Álibi
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Fungicida
Azoxistrobina (estrobilurina) (200 g/L) + difenoconazol (triazol) (125 g/L)
Informações
Número de Registro
41018
Marca Comercial
Álibi
Formulação
SC - Suspensão Concentrada
Ingrediente Ativo
Azoxistrobina (estrobilurina) (200 g/L) + difenoconazol (triazol) (125 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. São Paulo/SP
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides
Ramulose; Tombamento
Algodão
Ramularia areola
Falso-oídio; Ramulária
Amendoim
Cercospora arachidicola
Cercosporiose; Mancha-castanha
Arroz irrigado
Pyricularia grisea
Brusone
Aveia
Puccinia coronata var. avenae
Ferrugem-da-folha
Café
Phoma costaricensis
Mancha-de-Phoma; Seca-de-ponteiros
Cevada
Drechslera teres
Mancha-em-rede-da-cevada; Mancha-reticular
Citros
Colletotrichum gloeosporioides
Antracnose
Citros
Elsinoe australis
Verrugose; Verrugose-da-laranja-doce
Citros
Phyllosticta citricarpa
Mancha-preta; Pinta-preta
Eucalipto
Oidium eucalypti
Oídio
Eucalipto
Puccinia psidii
Ferrugem do eucalipto
Girassol
Alternaria helianthi
Mancha de alternaria
Girassol
Erysiphe cichoracearum
Oídio
Milho
Cercospora zeae-maydis
Cercosporiose
Milho
Puccinia polysora
Ferrugem; Ferrugem-polisora
Soja
Cercospora kikuchii
Crestamento-foliar; Mancha-púrpura-da-semente
Soja
Microsphaera diffusa
Oídio
Soja
Septoria glycines
Mancha-parda; Septoriose
Trigo
Drechslera tritici-repentis
Mancha-amarela; Mancha-bronzeada-da-folha
Trigo
Puccinia triticina
Ferrugem-da-folha
Conteúdo da Bula
ÁLIBI
BULA COMPLETA – 17.12.2021
Logomarca do produto
ÁLIBI®
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob nº41018.
COMPOSIÇÃO:
Methyl(E)-2-{2-[6-(2-cyanophenoxy) pyrimidin-4-yloxy] phenyl} -3-methoxyacrylate
(AZOXISTROBINA) .................................................................................... 200 g/L (20% m/v)
cis-trans-3-chloro-4-[4-methyl-2-(1H-1,2,4-triazol-1-ylmethyl) -1,3-dioxolan-2-yl]phenyl 4-
chlorophenyl ether (DIFENOCONAZOL) ................................................ 125 g/L (12,5% m/v)
Outros ingredientes: ........................................................................…785,0 g/L (78,5% m/v)
GRUPO C3 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: FUNGICIDA SISTÊMICO
GRUPOS QUÍMICOS: AZOXISTROBINA: ESTROBILURINA; DIFENOCONAZOL: TRIAZOL
TIPO DE FORMULAÇÃO: SUSPENSÃO CONCENTRADA (SC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691 – Torre
Sigma, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Brasil, Fone: (11) 5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-
90 – Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
AZOXYSTROBIN TÉCNICO – Registro MAPA nº 01598:
Syngenta Limited – Earls Road, Stirlingshire FK3 8XG, Grangemouth, Escócia, Reino Unido.
Saltigo GmbH - Chempark Leverkusen, 51369 – Leverkusen – Alemanha.
AZOXISTROBINA TÉCNICO AGRISOR – Registro MAPA nº 31319:
CAC Nantong Chemical Co., Ltd. - Fourth Huanghai Road – Yangkou Chemical Industrial
Park, Rudong County, 226407, Nantong, Jiangsu- China.
AZOXYSTROBIN TÉCNICO BAILLY – Registro MAPA n° 1618:
Thaizhou Bailly Chemical Co. Ltd - Nº 9 Zhonggang Road, Taixing Economic Developing
Zone, Taixing City, Jiangsu, 225404 – China.
AZOXYSTROBIN TÉCNICO PROVENTIS – Registro MAPA n° 23416:
Shangyu Nutrichem Co., Ltd. - Nº 9, Weijiu Road, Hangzhou Bay Shangyu Economic and
Technological Development 312369 Zhejiang – China
SCORE TÉCNICO - Registro MAPA nº 002594:
Syngenta Crop Protection Monthey S.A. - Rue de I'lle-au-Bois, CH-1870, Monthey, Suíça
Deccan Fine Chemicals (Índia) Private Limited - Survey Nº 80-83, Kesavaram Village,
Venkatanagaram Post, Dist. Visakhapatnan 531127 Payakaraopeta Mandal, Andhra
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ÁLIBI
BULA COMPLETA – 17.12.2021
Pradesh, Índia.
DIFENOCONAZOL TÉCNICO ADAMA- Registro MAPA n° TC05620:
Tagros Chemicals India Limited - A4/1 & 2, SIPCOT Industrial Complex Pachayankuppam
Cuddalore-607005 Tamilnadu Índia.
DIFENOCONAZOL TÉCNICO ADAMA BR – Registro MAPA n° 14819:
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co., Ltd. (Unit II) - Endereço: North Area of
Dongsha Chem-Zone, 215600, Zhangjiagang, Jiangsu, China.
DIFENOCONAZOLE JS TÉCNICO HELM – Registro MAPA n° 0219:
Jiangsu Sevencontinent Green Chemical Co., Ltd - (Unit II) North Area of Dongsha Chem-
Zone, 215600, Zhangjiagang, Jiangsu – China.
FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rodovia Professor Zeferino Vaz - SP 332, s/nº, km
127,5 – Bairro Santa Terezinha – CEP: 13148-915 – Paulínia/SP – Brasil - CNPJ:
60.744.463/0010-80 – Fone: (19) 3874-5800 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453;
Syngenta Limited – Earls Road, Stirlingshire FK3 8XG, Grangemouth, Escócia, Reino Unido
Syngenta Production France S.A.S. - Route de la Gare, 30670 Aigues-Vives, France.
MANIPULADOR:
Iharabras S.A. Indústrias Químicas – Av Liberdade, 1701, Cx. Postal 303, CEP 18087-170
– Sorocaba/SP - CNPJ: 61.142.550/0001-30 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 8.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. – Av. Roberto Simonsen,
1459 - Recanto dos Pássaros - CEP: 13148-030 – Paulínia/SP - CNPJ: 03.855.423/0001-81
- Cadastro SAA/CDA/SP sob nº 477.
“O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.
No do Lote ou Partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
AGITE ANTES DE USAR
INDÚSTRIA BRASILEIRA (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil,
conforme previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)
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BULA COMPLETA – 17.12.2021
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 – PRODUTO IMPROVÁVEL DE
CAUSAR DANO AGUDO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: II – PRODUTO
MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C
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BULA COMPLETA – 17.12.2021
INSTRUÇÕES DE USO:
ÁLIBI é um fungicida sistêmico, com atividade predominantemente preventiva, mas também
com ação curativa e anti-esporulante, usado em pulverização para controle das doenças da
parte aérea das culturas do algodão, amendoim, arroz irrigado, aveia, café, cevada, citros,
eucalipto, girassol, milho, soja e trigo.
DOENÇAS DOSES DO PRODUTO
COMERCIAL NÚMERO, ÉPOCA E
VOLUME DE
CULTURAS INTERVALO DE
NOME COMUM mL p.c./ CALDA
mL p.c./ha APLICAÇÃO
(NOME CIENTÍFICO) 100L
Para o controle da Ramulose,
iniciar as aplicações ao redor
de 20 dias após a emergência
da cultura. Iniciar as
aplicações preventivamente,
Ramulose
reaplicando se necessário a
(Colletotrichum cada 14-21 dias. Utilizar a
gossypii var. maior dose, para situações de
cephalosporioides) maiores pressões das doenças
(utilização de variedades mais
suscetíveis, histórico da
doença na região), associado a
condições climáticas
favoráveis ao desenvolvimento
da doença.
Aplicação Para Ramulária, iniciar as
300 - 400 terrestre: 100 – aplicações ao redor de 40 dias
mL do 200 L/ha após a emergência da cultura.
ALGODÃO Iniciar as aplicações
- produto
comercial Aplicação aérea: preventivamente, reaplicando
por ha. 20 – 40 L de se necessário a cada 14-21
calda/ha dias. Utilizar a maior dose,
para situações de maiores
pressões das doenças
Ramulária (utilização de variedades mais
(Ramularia areola) suscetíveis, histórico da
doença na região), associado a
condições climáticas
favoráveis ao desenvolvimento
da doença.
Na cultura do algodão,
realizar no máximo de 4
aplicações de ÁLIBI no ciclo
da cultura. Intercalar
fungicida(s) de outro(s)
grupo(s) químico(s) caso seja
necessário.
Iniciar as aplicações
preventivamente (aprox. 30 –
45 dias após o plantio), ou nos
Aplicação primeiros sintomas da doença,
400 mL do terrestre: 400 caso a doença ocorra antes.
Mancha Castanha produto L/ha Repetir as aplicações em
AMENDOIM (Cercospora - comercial Aplicação aérea: intervalos de 14 dias, fazendo
arachidicola) por ha. alternância com fungicidas de
20 – 40 L de
calda/ha outro(s) grupo(s) químico(s) e
modo de ação. Realizar no
máximo 4 aplicações no ciclo
da cultura.
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ÁLIBI
BULA COMPLETA – 17.12.2021
DOENÇAS DOSES DO PRODUTO
COMERCIAL NÚMERO, ÉPOCA E
VOLUME DE
CULTURAS INTERVALO DE
NOME COMUM mL p.c./ CALDA
mL p.c./ha APLICAÇÃO
(NOME CIENTÍFICO) 100L
Iniciar as aplicações
preventivamente no estádio
final do emborrachamento ou
500 a 600 nos primeiros sintomas da
mL do doença, caso a doença ocorra
produto antes. Repetir as aplicações
Aplicação
comercial em intervalos de 14 dias.
terrestre: 150 –
por ha Realizar no máximo 3
ARROZ 200 L/ha
Brusone (Pyricularia (Utilizar aplicações no ciclo da cultura.
IRRIGADO -
grisea) adjuvante Aplicação aérea:
Utilizar a maior dose, para
específico, 20 – 40 L de
situações de maiores pressões
recomenda calda/ha
das doenças (utilização de
do pelo variedades mais suscetíveis
fabricante). e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações
preventivamente ou nos
primeiros sintomas da doença,
300 a 400 caso a doença ocorra antes.
mL do Repetir as aplicações em
produto Aplicação intervalos de 14 dias. Realizar
comercial terrestre: 150 – no máximo 3 aplicações no
Ferrugem das folhas por ha 200 L/ha ciclo da cultura.
AVEIA (Puccinia coronata - (Utilizar
adjuvante Aplicação aérea: Utilizar a maior dose, para
var. avenae)
específico, 20 – 40 L de situações de maiores pressões
recomenda calda/ha da doença (utilização de
do pelo variedades mais suscetíveis
fabricante). e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações
preventivamente na pré-
florada ou nos primeiros
300 a 400 sintomas da doença, caso a
mL do doença ocorra antes. Repetir
produto as aplicações em intervalos de
Aplicação
comercial 14 dias. Realizar no máximo 3
terrestre: 400
por ha aplicações no ciclo da
Mancha de Phoma L/ha
CAFÉ (Utilizar cultura.
(Phoma -
adjuvante Aplicação aérea:
costaricensis) Utilizar a maior dose, para
específico, 20 – 40 L de
situações de maiores pressões
recomenda calda/ha
das doenças (utilização de
do pelo variedades mais suscetíveis
fabricante). e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
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ÁLIBI
BULA COMPLETA – 17.12.2021
DOENÇAS DOSES DO PRODUTO
COMERCIAL NÚMERO, ÉPOCA E
VOLUME DE
CULTURAS INTERVALO DE
NOME COMUM mL p.c./ CALDA
mL p.c./ha APLICAÇÃO
(NOME CIENTÍFICO) 100L
Iniciar as aplicações
preventivamente ou nos
primeiros sintomas da doença,
300 a 400 caso a doença ocorra antes.
mL do Repetir as aplicações em
produto Aplicação intervalos de 14 dias. Realizar
comercial terrestre: 150 – no máximo 3 aplicações no
por ha 200 L/ha ciclo da cultura.
CEVADA Mancha reticular (Utilizar
-
(Drechslera teres) adjuvante Aplicação aérea: Utilizar a maior dose, para
específico, 20 – 40 L de situações de maiores pressões
recomenda calda/ha das doenças (utilização de
do pelo variedades mais suscetíveis
fabricante). e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Realizar 2 aplicações com
Verrugose intervalo de 4 semanas,
sendo a primeira quando ¾
(Elsinoe australis) das pétalas estiverem caídas.
20 mLdo 400 mL do Realizar 2 aplicações com
produto produto intervalo de 4 semanas,
comercial/ comercial sendo a primeira no início da
Antracnose 100 L de por ha floração (estádio “palito de
Aplicação
(Colletotrichum calda (Utilizar fósforo” – flores ainda verdes).
CITROS terrestre: 2000 –
gloeosporioides) (Utilizar adjuvante Intercalar fungicida(s) de
adjuvante 3000 L/ha
específico, outro(s) grupo(s) químico(s) se
específico, recomendad necessário.
recomend o pelo
ado pelo fabricante). Realizar 2 aplicações em
fabricante) intervalo de 4 a 6 semanas
Pinta-preta (dependendo do histórico de
(Phyllosticta ocorrência da doença na
citricarpa) área), sendo a primeira 30 dias
após a queda das pétalas.
Iniciar as aplicações
preventivamente ou nos
primeiros sintomas da doença,
caso a doença ocorra antes.
Repetir as aplicações em
intervalos de 7 dias, se
200 a 300 necessário. Utilizar volume de
mL do Aplicação
EUCALIPTO terrestre: 200 calda de 200L/ha ou 20 mL/m2.
Oídio produto -
(VIVEIRO) (Oidium eucalypti) comercial L/ha ou 20 mL de Utilizar a maior dose, para
por 100L calda por m2 situações de maior pressão da
de calda. doença (utilização de clones
mais suscetíveis e/ou histórico
da doença na região),
associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
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ÁLIBI
BULA COMPLETA – 17.12.2021
DOENÇAS DOSES DO PRODUTO
COMERCIAL NÚMERO, ÉPOCA E
VOLUME DE
CULTURAS INTERVALO DE
NOME COMUM mL p.c./ CALDA
mL p.c./ha APLICAÇÃO
(NOME CIENTÍFICO) 100L
Iniciar as aplicações
preventivamente ou nos
primeiros sintomas da doença,
caso a doença ocorra antes.
Aplicação Repetir as aplicações em
terrestre: 200 – intervalos de 14 dias, se
300 a 400 400 L/ha
mL do necessário.
EUCALIPTO Ferrugem
- produto Utilizar a maior dose, para
(CAMPO) (Puccinia psidii) comercial situações de maior pressão da
por ha. Aplicação aérea:
20 – 40 L de doença (utilização de clones
calda/ha mais suscetíveis e/ou histórico
da doença na região),
associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
Iniciar as aplicações de forma
300 mL do
Mancha de Alternaria Aplicação preventiva ou no máximo
produto
(Alternaria helianthi) terrestre: 150 – durante o surgimento dos
comercial
200 L/há primeiros sintomas da doença
por ha
na área. Repetir a aplicação
(Utilizar
GIRASSOL - em intervalo de 14 dias,
adjuvante
fazendo alternância com
Oidio específico, Aplicação aérea: fungicidas de outro(s) grupo(s)
(Erysiphe recomenda 20 – 40 L de químico(s) e modo de ação.
cichoracearum) do pelo calda/ha Realizar no máximo 2
fabricante).
aplicações no ciclo da cultura.
Iniciar as aplicações de forma
Mancha de preventiva, sendo a primeira
Cercospora aplicação realizada quando a
(Cercospora zeae- 300 a 400 cultura apresentar de 6 a 8
maydis) mL do folhas (V6 a V8) e a segunda
produto aplicação na emissão da folha
Aplicação
comercial bandeira (pré pendoamento).
terrestre: 150 –
por ha Realizar no máximo 2
200 L/ha
MILHO (Utilizar aplicações por ciclo da cultura.
-
adjuvante Aplicação aérea:
Utilizar a maior dose, para
específico, 20 – 40 L de
situações de maiores pressões
Ferrugem Polisora recomenda calda/ha
da doença (utilização de
(Puccinia polysora) do pelo variedades mais suscetíveis
fabricante). e/ou histórico da doença na
região), associado a condições
climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
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ÁLIBI
BULA COMPLETA – 17.12.2021
Crestamento-foliar 300 mL do
(Cercospora kikuchii) Para o controle do
produto Crestamento-foliar e da
comercial Aplicação Mancha-parda realizar
Mancha-parda por ha terrestre: 100 – aplicação no estádio R5.1.
(Septoria glycines) (Utilizar
SOJA 200 L/ha Para o controle do Oídio aplicar
- adjuvante quando o índice de infecção
específico, atingir 20%. Realizar no
Oídio recomenda máximo 2 aplicações no
Aplicação aérea:
(Microsphaera difusa) do pelo
20 – 40 L de ciclo da cultura.
fabricante).
calda/ha
Iniciar as aplicações
preventivamente ou nos
Ferrugem da folha primeiros sintomas da doença,
(Puccinia triticina) 300 a 400 caso a doença ocorra antes.
mL do Repetir as aplicações em
produto intervalos de 14 dias. Realizar
comercial no máximo 3 aplicações no
por ha Aplicação ciclo da cultura.
TRIGO - (Utilizar terrestre: 150 –
adjuvante 200 L/ha Utilizar a maior dose, para
Mancha Amarela específico, situações de maiores pressões
(Drechslera tritici- recomenda das doenças (utilização de
repentis) do pelo variedades mais suscetíveis
Aplicação aérea: e/ou histórico da doença na
fabricante). 20 – 40 L de região), associado a condições
calda/ha climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do fungo.
1 litro do produto comercial contém 200g do ingrediente ativo azoxistrobina + 125g do ingrediente ativo difenoconazol.
MODO DE APLICAÇÃO:
ÁLIBI deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas
registradas.
Aplicação terrestre:
Cultura Volume de aplicação
Algodão e soja 100 a 200 L/ha
Arroz irrigado, aveia, cevada,
150 a 200 L/ha
girassol, milho e trigo
Amendoim e café 400 L/ha
Citros 2000 a 3000 L/ha.
Eucalipto (campo) 200 a 400 L/ha
Eucalipto (viveiro) 200 L/ha ou 20 mL de calda por m2
OBS: para a cultura do citros caso seja utilizado equipamentos de pulverização que
proporcionem cobertura adequada da cultura em seu pleno desenvolvimento com volumes
menores que 2000 L/ha, concentrar a calda de modo a respeitar a dose recomendada por
hectare.
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de
cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; estacionário com
mangueira; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Os tipos de bicos
podem ser de jato cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota
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ÁLIBI
BULA COMPLETA – 17.12.2021
com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade
de gotas mínima de 20 gotas/cm2. A velocidade do trator deverá ser de acordo com a
topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações
do fabricante do bico utilizado, variando entre 100 a 1000 Kpa (= 15 a 150 PSI).
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea
da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50%
e ventos de 3 a 15 km/hora.
Aplicação aérea (culturas do algodão, amendoim, arroz irrigado, aveia, café, cevada,
eucalipto (campo), girassol, milho, soja e trigo):
Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aero-
agrícolas pela ANAC.
Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio, jato plano (leque) ou atomizadores
rotativos, que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano volumétrico)
entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm 2. O
volume de aplicação deverá ser de 20 a 40 L de calda/ha.
A altura de vôo deverá ser de acordo com o tipo de aeronave utilizada com no mínimo 2 m
acima do topo da planta. A largura da faixa de deposição efetiva varia conforme o tipo de
aeronave utilizada.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50%
e ventos de 3 a 15 km/hora. Não aplicar durante condições de inversão térmica (ausência de
ventos).
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e
regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que
empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários.
Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
INTERVALO DE SEGURANÇA (período de tempo que deverá transcorrer entre a última
aplicação e a colheita):
CULTURA DIAS
Algodão 30
Amendoim 22
Arroz irrigado 45
Aveia 20
Café 30
Cevada 20
Citros 7
Eucalipto U.N.A
Girassol 21
Milho 42
Soja 30
Trigo 30
UNA- Uso não alimentar
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ÁLIBI
BULA COMPLETA – 17.12.2021
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no
mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os
Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação
importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia
da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique,
antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas
tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no
Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou
importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área
de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca
aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de
aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas
Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em
locais de declive e o plantio direto.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Quando utilizado de acordo com as recomendações da bula, ÁLIBI não causa fitotoxicidade
para as culturas indicadas.
Outras restrições a serem observadas:
A azoxistrobina é extremamente fitotóxica para certas variedades de maçãs e por essa razão,
não pulverizar o produto quando a deriva da pulverização possa alcançar macieiras. Não use
equipamentos de pulverização que tenham sido usados previamente para aplicar ÁLIBI, para
pulverizar macieiras. Mesmo resíduos do produto que tenham permanecido nos equipamentos
podem causar fitotoxicidade inaceitável para certas variedades de maçã.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.
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ÁLIBI
BULA COMPLETA – 17.12.2021
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO
DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
ÁLIBI é um fungicida composto por uma estrobilurina, azoxistrobina, e um triazol,
difenoconazole. Estes ingredientes ativos apresentam dois diferentes modos de ação, a
azoxistrobina é um inibidor do complexo III: citocromo bc 1 (ubiquinol oxidase) no sítio Qo do
grupo C3 e o difenocoazol é um C14-desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51),
do Grupo G1. Esta combinação de diferentes ativos faz parte de uma estratégia de
gerenciamento de resistência.
GRUPO C3 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes
a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos
fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Aplicação alternada de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C3 e
do Grupo G1 sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas
práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com
gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do
produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e
manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos
patogênicos devem ser consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira de
Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas
(FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(MAPA: www.agricultura.gov.br).
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ÁLIBI
BULA COMPLETA – 17.12.2021
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de
semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor
equilíbrio do sistema.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais
e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos,
orifícios e válvulas com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos
ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo
fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência
de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas
específicas de um profissional habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas
passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas,
botas de borracha, avental impermeável, respirador, óculos de segurança com
proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção contra produtos químicos.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as
pernas das calças por cima das botas, botas de borracha, avental impermeável,
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ÁLIBI
BULA COMPLETA – 17.12.2021
respirador, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção
contra produtos químicos.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área
em que estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não em entrar contato, ou permitir
que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento
hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as
pernas das calças por cima das botas, botas de borracha, respirador, óculos de
segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de proteção contra produtos
químicos.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA”
e manter os avisos até o final do período de reentrada.
• Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a
aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em
áreas tratadas logo após a aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
ainda vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem
original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das
demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos
de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI):
macacão com tratamento hidrorrepelente, luvas de proteção contra produtos químicos
e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: Touca árabe, óculos, botas, macacão, luvas e respirador.
13
ÁLIBI
BULA COMPLETA – 17.12.2021
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
devidamente protegi
Nocivo se ingerido.
PERIGO
Pode provocar reações alérgicas na pele.
PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber
ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos.
Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-
la.
Pele: ATENÇÃO: PRODUTO SENSIBILIZANTE CUTÂNEO. Em caso de contato, tire toda a
roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis, etc.) contaminados e lave a pele
com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
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ÁLIBI
BULA COMPLETA – 17.12.2021
INTOXICAÇÕES POR ÁLIBI
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Azoxistrobina: Estrobilurina
Grupo químico
Difenoconazol: Triazol
Classe
Categoria 5 – Produto improvável de causar dano agudo
toxicológica
Vias de exposição Oral, inalatória, ocular e dérmica.
Azoxistrobina: Estudos em ratos e coelhos demonstraram que a
azoxistrobina é altamente absorvida pela via oral (≥ 86%) e de maneira
dose-dependente. Ela é amplamente distribuída pelo organismo, com
as maiores concentrações observadas no intestino delgado e grosso,
fígado e rins. Sua meia-vida é de 96 horas em baixas doses (1 mg/kg)
e de 192 horas em altas doses (100 mg/kg). A eliminação é
relativamente rápida, com mais de 86% excretado nas primeiras 48
horas após a administração, sem evidência de bioacumulação (<
0,8%). Após exposições únicas ou repetidas, é excretada
principalmente pela bile na forma de metabólitos (cerca de 70%) e, em
menor proporção, pela urina (≤ 17%) e pelas fezes na sua forma
inalterada. As principais vias metabólicas são a hidrólise do
metoxiácido, seguida de conjugação com ácido glucurônico ou
glutationa do anel cianofenil. Pelo menos 18 metabólitos foram
Toxicocinética identificados na bile, sendo o metabólito V, um conjugado glucuronido
do ácido azoxistrobina, o mais abundante.
Difenoconazol: No rato, a absorção oral de difenoconazol foi dose-
dependente e correspondeu a cerca de 40-60% (300 mg/kg p.c.) a 80-
90% (0,5 mg/kg p.c.) da dose administrada. O difenoconazol foi
rapidamente distribuído principalmente pelo trato gastrointestinal,
fígado, rins, tecido adiposo, glândula harderiana, glândulas adrenais e
pâncreas. Os resíduos teciduais foram muito baixos, indicando
ausência de bioacumulação. O difenoconazol é extensivamente
metabolizado, com diferentes metabólitos encontrados nas fezes,
urina e fígado. A eliminação se deu predominantemente pela bile (73-
76% a 0,5 mg/kg p.c. e 39-56% a 300 mg/kg p.c.), com evidência de
circulação entero-hepática na menor dose, e, em menor proporção,
pela urina (8-22%). A meia-vida variou de 20 a 48 horas.
Azoxistrobina: Fungicida sistêmico inibidor da respiração
mitocondrial pelo bloqueio da transferência de elétrons no complexo
citocromo-bc1 de fungos (complexo III). Esta ação interfere na
Toxicodinâmica formação de ATP, energia vital para o crescimento dos fungos. Este
modo de ação é possivelmente conservado para humanos, uma vez
que seres eucariontes (e.g., fungos e mamíferos) compartilham os
mesmos complexos proteicos atuantes na fosforilação oxidativa. No
15
ÁLIBI
BULA COMPLETA – 17.12.2021
entanto, não há na literatura dados que confirmem tais efeitos em
humanos.
Difenoconazol: Atua como inibidor da desmetilação da enzima esterol
14α-desmetilase (CYP51, pertencente à superfamília citocromo
P450), responsável pela biossíntese do ergosterol em fungos. Tal
inibição afeta a integridade das membranas celulares, acarretando em
morte fúngica. Este modo de ação é conservado para seres humanos,
uma vez que estes também possuem a enzima CYP51, envolvida na
síntese de esteróis importantes como o colesterol. O colesterol está
envolvido na estruturação das membranas celulares e síntese de
hormônios sexuais; no entanto, não há na literatura dados que
comprovem a inibição da síntese de colesterol em humanos em
decorrência da exposição ao difenoconazol.
Não há dados de toxicidade da azoxistrobina e difenoconazol em
humanos. As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos
agudos com animais de experimentação tratados com a formulação à
base de azoxistrobina e difenoconazol, Álibi:
Exposição oral: Na dose de 175 mg/kg p.c., o animal sobreviveu sem
sinais de toxicidade. Após dose de 550 mg/kg p.c. administrada a 4
ratos, houve uma mortalidade e os demais animais apresentaram
sinais leves de toxicidade, como leve piloereção, leve hipercurvatura
da coluna, perda de peso corpóreo e sinal de dor. Após dose de 2000
mg/kg p.c. a 6 ratos, dois animais apresentaram sinais de toxicidade
grave e foram sacrificados no dia 1. Foram observados sinais de
toxicidade sistêmica, como diarreia, piloereção, hipercurvatura da
coluna, postura encurvada, marcha na ponta dos pés, pele sensível ao
toque e sinal de dor nos outros 4 animais, com recuperação completa
no dia 4.
Sintomas e sinais Exposição inalatória: Os ingredientes ativos da formulação Álibi
clínicos azoxistrobina e difenoconazol, apresentam valores de pressão de
vapor 0,825 x 10-8 mmHg (20°C) e 2,5 x 10-10 mmHg (25°C),
respectivamente. Álibi não se trata de produto volátil ou fumegante e,
portanto, considerado de baixo perigo toxicológico pela via inalatória.
Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade cutânea, não houve
sinais de toxicidade sistêmica. Em estudo de irritação cutânea, eritema
muito leve ou bem definido foi observado em todos os coelhos no
primeiro dia após a exposição e edema muito leve foi observado em
um animal no primeiro dia, com reversão total dos sinais de irritação
no segundo dia após a exposição. O produto é considerado
sensibilizante cutâneo pelo teste de Buehler em cobaias.
Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular em coelhos, efeitos
na conjuntiva foram observados em todos os animais e consistiram em
vermelhidão leve ou moderada por até 3 dias, quemose leve por até 1
dia e secreção leve ou moderada por até 1 dia. Sinais adicionais de
irritação incluíram eritema ou convolução das pálpebras e secreção
mucoide. A reversão total dos sinais de irritação se deu dentro de 4
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ÁLIBI
BULA COMPLETA – 17.12.2021
dias após a instilação.
Exposição crônica: Ambos os ingredientes ativos não foram
considerados mutagênicos, teratogênicos ou carcinogênicos para
seres humanos. À luz dos conhecimentos atuais, não são
considerados desreguladores endócrinos e não interferem com a
reprodução. Vide item “efeitos crônicos” abaixo.
Diagnóstico O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de
exposição ao produto e pela presença de sintomas clínicos
compatíveis.
17
ÁLIBI
BULA COMPLETA – 17.12.2021
Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo
com o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção
especial deve ser dada ao suporte respiratório.
Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão
sanguínea, frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura
corporal). Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada
cardiorrespiratória, hipotensão e arritmias cardíacas. Avaliar estado de
consciência do paciente.
Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para
limitar a absorção e os efeitos locais.
Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do
produto proceder com:
- Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em
crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em
água, na proporção de 30g de carvão ativado para 240 mL de água. É
mais efetivo quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.
- Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na
maioria dos casos não é necessária. Atentar para nível de consciência
e proteger vias aéreas do risco de aspiração com a disposição correta
do tubo orogástrico (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por
intubação endotraqueal com cuff.
Tratamento
ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do
produto, podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser
evitado. Deitar o paciente de lado para evitar que aspire resíduos.
Nunca dê algo por via oral para uma pessoa inconsciente, vomitando,
com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e
arejado, fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar
atentamente a ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário,
administrar oxigênio e ventilação mecânica.
Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a
vítima para local ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve
ser encaminhado para tratamento.
Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar
abundantemente com solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo
15 minutos, evitando contato com a pele e mucosas. Caso a irritação,
dor, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, encaminhar o paciente
para tratamento específico.
Antídoto: Não há antídoto específico.
Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR
aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o
produto; utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual
18
ÁLIBI
BULA COMPLETA – 17.12.2021
(Ambu) para realizar o procedimento. A pessoa que presta
atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das
medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO, como luvas,
avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
contaminar com o agente tóxico.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito
Contraindicações espontâneo, manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em
posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do
conteúdo gástrico.
Efeitos das
Não foram relatados efeitos de interações químicas para azoxistrobina
interações
e difenoconazol em humanos.
químicas
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o
diagnóstico e tratamento.
Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as
ATENÇÃO Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS)
Notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com
Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
Vide quadro acima, itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.
Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Em estudo de irritação cutânea, eritema muito leve
ou bem definido foi observado em todos os coelhos no primeiro dia após a exposição e edema
muito leve foi observado em um animal no primeiro dia, com reversão total dos sinais de
irritação no segundo dia após a exposição.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular em coelhos, efeitos
na conjuntiva foram observados em todos os animais e consistiram em vermelhidão leve ou
moderada por até 3 dias, quemose leve por até 1 dia e secreção leve ou moderada por até 1
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ÁLIBI
BULA COMPLETA – 17.12.2021
dia. Sinais adicionais de irritação incluíram eritema ou convolução das pálpebras e secreção
mucoide. A reversão total dos sinais de irritação se deu dentro de 4 dias após a instilação.
Sensibilização cutânea em cobaias: O produto é considerado sensibilizante cutâneo pelo
teste de Buehler em cobaias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
bacteriana com diferentes cepas da linhagem Salmonella Typhimurium ou ensaio in vivo com
células da medula óssea de camundongos, sendo, portanto, não classificado quanto à
mutagenicidade pelo GHS.
Efeitos crônicos:
Azoxistrobina: Os camundongos machos e fêmeas tratados, respectivamente, com 272,4 e
363,3 mg/kg p.c./dia de azoxistrobina (dieta) por 2 anos apresentaram redução de peso
corpóreo e do consumo de ração. Não houve alteração nos parâmetros hematológicos,
apenas leve redução nos níveis de hemoglobina em machos no maior nível de dose testado.
Também foi observado aumento do peso do fígado em ambos os sexos, sem alterações
histopatológicas (NOAEL: 37,5 mg/kg p.c./dia). Em estudo de 2 anos em ratos, foi observada
redução do peso corpóreo e de enzimas hepáticas em ambos os sexos na maior dose; em
fêmeas, houve redução dos níveis de triglicerídeos e colesterol e, apenas em machos,
aumento da taxa de mortalidade e alterações não-neoplásicas macroscópicas e
microscópicas no fígado e ducto biliar (e.g., distensão, hiperplasia) (NOAEL 18,2 mg/kg
p.c./dia). Não foram identificadas lesões neoplásicas em ratos ou camundongos.
Adicionalmente, a azoxistrobina não foi considerada genotóxica pelos ensaios in vivo e in
vitro. Em estudo da reprodução de duas gerações em ratos, a fertilidade e o desempenho
reprodutivo não foram afetados pelo tratamento. Foi determinada toxicidade parental na
maior dose pela redução de peso corpóreo; os machos ainda apresentaram lesões hepáticas
e no ducto biliar. Os efeitos na prole (redução de peso corpóreo) foram secundários à
toxicidade parental e não considerados efeitos no desenvolvimento (NOAEL parental e
filhotes: 32,4 mg/kg p.c./dia; NOAEL reprodução: 165,4 mg/kg p.c./dia). Nos estudos do
desenvolvimento em ratos e coelhos, foi observada toxicidade materna (redução do peso
corpóreo e do consumo de ração, diarreia, incontinência urinária e salivação) apenas nas
maiores doses. A azoxistrobina não exerceu efeito teratogênico em ambas as espécies. Os
efeitos fetais foram mínimos e apenas nas doses indutoras de toxicidade materna (ratos:
NOEL materno e desenvolvimento: 25 e 100mg/kg p.c./dia, respectivamente; coelhos:
NOAEL materno e desenvolvimento 50 e 500 mg/kg p.c./dia, respectivamente).
Difenoconazol: No estudo combinado de toxicidade crônica e carcinogenicidade em ratos,
o tratamento com difenoconazol resultou em redução do peso corpóreo, do ganho de peso
corpóreo e do consumo médio de ração em ambos os sexos; o aumento do peso do fígado
foi considerado processo adaptativo e não relacionado ao tratamento (doses machos: 24,1 e
124 mg/kg p.c./dia; doses fêmeas: 32,8 e 170 mg/kg p.c./dia; NOAEL: 1 mg/kg p.c./dia). Em
estudo de 18 meses em camundongos, houve redução do peso corpóreo, aumento dos níveis
das enzimas hepáticas e do peso do fígado em doses iguais/superiores a 46,3 mg/kg p.c./dia
(machos) ou 57,8 mg/kg p.c./dia (fêmeas); adenoma e carcinoma hepatocelular foram
observados em níveis de dose de 2500 e 4500 ppm, níveis que excederam a dose máxima
tolerada. Além disso, demonstrou-se que o modo de ação do desenvolvimento dos tumores
hepáticos no camundongo é semelhante ao fenobarbital, que é considerado não relevante
para humanos (NOAEL: 4,7 mg/kg p.c./dia). Sendo assim, o difenoconazol não foi
considerado carcinogênico para seres humanos, além de não apresentar potencial
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ÁLIBI
BULA COMPLETA – 17.12.2021
genotóxico pelos ensaios de genotoxicidade in vivo e in vitro. No estudo de duas gerações
em ratos, houve toxicidade parental na maior dose (178 mg/kg p.c.) caracterizada pela
redução do peso corpóreo, do ganho de peso corpóreo e do consumo de ração. Foi
observado apenas redução do peso corpóreo absoluto dos filhotes em ambas as gerações
na maior dose (NOAEL parental e filhotes: 16,8 mg/kg p.c./ dia). Nos estudos do
desenvolvimento em ratos e coelhos houve toxicidade materna caracterizada pela redução
do peso corpóreo, do ganho de peso corpóreo (apenas coelho) e do consumo de ração, além
de salivação excessiva (apenas rato) nas maiores doses (ratos: 100 e 200 mg/kg p.c./dia;
coelho: 75 mg/kg p.c./dia). Em coelhos, foi observada uma morte entre as mães devido à
anorexia relacionada ao tratamento e duas outras foram sacrificadas após aborto nas maiores
doses. Nenhum efeito adverso fetal foi observado em qualquer nível de dose para coelhos
(NOAEL materna e desenvolvimento: 25 mg/kg p.c./dia); em ratos, foram observadas
alterações esqueléticas fetais na maior dose (NOAEL materno: 20 mg/kg p.c./dia; NOAEL
fetal: 100 mg/kg p.c./dia. O difenoconazol não foi considerado teratogênico ou tóxico para a
reprodução.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIA QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO
AO MEIO AMBIENTE:
Este produto é:
- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
X - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
- Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas).
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamento.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
corpos d’água. Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada das embalagens ou restos de produtos ocasiona
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior
a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para
abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água,
moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação susceptível a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às
21
ÁLIBI
BULA COMPLETA – 17.12.2021
atividades aeroagrícolas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver as embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843
da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE
CULTIVOS LTDA. - telefone de emergência: 0800 704 4304.
• Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e
botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga a instrução abaixo:
Piso pavimentado: Absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio
de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado
não deverá mais ser utilizado. Neste caso consulte o registrante, através do telefone indicado
no rótulo para a sua devolução e destinação final.
Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a
empresa registrante, conforme indicado acima.
Corpos d'água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do
corpo hídrico em questão e da quantidade de produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, DE CO 2 OU PÓ
QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
22
ÁLIBI
BULA COMPLETA – 17.12.2021
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE
E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS
PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
- LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
• Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente
após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
• Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem
sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da
embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser
armazenada com a tampa em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo da chuva e com piso impermeável, ou no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
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ÁLIBI
BULA COMPLETA – 17.12.2021
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses após o
término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
- TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
- ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA:
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local
onde são guardadas as embalagens cheias.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA:
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou
no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
- TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
PARA TODOS OS TIPOS DE EMBALAGENS
- DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS:
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá
ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos
órgãos competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente
causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.
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ÁLIBI
BULA COMPLETA – 17.12.2021
- PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo
de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.
- TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como
determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais,
rações, medicamentos ou outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis).
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