Ampligo Pro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Acaricida/Inseticida
Abamectina (avermectina) (18 g/L) + clorantraniliprole (antranilamida) (45 g/L)
Informações
Número de Registro
3916
Marca Comercial
Ampligo Pro
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Abamectina (avermectina) (18 g/L) + clorantraniliprole (antranilamida) (45 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Acaricida/Inseticida
Modo de Ação
contato.
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Helicoverpa armigera
Lagarta-do-algodão
Algodão
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Algodão
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Cana-de-açúcar
Diatraea saccharalis
Broca-da-cana; Broca-do-colmo
Citros
Diaphorina citri
Psilídeo
Citros
Phyllocoptruta oleivora
Ácaro-da-falsa-ferrugem; Ácaro-da-mulata
Milheto
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Milho
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Milho
Soja
Anticarsia gemmatalis
Lagarta-da-soja; Lagarta-desfolhadora
Soja
Helicoverpa armigera
Lagarta-do-algodão
Soja
Pseudoplusia includens
Lagarta-do-linho; Lagarta-falsa-medideira
Soja
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Soja
Tetranychus desertorum
Ácaro-vermelho
Soja
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Sorgo
Spodoptera frugiperda
Lagarta-do-cartucho; Lagarta-militar
Conteúdo da Bula
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Bula Completa – 24/04/2025
<Logomarca do produto>
AMPLIGO PRO
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 3916.
COMPOSIÇÃO:
3-bromo-4‘-chloro-1-(3-chloro-2-pyridyl) -2’ -methyl-6’ -(methylcarbamoyl)pyrazole-5-
carboxanilide
(CLORANTRANILIPROLE) ...............................................................................45 g/L (4,5% m/v)
(10E,14E,16E,22Z)-(1R,4S,5’S,6S,6’R,8R,12S, 13S,20R,21R,24S)-6'-[(S)-secbutyl]-21,24-
dihydroxy-5',11, 13,22-tetramethyl-2-oxo-(3,7,19-trioxatetracyclo[15.6.1.14,8.020,24]pentacosa-
10,14,16, 22-tetraene-6-spiro-2'-(5',6'-dihydro-2'Hpyran)-12-yl 2,6-dideoxy-4-O-(2,6-dideoxy-3-O-
methyl-α-L-arabino-hexopyranosyl)-3-O-methyl-α-L-arabino-hexopyranoside (i) mistura com
(10E,14E,16E,22Z) -(1R,4S,5’S,6S,6’R,8R,12S,13S,20R,21R,24S) -21,24-dihydroxy-6’-
isopropyl-5',11,13,22-tetramethyl-2-oxo-3,7,19-trioxatetra cyclo[15.6.1.14,8.020,24] pentacosa-
10,14,16,22-tetraene-6-spiro-2'-(5',6'-dihydro-2'Hpyran)-12-yl 2,6-dideoxy-4-O-(2,6- dideoxy-3-O-
methyl-α-L-arabino-hexopyranosyl)-3-O-methyl-α-L-arabino-hexo pyranoside (ii) (4:1)
(ABAMECTINA)...................................................................................................18 g/L (1,8% m/v)
Outros Ingredientes:........................................................................................987 g/L (98,7% m/v)
GRUPO 28 INSETICIDA
GRUPO 6 INSETICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: INSETICIDA/ACARICIDA DE CONTATO E INGESTÃO
GRUPO QUÍMICO: ANTRANILAMIDA (CLORANTRANILIPROLE) E AVERMECTINA
(ABAMECTINA)
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA (SC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º
andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11)
5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
ABAMECTIN TÉCNICO SYN – Registro MAPA nº 09114:
North China Pharmaceutical Group Aino Co., Ltd – 31 Xingye Street, Economic & Technical
Development Zone, Shijiazhuang, Hebei Province, China.
Qilu Pharmaceutical (Inner Mongolia) Co., Ltd. (Qilu II) - No.2 Wei Si Road, Jinchuannan District,
Economy & Technology Development Zone, Hohhot City, China.
Qilu Pharmaceutical (Inner Mongolia) Co., Ltd. (Qilu III) - Qilu Road, Arongqi Industrial park, Hulun
Buir, Inner Mongolia, China.
ABAMECTIN TÉCNICO SYNGENTA HV – Registro MAPA nº 10214:
Inner Mongolia New Veyong Bio-Chemical Co., Ltd. – Dalate Region, 014300, Wangaizhao
Town, Inner Mongolia, China.
CHLORANTRANILIPROLE TÉCNICO – Registro MAPA nº 08809:
Corteva Agriscience Spain, S.L. - Valle de Tamón, s/n, 33469 Carreño, Asturias – Espanha.
FMC Corporation - U.S. Highway 43 North, Axis, Alabama, 36505, EUA.
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FMC (Shanghai) Agricultural Sciences Co., Ltd. – No 39, Shungong Road, Shanghai Chemical
Industry Park Shanghai, China 201507.
FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº, km 127,5,
Bairro Santa Terezinha – CEP: 13148-915 – Paulínia/SP – CNPJ: 60.744.463/0010-80 - Cadastro
na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta Crop Protection, LLC. – 4111, Gibson Road - 68107 - Omaha - Nebraska - EUA.
Syngenta S.A. - Carretera Via Mamonal km 6 – Cartagena-Colômbia.
Syngenta Production France S.A.S. - Route de la Gare, 30670 Aigues-Vives, França.
Syngenta Crop Protection AG – Breitenloh 5, CH 4333, Münchwilen–Suíça.
Syngenta Limited - Grangemouth Manufacturing Centre, Earls Road, Grangemouth, Stirlingshire
FK3 8XG, Reino Unido.
Chemark Zrt. - 06/75 hrsz. Berhida, Peremarton gyártelep, 8182, Hungria.
Adama Brasil S/A - Rua Pedro Antonio de Souza, 400 Pq. Rui Barbosa – Londrina / PR CEP: 86031-
610 – CNPJ: 02.290.510/0001-76 - Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR.
Adama Brasil S/A - Avenida Júlio de Castilho, 2085 – Taquari / RS CEP: 95860-000 – CNPJ:
02.290.510/0004-19 - Registro Estadual nº 00001047/99 - SEAPA/RS.
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Bonifácio Rosso Ros, 260, Bairro: Cruz Alta, CEP:
13348-790, Indaiatuba/SP – CNPJ: 60.744.463/0096-50 - Cadastro da empresa no Estado (CDA)
nº 4476.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. - Av. Roberto Simonsen, 1459
– Paulínia/SP - CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Cadastro SAA/CDA/SP sob nº 477.
Sipcam Nichino Brasil S.A. - Rua Igarapava, 599 - Uberaba/ MG - CNPJ: 23.361.306/0001-79 -
Registro no IMA/MG 2972.
Ouro Fino Química S.A. - Avenida Filomena Cartafina, 22335, Q.14, L 5 - Distrito Industrial III -
CEP: 38044-750 – Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Cadastro IMA/MG sob nº 8.764.
Syngenta Korea Limited - 87, Seogam-ro 11-gil, lksan-si, Jeollabuk-do, 54588, Republic of Korea.
Syngenta Asia Pacific Pte. Ltd. - 4 Tuas South Drive, #06-21, Singapore 637048.
“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.
Nº do Lote ou da Partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto
no Art. 4º do Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II –
PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
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Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
INSTRUÇÕES DE USO:
Recomenda-se a seguinte instrução de uso para o produto:
PRAGAS
NÚMERO
VOLUME DE ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS NOME COMUM DOSES MÁXIMO DE
CALDA APLICAÇÃO
(NOME APLICAÇÕES
CIENTÍFICO)
Helicoverpa e Lagarta-militar:
Helicoverpa 650 a 750 Inspecionar periodicamente a lavoura e
armigera mL/ha aplicar no início da infestação, com
Pulverização lagartas pequenas de 1º e 2º instares.
Terrestre
100 - 150 L/ha Ácaro-rajado: Inspecionar
Lagarta-militar periodicamente a lavoura e aplicar no
ALGODÂO 400 a 600 3 aplicações
(Spodoptera Pulverização início da infestação.
mL/ha Aérea
frugiperda)
Mínimo de 20 Reaplicar se necessário de acordo com a
L/ha reinfestação da área, não excedendo o
Ácaro-rajado número máximo de aplicações.
400 a 600
(Tetranychus
mL/ha
urticae) INTERV. APLICAÇÃO: 7 dias.
Broca-da-cana: Fazer amostragem e
Pulverização
pulverizar no início da infestação, com
terrestre:
até 1% de incidência de broca na bainha
100 a 150 L/ha
Broca-da-cana da cana, antes da penetração no palmito.
CANA-DE- 300 a 500
(Diatraea 2 aplicações
AÇUCAR mL/ha* Pulverização
saccharalis) Reaplicar se necessário, de acordo com
aérea:
a reinfestação, respeitando-se o intervalo
Mínimo de 20
mínimo de 30 dias, não excedendo o
L/ha
número máximo de aplicações.
Ácaro-da-falsa- Ácaro-da-falsa-ferrugem: Iniciar
ferrugem pulverizações com frutos do tamanho de
5ml/100 L* Pulverização
(Phyllocoptruta azeitona a bolas de ping pongue. Evite
terrestre:
oleivora) escorrimento.
1.000 – 2.000
Psilídeo: Inspecionar periodicamente a
L/ha
cultura através do monitoramento e
CITROS 2 aplicações pulverizar quando forem constatados os
primeiros insetos (adultos ou ninfas).
Pulverização
Psilídeo 10-20 Reaplicar se necessário de acordo com a
aérea:
(Diaphorina citri) mL/100 L* reinfestação da área, não excedendo o
Mínimo 20
número máximo de aplicações.
L/ha
INTERV. APLICAÇÃO: 21 dias.
ÉPOCA: Realizar a aplicação no
100 - 150
início de infestação, quando
L/ha
observadas até 10% de plantas
(Aplicação
Lagarta-Militar 200 a com sintomas de raspagens nas
terrestre)
MILHO (Spodoptera 600 2 aplicações folhas. Reaplicar se necessário de
Mínimo de
Frugiperda) mL/ha* acordo com a reinfestação da área,
20 L/ha
não excedendo o número máximo
(Aplicação
de aplicações.
aérea)
INTERV. APLICAÇÃO: 7 dias.
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PRAGAS
NÚMERO
VOLUME DE ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS NOME COMUM DOSES MÁXIMO DE
CALDA APLICAÇÃO
(NOME APLICAÇÕES
CIENTÍFICO)
ÉPOCA: Realizar a aplicação no
100 - 150
início de infestação, quando
L/ha
observadas até 10% de plantas
(Aplicação
Lagarta-Militar 200 a com sintomas de raspagens nas
terrestre)
MILHETO (Spodoptera 600 2 aplicações folhas. Reaplicar se necessário de
Mínimo de
Frugiperda) mL/ha* acordo com a reinfestação da área,
20 L/ha
não excedendo o número máximo
(Aplicação
de aplicações.
aérea)
INTERV. APLICAÇÃO: 7 dias.
Ácaro-vermelho
(Tetranychus 150 ml/ha*
desertorum)
Ácaro-rajado
100-200
(Tetranychus
ml/ha*
urticae)
Ácaros: Recomenda-se monitorar
constantemente os ácaros na cultura.
Pulverizar quando forem constatadas as
primeiras infestações na área.
Lagarta-da-soja, Lagarta-do-cartucho e
Lagarta-da-soja Lagarta-falsa-medideira: Inspecionar
(Anticarsia 50-100 periodicamente a lavoura com batida de
gemmatalis) ml/ha* pano e iniciar as aplicações foliares no
Pulverização
início da infestação da praga, com
Terrestre
lagartas pequenas de 1º e 2º instares.
150 - 200 L/ha
Reaplicar se necessário de acordo com a
SOJA 2 aplicações Pulverização
reinfestação da área, não excedendo o
Aérea
número máximo de aplicações.
Lagarta-falsa- Mínimo de 20
medideira L/ha
150-200 INTERV. APLICAÇÃO: 14 dias.
(Pseudoplusia
ml/ha*
includens)
Lagarta-do-
cartucho 150-200
(Spodoptera ml/ha*
frugiperda)
Helicoverpa: Iniciar as aplicações foliares
no início da infestação da praga, com
lagartas pequenas de 1º e 2º instares.
Helicoverpa
200 mL/ha* Reaplicar se necessário de acordo com a
armigera
reinfestação da área, não excedendo o
número máximo de aplicações.
INTERV. APLICAÇÃO: 7 dias.
ÉPOCA: Realizar a aplicação no
100 - 150
início de infestação, quando
L/ha
observadas até 10% de plantas
(Aplicação
Lagarta-Militar 200 a com sintomas de raspagens nas
terrestre)
SORGO (Spodoptera 600 2 aplicações folhas. Reaplicar se necessário de
Mínimo de
Frugiperda) mL/ha* acordo com a reinfestação da área,
20 L/ha
não excedendo o número máximo
(Aplicação
de aplicações.
aérea)
INTERV. APLICAÇÃO: 7 dias.
(*) Adicionar adjuvante recomendado pelo Fabricante. Dissolver o produto previamente em água e
depois acrescentar o adjuvante.
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MODO E EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Algodão: Pulverização foliar. Utilizar pulverização tratorizada com volume de calda de 100-
150 L/ha. Adicionar adjuvante específico recomendado pelo fabricante.
Cana-de-açúcar: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador tratorizado com barra ou auto-
propelido com volume de calda de 100 a 150 L/ha. Adicionar adjuvante específico
recomendado pelo fabricante.
Citros: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador tratorizado através de turbo atomizador com
volume de aplicação ao redor de 1.000 – 2.000 L/ha, sempre assegurando uma boa cobertura
na aplicação.
Milheto e Sorgo: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador tratorizado com barra ou
autopropelido com volume de calda de 100 a 150 L/ha.
Milho: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador tratorizado com barra ou auto-propelido
com volume de calda de 100 a 150 L/ha
Soja: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador tratorizado com volume de calda entre 150 e
200 L/ha. Adicionar adjuvante específico recomendado pelo fabricante.
Tecnologia de aplicação:
Pulverização terrestre: Seguir os seguintes parâmetros de aplicação:
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de
cultivo e a topografia do terreno, podendo ser turbo atomizador ou tratorizado com barra ou
auto-propelido, providos de pontas que produzam gotas médias, com espaçamento, vazão,
pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para
se obter uma boa cobertura das plantas. Ajustar a velocidade do equipamento para a
vazão/volume de calda desejada e a topografia do terreno. Utilizar os seguintes parâmetros:
− Pressão de trabalho: 100 a 800 KPA (equipamentos tratorizados).
− Diâmetro de gotas: 200 a 400 µ (micra) DMV (diâmetro mediano volumétrico);
− Densidade de gotas: 20 a 40 gotas/cm2;
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
− Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e
altura de pulverização de no mínimo de 50 cm, adequadas ao equipamento em uso);
− Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
− Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo
com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
− Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Condições Meteorológicas:
Temperatura do ar: Abaixo de 30oC.
Umidade relativa do ar: Acima de 55%.
Velocidade do vento: Mínima de 3 km/h até máxima de 10 km/h.
Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.
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Aplicação por Sistema de irrigação por Aspersão (Convencional, Pivô Central ou Micro-
aspersão): Utilizar equipamentos de irrigação ajustados de modo a possibilitar cobertura
uniforme do produto. Importante utilizar sistemas de injeção completos e adequadamente
calibrados. Verificar as características da área a ser tratada, quantidade de produto
necessária e a taxa de injeção. Seguir as instruções do fabricante do sistema de irrigação
para a melhor utilização do sistema dosador e de injeção, além da correta regulagem do
equipamento.
Pulverização aérea: Seguir os seguintes parâmetros de aplicação:
Para as culturas de algodão, cana-de-açucar, citros, milho, milheto, soja e sorgo,
AMPLIGO PRO pode ser aplicado através de aeronaves agrícolas equipadas com barra
contendo bicos apropriados para proporcionar a densidade e diâmetro de gota média. O
equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de
desgaste e vazamentos.
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de aeronave utilizada com no mínimo 2
metros acima do topo da planta. A largura da faixa de deposição efetiva varia principalmente
com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada
mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados na aplicação.
Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
− Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e
altura da pulverização entre 2 e 4 metros, adequadas ao equipamento em uso);
− Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
− Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo
com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
− Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Condições meteorológicas:
Temperatura do ar: Abaixo de 30oC.
Umidade relativa do ar: Acima de 55%.
Velocidade do vento: Mínima de 3 km/h até 10 km/h.
Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.
Somente realizar a aplicação aérea na presença de Profissionais habilitados.
Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá
ser constantemente monitorada com termohigrômetro.
Quando utilizar aplicações por via aérea deverá obedecer às normas técnicas de operação
previstas nas portarias do Decreto Lei 86.765 do Ministério da Agricultura.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e
regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que
empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários.
Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Aplicação via drones agrícolas:
O produto AMPLIGO PRO pode ser aplicado através de drones agrícolas para as culturas de
milheto, milho e sorgo, devendo ser adequados para cada tipo de cultura e alvo, provido de
pontas, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que
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AMPLIGO PRO
Bula Completa – 24/04/2025
proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. O
equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de
desgaste e vazamentos, seguindo todas as orientações e normativas do MAPA e ANAC.
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter média
de 2 metros acima do topo da planta, ou menor quando possível. A largura da faixa de
deposição efetiva varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das
gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que
serão empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas com diâmetro médio.
Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de operação
previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento brasileiro de
aviação civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do Ministério da
Agricultura (MAPA).
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e
altura da pulverização com média de 2 metros, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo
com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Condições meteorológicas:
Temperatura do ar: abaixo de 30oC
Umidade relativa do ar: acima de 55%
Velocidade do vento: média de 3 km/h até 10 km/h
Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.
Somente realizar a aplicação aérea na presença de profissionais habilitados.
Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá
ser constantemente monitorada com termo higrômetro.
Preparo da calda: O abastecimento do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a
metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento, e
então, adicionar o produto e complementar o produto com água. Dissolver o produto
previamente em água e depois acrescentar o adjuvante. A agitação deverá ser constante
durante a preparação e aplicação da calda. Prepare apenas a quantidade de calda necessária
para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após a sua preparação. Caso
aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes
de iniciar a aplicação. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o
preparo da calda.
INTERVALO DE SEGURANÇA
Cultura Dias
Algodão 21
Cana-de-Açucar 60
Citros 7
Milho 40
Milheto 40
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Soja 21
Sorgo 40
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no
mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia
da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique,
antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas
tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no
Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou
importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área
de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca
aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de
aplicação terrestre, e 300 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas
Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em
locais de declive e o plantio direto.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
Proibida a aplicação com equipamento costal, estacionário ou semiestacionário para todas
as culturas.
Utilizar tecnologia de redução da deriva de pelo menos 50% para todos os tipos de aplicação
cujos dados de exposição não estão disponíveis, a saber, irrigação e via drone.
Manutenção de bordadura de 5 metros para todas as culturas. A bordadura terá início no
limite externo da plantação em direção ao seu interior e será obrigatória sempre que houver
povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500
metros do limite externo da plantação.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Testes de campo demonstraram que nas culturas e doses recomendadas não há efeito
fitotóxico.
Para cultura do ALGODÃO, CANA-DE-AÇUCAR, MILHO, MILHETO e SORGO não aplicar o
produto na florada ou no período de maior visitação de abelhas. Informar aos apicultores
próximos antes de aplicar este produto. Reduzir deriva para que não atinja áreas de
vegetação natural e culturas agrícolas vizinhas em fase de florescimento.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
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INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
GRUPO 6 INSETICIDA
GRUPO 28 INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se
um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados
devido à resistência.
O inseticida AMPLIGO PRO pertence ao grupo 6 (Moduladores alostéricos de canais de cloro
mediados pelo glutamato: Avermectinas) (Abamectina) e grupo 28 (Moduladores dos
receptores de Rianodina: Diamidas) (Clorantraniliprole) e o uso repetido deste inseticida ou
de outro produto dos mesmos grupos pode aumentar o risco de desenvolvimento de
populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do AMPLIGO PRO como uma ferramenta útil de manejo
de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir,
retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distintos grupo 6 (Moduladores
alostéricos de canais de cloro mediados pelo glutamato: Avermectinas) e grupo 28
(Moduladores dos receptores de Rianodina: Diamidas). Sempre rotacionar com
produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
• Usar AMPLIGO PRO ou outro produto dos mesmos grupos químicos somente dentro
de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias;
• Aplicações sucessivas de AMPLIGO PRO podem ser feitas desde que o período
residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da
praga-alvo;
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações
permitidas. No caso específico do AMPLIGO PRO, o período total de exposição
(número de dias) a inseticidas do grupo químico do grupo 6 (Moduladores alostéricos
de canais de cloro mediados pelo glutamato: Avermectinas) e grupo 28 (Moduladores
dos receptores de Rianodina: Diamidas) não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou
50% do número total de aplicações recomendadas na bula;
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização de AMPLIGO PRO ou outros
produtos do grupo 6 (Moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo
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AMPLIGO PRO
Bula Completa – 24/04/2025
glutamato: Avermectinas) e grupo 28 (Moduladores dos receptores de Rianodina:
Diamidas) quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis
das pragas a serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP)
como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc.,
sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do
produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na
aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser
encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de
semeadura, adubação equilibrada, Inseticidas, Controle biológico, manejo da irrigação e
outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos,
orifícios e válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos,
vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações
determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência
de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas
específicas de um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
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AMPLIGO PRO
Bula Completa – 24/04/2025
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: Macacão, botas de borracha, equipamento de proteção respiratória
com filtro mecânico, óculos, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas calças; botas de borracha; equipamento de proteção
respiratória com filtro mecânico; óculos de segurança com proteção lateral e luvas de
proteção para produtos químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo
técnico responsável pelo manuseio ou preparação da calda, em função do método
utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área
em que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir
que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; equipamento
de proteção respiratória com filtro mecânico; óculos de segurança com proteção lateral
e luvas de proteção para produtos químicos.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA”
e manter os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na
área tratada com os produtos antes do término do intervalo de reentrada, utilize
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a
aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça
em áreas tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
ainda vestidas para evitar contaminação.
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AMPLIGO PRO
Bula Completa – 24/04/2025
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original,
em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das
demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos
de aplicação.
• Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do
fabricante.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI):
Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas de
de proteção para produtos químicos e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados
na seguinte ordem: Touca árabe, óculos, botas, macacão, luvas e máscara.
• A manutenção e a limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e
devidamente protegida.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.
Nocivo se ingerido ou inalado.
Pode provocar danos ao Sistema
Nervoso Central se ingerido ou inalado.
Provoca danos ao Sistema Nervoso Central
PERIGO por exposição repetida ou prolongada.
Pode ser nocivo às crianças alimentadas com
leite materno.
Suspeita-se que prejudique o feto
(malformações congênitas).
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AMPLIGO PRO
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PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando
a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.
Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. Em caso de
contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água
de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis
etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15
minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis,
por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR AMPLIGO PRO®
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Abamectina: Avermectina
Clorantraniliprole: Antranilamida
Classificação
Categoria 4: Produto pouco tóxico
toxicológica
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são
consideradas as mais relevantes.
Toxicocinética Abamectina: A abamectina é uma mistura das avermectinas B1a (≥ 80%) e B1b
(≤ 20%). Quando doses únicas de avermectina B1a a 0,5 mg/kg p.c. e 5 mg/kg
p.c. foram administradas a ratos por via oral, sua absorção foi rápida e quase
completa pelo trato gastrointestinal (86%). A distribuição ocorreu nos principais
tecidos e órgãos, sendo as maiores concentrações de resíduos localizadas na
gordura. As principais reações envolvidas na biotransformação da avermectina
B1a são desmetilação, hidroxilação, clivagem do anel oleandrosil e reações de
oxidação. A substância é rapidamente eliminada, quase que exclusivamente
pelas fezes por excreção não biliar, ou seja, a recirculação enterohepática não
desempenha papel importante no processo de excreção. O perfil toxicológico da
avermectina B1b foi investigado em estudo comparativo de distribuição e
mostrou-se essencialmente o mesmo que o da avermectina B1a.
Clorantraniliprole: A absorção do C-clorantraniliprole em ratos foi rápida, com
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picos plasmáticos alcançados dentro de 5 a 12 horas após administração única
das doses mínima ou máxima de 10 ou 200 mg/kg p.c.. A absorção na dose
mínima foi de 73-85% em comparação a 12-13,3% na dose máxima pela via
biliar canulada dos ratos. A meia-vida de eliminação plasmática variou entre 38
e 82 horas. A distribuição tecidual da dose absorvida foi ampla, o que indica
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AMPLIGO PRO
Bula Completa – 24/04/2025
baixo potencial de bioacumulação. Os maiores resíduos teciduais foram
detectados nas fêmeas. O metabolismo da dose absorvida foi amplo e envolveu
particularidades para cada um dos sexos testados, principalmente na
hidroxilação inicial de metilfenil e N-metil-carbono. O metabolismo adicional dos
metabólitos hidroxilados incluiu: N-desmetilação, ciclização de nitrogênio em
carbono com perda de uma molécula de água, oxidação de álcoois em ácidos
carboxílicos, clivagem de ponte de amida, hidrólise de amina e O-
glucuronidação. A maior parte da dose (88-97%) foi excretada após 48-72 horas
da administração, sendo a via fecal a principal via de eliminação, seguida pela
urina, sem excreção significativa por expiração. Após administração contínua de
clorantraniliprole por 14 dias, o comportamento cinético em estado estacionário
foi mais aparente em ratos machos do que em fêmeas. A distribuição tecidual,
extenso metabolismo e excreção predominante pelas fezes foram consistentes
com o observado no estudo de dosagem única.
Toxicodinâmica Abamectina: A abamectina atua como agonista do ácido gama amino butírico
(GABA) e glutamato. Ela mimetiza a ação do GABA, competindo pelos mesmos
receptores no neurônio pós-sináptico das células musculares e nervosas de
inverterbrados. A ligação ao receptor resulta em aumento da permeabilidade da
célula aos íons cloreto, o que essencialmente bloqueia a passagem dos impulsos
nervosos, levando à paralisia e morte. Em mamíferos, esse modo de ação é
pouco relevante, uma vez que os canais iônicos mediados por GABA são
presentes apenas no cérebro e, devido ao alto peso molecular da abamectina,
esta dificilmente atravessa a barreira hematoencefálica. Adicionalmente, os
canais de cloreto controlados por glutamato não estão presentes nos nervos e
nas células musculares dos mamíferos.
A toxicidade neonatal da abamectina em ratos é atribuída a uma combinação de
exposição excessiva através do leite materno e ao aumento da permeabilidade da
barreira hematoencefálica durante o período pós-natal precoce nesta espécie. Em
outras espécies de mamíferos, incluindo humanos, ovelhas e coelhos, a barreira
hematoencefálica é formada no período pré-natal. Os humanos, em particular, são
protegidos pela presença de junções apertadas (“tigh junctions”), essenciais para
a integridade da barreira hematoencefálica, e que estão presentes no feto humano
já na 28ª semana de gestação. Portanto, a suscetibilidade do rato neonatal à
toxicidade por abamectina não é comparável à de humanos.
Clorantraniliprole: A eficiência da contração muscular depende da liberação
controlada de cálcio intracelular pela ativação dos receptores de Rianodina
(RyR). O Clorantraniliprole é um inseticida pertencente ao grupo químico das
diamidas que atua como modulador desses receptores RyR, desregulando a
liberação dos estoques de cálcio nas células. Consequentemente, há contração
muscular irregular, acarretando em letargia, paralisia e, por fim, morte do inseto.
Seu modo de ação é parcialmente conservado para humanos, pois o
clorantraniliprole apresenta maior afinidade pelos receptores de rianodina de
insetos em comparação ao de mamíferos, o que explica sua letalidade para
insetos, porém baixa toxicidade para mamíferos.
Sintomas e sinais As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
clínicos animais de experimentação tratados com a formulação à base de abamectina,
clorantraniliprole e demais componentes do AMPLIGO PRO®:
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AMPLIGO PRO
Bula Completa – 24/04/2025
Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral em ratos, dois animais
tratados com 175 mg/kg e um animal tratado com 550 mg/kg da substância de
teste sobreviveram até o final do período experimental. Dois animais expostos a
550 mg/kg e um animal exposto a 2000 mg/kg tiveram que ser eutanasiados
devido ao sinais e sintomas clínicos severos. Nos animais que sobreviveram até
o final do período experimental, os principais sinais clínicos verificados foram
pêlos eriçados, postura encurvada, descoordenação, sedação e tremor. Não
foram observados sinais clínicos adversos 6 dias após a exposição.
Os sinais clínicos nos animais sacrificados antes do término do período
experimental foram semelhantes, mas de maior gravidade e associados à
vocalização e/ou posição decúbito lateral/ventral do animal. Um dos animais a
550 mg/kg também apresentou salivação, olhos fechados, taquipnéia, respiração
profunda e estertores.
Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória, ratos machos
e fêmeas foram expostos à concentração de 0,220, 1,228 e 3,394 mg/L da
substância teste. A única mortalidade verificada nesse estudo ocorreu no animal
do grupo exposto à maior dose. Nenhum sinal clínico foi observado no grupo de
animais expostos às doses de 0,220 mg/L e 1,228 mg/L. Sinais clínicos
observados durante o estudo incluíram: diminuição da atividade, pêlos eriçados
e postura curvada. No animal que morreu durante o estudo, os sinais observados
foram: redução da atividade espontânea, pêlo eriçado, bradipneia, tremor e
decúbito ventral.
Exposição cutânea: Durante estudo de toxicidade aguda cutânea não foi
observada mortalidade ou sinal e sintoma clínico relevante em nenhum animal
nas doses testadas. Em protocolo de irritação cutânea in vivo, o score obtido
para os parâmetros avaliados foi de 0.0. Não foram observados efeitos
corrosivos e nenhum outro sinal clínico nos animais durante o estudo.
O produto não é considerado sensibilizante para pele humana.
Exposição ocular: Durante o estudo de irritação ocular, a instilação da
substância de teste no olho de três coelhos resultou em alterações oculares
leves, de início precoce e transitórias, como leve vermelhidão das conjuntivas e
esclera, bem como ligeira descarga ocular. Estes efeitos foram reversíveis e
deixaram de ser evidentes 24 horas após o tratamento.
Exposição crônica: Os ingredientes ativos não foram considerados
mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para seres humanos. Toxicidade
no desenvolvimento foram observados em animais tratados com abamectina,
porém com doses seguras estabelecidas. À luz dos conhecimentos atuais, não
são considerados desreguladores endócrinos. Vide item “efeitos crônicos”
abaixo.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido pela confirmação da exposição e pela
ocorrência dos sinais e sintomas clínicos compatíveis.
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AMPLIGO PRO
Bula Completa – 24/04/2025
Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
Tratamento clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser dada ao
suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer
via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorespiratória, hipotensão e
arritimias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.
Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de
secreções orais se necessário. Intubação e ventilação conforme necessário,
especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou comprometimento
neurológico. Administrar oxigênio conforme necessário para manter adequada
perfusão tecidual. Se o quadro de intoxicação for severo, pode ser necessária
ventilação pulmonar assistida.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
absorção e os efeitos locais.
Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto
proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em crianças
de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de
30g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo quando administrado
dentro de uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande quantidade
do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos casos não é
necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de
aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito
lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff.
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto, podem
aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de
lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para uma pessoa
inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado,
fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência
de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e ventilação
mecânica.
Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e
cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local
ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para
tratamento.
Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo de 15 minutos, evitando contato
com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia
persistirem, encaminhar o paciente para tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
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AMPLIGO PRO
Bula Completa – 24/04/2025
equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO,
como luvas, avental impermeável, óculos e respirador, de forma a não se
contaminar com o agente tóxico.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração
Contraindicações e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça
abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado,
para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das Não foram relatados efeitos de interações químicas para abamectina e
interações clorantraniliprole em humanos.
químicas
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o
Disque-Intoxicação: 0800-722-6001
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
ATENÇÃO Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS).
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefone de Emergência da empresa: 0800-704 4304 (24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: https://www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro acima, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: DL50 = 550 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: DL50 > 2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: >3,39 mg/L
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Em protocolo de irritação cutânea in vivo, o score
obtido para os parâmetros avaliados foi de 0.0. Não foram observados efeitos corrosivos e
nenhum outro sinal clínico nos animais durante o estudo.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Durante o estudo de irritação ocular, a instilação da
substância de teste no olho de três coelhos resultou em alterações oculares leves, de início
precoce e transitórias, como leve vermelhidão das conjuntivas e esclera, bem como ligeira
descarga ocular. Estes efeitos foram reversíveis e deixaram de ser evidentes 24 horas após
o tratamento.
Sensibilização cutânea em cobaias (linfonodo local): O produto não foi considerado
sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória em ratos: O produto não deve ser considerado sensibilizante
para as vias respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.
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AMPLIGO PRO
Bula Completa – 24/04/2025
Efeitos crônicos:
Abamectina: A carcinogenicidade da abamectina foi investigada em estudos conduzidos em
ratos e camundongos, tratados por via oral nas doses de 0,75; 1,5; e 2 mg/kg p.c./dia (ratos) e
2, 4 e 8 mg/kg p.c./dia (camundongos). Os efeitos observados em ratos foram tremores
corporais e aparência debilitada na maior dose (2 mg/kg p.c./dia), além de aumento de peso
em todos os níveis de dose (NOAEL 1,5 mg/kg p.c./dia); em camundongos foram observados
tremores corporais nas fêmeas tratadas em todos os níveis de dose, mortalidade de duas
fêmeas nos níveis de dose mais altos, aumento na mortalidade de machos e redução no ganho
de peso corpóreo de fêmeas tratadas com a maior dose (8 mg/kg p.c./dia) (NOEL 4 mg/kg
p.c./dia). Não foram observadas evidências de carcinogenicidade em ambos os estudos.
Estudos in vitro, com células bacterianas e de mamíferos, e um estudo in vivo, em células da
medula óssea de camundongos, não indicaram evidência de mutagenicidade para abamectina.
No estudo de 2 gerações em ratos tratados com abamectina nas doses de 0,05; 0,12 e 0,4
mg/kg p.c./dia, a substância induziu toxicidade neonatal, manifestada como aumento da
mortalidade e retardo do crescimento, e um aumento na incidência de anomalia transitória na
retina em proles de F1 e F2 (lesão considerada como reversível, relacionada ao retardo de
crescimento) no grupo de maior dose. O NOAEL reprodutivo foi > 0,4 mg/kg p.c./dia, enquanto
que o NOAEL fetal foi 0,12 mg/kg p.c./dia. A toxicidade para o desenvolvimento foi investigada
por estudos em ratos e coelhos tratados com abamectina nas doses de 0,4; 0,8; e 1,6 mg/kg
p.c./dia (ratos) e 0,5; 1; e 2 mg/kg p.c./dia (coelhos). A abamectina não induziu toxicidade ao
desenvolvimento em níveis de doses que induziram toxicidade materna (NOAEL materno 1,6
mg/kg p.c./dia; NOAEL para o desenvolvimento > 1,6 mg/kg p.c./dia). No estudo em coelhos,
foi observado atraso na ossificação, aumento da incidência de fenda palatina, onfalocele e
deformidades nos pés no grupo de maior dose em um pequeno número de ninhadas tratadas
em um nível de dose indutora de toxicidade materna (NOEL para desenvolvimento e NOEL
materno 1 mg/kg p.c./dia).
Clorantraniliprole: A carcinogenicidade do clorantraniliprole foi investigada em estudos
conduzidos em ratos e camundongos, com duração de 24 e 18 meses, respectivamente.
Ambos os estudos indicaram ausência de potencial carcinogênico para o produto. No estudo
de 24 meses, os ratos foram tratados pela via oral nas seguintes doses: 0; 7,71; 39; 156 e 805
mg/kg p.c./dia para machos e 0, 10,9; 51; 212 e 1076 mg/kg p.c./dia para fêmeas. Foi
observado aumento no peso relativo do fígado das fêmeas, mas não foi associado a nenhum
outro parâmetro de toxicidade hepática e, por isso, não foi considerado efeito-adverso
relacionado à exposição a substância teste. Foi observado também aumento na
microvesiculação na zona fasciculada da adrenal em alguns ratos machos em todos os grupos
tratados. Esse achado, apesar de ter sido associado à substância de teste não foi considerado
adverso, pois achados histopatológicos similares foram observados nos animais do grupo
controle e esse achado não foi associado a nenhuma indicação de citotoxicidade ou outra
evidência de comprometimento estrutural ou funcional da glândula adrenal. Nenhum outro
achado microscópico foi observado nos machos e fêmeas tratados. Baseado na ausência de
efeitos adversos relacionados ao tratamento em machos e fêmeas, o NOAEL estabelecido foi
de 805 (machos) e 1076 (fêmeas) mg/kg p.c./dia.
Em estudo de 18 meses duração, camundongos foram expostos por via oral nas seguintes
doses: 0; 2,60; 9,20; 26,1; 158 ou 935 mg/kg p.c./dia para machos e 0; 3,34; 11,6; 32,9; 196
ou 1155 p.c./dia para fêmeas. Não houve efeitos relacionados ao tratamento, exceto no fígado
em que foi verificado aumento nos pesos hepáticos absolutos e relativos (*, p≤0,05) em machos
e fêmeas nos grupos expostos a 158/196 mg/kg/dia (6-11%) e 935/1155 mg/kg/dia (15-19%),
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respectivamente. Também foi observado aumento da incidência de hipertrofia hepatocelular
em machos tratados com doses ≥158 mg/kg/dia. Estes achados são consistentes com a
indução de enzimática hepática e, embora não sejam considerados adversos, são consistentes
e apoiam os achados de focos eosinofílicos observados no fígado dos machos expostos a 935
mg/kg/dia. Esse efeito foi relacionado à substância teste e considerado adverso com LOAEL
estabelecida de 935 mg/kg/dia para machos. O NOAEL para machos foi de 158 mg/kg/dia com
base na presença de focos eosinofílicos acompanhados de hipertrofia hepatocelular e aumento
do peso hepático na maior dose testada. O NOAEL para fêmeas foi de 1155 mg/kg/dia.
Estudos in vitro, com células bacterianas e de mamíferos, e um estudo in vivo, em células da
medula óssea de camundongos, não indicaram evidência de mutagenicidade. Sendo assim, o
clorantraniliprole não foi considerado carcinogênico para seres humanos. Foi relatado um
aumento da incidência na microvesiculação do córtex adrenal em ratos parentais P1 e F1,
porém esse achado isolado, sem impacto funcional no córtex adrenal ou qualquer evidência de
degeneração ou toxicidade celular adrenal, não é considerado adverso. O NOAEL foi
estabelecido em 1199 (macho) e 1594 mg/kg/dia (fêmea).
Dois estudos de toxicidade do desenvolvimento foram realizados em ratos e coelhos, que foram
tratados com a substância de teste nas seguintes doses: 0, 20, 100, 300 e 1000 mg/kg/dia. Não
foram observadas malformações relacionadas ao tratamento do desenvolvimento no estudo de
toxicidade pré-natal em ratos ou coelhos em doses de até 1000 mg/kg/dia. O NOAEL
estabelecido é de 1000 mg/kg/dia para os dois estudos de desenvolvimento e clorantraniliprole
não foi considerado teratogênico ou tóxico para a reprodução.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO
AO MEIO AMBIENTE:
• Este produto é:
Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
X MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (microcrustáceos).
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para peixes.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo atingir outros insetos
benéficos. Não aplique o produto no período de maior visitação de abelhas.
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância
inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água
para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais
de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a
danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes
às atividades aeroagrícolas.
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• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
corpos d’água. Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.
• As aplicações terrestres devem ser feitas em uma distância de 10 (dez) metros da
divisa com áreas de vegetação natural.
• As aplicações aéreas devem ser feitas em uma distância de 300 (trezentos) metros
da divisa com áreas de vegetação natural, considerando o tamanho médio de gotas.
1.1 INSTRUÇÕES DE MITIGAÇÃO PARA:
Polinizadores:
• Para cultura da CANA-DE-AÇÚCAR, as aplicações terrestres devem ser feitas em uma
distância de 10 (dez) metros da divisa com áreas de vegetação natural.
• Para cultura da CANA-DE-AÇÚCAR, as aplicações aéreas devem ser feitas em uma
distância de 113 (cento e treze) metros da divisa com áreas de vegetação natural,
considerando o tamanho médio de gotas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843
da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO
DE CULTIVOS LTDA.
• Telefone da empresa 0800 704 4304.
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e
botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
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• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre
em bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material
com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado
devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso,
consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado.
Contate a empresa registrante conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da
empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do
acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO2
ou PÓ QUÍMICO, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE
E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS
PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o
seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
• Faça essa operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
• Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
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• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre
a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
• Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
• Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
não lavadas.
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo
de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido
o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
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DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais,
rações, medicamentos e outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.
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