Alto Elite
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Fungicida
clorotalonil (isoftalonitrila) (375 g/L) + ciproconazol (triazol) (40 g/L)

Informações

Número de Registro
26623
Marca Comercial
Alto Elite
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
clorotalonil (isoftalonitrila) (375 g/L) + ciproconazol (triazol) (40 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Phakopsora pachyrhizi
Ferrugem da soja; ferrugem asiática
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose

Conteúdo da Bula

                                    ALTO ELITE
                                                                          Bula completa – 05.05.2025



                                          ALTO ELITE
    Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob o nº 26623

COMPOSIÇÃO:
(2RS,3RS;2RS,3SR)-2-(4-chlorophenyl)-3-cyclopropyl-1-(1H-1,2,4-triazol-1-yl)butan-2-
ol
(CIPROCONAZOL).............................................................................40 g/L (4,0 % m/v)
tetrachloroisophthalonitrile
(CLOROTALONIL)........................................................................ 375 g/L (37,5 % m/v)
Outros ingredientes......................................................................795 g/L (79,5 % m/v)

             GRUPO                                G1                              FUNGICIDA
             GRUPO                                M05                             FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA
GRUPO QUÍMICO: CIPROCONAZOL (TRIAZOL) E CLOROTALONIL (ISOFTALONITRILA)
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA (SC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º
e 13º andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP,
Fone: (11) 5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº
001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:

CIPROCONAZOL TÉCNICO AGROLEAD – Registro MAPA nº TC06422:
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co. Ltd. - North Area of Dongsha Chem-
Zone, 215600, Zhangjiagang, Jiangsu – China.
CIPROCONAZOL TÉCNICO SYN - Registro MAPA nº 001407:
Bayer CropScience Schweiz AG - Rothausstrasse 61- Ch-4132 - Muttenz - Suíça.
Saltigo GmbH - Operations ChemPark Leverkusen, 51369 - Leverkusen – Alemanha.
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Kesavaram, Venkatanagaram Post,
Payakaraopeta Mandal, Visakhapatnam District, Andhra Pradesh, 531 127, Índia.
CIPROCONAZOLE SC TÉCNICO HELM – Registro MAPA nº TC13121:
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co. Ltd. - North Area of Dongsha Chem-
Zone, 215600, Zhangjiagang, Jiangsu - China.
CYPROCONAZOLE LCH TÉCNICO – Registro MAPA n° TC01123:
Jiangsu Chengyang Crop Science Co., Ltd - 83 Guan Qu Nan Lu, Nanjing Chemical
Industry Park 210047 Nanjing, Jiangsu - China.
CYPROCONAZOLE TÉCNICO - Registro MAPA nº 001191:
Bayer (Schweiz) AG - Rothausstrasse 61, CH-4132, Muttenz 1, Muttenz – Suíça.
CYPROCONAZOLE TÉCNICO NGC – Registro MAPA nº TC13021:
Rudong Zhongyi Chemical Co. Ltd. - The Second Haibin Road, Coastal Economic
Development Zone, Rudong, Jiangsu, 226407 - China.



                                                     1
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                                                          Bula completa – 05.05.2025

CYPROCONAZOLE TÉCNICO ZY – Registro MAPA nº TC05121:
Rudong Zhongyi Chemical Co. Ltd. - The Second Haibin Road, Coastal Economic
Development Zone, Rudong, Jiangsu, 226407 - China.
CLOROTALONIL TÉCNICO - Registro MAPA nº 00898898:
GB Biosciences Corporation - 2239 Haden Road, Houston, TX 77015, Estados
Unidos da América.
Jiangsu Xinhe Agrochemical Co. Ltd. - Shanghai Road, Xinyi, Jiangsu - China.
Jiangsu Xinhe Agrochemical Co., Ltd. - Nº 55, Jingjiu Road, Economic Development
Zone, Xinyi City, Jiangsu Province, China.
Jiangyin Suli Chemical Co., Ltd. - nº 7, Runhua Road, Ligang Town, Jiangyin City,
Jiangsu Province, 214444, China.
Shandong Dacheng Bio-chemical Co. Ltd. - Nº 222, Changguo East Road,
Zhangdian District, Zibo City, Shandong Province, China.


FORMULADOR:
Syngenta Limited - Grangemouth Manufacturing Centre, Earls Road, Grangemouth,
Stirlingshire FK3 8XG, Reino Unido.
Syngenta Production France S.A.S. - Route de la Gare, 30670 Aigues-Vives, França.
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332,
s/nº, km 127,5, Bairro Santa Terezinha - CEP: 13148-915- Paulínia/SP - CNPJ:
60.744.463/0010-80 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta S.A. - Via Mamonal km 6 - Cartagena-Colômbia.

   “O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo
                                   Syngenta.”

              Nº do Lote ou da Partida:
              Data de Fabricação:              VIDE EMBALAGEM
              Data de Vencimento:


     ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
             AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
   É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                            PROTEJA-SE.
          É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                             AGITE ANTES DE USAR.

 Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil,
      conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA – CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO.
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL – CLASSE
          II - PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE.




                                          2
                                                                            ALTO ELITE
                                                              Bula completa – 05.05.2025

     Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C.


     INSTRUÇÕES DE USO:

            DOENÇAS             DOSES
                                                  NÚMERO DE    VOLUME DE      ÉPOCA E INTERVALO DE
CULTURAS   Nome Comum                             APLICAÇÃO      CALDA            APLICAÇÃO
              (Nome            mL p.c./ha                         (L/ha)
            Científico)


                                                                              Iniciar     as      aplicações
                                                                              preventivamente ou até os
            Ferrugem-                                                         65 dias após a emergência
              asiática                                                        aproximadamente.             Se
            Phakopsora                                                        necessário reaplicar em
             pachyrhizi                                                       intervalos de até 14 dias.
                                                                              Realizar no máximo 2
                                                                Aplicação
                                                                              aplicações por ciclo da
                                                                Terrestre:
                                                                              cultura.       Se        forem
                                                                150 L/ha
                                                                              necessárias               mais
                                                                              aplicações, complementar
                                                                              com fungicida(s)             de
                                                                Aplicação
                                                                              outro(s) grupos químico(s).
               Oídio                                              Aérea:
                                                                              Utilizar as doses mais
  SOJA     Microsphaera       1.000 a 2.500           2        20 a 40 L/ha
                                                                              baixas sob condições de
              diffusa                                                         menor pressão da doença
                                                                              e utilização de variedades
                                                                              tolerantes. Já as doses
                                                                              maiores,       utilizar     em
                                                                              situações      de       maiores
                                                                              pressões.      da       doença
                                                                              (utilização de variedades
                                                                              mais      suscetíveis      e/ou
            Septoriose                                                        histórico da doença na
             Septoria                                                         região),     associado        a
             glycines                                                         condições            climáticas
                                                                              favoráveis                   ao
                                                                              desenvolvimento do fungo.




     MODO DE APLICAÇÃO:

     ALTO ELITE deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para
     as culturas registradas.

     A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o
     sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou
     aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento
     da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida,
     devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser
     utilizado.

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                                                          Bula completa – 05.05.2025




Aplicação terrestre:

A pulverização deve ser realizada, a fim de assegurar uma boa cobertura foliar da
cultura.
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a
forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado;
turbo atomizador ou tratorizado com barra ou autopropelido. Os tipos de bicos podem
ser de jato cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota
com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma
densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm2. A velocidade do trator deverá ser de
acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com
as recomendações do fabricante do bico utilizado, variando entre 100 a 1000 Kpa (=
15 a 150 PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte
tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte
aérea da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima
de 50% e ventos de 3 a 15 km/hora.

Aplicação aérea:

A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar da
cultura.
Utilizar barra com um volume de 20 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados
para esse tipo de aplicação, como por exemplo, cônicos D6 e D12 e disco “core” inferior
a 45.
Largura efetiva de 15 - 18 m, com diâmetro de gotas de 80µ, e um mínimo de 60 gotas
por cm2.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha,
para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C e umidade relativa
superior a 50% visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. O
equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte
aérea da cultura.

Modo de preparo de calda:

   1. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.
   2. O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque
      até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno
      em funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do fungicida e
      em seguida adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso
      necessário. Após isso, proceder a homogeneização e completar o volume do
      tanque com água. A agitação deve ser constante durante a preparação e
      aplicação do produto.


                                          4
                                                                         ALTO ELITE
                                                           Bula completa – 05.05.2025

   3. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação,
      pulverizando logo após a sua preparação.
   4. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto
      possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador,
      agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.

INTERVALO DE SEGURANÇA:

  Cultura                 Dias
   Soja                    30


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS
TRATADAS:
Não permitir o ingresso dos trabalhadores à área tratada antes da secagem do produto
na cultura, que em geral, em condições normais de temperatura, ocorre em um
período de 4 horas. Caso seja necessário o ingresso antes deste período, deve-se
utilizar equipamento de proteção individual padrão recomendados em rotulagem para
a atividade de aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma
ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência:
monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de
exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de
destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser
diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso
de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.

Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de
Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles
definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos
d’água em caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E
utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas
a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.

Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.

Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Quando utilizado de acordo com as recomendações da bula, ALTO ELITE não causa
fitotoxicidade para a cultura da soja. Não aplicar em mistura com óleo mineral e/ou
vegetal, pois poderá causar fitotoxicidade.


INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A
SEREM UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM
USADOS:
VIDE MODO DE APLICAÇÃO.
                                           5
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                                                        Bula completa – 05.05.2025


DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO,
DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO
DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E
DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.


RECOMENDAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do
mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de
doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do
produto e consequente prejuízo.

Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da
ferrugem-asiática-da-soja, seguem algumas recomendações:

   •   Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 e do
       Grupo M05 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível; se o produto
       tiver apenas um mecanismo de ação, nunca utilizá-lo isoladamente;
   •   Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
   •   Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da
       época recomendada para cada região (adotar estratégia de escape);
   •   Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época);
   •   Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
   •   Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar,
       o que permitirá maior penetração e melhor cobertura do fungicida;
   •   Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as
       boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais,
       cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
   •   Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula
       do produto;
   •   Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das
       principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de
       aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
   •   Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de
       fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade
       Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à
       Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da
       Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

          GRUPO                        G1                      FUNGICIDA
          GRUPO                        M05                     FUNGICIDA

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                                                        Bula completa – 05.05.2025


       O produto fungicida ALTO ELITE é composto por um triazol, ciproconazol, e
       uma isoftalonitrila, clorotalonil. Estes ingredientes ativos apresentam,
       respectivamente, o mecanismo de ação no sítio C14- desmetilase na
       biossíntese de esterol (erg11/cyp51), pertencente ao Grupo G1, e atividade de
       contato multi-sítio, pertencente ao grupo M05, segundo classificação
       internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).



INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos
os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época
adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e
outros, visando o melhor equilíbrio do sistema.

            DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações,
  animais e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual
  (EPI) recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos,
  orifícios e válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos,
  vencidos, ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações
  determinadas pelo fabricante.
• Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de
  pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas
  de um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações
  descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de
  emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em
  local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos
  na seguinte ordem: macacão, botas, máscara, óculos e luvas.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual
  (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento
  hidrorrepelente com mangas e calças compridas passando por cima do punho das
  luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha, máscara,

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  óculos de segurança com proteção lateral e luvas de proteção para produtos
  químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
  Proteção Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
  segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que os animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada
  permaneça na área em que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do
  dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar contato, ou permitir
  que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento
  hidrorrepelente com mangas e calças compridas passando por cima do punho das
  luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha, óculos de
  segurança com proteção lateral e luvas de proteção para produtos químicos.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
  responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de
  medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área com os dizeres “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e
  manter os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na
  área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
  Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para uso durante a
  aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada permaneça
  em áreas tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
  segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as
  luvas ainda vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem
  original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das
  demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após a cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos
  equipamentos de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI):
  macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas
  de proteção para produtos químicos, botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados
  na seguinte ordem: óculos, botas, macacão, luvas e máscara.

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• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
  devidamente protegida.
• Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
  responsável pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de
  medidas coletivas de segurança.




                                                           Nocivo se inalado
                         ATENÇÃO                    Pode provocar reações alérgicas
                                                                na pele




PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de
emergência levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário
agronômico do produto.

Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver
indicação médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não
dê nada para beber ou comer.

Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15
minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de
contato, deve-se retirá-la.

Pele: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato,
tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis,etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos
15 minutos.

Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.

A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.




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                           INTOXICAÇÕES POR ALTO ELITE
                              INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico      CIPROCONAZOL (TRIAZOL)
                   CLOROTALONIL (ISOFTALONITRILA)
Classe             Categoria 4: Produto pouco tóxico
toxicológica
Vias           de Oral, inalatória, ocular e dérmica.
exposição
Toxicocinética    Ciproconazol: Estudos em ratos demonstraram que o ciproconazol é
                  altamente absorvido pela via oral (≥ 86%). Sua eliminação ocorre de forma
                  rápida nos tecidos, sem sinais de bioacumulação, após cinética
                  monofásica de 7 dias. A depleção é rápida, com meia-vida de 1 a 3 dias.
                  Os maiores níveis de resíduos foram identificados no fígado e glândula
                  adrenal. O ciproconazol é excretado principalmente pela bile (60-76%) e
                  urina (33% e 39% em machos e fêmeas, respectivamente) já nas primeiras
                  168 horas após a dosagem. As principais vias metabólicas no rato são a)
                  eliminação oxidativa do anel triazólico, b) hidroxilação do carbono
                  contendo o grupo metila, c) oxidação do grupo metila ao carbinol e
                  posteriormente ao ácido carboxílico e d) eliminação redutora do carbono
                  contendo o grupo metila.

                   Clorotalonil: Em estudos conduzidos com ratos, clorotalonil demonstrou
                   ser absorvido rapidamente após a administração oral de doses baixas a
                   médias (1,5-50 mg/kg p.c.) e um pouco mais lentamente em níveis de
                   dose ≥160 mg/kg p.c. A absorção de clorotalonil a 1,5-5 mg/kg p.c. variou
                   de 19 a 32% da dose administrada. Em níveis mais elevados (200 mg/kg
                   p.c.), a absorção é reduzida para 8,5–15,5%. Níveis máximos no plasma
                   foram alcançados em, aproximadamente, 6, 9 e 12-16 horas após a
                   administração de 5, 50 e 200 mg/kg p.c., respectivamente. Os níveis
                   plasmáticos foram maiores em fêmeas do que em machos. Clorotalonil foi
                   também rapidamente distribuído nos tecidos, sendo os maiores níveis
                   observados no rim, fígado e pulmões. Não houve evidência de
                   bioacumulação após doses múltiplas de clorotalonil. O metabolismo de
                   clorotalonil ocorre por hidroxilação para R182281 (principal metabólito no
                   plasma), seguida por conjugação (múltipla) com glutationa (glutationa-
                   Stransferase). No rato, o conjugado de diglutationa foi o principal
                   metabólito encontrado na bile. Na urina, nove metabólitos foram
                   identificados com uma mistura de diferentes conjugados. Nas fezes, o
                   clorotalonil inalterado foi o principal componente. Clorotalonil também foi
                   rapidamente excretado em doses baixas a moderadas, com ≥80% da
                   dose administrada (5 mg/kg p.c.) sendo excretada em 48 horas. Às 168
                   horas após a administração de 5, 50, 200 mg/kg p.c., a excreção se deu
                   principalmente via fezes (82-115% da dose), com apenas pequenas
                   quantidades sendo excretadas pela urina (2,9-7,0% em machos e 3,0-
                   11,5% em fêmeas). Para a menor dose (5 mg/kg p.c.), a excreção biliar foi
                   de 12-17% (fêmeas) e 11-21% (machos) dentro de 48 a 72 horas; já para
                   a dose elevada (200 mg/kg p.c.), foi de 4,9% (fêmeas) a 7,5% (machos)
                   em 72 horas. Portanto, parte da quantidade normalmente excretada pelas
                   fezes foi absorvida e excretada pela bile, indicando a ocorrência de
                   recirculação enterohepática.
                                            10
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                                                             Bula completa – 05.05.2025

Toxicodinâmica      Ciproconazol: Atua como inibidor da desmetilação da enzima esterol
                    14α-desmetilase (CYP51, pertencente à superfamília citocromo P450),
                    responsável pela biossíntese do ergosterol em fungos. Tal inibição afeta a
                    integridade das membranas celulares, acarretando morte fúngica. Este
                    modo de ação é conservado para seres humanos, uma vez que estes
                    também possuem a enzima CYP51, envolvida na síntese de esteróis
                    importantes como o colesterol. O colesterol está envolvido na
                    estruturação das membranas celulares e síntese de hormônios sexuais;
                    no entanto, não há na literatura dados que comprovem a inibição da
                    síntese de colesterol em humanos em decorrência da exposição ao
                    ciproconazol.

                  Clorotalonil: O clorotalonil é um fungicida de contato multi-sítios. Inibe a
                  ativação da gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase, causando a inibição da
                  germinação de esporos e crescimento de micélios em fungos. O modo de
                  ação do clorotalonil envolve sua combinação com uma molécula chamada
                  glutationa dentro das células do fungo. À medida que esses derivados da
                  glutationa-clorotalonil se formam, eles inviabilizam a disponibilidade de
                  glutationa nas células, deixando as enzimas dependentes da glutationa
                  incapazes de funcionar. Glutationa existe no organismo em suas formas
                  reduzida (GSH) e oxidada (GSSG), atuando direta ou indiretamente em
                  muitos processos biológicos e, por isso, não é possível excluir que o seu
                  modo de ação seja conservado para humanos.
Sintomas e sinais As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
clínicos          animais de experimentação tratados com a formulação.

                    Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral realizado em ratos, 3
                    animais expostos a 5000 mg/kg pc, nenhum sinal clínico relevante foi
                    observado e não ocorreu mortalidade.

                    Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória realizado
                    em ratos (ambos os sexos), animais mostraram sinais de toxicidade e
                    irritação do trato respiratório, com reversão total até o dia 4 em dose de
                    até 1,25 mg/L. Foi observada 1 morte ao longo do estudo. Exposição
                    cutânea: O produto deve ser considerado de baixa toxicidade aguda
                    cutânea em virtude do estudo de toxicidade aguda oral. Em estudo de
                    irritação dérmica realizado em coelhos, não houve sinais de irritação.
                    Entretanto, a formulação deve ser considerada sensibilizante dérmico
                    devido presença de clorotalonil em sua composição.

                    Exposição cutânea: O produto deve ser considerado de baixa toxicidade
                    aguda cutânea em virtude do estudo de toxicidade aguda oral. Em estudo
                    de irritação dérmica realizado em coelhos, não houve sinais de irritação.
                    Entretanto, a formulação deve ser considerada sensibilizante dérmico
                    devido presença de clorotalonil em sua composição.

                    Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos, foi
                    observada ligeira vermelhidão na conjuntiva em 03 animais,
                    completamente reversíveis até 48 h após a exposição.

                    Exposição crônica: Ciproconazol e Clorotalonil são considerados

                                             11
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                                                      Bula completa – 05.05.2025

              nãomutagênicos, não-teratogênicos e não-carcinogênicos para seres
              humanos. À luz dos conhecimentos atuais, não são considerados
              desreguladores endócrinos e não interferem na reprodução. Vide item
              “efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico   O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de
              exposição ao produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis.
              Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda,
              trate o paciente imediatamente.
Tratamento    Tratamento geral: Medidas de descontaminação, tratamento sintomático
              e de suporte. Deve ser evitado o contato do produto com os olhos, pele e
              roupas contaminadas. Atenção especial deve ser dada ao suporte
              respiratório.

              Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
              frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
              Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada
              cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de
              consciência do paciente.

              Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar
              a absorção e os efeitos locais.
              Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do
              produto proceder com:
              - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em
              crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água,
              na proporção de 30g de carvão ativado para 240 ml de água. É mais
              efetivo quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.
              - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
              quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria
              dos casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e proteger
              vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo
              orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação
              endotraqueal com cuff.
              ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto,
              podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o
              paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via
              oral para uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa
              ou dificuldade de deglutição.
              Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e
              arejado, fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar
              atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário,
              administrar oxigênio e ventilação mecânica.
              Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
              descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
              orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima
              para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser
              encaminhado para tratamento.
              Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente
              com solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo de 15 minutos,
              evitando contato com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor,
              lacrimejamento ou fotofobia persistirem, encaminhar o paciente para

                                      12
                                                                           ALTO ELITE
                                                             Bula completa – 05.05.2025

                     tratamento específico.

                     Antídoto: Não há antídoto específico.

                 Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
                 respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar
                 um equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar
                 o procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado,
                 especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação,
                 deverá usar PROTEÇÃO, como luvas, avental impermeável, óculos e
                 máscaras, de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
                 aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo,
                 manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
                 indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos      das Não foram relatadas interações químicas entre os ingredientes ativos e
interações       medicamentos possivelmente utilizados no tratamento de intoxicação
químicas         pelos ingredientes ativos humanos.
Atenção                Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o
                    diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722
                                                      6001
                     Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                           (RENACIAT/ANVISA/MS)
                  As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças
                                     e Agravos de Notificação Compulsória.
                    Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
                                                  (SINAN/MS).
                     Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notvisa)
                       Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
                           Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
                     Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com

   Mecanismos de ação, absorção e excreção para animais de laboratório:
   Vide quadro anterior, item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

   Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

   Efeitos agudos:

   DL50 oral em ratos: > 5.000 mg/kg p.c.
   DL50 dérmica: > 2.000 mg/Kg p.c.
   CL50 inalatória: Não determinada nas condições do teste (> 1,25 mg/L)
   Corrosão/Irritação cutânea: Não irritante
   Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Não irritante.
   Sensibilização cutânea: o produto é considerado sensibilizante
   Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as
   vias respiratórias.
   Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação
   genética bacteriana ou ensaio de micronúcleo in vivo em medula óssea de ratos.


                                              13
                                                                        ALTO ELITE
                                                          Bula completa – 05.05.2025

Efeitos crônicos:

Ciproconazol: Estudos de toxicidade crônica foram realizados em ratos e
camundongos e, para ambas as espécies, o tratamento induziu alterações no peso
corpóreo e toxicidade hepática nas maiores doses (NOAEL ratos: 2,2 mg/kg p.c./dia).
Em camundongos, foram observadas neoplasias benignas (adenomas) e malignas
(carcinomas) no fígado. O potencial cancerígeno do ciproconazol foi investigado
adicionalmente por estudos mecanísticos, nos quais comprova-se que a substância é
um cancerígeno não-genotóxico específico para camundongos, sendo a formação de
tumores consequente à indução enzimática prolongada. Tal modo de ação é similar ao
do fenobarbital e, portanto, não relevante para seres humanos (NOAEL efeitos
crônicos e carcinogênicos 1,8 mg/kg p.c./dia). Desta forma, o ciproconazol não
apresenta potencial carcinogênico para o homem, além de não apresentar potencial
mutagênico ou genotóxico pelos estudos de mutagenicidade in vivo e in vitro. No
estudo de duas gerações em ratos, o tratamento produziu sinais de toxicidade parental
na maior dose (machos: 9,6 mg/kg p.c.; fêmeas: 11,6 mg/kg p.c.) e o aumento no peso
relativo do fígado foi associado à esteatose hepática em F0. Um pequeno aumento na
mortalidade perinatal em filhotes F1 e pós-natal em filhotes F1 e F2 foi observado nas
maiores doses (machos: 9,6 mg/kg p.c.; fêmeas: 11,6 mg/kg p.c.; NOAEL 1,6 mg/kg
p.c./dia). No estudo do desenvolvimento em ratos, houve redução de peso corpóreo
materno nas maiores doses durante os dias 6 a 11 (NOAEL materno 6 mg/kg p.c./dia e
desenvolvimento 12 mg/kg p.c./dia). No estudo de desenvolvimento em chinchilas,
houve perda de peso corpóreo materno e redução do consumo de ração (dose 50
mg/kg p.c.), bem como ligeiro aumento de perdas pós-implantação (doses 20 e 50
mg/kg p.c.; NOAEL materno 10 mg/kg p.c./dia e desenvolvimento 50 mg/kg p.c./dia); já
no estudo em coelhos, foram observadas duas mortes entre as mães (doses 10 e 50
mg/kg p.c.). A maior dose resultou em toxicidade materna na forma de perda de peso
corpóreo e redução do consumo de ração no início do tratamento, além de alterações
esqueléticas nos fetos (NOAEL materno e desenvolvimento 10 mg/kg p.c./dia). Pelos
estudos acima descritos, o ciproconazol não é considerado teratogênico ou tóxico para
a reprodução nas doses recomendadas para aplicação no campo.

Clorotalonil: Em estudo de 2 anos em ratos, os animais tratados com as maiores
doses (177,5 e 183 mg/kg p.c./dia) apresentaram redução do ganho de peso corpóreo;
efeitos renais como aumento de peso, hiperplasia epitelial tubular, nefropatia
progressiva crônica, cistos corticais e tumores; aumento no peso do fígado e
hipertrofia hepatocelular; em doses elevadas os efeitos relacionados à capacidade
irritativa da substância foram hiperplasia e hiperqueratose da mucosa escamosa do
esôfago; necrose focal e ulceração da mucosa do estômago glandular e hipertrofia da
mucosa do dueodeno (NOAEL: 1,8 mg/kg p.c./dia). Em estudos de carcinogenicidade
em camundongos, foram vistos efeitos semelhantes de órgãos-alvo aos observados
em estudos com ratos; hiperqueratose e hiperplasia na mucosa escamosa no
estômago glandular e no esôfago e efeitos renais (aumento de peso, degeneração
tubular, hiperplasia e hipertrofia epitelial, aumento da incidência de adenomas e
carcinomas tubulares) (NOAEL: 5,4 mg/kg p.c./dia). Estudos de toxicidade aguda,
subcrônica e crônica demonstram que a toxicidade renal e a subsequente proliferação
celular precedem a formação de tumores. Uma vez que o aumento da incidência de
tumores nos rins é considerado uma consequência da hiperplasia tubular cortical,
foram estabelecidos limites para a ocorrência de alterações pré-neoplásicas e
neoplásicas. Adicionalmente, foi demonstrado que o clorotalonil não é mutagênico em
ratos e camundongos in vivo. Informações adicionais indicam que seres humanos são
menos sensíveis que os ratos no que diz respeito ao desenvolvimento de efeitos
                                         14
                                                                        ALTO ELITE
                                                          Bula completa – 05.05.2025

renais que podem progredir para tumores após exposição crônica ao clorotalonil
considerando-se que: i) a absorção de clorotalonil (como conjugado
clorotalonilglutationa) do trato gastrointestinal seja menor em humanos do que em
ratos; ii) a ativação de conjugados clorotalonil-cisteína no rim pela b-liase levando a
intermediários reativos (tióis) que podem reagir com as macromoléculas celulares
(proteína, DNA) seja mais acentuada em ratos do que em humanos, pois a atividade
de várias enzimas necessárias para essa ativação é maior no rato (rim) do que em
humanos. Portanto, os ratos são considerados marcadamente mais sensíveis que
humanos para alterações renais, o que faz com que a exposição crônica humana ao
nível de dose suficiente para produzir lesões renais seja improvável. No estudo de
toxicidade reprodutiva de duas gerações em ratos, observou-se redução do peso
corpóreo nas maiores doses em ambos os sexos (225 e 255 mg/kg p.c./dia) e em
fêmeas F1 (124 mg/kg p.c./dia) e machos F0 (110 mg/kg p.c./dia). Achados
histopatológicos foram observados no rim (hipertrofia tubular e hiperplasia epitelial,
focos de hiperplasia de células claras, pigmentação, cariomegalia, epitélio
regenerativo) em todos os níveis de dose. Nos filhotes, o ganho de peso corpóreo
durante a lactação foi reduzido no nível mais alto de dose. O desempenho reprodutivo
não foi afetado pelo tratamento (NOAEL filhotes: 110 mg/kg p.c./dia; NOAEL
reprodução: 225 mg/kg p.c./dia). Em um estudo de toxicidade no desenvolvimento em
ratos, observouse toxicidade materna na maior dose (400 mg/kg p.c./dia)
caracterizada por fezes amolecidas/com muco/esbranquiçadas, material marrom ao
redor do nariz/boca, perda de pelo/pelo emaranhado na região urogenital, corrimento
vaginal vermelho, aumento na mortalidade, redução do peso corpóreo e consumo
alimentar; aumento da perda pósimplantação e diminuição no tamanho viável da
ninhada também foram observadas na maior dose (NOAEL materno e de
desenvolvimento: 100 mg/kg p.c./dia). No estudo de toxicidade para o
desenvolvimento em coelhos, a toxicidade materna foi caracterizada pelo ganho
reduzido de peso corpóreo no maior nível de dose (20 mg/kg p.c./dia). Nenhum efeito
relacionado ao tratamento foi observado nos parâmetros cesarianos e fetais (NOAEL
materno: 10 mg/kg p.c./dia; NOAEL fetal: 20 mg/kg p.c./dia). Diante dos achados,
clorotalonil não é considerado teratogênico ou tóxico para a reprodução em humanos.

             DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:

    Este produto é:

     Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)

     MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II)

     Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)

     Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

    • Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma
    distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de
    captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta)
    metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e
    vegetação suscetível a danos.
                                          15
                                                                   ALTO ELITE
                                                     Bula completa – 05.05.2025

• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal,
concernentes às atividades aeroagrícolas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e
demais corpos d’água. Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde
das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de
alimentos, bebidas, rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver
embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR
9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

   3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a empresa: SYNGENTA
PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA.
• Telefone da empresa: 0800 704 4304.
• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável,
luvas e botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto
entre em bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material
com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado
devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste caso,
consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado.
Contate a empresa registrante conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano
ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da
empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do
acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do
produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2, pó
químico, ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.
                                     16
                                                                  ALTO ELITE
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4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos
EPIs – Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da
calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):

Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem,
imediatamente após o seu esvaziamento, adotando os seguintes
procedimentos:

• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
• Faça essa operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob
pressão, seguir os seguintes procedimentos:
• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no
pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
• Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os
seguintes procedimentos:
• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem,
mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical,
durante 30 segundos;
• Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de
lavagem sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas
da embalagem, por 30 segundos;
• Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa
embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando
existente, separadamente das embalagens não lavadas.
                                    17
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                                                     Bula completa – 05.05.2025

• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário,
deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em
até 6 meses após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de
fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.


EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário,
deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio dessa embalagem.
• Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva,
quando existente, separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em
até seis meses após o término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de
fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.


TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.




EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
                                     18
                                                                   ALTO ELITE
                                                     Bula completa – 05.05.2025


ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário,
deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao
estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários,
somente pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas
legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a
flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso,
consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para
este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e
aprovados por órgão ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na
legislação específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros
materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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