estiver no sentido das culturas sensíveis.
OBS: O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
aplicação e as condições climáticas. O tamanho das gotas, as características do equipamento de aplicação,
o relevo, a altura da barra de pulverização, altura do voo da aeronave, a cultura e, especialmente, as
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condições climáticas (temperatura, umidade relativa do ar e velocidade do vento) são aspectos relevantes
que devem ser considerados para reduzir a possibilidade de deriva. O responsável pela aplicação deve
considerar todos estes fatores para tomar a decisão de quando aplicar o produto.
Toda a pulverização com o produto ARREIO® feita fora das condições operacionais e meteorológicas
adequadas, pode gerar deriva de gotas e atingir cultivos vizinhos e/ou culturas sensíveis.
LIMPEZA DE EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
A limpeza do pulverizador deve ser realizada logo após o término das aplicações com ARREIO®. Esta etapa
é importante para que não haja resíduos remanescentes em aplicações seguintes com outros herbicidas ou
outras classes de produtos. Estes resíduos também podem gerar problemas de contaminação de culturas
vizinhas e/ou culturas sensíveis, caso haja deriva de gotas pelo vento.
Recomenda-se fazer um teste de fitotoxicidade em culturas sensíveis, tais como: algodão, cucurbitáceas ou
tomate antes de usar o equipamento para pulverização de outros produtos.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
CULTURA INTERVALO DE SEGURANÇA
Cana-de-açúcar (1)
Pastagem UNA*
(1) Intervalo de segurança não determinado
*UNA: Uso Não Alimentar
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção
individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivo para culturas agrícolas.
- Não aplicar o produto quando for observadas condições técnicas operacionais e meteorológicas
inadequadas que resultam na possibilidade de formação de deriva e atingimento de cultivos vizinhos e/ou
culturas sensíveis.
- Em aplicações próximas a culturas sensíveis, tais como, algodão, banana, batata, maçã, oliva, pepino, tabaco,
tomate, uva, entre outras, manter atenção redobrada com a tecnologia de aplicação e condições meteorológicas,
adotando as práticas agrícolas recomendadas para o produto, para minimizar a possibilidade de deriva.
- A deriva de pequenas quantidades do produto ARREIO® pode causar danos às culturas sensíveis.
- Caso ARREIO® seja utilizado no controle de plantas daninhas em área total, o plantio de espécies sensíveis ao
produto só deve ser feito 2 anos após a última aplicação do produto.
- No caso de pastagens tratadas em área total, deve-se permitir que o capim se recupere, antes do pasto ser
aberto ao gado. Dessa forma, a partir do início da aplicação, o pasto deve ser vedado ao gado pelo tempo
necessário à sua recuperação. Essa medida evita que os animais comam plantas tóxicas que possivelmente
existam na pastagem e se tornam mais atrativas após a aplicação do produto.
- Não utilizar esterco de curral de animais que tenham pastado em área tratada com o produto, por um período
mínimo de 60 dias após o tratamento em área total, para adubar plantas ou culturas sensíveis ao produto.
- A eficiência do produto pode ser reduzida se ocorrerem chuvas até o período de 2 a 3 horas após a aplicação.
Interromper a aplicação quando houver previsão de precipitações pluviométricas antes desse período.
- O pulverizador usado para a aplicação de ARREIO® deve ser rigorosamente limpo e descontaminado,
realizando-se a tríplice lavagem (tanque, barra, filtros em geral e pontas de pulverização), antes da aplicação
de qualquer outro produto. Observar os detalhes no item Limpeza do Equipamento de Aplicação.
- Não utilizar o equipamento que usou o produto ARREIO®, para aplicação de outros produtos, em culturas
sensíveis.
- Para aplicação através de aeronaves agrícolas, fica proibido o sobrevoo com o produto em áreas povoadas,
moradias e agrupamentos humanos. Não execute aplicação aérea em áreas situadas a uma distância inferior a
500 (quinhentos) metros de povoações e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de
250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas e agrupamentos de animais.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
aplicado ou logo após a aplicação do produto.
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INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir
para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda
de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência,
seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O para o controle do mesmo alvo,
quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para
o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou,
informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação
Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério
da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO O HERBICIDA
GRUPO O HERBICIDA
O produto herbicida ARREIO® é composto pelos ingredientes ativos FLUROXIPIR-MEPTÍLICO e PICLORAM,
que apresentam mecanismos de ação dos mimetizadores da auxina, ambos pertencentes ao Grupo O,
segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas),
respectivamente.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE – ANVISA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos, e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora
da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma
de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças
por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2;
óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira;
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável, máscara com filtro mecânico classe P2, óculos de segurança com
proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança
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PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os avisos
até o final do período de reentrada;
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o
produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de
tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, botas de borracha e luvas de nitrila.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio/preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
Pode ser nocivo se ingerido
ATENÇÃO Nocivo se inalado
Provoca irritação ocular grave
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a embalagem,
rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
• Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso o
vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
• Olhos: ATENÇÃO: PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de contato, lave com muita água
corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente
de contato, deve-se retirá-la.
• Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
• Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
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- INTOXICAÇÕES POR ARREIO® -
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Fluroxipir meptílico; Fluroxipir: Ácido piridiniloxialcanóico
Grupo químico Picloram: Ácido piridinocarboxílico
Solvente aromático pesado de Nafta: Hidrocarboneto aromático
Classe Toxicológica
CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
Vias de exposição Oral, Inalatória, ocular e dérmica
Fluroxipir meptílico; Fluroxipir: estudos em ratos mostram que, após
administração oral, Fluroxipir-meptílico é rapidamente absorvido e hidrolisado
para Fluroxipir ácido e 1-metil-1-heptánol. É excretado com metabólitos na urina
e, principalmente, pela respiração. A meia vida no plasma é de aproximadamente
18 horas.
Equivalente ácido do Fluroxipir: informações em 'seres humanos são limitadas.
Estudos em ratos mostraram que, após administração oral, Fluroxipir é
rapidamente absorvido, não metabolizado e rapidamente excretado, 92% da dose
administrada foi excretada pela urina e entre 90 e 96 % da primeira dose
administrada foi recuperada na urina 48 horas depois. Não há evidência de
acumulação.
Picloram: o destino de Picloram foi definido no homem através de 6 voluntários
saudáveis que receberam doses orais únicas de 5,0 e 0,5 mg/kg e uma dose
dérmica de 2,0 mg/kg. Picloram foi administrado por via oral na forma de sal de
sódio no suco de uva. A dose démica foi aplicada nas costas dos voluntários com
ácido livre dissolvido em etanol. Os dados indicam que Picloram foi rapidamente
absorvido pelo trato gastrointestinal (meia-vida de 20 min) e rapidamente
excretado inalterado através da urina. Mais de 90% da dose de Picloram foi
recuperada inalterada através da urina em 72 horas; a maior parte da dose (>
75%) foi excretada dentro de 6 horas e o restante foi eliminado com uma meia-
vida média de 27 horas. Picloram foi lentamente absorvido pela pele (meia-vida
de 12 horas) e, com base na quantidade de Picloram excretada na urina, apenas
uma pequena fração (0,2%) do Picloram aplicado na pele foi absorvida.
Toxicocinética
Apresenta baixo potencial de bioacumulação no homem durante exposições
repetidas ou prolongadas.
Solvente aromático pesado de Nafta: absorção: atravessam as membranas
celulares e barreiras biológicas. Atravessam a membrana alveolar para a corrente
sanguínea e são transportados dentro de poucos minutos para todo o organismo,
incluindo SNC. Atravessam a superfície da pele ou folículos pilosos e caem na
corrente sanguínea. São pobremente absorvidos ·pelo trato gastrointestinal, mas
alguma absorção sistêmica ocorre. Distribuição: altamente distribuídos por sua
característica lipofílica. Foram encontrados no leite de- todas as lactantes.
Eliminação: principalmente através do trato respiratório.
Fluroxipir meptílico; Fluroxipir: o mecanismo de toxicidade em mamíferos não
é bem conhecido. O Fluroxipir-meptílico é metabolizado em Fluroxipir ácido e o
mecanismo de toxicidade é semelhante.
Equivalente ácido do Fluroxipir: mimetiza· o hormônio de crescimento auxina em
plantas, entretanto, o mecanismo de toxicidade em mamíferos não é bem
conhecido. A excreção envolve a captação ativa pelos rins resultando em altas
concentrações nesse órgão que está relacionada com o dano renal, podendo
culminar em falência ·renal.
Picloram: não se conhece o 'mecanismo de toxicidade específico para humanos.
Solvente aromático pesado de Nafta: os solventes aromáticos são
rapidamente absorvidos e em torno de 10% é eliminado intacto pelo ar expirado.
O resto passa pelo fígado, onde uma parte é catabolizada, e pelos tecidos
gordurosos de todo o organismo onde se fixam graças à sua alta
Toxicodinâmica lipossolubilidade. A fixação é lábil, mas causadora de distúrbios permanentes
nas exposições agudas graves e nas exposições crônicas, principalmente no
cérebro. A eliminação se dá por todas as vias de excreção, principalmente pela
urina.
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Fluroxipir meptílico; Fluroxipir : baixa toxicidade aguda foi observada quando
administra do oralmente. Não foram observadas irritações na pele ou nos olhos.
Equivalente ácido do Fluroxipir: produz irritação leve na pele. Irritação severa em
contato com os olhos.
Exposição dérmica: A exposição por 24 horas em coelhos resultou em
queimadura, edema, eritema e descamação.
Picloram:
Exposição Aguda: Dados de exposição de humanos a doses elevadas são,
limitados. Pode ocorrer náusea após a· exposição a grande quantidade. A sua
baixa pressão de vapor torna a toxicidade por via inalatória improvável. O
Picloram não é descrito como sendo um sensibilizante. O seu pó pode ser irritante
aos olhos, pele, nariz, garganta e trato respiratório. É improvável que ocorra dano
à córnea.
Respiratório: O pó do Picloram é irritante para o trato respiratório.
Neurológica: Embora não tenham sido relatados· ataques epilépticos em humano
eles ocorreram em animais expostos a doses fatais.
Gastrointestinal: Pode ocorrer náusea após ingestão de grande quantidade de
Picloram. O Picloram é rapidamente absorvido pelo trato gastrintestinal.
Hematológico: os níveis de leucócitos podem diminuir.
Dermatológico: Picloram é moderadamente irritante para a pele.
Solvente aromático pesado de Nafta:
Efeitos agudos: pouco se conhece sobre os· efeitos dessa substância em
mamíferos. Por analogia com propriedades de substâncias similares, é esperado:
Oral: Náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal. Pode causar miocardite e
discretas alterações degenerativas das miofibrilas do coração. São
sensibilizantes do miocárdio às catecolaminas. Causam hemólise intravascular e
dano renal, que geralmente consiste de discretas alterações degenerativas dos
túbulos renais, mas raramente pode resultar em necrose tubular aguda. São
comuns os riscos de aspiração, dano pulmonar, depressão do SNC transitória ou
excitação, e os efeitos secundários de hipóxia, formação de infecção:
pneumatocele e disfunção crônica do pulmão. Estes hidrocarbonetos são mal
absorvidos a partir do trato gastrointestinal e ·não causam sensível toxicidade
sistêmica por esta via, a menos que aspiração ocorra.
Dérmica: é um irritante das membranas mucosas e do trato respiratório. Pode
resultar em queimaduras cutâneas e, ocasionalmente, efeitos sistêmicos.
Ocular: irritação ocular de leve a moderada e lesão ocular reversível pode ocorrer'
após o contato com a maioria dos hidrocarbonetos.
Sintomas e Sinais
Inalatória: Sintomas subjetivos provenientes do sistema nervoso central, como·
clínicos
dor de cabeça; fadiga, falta de concentração, instabilidade emocional, dificuldade
de memória e outras funções intelectuais e desempenho psicomotor prejudicado.
Alguns efeitos são de curto ou médio prazo, outros são potencialmente
persistentes. Em alguns estudos, relações dose-resposta foram observadas entre
os sintomas e duração da exposição (duração e intensidade) a solventes. Vapor
de nafta é um depressor do SNC, bem como um irritante das membranas
mucosas e trato respiratório. A aspiração resulta em pneumonite química.
Broncoespasmo, hiperemia; edema e atelectasia são notados. Aviolete
hemorrágica difusa com infiltrado granulócito ocorre logo após a aspiração ·e
picos de cerca de 3 dias. Necrose dos tecidos dos brônquios, bronquíolos e
alvéolos podem ocorrer, juntamente com trombose vascular e formação de
microabscessos. Um processo proliferativo tardio com espessamento alveolar
pode ocorrer em 10 dias. As complicações tardias, podem incluir: a pneumonite
bacteriana, anormalidades residuais de pequenas vias aéreas e pneumatoceles.
Complicações cardíacas são raras.
Abuso: inalação de alguns hidrocarbonetos pode resultar em morte súbita,
encefalopatia, residual comprometimento neurológico, neurotoxicidade,
hepatotoxicidade, distúrbios ácido-base e rabdomiólise. Injeção de nafta resultou
em reações febris, inflamação do tecido local, necrose e trombose com
amputação necessária ·em 60 a 80% dos casos e efeitos sistêmicos, incluindo
edema pulmonar, pneumonia e depressão leve do Sistema Nervoso
Central.
Os casos graves resultaram em síndrome de falência de múltiplos órgãos.
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O diagnóstico de· intoxicação aguda é estabelecido pela confirmação da
exposição e pela ocorrência de quadro clínico compatível. Para a confirmação
em casos de exposições crônicas ou ocupacionais com sintomas não
Diagnóstico
específicos sugere-se a pesquisa dos metabólitos ou do ingrediente ativo em
material biológico.
Antídoto: não há antídoto específico conhecido para a substância.
Tratamento geral: as medidas gerais devem estar orientadas à estabilização do
paciente com avaliação de sinais vitais e do "status mental", a efetividade da
respiração e circulação, manutenção de vias aéreas patentes e adequada
oxigenação, remoção da fonte de exposição ao produto com a descontaminação
do paciente, medidas para aumentar a eliminação do tóxico do organismo,
medidas sintomáticas e de manutenção.
Exposição Oral:
• Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessário.
1. Considere logo após ingestão de uma grande quantidade do produto (até 1
hora). Proteger as vias aéreas em posição de Trendelenburg e decúbito lateral
esquerdo ou por intubação endotraqueal.
2. Contraindicações: perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou
alteração de consciência· em pacientes não-intubados; risco de hemorragia ou
perfuração gastrointestinal.
• Carvão ativado não deve ser utilizado, não adsorve bem hidrocarbonetos.
• Não provocar vômito, caso ocorra espontaneamente não deve ser evitado; deitar
o paciente de lado para evitar que aspire resíduos.
Exposição inalatória:
Se ocorrer tosse/dispnéia, avalie quanto a irritação, bronquite ou pneumonia.
Administre oxigênio e. auxilie na ventilação.
Trate broncoespasmos com β2-agonistas via inalatória e corticosteroides via oral
ou parental.
Tratamento Exposição ocular:
Lave com água corrente por pelo menos 15 minutos, mantendo as pálpebras
abertas. Evitar que a água da lavagem contamine o outro olho. Retire lentes de
contato quando for o caso. Se os sintomas persistirem, encaminhar o paciente
para o especialista.
Exposição dérmica:
Remover roupas e acessórios e descontaminar a pele (incluindo pregas,
cavidades e orifícios) e cabelos com água corrente e sabão neutro por pelo
menos 15 minutos. Encaminhar o paciente para o especialista caso a irritação ou
dor persistirem.
CUIDADOS PARA OS PRESTADORES DE PRIMEIROS SOCORROS:
• EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o
produto; utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual
(Ambu) para realizar o procedimento.
• Usar Equipamentos de Proteção Individual durante atendimento, como:
luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
contaminar com o agente tóxico
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração de resíduo
gástrico e pneumonite química.
Contraindicações Caso ocorra vômito espontâneo, manter a cabeça do paciente abaixo do nível
dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar
aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das Não são conhecidos efeitos aditivos, sinérgicos e/ou potencializadores para o
interações químicas produto em humanos.
• Ligue para o Disque – Intoxicação: 0800-722 6001, para notificar o
caso e obter informações especializadas sobre Diagnóstico e
Tratamento - Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
• As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as
Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no
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Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS).
ATENÇÃO Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
Telefone de Emergência ADAMA BRASIL S/A: 0800-200 2345
(43) 3371-9330
https://www.adama.com/brasil/pt/contato
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
EFEITOS AGUDOS:
DL 50 oral em ratos: > 5.000 mg/kg p.c.
R R
DL 50 dérmica em ratos: > 24.160 mg/kg p.c.
R R
CL 50 inalatória em ratos (4h): não determinada nas condições do teste.
R R
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: o produto apresentou eritema grau 1, nas leituras em 1, 24, 48 e
72 horas em 3/3 dos animais; e edema grau 1, nas leituras em 1 e 24 horas em 1/3 dos animais, nas leituras
em 1, 24 e 48 horas em 1/3 dos animais, e na leitura em 24 horas em 1/3 dos animais. Todos os sinais de
irritações estavam ausentes no 7º dia.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: Produto provoca lesões oculares graves, causando opacidade de
córnea, irite, hiperemia (vermelhidão), edema e secreção da conjuntiva. Todos os sinais de irritação
retornaram ao normal na leitura em 14 dias após o tratamento para 1/3 dos olhos testados. Alterações
oculares adicionais observadas foram: neovascularização corneana em 2/3 dos olhos testados.
Sensibilização cutânea em cobaias: o produto não é sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico.
EFEITOS CRÔNICOS:
Fluroxipir meptílico; Fluroxipir: estudos subcrônicos em ratos mostraram diminuição-do consumo de
alimento, danos renais, aumento no peso dos rins, diminuição na concentração de proteínas plasmáticas
totais. Estudos crônicos com camundongos mostraram aumento na incidência de necrose papilar renal e
nefrose em fêmeas tratadas com doses elevadas. Estudos crônicos em ratos mostraram que o rim é o órgão
alvo em ambos os sexos, porém machos parecem ser mais sensíveis. Além disso, foram observados
diminuição no ganho de peso corpóreo e aumento no peso do rim.
Picloram: em animais os órgãos-alvo foram os olhos, tireoide, rins, adrenais, gônadas e fígado. A altas doses;
os animais exibiram: diminuição do peso corporal, do ganho de peso, do consumo de alimentos e dos níveis
de TGP, e, incremento dos níveis de fosfatase ·alcalina e peso do fígado; depressão, prostração, ataxia,
tremores e convulsões precederam a morte. Toxicidade hepática tem sido relatada após exposição dérmica
repetida de altas doses. Picloram tem induzido tumores hepáticos benignos em ratas.
Solvente aromático pesado de Nafta: a longo prazo ou exposição repetida pode resultar em reações
hematológicas, hepatológicas, renais, neuropsiquiátricas, neurológicas e cancerígenas.
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS – IBAMA
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
- Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
(X) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo
atingir principalmente águas subterrâneas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos
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e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades
aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
− O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
− A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
− O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
− Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
− Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
− Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
− Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
− Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa: ADAMA BRASIL S/A.
- Telefone da empresa: 0800 400 7070.
- Utilize o Equipamento de Proteção Individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetor e máscara com filtros).
− Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
- Piso Pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de
uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve
ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua
devolução e destinação final.
- Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante
conforme indicado.
- Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate
o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e
da quantidade do produto envolvido.
− Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2, ou pó químico ficando a favor
do vento para evitar intoxicação.
PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO
DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM
DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos de
Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
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Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
− Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
− Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
− Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
− Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
− Faça essa operação três vezes;
− Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes
procedimentos:
− Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
− Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
− Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
− A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes
procedimentos:
− Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
− Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
− Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
− A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
− Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes procedimentos:
− Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca
do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
− Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
− Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
− Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
− Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser armazenada
com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
− O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
− No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
− Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
− O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
− As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
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EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
− O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.
− Use luvas no manuseio dessa embalagem.
− Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
− No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
− Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo de
validade.
− O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalizacão, pelo prazo mínimo de
um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
− As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
− O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
− É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o
produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
− As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
− A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
− É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO
− EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
− A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
− Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante pelo
telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
− A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
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TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
− O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos e outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
Ceará: é vetada a pulverização aérea de agrotóxicos no Estado, salvo se realizada por meio de Aeronaves
Remotamente Pilotadas – ARPs, conforme Lei nº 19.135 de 19 de dezembro de 2024.
Rio Grande do Sul: a aplicação de agrotóxicos hormonais somente poderá ser realizada por aplicador pessoa
física devidamente cadastrado no Cadastro Estadual de Aplicadores de Agrotóxicos ou por pessoas jurídicas
com o registro ativo como prestador de serviço na aplicação de agrotóxicos junto à SEAPDR.
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