Actend
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Herbicida
trifloxissulfurom-sódico (sulfoniluréia) (750 g/kg)

Informações

Número de Registro
10911
Marca Comercial
Actend
Formulação
WG - Grânulos Dispersíveis em Água
Ingrediente Ativo
trifloxissulfurom-sódico (sulfoniluréia) (750 g/kg)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Classe
Herbicida
Modo de Ação
SELETIVO
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Algodão
Ageratum conyzoides
catinga-de-bode; erva-de-são-joão (1); mentrasto
Algodão
Alternanthera tenella
apaga-fogo (2); corrente; periquito (2)
Algodão
Amaranthus retroflexus
bredo (5); caruru (4); caruru-gigante
Algodão
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Algodão
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Algodão
Chamaesyce hirta
erva-andorinha (2); erva-de-cobre; erva-de-sangue
Algodão
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Algodão
Hyptis suaveolens
bamburral; betônica-brava (2); cheirosa (2)
Algodão
Indigofera hirsuta
anil (1); anil-roxo; anileira (1)
Algodão
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Algodão
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Algodão
Senna obtusifolia
fedegoso-branco; mata-pasto (5); mata-pasto-liso
Algodão
Tridax procumbens
erva-de-touro
Algodão
Xanthium cavanillesii
abrolho; carrapicho-bravo (1); carrapicho-grande (1)
Cana-de-açúcar
Acanthospermum hispidum
carrapicho-de-carneiro (1); chifre-de-veado; espinho-de-carneiro (1)
Cana-de-açúcar
Alternanthera tenella
apaga-fogo (2); corrente; periquito (2)
Cana-de-açúcar
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Cana-de-açúcar
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Cana-de-açúcar
Chamaesyce hirta
erva-andorinha (2); erva-de-cobre; erva-de-sangue
Cana-de-açúcar
Cyperus rotundus
alho; capim-dandá; junça-aromática
Cana-de-açúcar
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)

Conteúdo da Bula

                                    ACTEND
                                                                                                      Bula Completa – 01.09.2025


                                                                                                       Logomarca Colorida

                                                              ACTEND®
                     Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob nº 10911

COMPOSIÇÃO:
sodium 1- (4,6-dimethoxypyrimidin-2-yl) -3-[3- (2,2,2-trifluoroethoxy) -2-pyridylsulfonyl]urea
(TRIFLOXISSULFUROM-SÓDICO) .................................................................... 750 g/kg (75,0% m/m)
Outros Ingredientes............................................................................................ 250 g/kg (25,0% m/m)

                GRUPO                                            B                                    HERBICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: HERBICIDA SELETIVO DE AÇÂO SISTÊMICA
GRUPO QUÍMICO: SULFONILURÉIAS
TIPO DE FORMULAÇÃO: GRÂNULOS DISPERSÍVEIS EM ÁGUA (WG)

TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e 13º andares,
Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP, Fone: (11) 5643-2322, CNPJ:
60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
TRIFLOXYSULFURON SODIUM TÉCNICO – Registro MAPA nº 06901:
Syngenta Crop Protection AG - Rue de I'lle-au-Bois, CH-1870, Monthey - Suíça.
Syngenta Crop Protection AG – Breitenloh 5, CH 4333, Münchwilen - Suíça.
SPL Europe Limited Liability Company – Industrial Park, H-3792, Sajóbábony, Hungria.

FORMULADOR:
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº , km 127,5 ,
Bairro Santa Terezinha - CEP: 13148-915- Paulínia/SP - CNPJ: 60.744.463/0010-80 - Cadastro na
SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta Crop Protection AG – Breitenloh 5, CH 4333, Münchwilen - Suíça.
Syngenta Crop Protection, LLC. - Highway 75, River Road, St. Gabriel, Louisiana, 70776 – EUA.
Syngenta Production France S.A.S. - Route de la Gare, 30670 Aigues-Vives, França.
Deccan Fine Chemicals (India) Private Limited - Survey Number 28/1 A, Santa Monica Works,
Corlim, Ilhas Goa 403 110, India.
Syngenta Crop Protection AG - Rue de l'lle-au-Bois, CH-1870, Monthey – Suíça.
Van Diest Supply Company – 1434 220th Street Webster City, Iowa 50595 – EUA.
Gowan Milling, LLC (Herbicide Plant). - 12557 East County 7th Street, Yuma, Arizona 85367, EUA.

MANIPULADOR:
BPS, Inc., USA- 1640 Highway 44, Helena, AR 72342, USA.

            “O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo Syngenta”.
                     Nº do Lote ou da Partida:
                     Data de Fabricação:              VIDE EMBALAGEM
                     Data de Vencimento:

    ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
                         CONSERVE-OS EM SEU PODER.

   É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                         É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.




                                                                1
                                                                                                   ACTEND
                                                                                  Bula Completa – 01.09.2025


    Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil, conforme previsto no
                            Art. 4º do Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010)


      CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
                                   DANO AGUDO

         CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE III –
                        PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C




                                                     2
                                                                                                                      ACTEND
                                                                                                     Bula Completa – 01.09.2025


      INSTRUÇÕES DE USO:

      ACTEND é um herbicida seletivo, indicado para o controle pós-emergente das plantas infestantes, na
      cultura do algodão e cana-de-açúcar.
      É indicado nos cultivos de variedades comerciais, particularmente, no sistema de plantio convencional
      ou mesmo no sistema de plantio direto.
      Contendo o ingrediente ativo Trifloxysulfuron sodium na sua formulação, caracteriza-se pelo seu
      espectro de controle das plantas infestantes anuais de folhas largas e de tiririca que ocorrem na cultura
      do algodão e da cana-de-açúcar.
      MODO DE AÇÃO:
      O ingrediente ativo Trifloxysulfuron sodium é absorvido pelas folhas e raízes das plantas sendo que
      nas aplicações em pós-emergência, a folha é a principal via de penetração do produto. O
      Trifloxysulfuron sodium no interior das plantas inibe a formação da enzima Acetolactato sintase (ALS)
      bloqueando a síntese de aminoácidos, tais como, valina, leucina e isoleucina e inibe a formação de
      proteínas essenciais às plantas susceptíveis.
      O sintoma do efeito herbicida deste produto sobre as plantas sensíveis caracteriza-se pelo
      amarelecimento inicial das folhas, paralisação do crescimento e a morte das mesmas, em 1 a 3
      semanas. Algumas plantas, entretanto, não chegam a morrer, porém, sofrem uma paralisação no seu
      crescimento e a sua presença não chega a causar competição com a cultura.

      RECOMENDAÇÕES DE USO:
      ACTEND é recomendado para aplicação, no controle pós-emergente das plantas infestantes de folhas
      largas e ciperáceas, onde as gramíneas são controladas por herbicidas específicos, em pré ou pós-
      emergência.

      Aplicações na pós-emergência das plantas infestantes nas culturas do quadro:
                                                                                  ÉPOCA E             NÚMERO          VOLUME DE
                                                             DOSE
CULTURA       PLANTA DANINHA             ESTÁDIO                               INTERVALO DE              DE             CALDA
                                                             (g/ha)
                                                                                 APLICAÇÃO           APLICAÇÃO           (L/ha)
                       Mentrasto
                                         2 a 4 folhas
              (Ageratum conyzoides)
                      Apaga-fogo
                                         2 a 4 folhas
               (Alternanthera tenella)
                         Caruru
             (Amaranthus retroflexus;    2 a 4 folhas
                  Amaranthus viridis)
                Erva-de-santa-luzia                                                 Realizar a
                                         2 a 4 folhas                         aplicação de 2 a 3
                 (Chamaesyce hirta)
           Amendoim-bravo, Leiteira                                            semanas após a
                                         2 a 4 folhas                            semeadura do
             (Euphorbia heterophylla)                          10                                                       Terrestre:
                        Cheirosa                                               algodão, na pós-
                                         2 a 4 folhas                                                                   100 - 400
                 (Hyptis suaveolens)                                            emergência das
                                                             Caso as
                                                                              plantas infestantes,
                          Nabo                               plantas                                                 (Em regiões com
                                         2 a 4 folhas                            para garantir o     Realizar uma
            (Raphanus raphanistrum)                        infestantes                                                ventos fortes as
ALGODÃO                                                                          pleno controle,     (1) aplicação
                  Fedegoso-branco                         estiverem no                                                  aplicações
                                         2 a 4 folhas                             antes que as         por ciclo
                  (Senna obtusifolia)                    estádio de 6 a                                                 poderão ter
                                                                              plantas infestantes
                     Erva-de-touro                      8 folhas, utilizar                                           volume de calda
                                         2 a 4 folhas                               venham a
                (Tridax procumbens)                     a dose de 12,5,                                                de 200 - 300
                                                                                 estabelecer a
                      Carrapichão                       em jato dirigido                                                   L/ha)
                                         2 a 4 folhas                              competição
              (Xanthium cavanillesii)                                              maléfica no
                      Picão-preto                                              desenvolvimento
                                         4 a 6 folhas
                     (Bidens pilosa)                                                 cultural
            Carrapicho-de-carneiro
                  (Acanthospermum        4 a 6 folhas
                        hispidum)
                         Anileira
                                         4 a 6 folhas
                  (Indigofera hirsuta)
                    Corda-de-viola
                                         4 a 6 folhas
                (Ipomoea grandifolia)
           Carrapicho-de-carneiro                                                                                       Terrestre:
                                                                              Realizar a aplicação
                  (Acanthospermum        2 a 4 folhas                                                                   100 - 400
                                                                              na pós-emergência
                        hispidum)                                                                    Realizar uma
CANA-DE-                                                                     das plantas daninhas,
                     Apaga-fogo                                30                                    (1) aplicação   (Em regiões com
AÇÚCAR                                   2 a 4 folhas                          nos estádios de
               (Alternanthera tenella)                                                                 por ciclo      ventos fortes as
                                                                                 crescimento
                 Caruru-de-mancha                                                                                       aplicações
                                         2 a 4 folhas                           recomendados
                 (Amaranthus viridis)                                                                                   poderão ter
                                                                 3
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                                                                                  Bula Completa – 01.09.2025

                                                                   ÉPOCA E         NÚMERO       VOLUME DE
                                                   DOSE
CULTURA     PLANTA DANINHA          ESTÁDIO                     INTERVALO DE          DE           CALDA
                                                   (g/ha)
                                                                  APLICAÇÃO       APLICAÇÃO         (L/ha)
                Picão-preto                                                                    volume de calda
                                    2 a 4 folhas
               (Bidens pilosa)                                                                   de 200 - 300
            Erva-de-santa-luzia                                                                      L/ha)
                                    2 a 4 folhas
             (Chamaesyce hirta)
              Corda-de-viola
                                    2 a 4 folhas
            (Ipomoea grandifolia)
                  Tiririca
                                    10 – 15 cm
             (Cyperus rotundus)



     Controle de Tiririca
     O ACTEND apresenta boa supressão de Cyperus rotundus, no primeiro ano de aplicação. No entanto,
     repetindo-se consecutivamente a aplicação na safra seguinte, o controle é visivelmente melhorado
     pela redução da população de Cyperus na área. Para se obter um melhor controle de tiririca já no
     primeiro ano, deve se aplicar inicialmente um produto a base de 2,4 D (formulação amina na
     concentração de 720 g ingrediente ativo/L), de acordo com a recomendação do fabricante e, após 2 a
     3 semanas, aplicar o ACTEND.

     MODO DE APLICAÇÃO:
     ACTEND deve ser aplicado na forma de pulverização, através de tratamento em área total, com a
     utilização de pulverizadores terrestres convencionais (costal ou tratorizado).

     INÍCIO DA APLICAÇÃO:
     O momento da aplicação coincide com a emergência das plantas infestantes na lavoura, quando se
     recomenda realizar previamente o levantamento florístico para identificar as principais espécies que
     ocorrem na área a ser tratada, bem como, seus respectivos estádios de desenvolvimento.
     Com base neste levantamento, o usuário poderá definir a melhor dose do produto a ser aplicado, assim
     como, o momento da aplicação, de modo a assegurar o pleno controle do mais amplo espectro de
     plantas infestantes presentes na lavoura.

     ÉPOCA DE APLICAÇÃO:

     Algodão: O ACTEND é aplicado, normalmente, 2 a 3 semanas após a semeadura do algodão, na
     pós-emergência das plantas infestantes, para garantir o pleno controle, antes que as plantas
     infestantes venham a estabelecer a competição maléfica no desenvolvimento cultural, com prejuízos
     na produtividade final.

     Sua aplicação não deverá ser realizada muito precocemente, isto é, em algodão com menos de 4
     folhas, pois, nessa fase, a cultura é mais sensível ao produto e também poderá ocorrer a
     germinação de novo fluxo de plantas infestantes, que irá demandar um tratamento complementar.

     Cana-de-açúcar: O ACTEND pode ser aplicado quando as plantas infestantes estiverem nos estádios
     de crescimento recomendados.

     NÚMERO DE APLICAÇÕES:
     Desde que aplicado nas condições adequadas e com a observância dos parâmetros recomendados,
     normalmente, uma aplicação do herbicida é suficiente para atender as necessidades da cultura.
     Dependendo das condições climáticas, se houver novo fluxo de germinação de plantas infestantes,
     proceder uma aplicação de herbicidas, em jato dirigido, de acordo com as recomendações dos
     fabricantes.

     FATORES RELACIONADOS COM A APLICAÇÃO NA PÓS-EMERGÊNCIA:
     Plantas infestantes e o seu estádio de controle: Para assegurar o controle total das plantas
     infestantes com o ACTEND, deve-se observar atentamente as espécies indicadas e os respectivos
     estádios de desenvolvimento indicados na tabela "Recomendações de Uso".
     As plantas infestantes mencionadas demonstram maior sensibilidade ao produto no estádio inicial de
     desenvolvimento, estando com 2 a 4 folhas.
                                                      4
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O efeito do produto, porém, é relativamente lento sobre as plantas infestantes e os sintomas nas
plantas se manifestam somente 5 a 6 dias após aplicação, com a clorose do meristema apical que se
torna posteriormente necrótico, sendo necessários de 7 a 15 dias, até a morte da planta.
ACTEND exerce também uma forte ação inibitória ou efeito de supressão no desenvolvimento de
muitas espécies, notadamente, no seu estádio um pouco mais avançado, permitindo que a cultura
cresça livre de sua concorrência.

Adjuvantes/Espalhantes-Adesivos: A adição de espalhantes ou adjuvantes à calda da pulverização
favorece o efeito pós-emergente do produto, imprimindo melhor controle das plantas infestantes.
Dentre os diversos espalhantes, destaca-se o uso de espalhante adesivo não iônico, que é
recomendado à dose de 0,2% v/v.

Na cultura de algodão: NÃO USAR ÓLEO MINERAL OU VEGETAL.

Influências de Fatores Ambientais na Aplicação:

Umidade do solo: Aplicar o ACTEND quando o solo tiver umidade suficiente para o bom
desenvolvimento das plantas. Não aplicar o produto com o solo seco, principalmente, se antecedeu
um período de estiagem prolongado, que predispõe as plantas infestantes ao estado de estresse por
deficiência hídrica, pois tal condição irá comprometer a eficiência de controle com o herbicida.

Condições atmosféricas: As aplicações devem ser feitas com umidade relativa acima de 50 % e
temperatura em torno de 25 - 30o C. As aplicações matinais, até as 10:00 horas, e à tarde, após
15:00/16:00 horas, são as mais propícias para aplicação do produto, devido à melhor condição para
absorção pelas plantas.

Orvalho/Chuvas: Evitar aplicações sobre plantas excessivamente molhadas pela ação de chuvas ou
orvalho muito forte.

Ventos: Evitar aplicações com vento superior a 10 km/hora.

Ocorrência de chuvas: A incidência de chuvas, logo após a aplicação, interfere negativamente na
eficiência de controle, por acarretar a lavagem do produto. É necessário um período aproximado de 2
a 3 horas sem chuvas após a aplicação para que o herbicida seja absorvido pelas plantas infestantes.

PREPARO DA CALDA:
O produto, na quantidade pré-determinada, poderá ser despejado diretamente no tanque do
pulverizador, com pelo menos ¹/4 de volume cheio e o sistema de agitação ligado. Em seguida,
completar o tanque.

Procedimentos para adição de adjuvantes, no preparo da calda: O espalhante adesivo é
adicionado como último componente à calda de pulverização, com o tanque quase cheio, mantendo-
se a agitação.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Aplicação terrestre:
ACTEND deve ser aplicado com auxílio de pulverizadores costais manual ou pressurizado e
pulverizadores tratorizados com barras, adaptados com pontas do tipo leque 80.02, 80.03, 80.04,
110.02, 110.03 ou 110.04 ou similares, operando a uma pressão de 30 a 50 libras por polegada
quadrada.

O volume de calda recomendado na pulverização, normalmente, varia de 100 a 400 litros por hectare.

Nas regiões sujeitas a ventos fortes, com ocorrência de velocidade superior a 10 – 14 km/hora, as
aplicações poderão ser feitas com o uso de pontas tipo anti-deriva, do tipo Full Jet, como FL 5, FL 6.5,
FL 8 e bombas operando a pressão de 20 – 25 libras por polegada quadrada e volume de 200 a 300
Litros/ha.

O ACTEND é um produto muito potente. Por essa razão, tomar cuidados especiais com ventos, para
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                                                                               Bula Completa – 01.09.2025


não ocorrer deriva do produto. Usar pontas anti-deriva e não pulverizar com ventos fortes.

DESTINO FINAL DAS EMBALAGENS E SOBRAS DA CALDA:
Destino das embalagens:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –
IBAMA/MMA).

Sobra de Calda: recomenda-se que a jornada de aplicação seja programada, de modo a evitar a sobra
da calda de um dia para outro. Toda calda preparada deve ser aplicada no mesmo dia do seu preparo.

Recomendações para lavagem do equipamento de aplicação: sempre use pulverizador limpo,
mangueiras/filtros e bicos limpos antes da aplicação do ACTEND e se certifique de que os mesmos
estejam em bom estado. Após a aplicação do ACTEND, remova imediatamente todo o resíduo sólido
presente no fundo do tanque do pulverizador. Proceda a limpeza de todo o equipamento utilizado,
imediatamente após a aplicação, a fim de se reduzir o risco de formação de depósitos solidificados nas
paredes do tanque. A demora da limpeza do equipamento de pulverização, mesmo por algumas horas,
poderá implicar na aderência do herbicida nas paredes do tanque de pulverização, o que dificultará a
limpeza completa do produto. Caso o pulverizador não tenha sido limpo adequadamente e vier a ser
utilizado, os eventuais resíduos de produtos remanescentes poderão causar fitotoxicidade às outras
culturas.
Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento
próximo à nascentes, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos de limpeza de acordo com
a legislação local.
Em casos de dúvidas ou na necessidade de esclarecimentos adicionais ou específicos quanto à
utilização do produto, contatar o Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da SYNGENTA
PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Não especificado devido à modalidade de emprego na pré-emergência e pós-emergência da cultura e
pós-emergência precoce das plantas infestantes.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24
horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de
proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante
para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No
caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis
máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez
que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em
caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador

Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de
Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este
produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre, e 250
metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a
conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.

Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.

Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
O produto não é fitotóxico para a cultura indicada na dose e condições recomendadas.

Outras restrições a serem observadas:
ACTEND não deve ser aplicado nas condições de solo seco e ou nas condições de persistência de
estiagens prolongadas com as plantas infestantes no estado de estresse por deficiência hídrica.
 − Não aplicar o produto nos dias chuvosos, pois para o pleno funcionamento é necessário um período
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  aproximado de 2 a 3 horas sem chuvas ou irrigação após a pulverização;
− Não aplicar o ACTEND sobre plantas infestantes fora do estádio recomendado;
− Não aplicar o ACTEND em algodão com menos de 4 folhas, pois pode ocorrer maior sensibilidade
  do algodoeiro ao produto;
− Não aplicar o ACTEND associado aos herbicidas graminicidas pós-emergentes, devido à possível
  ocorrência de antagonismo;
− Após o uso de ACTEND na cultura do algodão, não plantar outra cultura na mesma área, dentro do
  período de 8 meses. Em caso de perda da cultura do algodão, o replantio poderá ser feito, após 30
  dias da aplicação do ACTEND.

TOLERÂNCIA DA CULTURA/SELETIVIDADE:
Dentro das doses recomendadas e nas condições indicadas para aplicação, o ACTEND se mostra
bastante seguro para o algodoeiro e a cana-de-açúcar, no sistema de tratamento pós-emergente (da
cultura e das plantas infestantes), através de pulverização em área total. Entretanto, pode ocorrer
nessas culturas um amarelecimento inicial das folhas e uma pequena redução inicial de crescimento,
mas essas culturas retomam seu crescimento normal, em 2 a 3 semanas, e não há efeitos negativos
à produtividade, o que foi detectado nos diversos trabalhos de pesquisa realizados.


INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação,
levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.

Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:

•   Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo B para o controle do mesmo
    alvo, quando apropriado.
•   Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
•   Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
•   Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
    regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.




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•   Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados
    e/ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD:
    www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos
    Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
    www.agricultura.gov.br).

GRUPO                                             B                           HERBICIDA


O produto herbicida ACTEND é composto por Trifloxissulfurom-Sódico, que apresenta mecanismo de
ação dos Inibidores da acetolactato sintase (ALS), pertencente ao Grupo B, segundo classificação
internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE PRAGAS:
Incluir outros métodos de controle de pragas dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas,
quando disponível e apropriado.


                         PRECAUÇÕES RELATIVAS À SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA

PRECAUÇÕES GERAIS:
   • Produto para uso exclusivamente agrícola.
   • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
   • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
   • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
     pessoas.
   • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
     recomendados.
   • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
     válvulas com a boca.
   • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com
     vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
   • Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
     pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um
     profissional habilitado.
   • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
     primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
   • Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
     longe do alcance de crianças e de animais.
   • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
     ordem: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, botas de
     borracha, avental impermeável, equipamento de proteção respiratória, viseire facial, touca
     árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
   • Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
     relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.


PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:

    •   Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento hidrorrepelente
        com mangas e calças compridas, botas de borracha, avental impermeável, equipamento de
        proteção respiratória, viseire facial, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
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                                                                            Bula Completa – 01.09.2025


      • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
        Individual (EPI) recomendados
    • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar dispersão de poeira.
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:

  •   Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
  •   Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
      (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
  • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
      estiver sendo aplicado o produto.
  • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
      respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
  • Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
      pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
  • Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): Macacão com tratamento hidrorrepelente com
      mangas e calças compridas, botas de borracha, avental impermeável, equipamento de proteção
      respiratória, viseire facial, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação
em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:

  •   Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter
      os avisos até o final do período de reentrada.
  • Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
      com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
      Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
  • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas
      logo após a aplicação.
  • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
      (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
  • Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda
      vestidas para evitar contaminação.
  • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
      trancado, longe do alcance de crianças e animais.
  • Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
  • Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas
      da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
  • Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
      aplicação.
  • Não reutilizar a embalagem vazia.
  • No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): Macacão com
      tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, de proteção para produtos
      químicos e botas de borracha.
  • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte
      ordem: Touca árabe, viseire facial, avental impermeável, botas de borracha, macacão com
      tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas, luvas de proteção para produtos
      químicos e equipamento de proteção respiratória.
  • A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
      protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela aplicação
em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.



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                                                                                    Bula Completa – 01.09.2025




                                        ATENÇÃO               Nocivo se inalado




  PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
  embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.

  Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.
  Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.

  Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite
  que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.

  Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis etc.)
  contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.

  Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.

  A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
  exemplo.

                                    INTOXICAÇÕES POR ACTEND®
                                       INFORMAÇÕES MÉDICAS


Grupo químico                   Trifloxissulfurom-sódico: Sulfonilureia
Classe
                                Categoria 5 - Produto improvável de causar dano agudo.
toxicológica
Vias de exposição
                                Oral, inalatória, ocular e dérmica. As exposições inalatória e dérmica são
                                consideradas as mais relevantes.

Toxicocinética                  Trifloxissulfurom-sódico: Após administração oral a ratos, o trifloxissulfurom-
                                sódico foi rapidamente excretado praticamente inalterado pela urina. A
                                eliminação foi independente do nível de dose, posição do radiomarcado, sexo
                                dos animais ou do pré-tratamento. Quantidades menores de trifloxissulfurom-
                                sódico absorvido foram excretadas na bile e fezes. Após sete dias, os resíduos
                                da substância radiomarcada foram extremamente baixos (0,3% da dose) nos
                                tecidos e ossos, sem evidências de bioacumulação. Com base na excreção
                                urinária, biliar e na radioatividade residual detectada nos ossos, a proporção da
                                absorção foi determinada em pelo menos 84% da dose. Os padrões de
                                metabólitos na urina e nas fezes foram semelhantes. O trifloxissulfurom-sódico
                                inalterado foi o principal componente na urina (11% a 47% da dose), com apenas
                                pequenas quantidades nas fezes (= 15% da dose). A biotransformação no rato
                                ocorreu principalmente por três vias: O-desmetilação oxidativa, hidroxilação do
                                anel pirimidina e rearranjo de Smile da sulfonilureia. A hidrólise da sulfonilureia
                                e a O-desetilação oxidativa são vias menores em ratos.
Toxicodinâmica                  Trifloxissulfurom-sódico: Herbicida inibidor da enzima Acetolactato sintase
                                (ALS), que causa diminuição da produção de aminoácidos de cadeia lateral, i.e.,
                                leucina, valina e isoleucina, e leva as plantas à morte pela perda da sua




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                                                                              Bula Completa – 01.09.2025




                             capacidade de sintetizar proteínas essenciais. Como a via bioquímica para a
                             síntese de tais aminoácidos essenciais não existe em animais monogástricos,
                             esse modo de ação herbicida não é considerado relevante para seres humanos.
Sintomas e sinais clínicos   Trifloxissulfurom-sódico: Não há no banco de dados da Syngenta casos de
                             intoxicação por contato com trifloxissulfurom-sódico em humanos.

                             As informações detalhadas a seguir foram obtidas de estudos agudos com
                             animais de experimentação tratados com a formulação à base de
                             Trifloxissulfurom-sódico, ACTEND:

                             Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral realizado em ratos, não foi
                             observada mortalidade ou sinais clínicos de toxicidade entre os animais expostos
                             à dose limite de 5000 mg/kg p.c.

                             Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória realizado em
                             ratos, não foi observada mortalidade entre os animais expostos à concentração
                             de 2,55 mg/L. Os sinais clínicos observados incluíram secreção ocular e nasal,
                             postura curvada, hipoatividade, respiração irregular e/ou coloração ventral,
                             reversíveis em 16 horas.

                             Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda dérmica realizado em
                             ratos, não foi observada mortalidade ou sinais clínicos de toxicidade entre os
                             animais expostos à dose 2000 mg/kg p.c. Em estudo de irritação cutânea
                             realizado em coelhos, 6/6 animais apresentaram eritema, com reversão em 48,
                             72 ou 7 dias, e 1/6 animais apresentou edema, reversível em 48 horas. O produto
                             não foi classificado como irritante dérmico pelo GHS. O produto não foi
                             considerado sensibilizante dérmico em cobaias pelo teste de Maximização.

                             Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos, 6/6
                             animais apresentaram vermelhidão na conjuntiva, com reversão em 24 horas
                             para 2 animais e em 48 horas para 4 animais; quemose foi vista em 3/6 animais
                             apenas na leitura de 1 hora. O produto não foi classificado como irritante ocular
                             pelo GHS.

                             Exposição crônica: O ingrediente ativo dessa formulação não foi considerado
                             mutagênico, teratogênico ou carcinogênico para seres humanos. À luz dos
                             conhecimentos atuais, não é considerado desregulador endócrino e não interfere
                             com a reprodução. Vide item “efeitos crônicos” a seguir.

Diagnóstico                  O diagnóstico deve ser estabelecido por meio de confirmação de exposição ao
                             produto e pela presença de sintomas clínicos compatíveis. Em se apresentando
                             sinais e sintomas indicativos de intoxicação aguda, trate o paciente
                             imediatamente.




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                                                                     Bula Completa – 01.09.2025




Tratamento         Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro
                   clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser dada ao
                   suporte respiratório.

                   Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
                   frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal). Estabelecer
                   via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorrespiratória, hipotensão e
                   arritmias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.

                   Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
                   absorção e os efeitos locais.
                   Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto
                   proceder com:
                   - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em crianças
                   de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de
                   30g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo quando administrado
                   dentro de uma hora após a ingestão.
                   - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
                   quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos
                   casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas
                   do risco de aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico (paciente em
                   decúbito lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com cuff.
                   ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto, podem
                   aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o paciente de
                   lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral para uma pessoa
                   inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou dificuldade de deglutição.
                   Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado,
                   fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a ocorrência
                   de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e ventilação
                   mecânica.
                   Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
                   descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e
                   cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local
                   ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para
                   tratamento.
                   Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos, todos os
                   animais apresentaram vermelhidão (3/3 animais) e quemose (3/3 animais) na
                   conjuntiva, além de secreção ocular (2/3 animais). O produto foi considerado
                   levemente irritante para os olhos, mas não o suficiente para ser classificado
                   como irritante ocular pelo GHS.

                   Antídoto: Não há antídoto específico.

                   Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
                   respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
                   equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
                   procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
                   durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar PROTEÇÃO,
                   como luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma a não se
                   contaminar com o agente tóxico.

Contraindicações   A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de aspiração
                   e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo, manter a cabeça
                   abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado,
                   para evitar aspiração do conteúdo gástrico.

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                                                                               Bula Completa – 01.09.2025




Efeitos das interações
                              Não foram relatados efeitos de interações químicas para a trifloxissulfurom-
químicas
                              sódico e medicamentos possivelmente usados em casos de intoxicação por
                              trifloxissulfurom-sódico em humanos.
ATENÇÃO                        Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
                                       tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001
                                    Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                                          (RENACIAT/ANVISA/MS)
                                As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
                                                    Agravos de Notificação Compulsória.
                                   Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
                                  (SINAN/MS) Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
                                                                   (Notivisa)
                                     Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
                                      Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
                                      Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com



 Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
 Vide quadro anterior, itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

 Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

 Efeitos agudos:
 DL50 oral em ratos: > 5000 mg/kg p.c.
 DL50 dérmica em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
 CL50 inalatória em ratos: > 2,55 mg/L.
 Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea realizado em coelhos, 6/6 animais
 apresentaram eritema, com reversão em 48, 72 ou 7 dias, e 1/6 animais apresentou edema, reversível
 em 48 horas. O produto não foi classificado como irritante dérmico pelo GHS. Corrosão/Irritação
 ocular em coelhos: Em estudo de irritação ocular realizado em coelhos, 6/6 animais apresentaram
 vermelhidão na conjuntiva, com reversão em 24 horas para 2 animais e em 48 horas para 4 animais;
 quemose foi vista em 3/6 animais apenas na leitura de 1 hora. O produto não foi classificado como
 irritante ocular pelo GHS.
 Sensibilização cutânea em cobaias (teste de Maximização): O produto não foi considerado
 sensibilizante dérmico.
 Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para as vias
 respiratórias.
 Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação genética
 bacteriana ou ensaio in vivo com células da medula óssea de camundongos.


 Efeitos crônicos:

 Trifloxissulfurom-sódico: A carcinogenicidade do trifloxisulfurom-sódico foi investigada em estudos
 crônicos conduzidos em ratos e camundongos nas doses de 0, 50, 500, 2000 e 10000 ppm (ratos) e
 0, 50, 200, 1000 e 7000 ppm (camundongos). Em ratos, não houve mortalidade relacionada à
 exposição e nenhum sinal clínico. Pequenas alterações nos parâmetros hematológicos foram
 observadas em machos e fêmeas na maior dose de 10000 ppm. Em machos, a 10000 ppm, houve
 aumento do peso relativo dos testículos e incidência aumentada de hiperplasia das células de Leydig.
 Nas fêmeas, a 2000 e 10000 ppm, foi observada incidência aumentada de atrofia tubular



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                                                                              Bula Completa – 01.09.2025




renal. Ambas as lesões foram também observadas nos animais controle e são geralmente detectadas
em animais idosos (NOAEL machos e fêmeas: 2000 ppm e 500 ppm, respectivamente). O NOAEL
geral para o estudo foi considerado 500 ppm, correspondendo a 23,7 mg/kg p.c./dia. Em
camundongos, a administração dietética de trifloxissulfurom-sódico por 18 meses induziu leves efeitos
no peso corpóreo das fêmeas e achados hematológicos em machos na dose máxima de 7000 ppm.
Com base no peso corpóreo e hematologia, o NOAEL foi estabelecido em 1000 ppm, correspondendo
a 112 mg/kg p.c./dia. O trifloxissulfurom-sódico não apresentou potencial carcinogênico em ratos e
camundongos. Adicionalmente, em estudos de mutagenicidade in vivo e in vitro, a substância não
apresentou potencial mutagênico. No estudo de duas gerações em ratos, a administração de
trifloxissulfurom-sódico a 500, 1000, 8000 ou 12000 ppm ao longo de duas gerações, resultou em
efeitos relacionados ao tratamento nas doses de 8000 e 12000 ppm. A 12000 ppm, em ambos os
sexos, houve redução do ganho de peso corpóreo e consumo de ração para ratos adultos, redução do
ganho de peso corpóreo de filhotes e aumento do peso relativo do fígado, bem como da incidência de
hipertrofia hepatocelular em adultos. A 8000 ppm, houve redução no ganho de peso corpóreo e no
consumo de ração para machos adultos, redução no ganho de peso corpóreo de filhotes para ambos
os sexos, aumento do peso relativo do fígado de machos adultos e aumento na incidência de hipertrofia
hepatocelular em ratos adultos (mais acentuado em machos do que em fêmeas). Órgãos reprodutivos
de machos e fêmeas, comportamento de acasalamento, concepção, parto, lactação e desmame não
foram afetados. O NOAEL para toxicidade sistêmica em adultos e filhotes foi 1000 ppm,
correspondendo a um valor médio de 83,4 mg/kg p.c./dia; o NOAEL para efeitos reprodutivos foi
superior a 12.000 ppm, correspondendo a um valor médio de 1076,6 mg/kg p.c./ dia. A administração
de trifloxissulfurom-sódico em ratas prenhes durante o período de organogênese resultou em
toxicidade materna, caracterizada por menor consumo de ração e menor alteração do peso corpóreo
nas doses de 300 e 1000 mg/kg p.c./dia. Pequenas reduções no peso fetal na dose 1000 mg/kg p.c./dia
e aumento da incidência de ossificação tardia em 300 e 1000 mg/kg foram considerados indicadores
de atraso no desenvolvimento, secundários à toxicidade materna. Os NOAELs maternos e fetais foram
ambos de 30 mg/kg p.c./dia. Não houve indicação de potencial teratogênico. No estudo de
teratogenicidade em coelhos, a administração de trifloxissulfurom-sódico resultou em toxicidade
materna acentuada nas doses de 250 e 500 mg/kg p.c./dia, caracterizada por morte ou eutanásia
precoce. A 500 mg/kg p.c./dia, nos fetos sobreviventes, foram observados diminuição do ganho de
peso corpóreo e consumo de ração. Não foram observados efeitos fetais relacionados ao tratamento
até 250 mg/kg p.c./dia. A ausência de um número mínimo de fetos fez com que não fosse possível
determinar efeitos na dose de 500 mg/kg/ p.c/dia. Não houve indicação de potencial teratogênico ou
fetotóxico. O NOAEL materno foi de 100 mg/kg p.c./dia e o NOAEL fetal foi de 250 mg/kg p.c./dia. Em
estudo de neurotoxicidade aguda em ratos, o trifloxissulfurom-sódico foi administrado via oral nas
doses de 0, 200, 600 e 2000 mg/kg p.c.. Foi observada ligeira diminuição da atividade motora no grupo
de maior dose, no entanto, a atividade motora reduzida foi considerada secundária à toxicidade
sistêmica e não efeito direto do trifloxysulfuron-sódico. O NOAEL para efeitos sistêmicos foi
estabelecido em 600 mg/kg p.c. O trifloxissulfurom-sódico não possui potencial neurotóxico.




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                                                                              Bula Completa – 01.09.2025




                        DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE
•   Este produto é:
       - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).

           - Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).

     X     - PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III).

           - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

 •       Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo,
         podendo atingir, principalmente, águas subterrâneas.
 •       Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
 •       Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (algas).
 •       Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
 •       Não utilize equipamento com vazamentos.
 •       Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
 •       Aplique somente as doses recomendadas.
 •       Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
         Evite a contaminação da água.
 •       A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo,
         da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

 2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
 PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
    ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas ou
    para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação
    Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
 • Isole e sinalize a área contaminada.
 • Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS
     LTDA.
 • Telefone de emergência: 0800 704 4304.
 • Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
     borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
 • Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
        Piso pavimentado: recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente
        lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado. Neste
        caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para a sua devolução e
        destinação final.
        Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
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       esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
       registrante conforme indicado.
       Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
       contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
       medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do
       corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a
favor do vento, para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:

Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs – Equipamentos
de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):

Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento,adotando os seguintes procedimentos:
    • Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
       posição vertical durante 30 segundos;
    • Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
    • Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
    • Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
    • Faça essa operação três vezes;
    • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:

Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
    • Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
    • Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
    • Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
    • A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
    • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
    • Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
       sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
    • Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
       pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
       segundos;
    • Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
    • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
   • Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
     armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
     embalagens não lavadas.
   • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
     em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local
     onde guardadas as embalagens cheias.
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DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
   • No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
     com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado
     na nota fiscal, emitida no ato da compra.
   • Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
     prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término
     do prazo de validade.
   • O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
     mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
   • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
     medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM FLEXÍVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
   • O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
     em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local
     onde são guardadas as embalagens cheias.
   • Use luvas no manuseio desta embalagem.
   • Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
     transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com
     lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
   • No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
     com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado
     na nota fiscal, emitida no ato da compra.
   • Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
     prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término
     do prazo de validade.
   • O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
     mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
   •  Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
   •  As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
      medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico
      transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com
      lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.


EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
    • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
      efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no
      próprio local onde sãoguardadas as embalagens cheias.
    • Use luvas no manuseio dessa embalagem.
    • Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando
      existente, separadamente das embalagens lavadas.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
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      •   No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
          com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado
          na nota fiscal, emitida no ato da compra.
      •   Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
          prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o
          término do prazo de validade.
      •   O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
          mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
    • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
      medicamentos, rações, animais e pessoas.


EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
    • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
       efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio
       local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
     • É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
       adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento
       comercial.

TRANSPORTE
     • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
       medicamentos, rações, animais e pessoas.


DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
      • A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode
        ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos
        órgãos competentes.
      • É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
        VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
      • EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA
        DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
      • A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente
        causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
        pessoas.


PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
     • Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
       registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
     • A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
       operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
       ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
  •   O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
      bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas,
      animais, rações, medicamentos e outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
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                                                                     Bula Completa – 01.09.2025


FEDERAL OU MUNICIPAL:
  • De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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