Acribia Duo
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Herbicida
S-metolacloro (cloroacetanilida) (847 g/L) + sulfentrazona (triazolona) (88 g/L)

Informações

Número de Registro
32725
Marca Comercial
Acribia Duo
Formulação
EC - Concentrado Emulsionável
Ingrediente Ativo
S-metolacloro (cloroacetanilida) (847 g/L) + sulfentrazona (triazolona) (88 g/L)
Titular de Registro
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. – São Paulo/SP
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Soja
Amaranthus hybridus
bredo (3); caruru-branco; caruru-roxo
Soja
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Soja
Borreria verticillata
Soja
Brachiaria decumbens
braquiária; braquiária-decumbens; capim-braquiária
Soja
Brachiaria plantaginea
capim-marmelada (1); capim-papuã; capim-são-paulo
Soja
Cenchrus echinatus
capim-amoroso; capim-carrapicho; capim-roseta
Soja
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Soja
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Soja
Digitaria insularis
capim amargoso; capim açu; capim flexa
Soja
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Soja
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas

Conteúdo da Bula

                                    ACRIBIA DUO – 26.09.2025




                                                                            Logomarca do produto

                                      ACRIBIA DUO
      Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 32725

COMPOSIÇÃO:
Mixture of 80-100% 2-chloro-6′-ethyl-N-[(1S)-2-methoxy-1-methylethyl]acet-o-toluidide
and 20-0% 2-chloro-6′-ethyl-N-[(1R)-2-methoxy-1-methylethyl]acet-o-toluidide
(S-METOLACLORO)......................................................................847 g/L (84,70% m/v)
2',4'-dichloro-5'-(4-difluoromethyl-4,5-dihydro-3-methyl-5-oxo-1H-1,2,4-triazol-1-                      yl)
methanesulfonanilide
(SULFENTRAZONA)..........................................................................88 g/L (8,80% m/v)
Outros ingredientes.................................................................192,00 g/L (19,20% m/v)

          GRUPO                                 K3                              HERBICIDA
          GRUPO                                  E                              HERBICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: HERBICIDA SELETIVO DE AÇÃO SISTÊMICA
GRUPO QUÍMICO: S-metolacloro (Cloroacetanilida) e Sulfentrazona (Triazolona)
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)

TITULAR DO REGISTRO (*):
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda - Rua Doutor Rubens Gomes Bueno, 691, 11º e
13º andares, Torre Sigma, Bairro Várzea de Baixo, CEP: 04730-000, São Paulo/SP,
Fone: (11) 5643-2322, CNPJ: 60.744.463/0001-90 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº
001.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
S-METOLACLORO TÉCNICO NOVARTIS – Registro MAPA nº 07199:
CABB AG – Düngerstrasse 81, PO Box 1964 – CH 4133 - Pratteln – Suíça.

S-METOLACLORO TÉCNICO PROVENTIS – Registro MAPA nº 034719:
Shangyu Nutrichem Co., Ltd. – N° 9, Weijiu Rd. Hangzhou Bay, Shangyu Economic
and Technological Development Area, Zhejiang, 312369 - China.
Hangzhou Nutrichem Company Limited– N° 9777, Hong-Shiwu Road, Linjiang
Industrial Park, Xiaoshan District, Hangzhou City, Zhejiang, 311228 - China.

S-METOLACHLOR TÉCNICO BINNONG – Registro MAPA nº TC16021:
Shandong Binnong Technology Co. Ltd. – nº 518, Yongxin Road, Binbei Town,
Binzhou 256600, Shandong China.

S-METOLACLORO TÉCNICO CROPCHEM – Registro MAPA nº TC02620:
Shandong Binnong Technology Co. Ltd. - nº 518, Yongxin Road, Binbei Town,
Binzhou 256600, Shandong China.




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SULFENTRAZONE TÉCNICO PROVENTIS – Registro MAPA nº 29818:
Jiangxi Heyi Chemical Co., Ltd. – Jishan Eco Industrial Park, Pengze County, Jiujiang
City, Jiangxi Province, 332700, P.R. China.

SULFENTRAZONE TÉCNICO TECNOMYL – Registro MAPA nº 47619:
Tagros Chemicals Índia Private Limited – A-4/1&2 SIPCOT Industrial Complex
Pachayankuppam 607005 Cuddalore, Tamil Nadu, Índia.

SULFENTRAZONE TÉCNICO TAGROS – Registro MAPA nº 40218:
Tagros Chemicals India Private Limited – A-4/1&2 Sipcot Industrial Complex
Pachayankuppam, 607005, Cuddalore, Tamil Nadu, Índia.
Tagros Chemicals India Private Limited - Plot No. 43/1, Amod Road, GIDC Dehej 1,
Taluka Vagra District, Bharuch, Gujarat, 392 130, Índia.

SULFENTRAZONA TÉCNICO ADAMA BR – Registro MAPA nº TC10721:
Oriental (Luzhou) Agrochemicals Co., Ltd. – Xinle Town, Naxi District, Luzhou City,
Sichuan Province, 646300 - China.

SNT TÉCNICO – Registro MAPA nº 37818:
Oriental (Luzhou) Agrochemicals Co., Ltd. – B. Xinle Town, Naxi District, Luzhou City
646300 Sichuan Province – China.

FORMULADOR:
Adama Brasil S/A – Rua Pedro Antônio de Souza, 400 – Pq. Rui Barbosa –
Londrina/PR, CEP: 86031-610 – CNPJ: 02.290.510/0001-76 – Cadastro no
ADAPAR/PR sob n° 003263 – ADAPAR/PR.
Adama Brasil S/A – Avenida Júlio de Castilhos, 2085 – Taquari/RS – CEP: 95860-000
– CNPJ: 02.290.510/0004-19 – Cadastro no SEAPA/RS sob nº1047/99.
Syngenta Agro S.A. de C.V. - Eje 130 # 125, Zona Industrial, San Luis Potosí, CP
78395, S.L.P., México.
Syngenta Proteção de Cultivos Ltda – Rodovia Professor Zeferino Vaz, SP 332, s/nº,
km 127,5, Bairro Santa Terezinha - CEP 13148-915 – Paulínia/SP - CNPJ:
60.744.463/0010-80 - Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº 453.
Syngenta Crop Protection, LLC – 4111, Gibson Road – 68107 – Omaha – Nebraska
– EUA.
Tagma Brasil Indústria e Comércio de Prods. Químicos Ltda – Av. Roberto
Simonsen, 1459 - CEP 13148-030 – Paulínia/SP – CNPJ: 03.855.423/0001-81 –
Cadastro na SAA/CDA/SP sob nº477.

   “O nome do produto e o logo Syngenta são marcas de uma companhia do grupo
                                   Syngenta.”

              Nº do lote ou da partida:
              Data de fabricação:             VIDE EMBALAGEM
              Data de vencimento:

     ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
             AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
   É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                           PROTEJA-SE.


                                          2
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           É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
                        AGITE ANTES DE USAR

Indústria Brasileira (Dispor este termo quando houver processo fabril no Brasil, conforme
            previsto no Art. 4º do Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

 CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO.
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE II
           – PRODUTO MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE.




Cor da faixa: Azul PMS Blue 293 C




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INSTRUÇÕES DE USO:

ACRIBIA DUO é um herbicida de ação pré-emergente, seletivo para a cultura da soja e
que possui como ingredientes ativos S-metolacloro e Sulfentrazona.

                                                                                       NÚMERO E              VOLUME
                                                                 MOMENTO DE
  CULTURA           PLANTAS DANINHAS             DOSE (L/ha)                         INTERVALO DE           DE CALDA
                                                                  APLICAÇÃO
                                                                                       APLICAÇÃO              (L/ha)
                         Capim-amargoso
                        (Digitaria insularis)
                         Capim-braquiária
                    (Brachiaria decumbens)
                         Capim-carrapicho
                      (Cenchrus echinatus)
                          Capim-colchão
                      (Digitaria horizontalis)
                        Capim-marmelada
                                                                 Pré-emergência      Realizar uma (1)       Terrestre:
                    (Brachiaria plantaginea)
                                                  1,2 – 2,3        das plantas       única aplicação        100 – 200
                       Capim-pé-de-galinha
    SOJA                                                          daninhas e da        por ciclo da
                         (Eleusine indica)
                                                                     cultura              cultura            Aérea:
                              Caruru
                                                                                                             20 – 40
                     (Amaranthus hybridus)
                            Picão-preto
                          (Bidens pilosa)
                            Trapoeraba
                  (Commelina benghalensis)
                     Vassourinha-de-botão
                       (Borreria verticillata)
                   Amendoim-bravo, Leiteiro
                                                  1,7 – 2,3
                   (Euphorbia heterophylla)
Observações:
Usar maior dose em solo com alto teor de matéria orgânica e/ou argila e alta pressão de plantas daninhas.
Usar as menores doses em solos arenosos e em menores infestações.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Cultura da soja: o produto ACRIBIA DUO pode ser utilizado em pré-emergência das
plantas infestantes e da cultura, sempre realizando apenas uma (1) aplicação por ciclo da
cultura.
    • Aplicação em pré-emergência: realizar (1) uma aplicação de ACRIBIA DUO, em
         área total, em pré-emergência da cultura da soja e das plantas daninhas;
Usar maior dose em solo com alto teor de matéria orgânica e/ou argila e alta pressão de
plantas daninhas. Usar as menores doses em solos arenosos e em menores infestações.

MODO DE APLICAÇÃO:

Acribia Duo deve ser aplicado em área total, utilizando-se equipamento terrestre
(pulverizadores convencionais: costal ou tratorizado), aéreo ou ARP. O grau de controle
e a duração do efeito variam de acordo com a dose aplicada, chuvas, temperatura e
textura do solo.
Acribia Duo deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as
culturas registradas. A boa cobertura do solo é fundamental para o sucesso de controle
das plantas daninhas, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo).
Desta forma o tipo e calibração do equipamento e as condições ambientais em que a
aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro
de gotas, a ser utilizado.

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APLICAÇÃO TERRESTRE: utilizar volume de calda e pontas de pulverização que
proporcionem distribuição uniforme da calda de aplicação sobre a área a ser aplicada.
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a
forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal (manual ou motorizado)
ou tratorizado. Utilizar pontas de pulverização que proporcionem tamanho de gotas
médias ou maiores. A velocidade do pulverizador e altura da barra de pulverização
deverá ser compatível com a topografia do terreno. Ajustar a pressão de trabalho de
acordo com as recomendações do fabricante da ponta utilizada.

Recomenda-se aplicar em condições meteorológicas favoráveis como temperatura
inferior a 30°C, com umidade relativa do ar acima de 50% e velocidade do vento de 3 a
10 km/hora.

Orientações específicas para redução de deriva:
   • O aplicador é responsável por evitar deriva da pulverização para fora do alvo,
       devendo estar ciente sobre cultivos vizinhos susceptíveis, árvores, pastagens ou
       habitações;
   • NÃO aplique em condições climáticas ou com equipamentos de pulverização,
       que podem fazer com que a pulverização caia sobre plantas/colheitas
       suscetíveis próximas, áreas de cultivo ou pastagens.
   • Preconize na aplicação classe de gotas de tamanho médio ou acima.
   • NÃO permita que a pulverização caia em pousios adjacentes.
   • NÃO aplique em ou perto de arbustos, árvores ou cultivos diferentes dos
       recomendados em bula.
   • NÃO drene ou lave o equipamento sobre ou próximo a quaisquer plantas não
       alvo ou em locais em que possa ocorrer absorção do herbicida por lixiviação ou
       infiltração no solo.

APLICAÇÃO AÉREA: A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa
cobertura da área a ser aplicada. Utilizar barra com volume de calda recomendado
anteriormente. Usar pontas de pulverização apropriados para essa modalidade de
aplicação hidráulicos ou atomizadores rotativos que gerem gotas médias ou acima.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de
faixa e altura de voo, também sejam ajustados visando à geração de gotas médias ou
acima. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C,
umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou
evaporação.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação poderão
ser flexibilizadas.

Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às
normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA,
e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos
fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação
aérea.

APLICAÇÃO VIA AERONAVES REMOTAMENTE PILOTADAS (ARP)/DRONE: O
produto pode ser aplicado através de ARP nas culturas recomendadas, devendo estes


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ser adequados para cada tipo de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento,
vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma boa
cobertura da área a ser aplicada. O equipamento de aplicação deve estar em boas
condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos, seguindo todas as
orientações e normativas do MAPA e ANAC.

A altura de voo deverá ser ajustada de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando
manter média de 2 metros acima do topo das plantas ou menor, quando possível. A
largura da faixa de deposição efetiva deverá ser ajustada com a altura de voo, e
diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com
equipamentos que serão empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas
de classe média ou acima. Utilizar volume ou taxa de aplicação recomendado
anteriormente.

Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de
operação previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento
brasileiro de aviação civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do
Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
         • Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor
            velocidade e altura da pulverização com média de 2 metros, adequadas ao
            equipamento em uso).
         • Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de
            deriva.
         • Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser
            protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições meteorológicas
            vigentes.
         • Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.

Somente realizar a aplicação via drone na presença de profissionais habilitados.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às
normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA,
e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos
fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação
aérea.

Modo de preparo de calda

I. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem;
II. O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a
metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em
funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do herbicida e em seguida
adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso necessário. Após isso,
proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com água. A agitação
deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto;
III. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando
logo após a sua preparação;



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IV. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando
a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a
calda antes de reiniciar a operação;

Destino final da sobra da calda: Recomenda-se que a jornada de aplicação seja
programada de modo a evitar a sobra da calda de um dia para outro. Toda a calda
preparada deve ser aplicada no mesmo dia do seu preparo.

Recomendações para lavagem do equipamento de aplicação: Sempre use
pulverizador, mangueira/filtros e bicos limpos antes da aplicação do produto e certifique-
se de que os mesmos estejam em bom estado. Após a aplicação, remova
imediatamente todo o resíduo presente no fundo do tanque do pulverizador. Proceda a
limpeza de todo o equipamento utilizado imediatamente após a aplicação, a fim de se
reduzir o risco de formação de depósitos solidificados nas paredes do tanque.
Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o
equipamento próximo à nascentes, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os
resíduos de limpeza de acordo com a legislação local.
Em casos de dúvidas ou na necessidade de esclarecimentos adicionais ou específicos
quanto à utilização do produto, contatar o Departamento de Pesquisa e
Desenvolvimento da SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA.

INTERVALO DE SEGURANÇA:

                              CULTURA                           DIAS
                                Soja                             NA
                         NA = não aplicado, devido a modalidade de uso

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda
(no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período,
utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante
a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma
ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência:
monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de
exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de
destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser
diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso
de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.

Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de
Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles
definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos
d’água em caso de aplicação terrestre e 250 metros em caso de aplicação aérea. E
utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a
adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.

Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.

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   •   Uso exclusivamente agrícola. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
   •   O produto deve ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado,
       respeitando o intervalo de segurança para cada cultura.
   •   Soja: Evitar sobreposição de faixas de aplicação; se isto ocorrer, poderá haver
       danos à cultura. A aplicação deverá ser feita sempre antes da emergência da
       cultura da soja. O herbicida Acribia Duo, se aplicado no “cracking” da soja ou em
       plantas emergidas, poderá causar danos à cultura.
   •   A tolerância de novas variedades ao produto deverá ser estabelecida antes de
       ser usado em larga escala. Consulte o fornecedor de sementes de sua região.
   •   Injúria na cultura da soja poderá ocorrer em solos arenoso, pouco drenados,
       muito compactados ou em solos saturados por longo período de tempo.
   •   Se houver falhas no plantio devido a condições climáticas, apenas a soja deverá
       ser replantada. Não reaplicar o herbicida Acribia Duo, pois poderá causar injúria.
   •   Um período mínimo de 18 meses após a aplicação do herbicida Acribia Duo é
       exigido para a rotação com a cultura de algodão.
   •   Fitotoxicidade: Na ocorrência de chuvas excessivas após a aplicação em solos
       altamente arenosos, poderá ocorrer leve clorose nas folhas de soja, entretanto,
       estas recuperam-se, não havendo prejuízos para produtividade.
   •   Não aplicar quando a temperatura estiver abaixo de 10°C.

TOLERÂNCIA DA CULTURA/SELETIVIDADE:
Dentro das doses recomendadas e nas condições indicadas para aplicação, o produto
Acribia Duo se mostra bastante seguro para os cultivares de soja nos sistemas de
tratamento pré-emergente, através de pulverização em área total. Entretanto, pode
ocorrer, um amarelecimento das folhas jovens e pequena redução do porte das plantas,
porém sem efeitos negativos à produtividade. Recomenda-se consultar um Engenheiro
Agrônomo para maiores informações.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A
SEREM UTILIZADOS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE
HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM
UTILIZADOS: VIDE “MODO DE APLICAÇÃO”.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO
AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO,
DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO
DAS EMBALAGENS VAZIAS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO
AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E
DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.




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INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA A HERBICIDAS:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo
alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a
esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente
prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas
com a resistência, seguem algumas recomendações:
    • Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos K3 e E
       para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
    • Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas
       agrícolas;
    • Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula
       do produto;
    • Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das
       principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação
       técnica da aplicação de herbicidas;
    • Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem
       ser consultados e/ou informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas
       Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à
       Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org),
       Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

        GRUPO                         K3                        HERBICIDA
        GRUPO                          E                        HERBICIDA

O produto Acribia Duo é composto por S-metolacloro e Sulfentrazona, que apresentam
mecanismos de ação de inibição da divisão celular (ou inibição de VLCFA - ácidos
graxos de cadeia muito longa) e inibição da PROTOX, pertencentes aos Grupos K3 e
E, respectivamente, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à
Resistência de Herbicidas).

            DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

PRECAUÇÕES GERAIS:
  • Produto para uso exclusivamente agrícola.
  • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
  • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
  • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações,
     animais e pessoas.
  • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção
     Individual (EPI) recomendados.
  • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos,
     orifícios e válvulas com a boca.
  • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos,
     vencidos ou com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações
     determinadas pelo fabricante.


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   •   Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de
       permanência de pessoas e de áreas de criação de animais. Siga as orientações
       técnicas específicas de um profissional habilitado.
   •   Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações
       descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de
       emergência.
   •   Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em
       local trancado, longe do alcance de crianças e de animais.
   •   Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser
       vestidos na seguinte ordem: Macacão com tratamento hidrorrepelente com
       mangas e calças compridas, botas de borracha, avental impermeável,
       equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2,
       viseira facial, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
   •   Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual
       (EPI) com relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI
       danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
   • Utilize equipamento de proteção individual (EPI): Macacão com tratamento
       hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha; avental
       impermeável; equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe
       P2 ou PFF2; viseira facial; touca árabe e luvas de proteção para produtos
       químicos;
   • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de
       Proteção Individual (EPI) recomendados.
   • Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pela preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de
medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
    • Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
    • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
       segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
    • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem
       na área em que estiver sendo aplicado o produto.
    • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes
       do dia, respeitando as melhores condições climáticas para cada região.
    • Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou
       permitir que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do
       produto.
    • Utilize equipamento de proteção individual (EPI): Macacão com tratamento
       hidrorrepelente com mangas e calças compridas; botas de borracha;
       equipamento de proteção respiratória com filtro mecânico classe P2 ou PFF2;
       viseira facial, touca árabe e luvas de proteção para produtos químicos.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:

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   •   Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA
       TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada.
    • Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar
       na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize
       os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante
       a aplicação.
    • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem
       em áreas tratadas logo após a aplicação.
    • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
       segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
    • Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as
       luvas ainda vestidas para evitar contaminação.
    • Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem
       original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais.
    • Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
    • Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das
       demais roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental
       impermeáveis.
    • Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos
       equipamentos de aplicação.
    • Não reutilizar a embalagem vazia.
    • No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI):
       macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e calças compridas,
       luvas de proteção para produtos químicos e botas de borracha.
    • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser
       retirados na seguinte ordem: Touca árabe, viseira facial, avental impermeável,
       botas de borracha, macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas e
       calças compridas, luvas de proteção para produtos químicos e equipamento de
       proteção respiratória classe P2 ou PPF2.
    • A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
       devidamente protegida.
Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.




                                         Nocivo se inalado
                                         Pode ser nocivo se ingerido
                           PERIGO        Pode ser nocivo em contato com a pele
                                         Provoca lesões oculares graves
                                         Pode provocar reações alérgicas na pele




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PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.

Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.
Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.

Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. Em caso de contato,
lave com muita água corrente, durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre
no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.

Pele: PODE PROVOCAR REAÇÕES ALÉRGICAS NA PELE. Em caso de contato, tire toda a roupa
e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita
água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.

Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.

A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.

                         INTOXICAÇÕES POR ACRIBIA DUO®
                             INFORMAÇÕES MÉDICAS

                     S-metolacloro: Cloroacetanilida
Grupo químico
                     Sulfentrazona: Triazolona
Classe
                  Categoria 4: Produto tóxico.
toxicológica
Vias de exposição Oral, inalatória, dérmica e ocular.
                  S-metolacloro: Após administração oral da substância a animais de
                  experimentação, o S-metolacloro foi absorvido rapidamente quase por
                  completo pelo trato gastrointestinal. Os níveis mais altos foram detectados no
                  sangue e órgãos altamente perfundidos, como coração, rins, fígado, pulmões
                  e baço. A metabolização do S-metolacloro procede por duas vias de
                  biotransformação: as reações de oxidação mediadas pela família de enzimas
                  do citocromo P450 (clivagem do éter metílico, oxidação do álcool resultante
                  ao ácido correspondente, oxidação dos grupos aril, metil e/ou etil, e
                  substituição do átomo de cloro), correspondendo a aproximadamente 80% do
                  processo de biotransformação, e as reações de conjugação pela via da
                  glutationa, em menor proporção. A excreção do S-metolacloro foi
Toxicocinética
                  moderadamente rápida. Após sua administração oral, cerca de 80% da dose
                  foi excretada pela bile (fezes) em 48 horas, sendo esta a principal via de
                  excreção em machos, e uma média de 97% da dose foi excretada em sete
                  dias; em fêmeas, aproximadamente 50% da dose foi excretada pela urina e
                  50% pelas fezes A circulação entero-hepática desempenha papel significativo
                  no seu processo de eliminação.
                  Sulfentrazona: A absorção da sulfentrazona em ratos é rápida, seguida por
                  rápida excreção (aproximadamente 84-104%) pela urina, 72 horas após a
                  administração. Não houve indicação de potencial de acumulação no
                  organismo. Os maiores níveis residuais são encontrados na carcaça, fígado e
                  ossos (<0,5% da dose administrada) após 72 horas da administração. A


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                    sulfentrazona é altamente metabolizada em ambos os sexos. A substância
                    inalterada estava presente apenas em níveis baixos nas fezes e não foi
                    detectada na urina.
                    S-metolacloro: Mecanismo de ação não conhecido em humanos e pouco
                    conhecido nas plantas. Parece inibir biossíntese de ácidos graxos de cadeias
                    muito longas (VLCFA) pela interferência no metabolismo da coenzima A
                    (CoA), podendo levar à perda da integridade da membrana plasmática e morte
                    da célula. Também está associado à inibição da síntese de proteínas no
                    meristema apical e raízes das plantas, acarretando paralisação da divisão
                    celular. Modo de ação parcialmente relevante para seres humanos, uma vez
                    que os meristemas responsáveis pelo alongamento da planta são específicos
                    dos vegetais; já os VLCFA são encontrados de forma onipresente em todo o
Toxicodinâmica      organismo.
                    Sulfentrazona:      Herbicida      que   promove      inibição   da      enzima
                    protoporfirinogênio oxidase (PROTOX). Em organismos fotossintéticos, essa
                    ação resulta na interrupção da biossíntese de clorofila levando ao acúmulo de
                    intermediários tóxicos que rompem a membrana celular. Em mamíferos, a
                    PROTOX também é uma enzima importante na biossíntese do heme e sua
                    inibição pode levar a efeitos tóxicos associados à interrupção da utilização do
                    heme, por exemplo, sinais de anemia, diminuição de hematócrito,
                    hemoglobina e volume corpuscular médio.
                    Não há dados de toxicidade do S-metolacloro e sulfentrazona em humanos.

                    As informações detalhadas a seguir foram obtidas de estudos agudos com
                    animais de experimentação tratados com a formulação à base de S-
                    metolacloro e sulfentrazona, Acribia Duo:

                    Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral em ratos, os animais
                    apresentaram postura curvada e redução da atividade, reversíveis totalmente
                    em 3 dias.

                    Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória em ratos, os
                    animais apresentaram redução da atividade, ataxia, respiração difícil,
                    aparência descuidada, respiração ruidosa, respiração ofegante e prostração.
Sintomas e sinais
                    Houve mortalidade entre machos (3/5).
clínicos
                    Exposição cutânea: O estudo de toxicidade aguda dérmica foi dispensado
                    devido à ausência de mortalidade no estudo de toxicidade aguda oral. Em
                    estudo de irritação cutânea in vitro, o produto não foi considerado irritante para
                    a pele. O produto foi considerado sensibilizante dérmico em camundongos
                    pelo teste do linfonodo local.

                    Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular in vitro, não foi possível
                    definir a classificação do produto. Pelos cálculos de aditividade conduzidos,
                    foi definido que o produto é irritante ocular.

                    Exposição crônica: Os ingredientes ativos não foram considerados
                    mutagênicos e carcinogênicos para seres humanos. Apesar de alguns efeitos


                                            13
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              no desenvolvimento e reprodução em ratos com sulfentrazona, houve o
              estabelecimento de doses seguras. À luz dos conhecimentos atuais, não são
              considerados desreguladores endócrinos. Vide item “efeitos crônicos” a
              seguir.
Diagnóstico   O diagnóstico deve ser estabelecido pela confirmação da exposição e pela
              ocorrência dos sinais e sintomas clínicos compatíveis.
              Tratamento geral: Tratamento sintomático e de suporte de acordo com o
              quadro clínico para manutenção das funções vitais. Atenção especial deve ser
              dada ao suporte respiratório.

              Estabilização do paciente: Monitorar sinais vitais (pressão sanguínea,
              frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
              Estabelecer via endovenosa. Atenção especial para parada cardiorespiratória,
              hipotensão e arritimias cardíacas. Avaliar estado de consciência do paciente.

              Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de
              secreções orais se necessário. Intubação e ventilação conforme necessário,
              especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou comprometimento
              neurológico. Administrar oxigênio conforme necessário para manter
              adequada perfusão tecidual. Se o quadro de intoxicação for severo, pode ser
              necessária ventilação pulmonar assistida.

              Medidas de descontaminação: Realizar a descontaminação para limitar a
              absorção e os efeitos locais.
              Exposição oral: Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto
              proceder com:
              - Carvão ativado: Na dose usual de 25-100 g em adultos e 25-50g em
Tratamento
              crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na
              proporção de 30g de carvão ativado para 240 mL de água. É mais efetivo
              quando administrado dentro de uma hora após a ingestão.
              - Lavagem gástrica: Considere logo após a ingestão de uma grande
              quantidade do produto (geralmente dentro de 1 hora), porém na maioria dos
              casos não é necessária. Atentar para nível de consciência e proteger vias
              aéreas do risco de aspiração com a disposição correta do tubo orogástrico
              (paciente em decúbito lateral esquerdo) ou por intubação endotraqueal com
              cuff.
              ATENÇÃO: Não provocar vômito. Na ingestão de altas doses do produto,
              podem aparecer vômitos espontâneos, não devendo ser evitado. Deitar o
              paciente de lado para evitar que aspire resíduos. Nunca dê algo por via oral
              para uma pessoa inconsciente, vomitando, com dor abdominal severa ou
              dificuldade de deglutição.
              Exposição Inalatória: Remover o paciente para um local seguro e arejado,
              fornecer adequada ventilação e oxigenação. Monitorar atentamente a
              ocorrência de insuficiência respiratória. Se necessário, administrar oxigênio e
              ventilação mecânica.
              Exposição dérmica: Remover roupas e acessórios, proceder a
              descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios)
              e cabelos, com água fria abundante e sabão. Remover a vítima para local




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                     ventilado. Se houver irritação ou dor o paciente deve ser encaminhado para
                     tratamento.
                     Exposição ocular: Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com
                     solução salina a 0,9% ou água, por no mínimo de 15 minutos, evitando contato
                     com a pele e mucosas. Caso a irritação, dor, lacrimejamento ou fotofobia
                     persistirem, encaminhar o paciente para tratamento específico.

                     Antídoto: Não há antídoto específico.

                     Cuidados para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
                     respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto; utilizar um
                     equipamento intermediário de reanimação manual (Ambu) para realizar o
                     procedimento. A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
                     durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá usar
                     PROTEÇÃO, como luvas, avental impermeável, óculos e máscaras, de forma
                     a não se contaminar com o agente tóxico.
                     A indução do vômito é contraindicada em razão do risco potencial de
                     aspiração e pneumonite química, porém, se ocorrer vômito espontâneo,
Contraindicações
                     manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
                     indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
Efeitos das          Não foram relatados efeitos de interações químicas para s-metolacloro e
interações           sulfentrazona e possíveis medicamentos utilizados em casos de intoxicação
químicas             em humanos.
                     Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
                             tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800 722 6001
                          Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                                                (RENACIAT/ANVISA/MS)
                      As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e
                                          Agravos de Notificação Compulsória.
ATENÇÃO                  Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
                                                       (SINAN/MS)
                         Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
                            Telefone de Emergência da empresa: 0800 704 4304 (24 horas)
                               Endereço Eletrônico da Empresa: www.syngenta.com.br
                          Correio Eletrônico da Empresa: faleconosco.casa@syngenta.com

  Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para animais de laboratório:
  Vide quadro anterior, itens “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica”.

  Efeitos agudos e crônicos para animais de laboratório:

  Efeitos agudos:
  DL50 oral em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
  DL50 dérmica em ratos: > 2000 mg/kg p.c.
  CL50 inalatória em ratos: > 2,17 mg/L (machos)
  Corrosão/Irritação cutânea: Em estudo de irritação cutânea in vitro, o produto não foi
  considerado irritante para a pele.




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Corrosão/Irritação ocular: Em estudo de irritação ocular in vitro, não foi possível
classificar o produto. Pelos cálculos de aditividade conduzidos, foi definido que o produto
é irritante ocular.
Sensibilização cutânea em camundongos (linfonodo local): O produto foi
considerado sensibilizante dérmico.
Sensibilização respiratória: O produto não deve ser considerado sensibilizante para
as vias respiratórias.
Mutagenicidade: Não foi observado efeito mutagênico em teste in vitro de mutação
genética bacteriana ou ensaio do micronúcleo in vitro com linfócitos humanos.

Efeitos crônicos:

S-metolacloro: Os ensaios de carcinogenicidade em ratos e camundongos tratados
com metolacloro (toxicologicamente equivalente ao S-metolacloro) resultaram em
diminuição no ganho de peso corpóreo de machos e fêmeas nas maiores doses (139 e
178 mg/kg p.c. para ratos machos e fêmeas, respectivamente, e 571 e 733 mg/kg p.c.
para camundongos machos e fêmeas, respectivamente). Em ratos, nessa mesma dose,
também se observou alterações hepáticas em ambos os sexos, e em fêmeas, aumento
significativo da incidência de adenomas hepatocelulares. No entanto, estudos
mecanísticos fornecem evidências de que o S-metolacloro não é hepatocarcinogênico
para humanos devido à falta de relevância de seu modo de ação (NOAEL ratos, 14
mg/kg p.c. e camundongos, 171 mg/kg p.c.). Adicionalmente, não é mutagênico em
ensaios in vivo e in vitro. No estudo de toxicidade de duas gerações, os ratos foram
tratados pela dieta com metolacloro e não foi observada toxicidade parental ou qualquer
efeito adverso na reprodução nas doses testadas, sendo estabelecido NOAEL materno
e fetal de 76 e 24 mg/kg p.c., respectivamente. A toxicidade no desenvolvimento foi
investigada por estudos em ratos e coelhos tratados com metolacloro e S-metolacloro
e, para ambos, houve toxicidade materna nas maiores doses (ratos: metolacloro, ≥ 300
mg/kg/dia e S-metolacloro, ≥ 500 mg/kg/dia; coelhos: metolacloro, ≥ 120 mg/kg/dia e
S-metolacloro, 500 mg/kg/dia), com NOAEL materno para ratos de 100 mg/kg/dia
(metolacloro) e 50 mg/kg/dia (S-metolacloro); para coelhos o NOAEL estabelecido foi
de 36 mg/kg/dia (metolacloro) e 100 mg/kg/dia (S-metolacloro). Não houve toxicidade
fetal nos estudos com ratos tratados com S-metolacloro e coelhos tratados com ambos;
o tratamento com metolacloro em ratos resultou em redução dos pesos corpóreos e
ossificação tardia apenas na maior dose (ratos: NOAEL fetal metolacloro, 300 mg/kg/dia,
S-metolacloro, 1000 mg/kg/dia; coelhos: metolacloro, 360 mg/kg/dia e S-metolacloro,
500 mg/kg/dia). Ambos não demonstraram efeitos teratogênicos. Também não foram
identificados órgãos-alvo relevantes após estudos de exposições repetidas.

Sulfentrazona: A hematoxicidade observada nos estudos de toxicidade em mamíferos
(camundongos, ratos e cães) foram consistentes com o modo de ação da sulfentrazona
por inibição da enzima protoporfirinogênio oxidase. Diminuição do peso corpóreo fetal e
atraso no desenvolvimento esquelético foram observados, na ausência de toxicidade
materna, nos estudos de desenvolvimento conduzidos em ratos pelas vias oral e
dérmica. Já no estudo de desenvolvimento em coelhos, os efeitos fetais foram
observados apenas nas doses tóxicas para as mães. No estudo de reprodução de duas
gerações em ratos, foram observados efeitos na prole, como diminuição do peso
corpóreo e diminuição da sobrevivência da ninhada também em doses indutoras de
toxicidade materna (diminuição do peso corpóreo durante a gestação em ambas as
gerações). Os estudos de carcinogenicidade em ratos e camundongos não mostraram


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evidência de aumento da incidência de tumores devido ao tratamento com sulfentrazona
e os estudos de genotoxicidade foram todos negativos.

                DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE
   • Este produto é:
     Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).

 X       MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).

         Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).

         Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

     •     Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de
           deslocamento no solo, podendo atingir principalmente águas subterrâneas;
     •     Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente;
     •     Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para algas.
     •     Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância
           inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação
           de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de
           mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
           suscetível a danos.
     •     Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal,
           concernentes às atividades aeroagrícolas.
     •     Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
     •     Não utilize equipamento com vazamentos.
     •     Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
     •     Aplique somente as doses recomendadas.
     •     Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais
           corpos d’água. Evite a contaminação da água.
     •     A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona
           contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde
           das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
   • Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
   • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de
      alimentos, bebidas, rações ou outros materiais.
   • A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
   • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
   • Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.



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    •   Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
        crianças.
    •   Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver
        embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
    •   Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR
        9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
    •   Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
    • Isole e sinalize a área contaminada.
    • Contate as autoridades locais competentes e a empresa SYNGENTA
       PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA.
    • Telefone de emergência 0800 704 4304.
    • Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas
       e botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
    • Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto
       entre em bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
           Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o
           material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e
           identificado devidamente. O produto derramado não deve ser mais utilizado.
           Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua
           devolução e destinação final.
           Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não
           contaminado, recolha esse material e coloque em recipiente lacrado e
           devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado.
           Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo
           humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de
           emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem
           das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão
           e da quantidade do produto envolvido.

Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2, pó químico,
ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs
– Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do
produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem,
imediatamente após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:

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      •   Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do
          pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
      •   Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
      •   Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
      •   Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
      •   Faça essa operação três vezes;
      •   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão,
seguir os seguintes procedimentos:
      • Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no
          pulverizador;
      • Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
      • Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
          segundos;
      • A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
      • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os
seguintes procedimentos:
     • Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem,
          mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição
          vertical, durante 30 segundos;
     • Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de
          lavagem sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes
          internas da embalagem, por 30 segundos;
     • Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
     • Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
   • Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa
     embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando
     existente, separadamente das embalagens não lavadas.
   • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário,
     deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
     impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias.


DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
  • No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da
     embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
     adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
  • Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja
     dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em
     até 6 meses após o término do prazo de validade.


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   •   O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização,
       pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
  • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
     bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
  • O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário,
    deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso
    impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
   • É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao
     estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal,
     emitida pelo estabelecimento comercial.

TRANSPORTE
  • As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos,
     bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
  • A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários,
     somente pode ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas
     legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
  • É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
     EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE
     PRODUTO.
  • EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
     INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
  • A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
     ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a
     flora e a saúde das pessoas.



PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
  • Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso,
     consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
     destinação final.
  • A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para
     este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes
     e aprovados por órgão ambiental competente.

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5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
    • O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na
      legislação específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser
      transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros
      materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
   • De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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