Adexar
Basf S.A. – São Paulo
Fungicida
epoxiconazol (triazol) (62.5 g/L) + fluxapiroxade (carboxamida) (62.5 g/L)

Informações

Número de Registro
12821
Marca Comercial
Adexar
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
epoxiconazol (triazol) (62.5 g/L) + fluxapiroxade (carboxamida) (62.5 g/L)
Titular de Registro
Basf S.A. – São Paulo
Classe
Fungicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Arroz
Bipolaris oryzae
Mancha-foliar; Mancha-parda
Arroz
Microdochium oryzae
Queima-foliar
Arroz
Rhizoctonia oryzae
Mancha-das-bainhas

Conteúdo da Bula

                                    ADEXAR®
                                                             Fungicida

Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob o nº 12821

COMPOSIÇÃO:
3-(difluoromethyl)-1-methyl-N-(3′,4′,5′-trifluorobiphenyl-2-yl)pyrazole-4-carboxamide
(FLUXAPIROXADE) ............................................................................................... 62,5 g/L (6,25% m/v)
(2RS,3SR)-1-[3-(2-chlorophenyl)-2,3-epoxy-2-(4-fluorophenyl)propyl]-1H-1,2,4-triazole
(EPOXICONAZOL) ................................................................................................. 62,5 g/L (6,25% m/v)
Outros ingredientes ............................................................................................ 915,6 g/L (91,56% m/v)

                 GRUPO                                           C2                                     FUNGICIDA
                 GRUPO                                           G1                                     FUNGICIDA

CONTEÚDO: VIDE APROVAÇÃO DO IBAMA

CLASSE: Fungicida de ação protetora e sistêmica

GRUPOS QUÍMICOS: Fluxapiroxade: carboxamida
                 Epoxiconazol: triazol

TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
BASF S.A. - Av. das Nações Unidas, 14.171 - 10º ao 12º e 14º ao 17º andar
Cond. Rochaverá Corporate Towers - Torre C - Crystal Tower - Vila Gertrudes
CEP 04794-000 - São Paulo/SP - CNPJ: 48.539.407/0001-18
Tel: (11) 2039-2273 - Fax: (11) 2039-2285
Registro do Estabelecimento na CDA/SAA-SP nº 044
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTES DOS PRODUTOS TÉCNICOS:
Fluxapyroxad Técnico - Registro MAPA nº 08713
BASF SE - Carl-Bosch Strasse, 38 - 67056 - Ludwigshafen - Baden-Württemberg - Alemanha
Epoxiconazole Técnico - Registro MAPA nº 02697
BASF Schwarzheide GmbH - Schipkauer Strasse, 1 - 01986 - Schwarzheide - Brandenburg -
Alemanha

FORMULADOR:
BASF Española S.L. - Carretera Nacional 340, km 1156 - 43006 - Tarragona - Cataluña - Espanha

 Nº do Lote ou da Partida:                                                         TELEFONES DE EMERGÊNCIA:
 Data de Fabricação:                              VIDE                           0800 011 2273 ou (12) 3128-1103 ou
                                               EMBALAGEM                                   (12) 3128-1357
 Data de Vencimento:
                                                                                        SAC: 0800 019 2500

               ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E
                               CONSERVE-OS EM SEU PODER.
              É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                                       PROTEJA-SE.
                     É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto
                        no Art., 4º do Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

                   CATEGORIA DE PERIGO 4 - PRODUTO POUCO TÓXICO
        CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL II - PRODUTO
                         MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
                                                                                              ADEXAR_bula_rev01_21-08-2024
                                                                                                                                  1/13
INSTRUÇÕES DE USO:
ADEXAR® é um produto que apresenta duplo modo de ação, atuando através do ingrediente ativo
Epoxiconazol como inibidor da bio-síntese do ergosterol o qual é um constituinte da membrana celular
dos fungos e Fluxapiroxade como inibidor da enzima SDH (succinato desidrogenase).
ADEXAR® apresenta excelente ação protetiva devido a sua atuação na inibição da germinação dos
esporos, desenvolvimento e penetração dos tubos germinativos. Dependendo do patógeno também
apresenta ação curativa e erradicante, pois contém em sua formulação o ingrediente ativo
Epoxiconazol e Fluxapiroxade fungicidas com ação sistêmica.

CULTURAS, DOENÇAS E DOSES:


                                                         Dose*
                      Alvo biológico                                    Volume de
  Cultura                                                                                  Nº máximo
                   Nome comum/científico                               calda (L/ha)**
                                                       ml p.c./ha                         de aplicações

             Mancha-parda
             Bipolaris oryzae
             Escaldadura
   Arroz                                               800 - 1000        150 – 200               2
             Microdochium oryzae
             Mancha-das-bainhas
             Rhizoctonia oryzae
p.c. = produto comercial (1 L ADEXAR® equivale a 62,5 g de Fluxapiroxade e 62,5 g de Epoxiconazol).
* As doses mais altas devem ser utilizadas em áreas com histórico de alta incidência da doença e/ou para um
maior período de controle.
** Aplicação terrestre tratorizada

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Utilizar as doses mais baixas sob condições de menor pressão da doença, e as maiores sob
condições severas (clima muito favorável, início de surgimento de sintomas na área).

Arroz: Iniciar as aplicações preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas e repetir
caso necessário, em intervalo de 12 a 15 dias, dependendo da evolução da doença, não
ultrapassando o número de 2 aplicações por ciclo, respeitando-se o intervalo de segurança.

MODO DE APLICAÇÃO:
ADEXAR® deve ser diluído em água e aplicado por pulverização sobre as plantas a proteger, de
modo que haja uma boa cobertura. Para melhoria das características da aplicação (espalhamento,
distribuição da calda; redução de evaporação) recomenda-se à adição de adjuvante não iônico na
dose indicada pelo fabricante.

PREPARO DA CALDA
O responsável pela preparação da calda deve usar Equipamento de Proteção Individual (EPI)
indicado para esse fim.
Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma
que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade
recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A
aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.
Adicionar o adjuvante à calda após o produto. Não exceder a concentração de 0,5% v/v da calda ou a
recomendação descrita na bula do adjuvante.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS
● APLICAÇÃO TERRESTRE
Seguir as recomendações abaixo para uma correta aplicação:
- Não é permitida a aplicação de ADEXAR® por equipamento costal.

                                                                          ADEXAR_bula_rev01_21-08-2024
                                                                                                       2/13
- Equipamento de aplicação:
Utilizar equipamento de pulverização provido de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir
sempre as recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para
assegurar uma distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a
sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
- Seleção de pontas de pulverização:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e
redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas
por evaporação (vide CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Dentro deste critério, usar pontas que
possibilitem cobertura adequada das plantas hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme
norma ASABE. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de
gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).
- Velocidade do equipamento:
Selecionar uma velocidade adequada às condições do terreno, do equipamento e da cultura.
Observar o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em
velocidades mais baixas, geralmente resulta em uma melhor cobertura e deposição da calda na área
alvo.
- Pressão de trabalho:
Observar sempre a recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada para a
ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. Para muitos tipos de
pontas, menores pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o
volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento
da pressão de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegurar que
os parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.
- Altura de barras de pulverização:
A barra deverá estar posicionada em distância adequada do alvo, conforme recomendação do
fabricante do equipamento e pontas, de acordo com o ângulo de abertura do jato. Quanto maior a
distância entre a barra de pulverização e o alvo a ser atingido, maior a exposição das gotas às
condições ambientais adversas, acarretando perdas por evaporação e transporte pelo vento.

● APLICAÇÃO AÉREA
- Equipamento de aplicação:
Utilizar aeronaves providas de barras apropriadas. Ao aplicar o produto, seguir sempre as
recomendações da bula. Proceder a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar uma
distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a sobreposição ou falha entre
as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
- Volume de calda por hectare (taxa de aplicação):
Recomenda-se o volume de calda entre 30 a 50 litros/ha ou 10 a 30 litros/ha, quando utilizados bicos
centrífugos (atomizadores rotativos).
- Seleção de pontas de pulverização:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e
redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas
por evaporação. Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada das plantas
hospedeiras e produzam gotas médias (M), conforme norma ASABE. Bicos centrífugos produzem
gotas menores, podendo favorecer as perdas por evaporação e/ou deriva das gotas (vide
CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS). Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de
trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).
Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão
(maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho.
- Altura de voo e faixa de aplicação:
Altura de voo deverá ser de 3 a 6 metros do alvo a ser atingido, atentando à segurança da operação
e à cobertura adequada do alvo. Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando
tecnologia apropriada.
O uso de marcadores humanos de faixa não é recomendado, pois trata-se de situação
potencialmente perigosa devido à exposição direta destes marcadores aos agroquímicos.
Atentar à legislação vigente quanto às faixas de segurança, distância de áreas urbanas e de
preservação ambiental.
A aplicação deve ser interrompida, imediatamente, caso qualquer pessoa, área, vegetação, animais
ou propriedades não envolvidos na operação sejam expostos ao produto.



                                                                       ADEXAR_bula_rev01_21-08-2024
                                                                                                  3/13
 O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização,
 evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente
 calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que
 interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas
 adjacentes.

CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS
- Velocidade do vento:
A velocidade do vento adequada para pulverização deve estar entre 05 e 10 km/h dependendo da
configuração do sistema de aplicação. A ausência de vento pode indicar situação de inversão térmica,
que deve ser evitada. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento e o aplicador deve
estar familiarizado com estes padrões. Ventos e rajadas acima destas velocidades favorecem a deriva
e contaminação das áreas adjacentes. Deixar uma faixa de bordadura adequada para aplicação
quando houver culturas sensíveis na direção do vento.
- Temperatura e umidade:
Aplicar apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas
temperaturas aumentam o risco de evaporação da calda de pulverização, reduzindo a eficácia do
produto e aumentando o potencial de deriva.
Evitar aplicações em condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 60%) e altas
temperaturas (maiores que 30oC). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com
previsão de geadas.
- Período de chuvas:
A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após a aplicação pode afetar o
desempenho do produto. Não aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.

As condições de aplicação poderão ser alteradas a critério do Engenheiro Agrônomo da
região.
O potencial de deriva é determinado pela interação de fatores relativos ao equipamento de
pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Adotar práticas que
reduzam a deriva é responsabilidade do aplicador.

LIMPEZA DE TANQUE
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros)
realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas.
Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando
as recomendações abaixo:
Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar
com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das
pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto
funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque. Para pulverizadores
terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada. Para aeronaves, efetuar
a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque com água limpa e manter o
sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do
tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de
linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa. Realizar a terceira lavagem com
água limpa e deixando esgotar pela barra.

Todas as condições descritas acima para aplicações terrestres e aéreas poderão ser alteradas
a critério do Engenheiro Agrônomo da região, observando-se as indicações de bula. Observar
também as orientações técnicas dos programas de manejo integrado e de resistência de
pragas.

INTERVALO DE SEGURANÇA:

           Cultura                       Dias
            Arroz                         45




                                                                      ADEXAR_bula_rev01_21-08-2024
                                                                                                 4/13
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de
proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
• Não é permitida a aplicação de ADEXAR® por equipamento costal para a cultura registrada de
arroz.
• Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide DADOS RELATIVOS A PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS:
A integração de medidas de controle é premissa básica para um bom manejo de doenças nas plantas
cultivadas. As diferentes medidas de controle visam desacelerar, integradamente o ciclo das relações
patógeno-hospedeiro. O uso de fungicidas adequados, variedades resistentes, rotação de culturas e
controle do ambiente devem ser vistos como métodos de controle mutuamente úteis.
Dentro deste princípio, todas as vezes que seja possível devemos associar as boas práticas agrícolas
como: Uso racional de fungicidas e aplicação no momento e doses indicadas, fungicidas específicos
para um determinado fungo, utilização de cultivares resistentes ou tolerantes, semeadura nas épocas
menos propícias para o desenvolvimento dos fungos, eliminação de plantas hospedeiras, rotação de
culturas, adubação equilibrada, escolha do local para implantação da cultura, etc.
Manejo de doenças de plantas cultivadas deve ser entendido como a utilização de métodos químicos,
culturais e biológicos necessários para manter as doenças abaixo do nível de dano econômico.

RECOMENDAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas,
seguem algumas recomendações:
● Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C2 e G1 para o controle do
mesmo alvo, sempre que possível;
● Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas,
tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando
disponíveis, etc;
● Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
● Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos
fungicidas;
● Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos
devem ser consultados e/ou informados à Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF:
www.sbfito.com.br), ao Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org) e
ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
                                                                     ADEXAR_bula_rev01_21-08-2024
                                                                                                5/13
            GRUPO                               C2                            FUNGICIDA
            GRUPO                               G1                            FUNGICIDA

O produto fungicida ADEXAR® é composto por Fluxapiroxade e Epoxiconazol, que apresentam
mecanismos de ação dos Inibidores do complexo II: Succinato-desidrogenase e dos C14-desmetilase
na biossíntese de esterol (erg11/cyp51) e dos C14-desmetilase na biossíntese de esterol
(erg11/cyp51), pertencentes aos Grupo C2 e G1, segundo classificação internacional do FRAC
(Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.

                             MINISTÉRIO DA SAÚDE – ANVISA
                     DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

       ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:
   • Produto para uso exclusivamente agrícola.
   • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
   • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
   • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
     pessoas.
   • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
     recomendados.
   • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
     válvulas com a boca.
   • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) danificados, úmidos, vencidos ou com
     vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
   • Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
     pessoas e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um
     profissional habilitado.
   • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
     primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
   • Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
     trancado, longe do alcance de crianças e animais.
   • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser vestidos na
     seguinte ordem: calça, jaleco, botas, avental, respirador, viseira facial ou óculos, touca árabe
     e luvas de nitrila.
   • Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
     relação à forma de limpeza, conservação e descarte de EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO:
Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
   • Utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): vestimenta com tratamento
        hidrorrepelente de corpo inteiro com nível de proteção 2 (calça, jaleco, touca árabe),
        respirador semifacial filtrante PFF2 e viseira facial (ou respirador com filtro mecânico classe
        P2 e óculos com proteção lateral), botas de PVC ou sapato impermeável, avental com nível
        de proteção 3 (impermeável), e luvas de nitrila.
   • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
        Individual (EPIs) recomendados.
   • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO:
   • Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
   • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
     (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
   • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em
     que estiver sendo aplicado o produto.
                                                                       ADEXAR_bula_rev01_21-08-2024
                                                                                                   6/13
   •   Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
       respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
   •   Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que
       outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
   •   Utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): vestimenta com tratamento
       hidrorrepelente de corpo inteiro com nível de proteção 2 (calça, jaleco, touca árabe),
       respirador semifacial filtrante PFF2 e viseira facial (ou respirador com filtro mecânico classe
       P2 e óculos com proteção lateral), botas de PVC ou sapato impermeável e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO:
   • Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA" e manter
     os avisos até o final do período de reentrada.
   • Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
     com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de
     Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
   • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a
     aplicação.
   • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
     (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
   • Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), lave as luvas ainda vestidas
     para evitar contaminação.
   • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em
     local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
   • Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
   • Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) separados das demais
     roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
   • Após cada aplicação do produto faça manutenção e a lavagem dos equipamentos de
     aplicação.
   • Não reutilizar a embalagem vazia.
   • No descarte das embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com
     tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
   • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na
     seguinte ordem: touca árabe, viseira ou óculos, jaleco, botas, calça, luvas e respirador.
   • A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
     protegida.


                                                                “Nocivo se ingerido”
                                                             “Pode ser nocivo se inalado”
                                 ATENÇÃO
                                                           “Provoca irritação ocular grave”
                                                       “Pode provocar reações alérgicas na pele”


PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência, levando a
embalagem, o rótulo, a bula, o folheto informativo ou o receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a
pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA IRRITAÇÃO OCULAR GRAVE. Em caso de contato,
lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no
outro olho.
Pele: ATENÇÃO: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire a
roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo

                                 INFORMAÇÕES MÉDICAS
As informações presentes nesta tabela são de uso exclusivo do profissional de saúde. Os
procedimentos descritos devem ser realizados somente em local apropriado (hospital, centro de
saúde, etc.).

                                                                      ADEXAR_bula_rev01_21-08-2024
                                                                                                  7/13
                     Fluxapiroxade: Carboxamida
 Grupo químico
                     Epoxiconazol: Triazol
Potenciais vias de
                     Dérmica e Inalatória
    exposição
                     Fluxapiroxade: Em ratos, após exposição oral, a absorção foi rápida e a
                     biodisponibilidade aproximadamente 65 a 80% da dose administrada. As
                     concentrações máximas de radioatividade no plasma foram observadas
                     em 1 a 24 horas após a administração, para uma dose baixa e alta,
                     respectivamente. Não foi observado potencial de bioacumulação. O
                     fluxapiroxade foi amplamente distribuído e as maiores concentrações de
                     resíduos foram observadas no fígado, tireoide e adrenal. Excretado,
                     principalmente, pelas fezes (70-85%) e em menor quantidade pela urina
                     (8-17%) em, no máximo, 48 horas após a administração. É
                     extensivamente metabolizado, produzindo aproximadamente 50
                     metabólitos em ratos.
 Toxicocinética      Epoxiconazol: Após a administração oral a ratos, a absorção foi rápida e
                     o pico de concentração plasmática foi atingido 2 horas após a
                     administração. A biodisponibilidade oral foi aproximadamente 80% para
                     machos e 50% para fêmeas. O epoxiconazol foi amplamente distribuído,
                     com as maiores concentrações de resíduos sendo encontradas no
                     sangue, fígado, rins, baço, pulmão e adrenais. Não foi observado
                     potencial de bioacumulação, entretanto, a eliminação do sangue foi lenta.
                     A vida média plasmática foi de 5 horas (baixas doses) e de 30 horas
                     (altas doses). Mais de 95% da dose administrada foi excretada,
                     principalmente, pelas fezes (bile) (~78%) e, em menor proporção, pela
                     urina (~17%). A biotransformação foi rápida e extensa, aproximadamente
                     47 metabólitos foram identificados no rato.
                     Fluxapiroxade: Estudos conduzidos em roedores, mostraram que o
                     fluxapiroxade é um indutor das enzimas do citocromo P450 no fígado.
                     Esse modo de ação não é considerado relevante para o homem devido a
                     menor sensibilidade a esse efeito quando comparado aos roedores.
 Toxicodinâmica      Epoxiconazol: Em roedores foi demonstrado que o epoxiconazol é um
                     potente indutor do sistema enzimático hepático e em ratos também atua
                     inibindo a atividade da enzima aromatase, ambos os modos de ação
                     considerados não relevantes para humanos devido a menor sensibilidade
                     a esses efeitos quando comparados aos roedores.
                     Fluxapiroxade: Todas as pessoas que manipulam produtos de proteção
                     de culturas são avaliadas por exames médicos regulares. Não há
                     parâmetros específicos disponíveis para o monitoramento do efeito do
                     fluxapiroxade. Não foram observados efeitos adversos à saúde, suspeitos
                     de estarem relacionados à exposição ao fluxapiroxade. Sintomas
                     inespecíficos de toxicidade decorrentes da exposição a substâncias
                     químicas podem ocorrer. Estudos conduzidos em animais de
                     experimentação mostraram que o fluxapiroxade tem baixa toxicidade
                     aguda pelas vias oral, dérmica e inalatória em ratos, é levemente irritante
                     para a pele e não irritante para os olhos de coelhos, e não sensibilizante
                     cutâneo em cobaias.
   Sintomas e        Epoxiconazol: Todas as pessoas que manipulam produtos de proteção
 sinais clínicos     de culturas são avaliadas por exames médicos regulares. Não há
                     parâmetros específicos disponíveis para o monitoramento do efeito do
                     epoxiconazol. Não foram observados efeitos adversos à saúde, suspeitos
                     de estarem relacionados à exposição ao epoxiconazol. Sintomas
                     inespecíficos de toxicidade decorrentes da exposição a substâncias
                     químicas podem ocorrer. Estudos conduzidos em animais de
                     experimentação indicam que o epoxiconazol apresenta baixa toxicidade
                     pelas vias oral, dérmica e inalatória em ratos. A substância não é irritante
                     aos olhos e a pele, conforme os resultados obtidos em estudos
                     conduzidos em coelhos. O epoxiconazol não possui potencial de
                     sensibilização dérmica, conforme indicam os resultados do estudo
                     conduzido em cobaias.
                                                                 ADEXAR_bula_rev01_21-08-2024
                                                                                             8/13
                          O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição. Ao
                          apresentar sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o paciente
      Diagnóstico
                          imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação
                          laboratorial. Não existem exames laboratoriais específicos.
                          Antídoto: não existe antídoto específico.
                          Realizar tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
                          clínico para manutenção das funções vitais. As ocorrências clínicas
                          devem ser tratadas segundo seu surgimento e gravidade. O profissional
      Tratamento
                          de saúde deve estar protegido, utilizando principalmente luvas. Demais
                          recomendações devem seguir protocolos de atendimento ao intoxicado do
                          estabelecimento de saúde e/ou orientações da Rede Nacional de Centros
                          de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT).
                          A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e
   Contraindicações       de pneumonite química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente não
                          deve ser evitado.
Efeitos das interações
                          Não são conhecidos.
       químicas
                          Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e
                          obter informações especializadas sobre diagnóstico e tratamento.
                          Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
                          Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS)
                          As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças
                          e Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de
      ATENÇÃO             Informação de Agravos de Notificação
                          (SINAN / MS). Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
                          (Notivisa)
                          Telefone de Emergência da Empresa: BASF S.A. 0800 011 2273 ou
                          (12) 3128-1103 ou (12) 3128-1357
                          Endereço Eletrônico da Empresa: www.basf.com.br
                          Correio Eletrônico da Empresa: cecom.guaratingueta@basf.com

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

EFEITOS AGUDOS (Produto Formulado)
DL50 via oral em ratos: > 500 < 2000 mg/kg p.c.
DL50 cutânea em ratos: > 5000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: > 6,18 mg/L (4h)
Corrosão/ Irritação ocular em coelhos: produto irritante para os olhos. Em olhos de coelhos foram
observados opacidade, irite, edema e lacrimejamento reversíveis em até 7 dias; vermelhidão da
conjuntiva reversível em até 14 dias.
Corrosão/ Irritação cutânea em coelhos: produto considerado não irritante para a pele. Na pele de
coelhos foram observados edema reversível em até 24h; eritema reversível em até 7 dias.
Sensibilização dérmica em camundongos: produto sensibilizante.
Mutagenicidade: produto não causou mutação genica ou aberrações cromossômicas nas condições
de teste.

EFEITOS CRÔNICOS (Produto Técnico)
Fluxapiroxade: Nos estudos de doses repetidas em curto e longo prazo, o principal órgão-alvo foi o
fígado em ratos, camundongos e cães. No estudo de carcinogenicidade em camundongos não foi
observado potencial carcinogenico e no estudo em ratos foram observados tumores em fígado e
tireóide, os quais foram demonstrados como não relevantes para humanos em estudos de modo de
ação. Além disso, não foram observados efeitos genotóxicos in vitro e in vivo. Não foram observados
efeitos para a reprodução em ratos ou para o desenvolvimento pré-natal em ratos e coelhos. Não
foram observados efeitos neurotóxicos e/ou imunotóxicos em ratos.
Epoxiconazol: Após exposição crônica ao epoxiconazol, o principal órgão-alvo foi o fígado em ratos,
camundongos e cães. Em cães também foram observadas alterações hematológicas (anemia). Não
apresentou potencial genotóxico in vitro e in vivo. Foram observados tumores no fígado de roedores,
                                                                    ADEXAR_bula_rev01_21-08-2024
                                                                                               9/13
nas glândulas adrenais e nos ovários de ratos, considerados não relevantes para o homem, conforme
demonstrado em estudos mecanísticos. Nos estudos de reprodução e de desenvolvimento em ratos,
foi observada toxicidade materna, com diminuição no consumo de ração e consequente diminuição
no ganho de peso e no peso corpóreo, hepatotoxicidade e anemia, sem efeitos em parâmetros
reprodutivos e sem efeitos ao desenvolvimento na ausência de toxicidade materna. Em coelhos, no
estudo de desenvolvimento foi observada toxicidade materna, com diminuição no consumo de ração
e consequente diminuição no ganho de peso e no peso corpóreo, sem efeitos ao desenvolvimento na
ausência de toxicidade materna.

                 INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS
                                 NATURAIS RENOVÁVEIS – IBAMA
                     DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
 Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
 Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
 Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
 Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
  (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público
  e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos
  de animais e vegetação suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades
  aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
  Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da
  água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
  ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou
  para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
  Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa BASF S.A. - Telefones de Emergência:
  0800 011 2273 ou (12) 3128-1103 ou (12) 3128-1357.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
  borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
  drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma
pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser

                                                                      ADEXAR_bula_rev01_21-08-2024
                                                                                                10/13
mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua
devolução e destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e
da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a
favor do vento, para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM
- Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o
seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não
lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

                                                                   ADEXAR_bula_rev01_21-08-2024
                                                                                            11/13
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Esta embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término do prazo
de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM FLEXÍVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio desta embalagem.
- Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que
deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo
de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de
validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo
de um ano após a devolução da embalagem vazia.
                                                                     ADEXAR_bula_rev01_21-08-2024
                                                                                               12/13
TRANSPORTE
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens
Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, que deve ser adquirido nos
Canais de Distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido
o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

PARA TODO TIPO DE EMBALAGEM

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o Registrante
pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, bem
como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações,
medicamentos ou outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL
- De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.


® Marca Registrada BASF




                                                                      ADEXAR_bula_rev01_21-08-2024
                                                                                                13/13
                                

Compartilhar