Famoso
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. - Matriz Ituverava/SP
Herbicida
24-D-trietanolamina (ácido ariloxialcanóico) (406 g/L) + picloram (ácido piridinocarboxílico) (103 g/L)

Informações

Número de Registro
10213
Marca Comercial
Famoso
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
24-D-trietanolamina (ácido ariloxialcanóico) (406 g/L) + picloram (ácido piridinocarboxílico) (103 g/L)
Titular de Registro
UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A. - Matriz Ituverava/SP
Classe
Herbicida
Modo de Ação
sistêmico e seletivo
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Arroz
Cyperus ferax
capim-de-cheiro (2); chufa; junquinho (1)
Arroz
Cyperus luzulae
capim-de-botão; junça-de-botão; tiririca (2)
Arroz
Digitaria horizontalis
capim-colchão (1); capim-de-roça; capim-milhã (2)
Arroz
Digitaria sanguinalis
capim-colchão (2); capim-das-roças (2); milhã (1)
Arroz
Eleusine indica
capim-da-cidade (2); capim-de-pomar; capim-pé-de-galinha (1)
Arroz
Eragrostis ciliaris
capim-de-canário; capim-de-rola; capim-mimoso (4)
Arroz
Fimbristylis dichotoma
falso-alecrim-da-praia (2)
Arroz
Melampodium divaricatum
estrelinha (2); flor-amarela (2); flor-de-ouro
Arroz
Panicum fasciculatum
capim-milhã (3); milhã-roxa; milhã-vermelha
Arroz
Physalis angulata
balão-rajado; balãozinho (3); joá-de-capote (3)
Arroz
Senna obtusifolia
fedegoso-branco; mata-pasto (5); mata-pasto-liso
Arroz
Sida acuta
malvinha; relógio (2); vassourinha (7)
Arroz
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Arroz
Spermacoce verticillata
poaia-botão; poaia-preta; poaia-rosário
Arroz
Spigelia anthelmia
erva-lombrigueira; lombrigueira; pimenta-da-água (1)
Cana-de-açúcar
Ipomoea triloba
Corda de viola; Corriola
Cana-de-açúcar
Merremia cissoides
amarra-amarra (3); campainha (11); corda-de-viola (13)
Cana-de-açúcar
Momordica charantia
erva-de-lavadeira; fruto-de-cobra; melão-de-são-caetano
Cana-de-açúcar
Ricinus communis
mamona
Pastagens
Acacia plumosa
acacia-de-espinho; arranha-gato (2); unha-de-gato (1)
Pastagens
Baccharis coridifolia
alecrim (2); alecrim-falso; mio-mio
Pastagens
Baccharis trimera
carqueja; carqueja-amarga; tiririca-de-bebado
Pastagens
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Pastagens
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Pastagens
Croton floribundus
capexingui; capixingui; tapixingui
Pastagens
Eichhornia crassipes
aguapé (5); baronesa; camalote
Pastagens
Eupatorium laevigatum
cambarazinho (2); eupatório (2); falso-cambará
Pastagens
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Pastagens
Peschiera fuchsiaefolia
leiteira (2); leiteiro
Pastagens
Plantago major
plantagem (1); tanchagem (2); tanchagem-maior
Pastagens
Polygonum punctatum
erva-de-bicho (5)
Pastagens
Pteridium aquilinum
pluma-grande; samambaia; samambaia-das-taperas
Pastagens
Senecio brasiliensis
flor-das-almas; flor-de-finados; maria-mole (2)
Pastagens
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Pastagens
Solanum lycocarpum
beringela; fruta-de-lobo; jurubebão
Pastagens
Solanum paniculatum
gerobeba; jupeba; jurubeba (2)
Pastagens
Solanum rugosum
amor-de-cunhã
Pastagens
Solanum sisymbriifolium
arrebenta-cavalo (1); joá (1); joá-bravo (1)
Pastagens
Solidago chilensis
arnica-do-brasil; erva-lanceta; espiga-de-ouro
Pastagens
Ulex europaeus
tojo
Pastagens
Vernonia polyanthes
assa-peixe (2); assa-peixe-branco; cambará-açú
Pastagens
Vernonia tweediana
assa-peixe (6); chamarrita (2); erva-de-mula

Conteúdo da Bula

                                    V2025 02 04

                                                                     UPL
                                                                     Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                     Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                     w: br.uplonline.com
                                                                     e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                     t: (19) 3794-5600



                                                 FAMOSO

     Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA sob o nº 10213

Composição:
4-amino-3,5,6-trichloropyridine-2-carboxylic acid
(Picloram, sal trietanolamina)................................................103,0 g/L (10,30% m/v)
Equivalente ácido de Picloram.................................................. 64,0 g/L (6,40 % m/v)
(2,4-dichlorophenoxy)acetic acid
(2,4-D, sal trietanolamina)................................................... 406,0 g/L (40,60 % m/v)
Equivalente ácido de 2,4-D .................................................240,0 g/L (24,00 % m/v)
Isodecanol...........................................................................20,0 g/L (2,00 % m/v)
Outros ingredientes............................................................845,8 g/L (84,58% m/v)
              GRUPO                                   O                           HERBICIDA
              GRUPO                                   O                           HERBICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Herbicida seletivo, de ação sistêmica.
GRUPO QUÍMICO: ácido piridinocarboxílico (picloram); ácido ariloxialcanóico (2,4-D); amina
terciária (trietanolamina); álcool saturado (isodecanol).
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Solúvel (SL)

TITULAR DO REGISTRO (*):
UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A.
Av. Maeda s/n°, Prédio Comercial - Térreo, Distrito Industrial, Ituverava/SP - CEP: 14500-
000 - CNPJ: 02.974.733/0001-52 - Tel: (19) 3794-5600.
Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 1050
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTES DO PRODUTO TÉCNICO:
2,4-D TÉCNICO UPL BRASIL - REGISTRO MAPA N° 11208
Jiamusi Heilong Agricultural and Industrial Chemical Co., Ltd.
No. 114, Changan Road, Jiamusi, Heilongjiang - China.
Adama Ltd.
93 East Beijing Road, 434001, Jingzhou, Hubei - China.

2,4-D TÉCNICO AGRISOR - REGISTRO MAPA N° 20418
CAC Nantong Chemical Co., Ltd.
(Fourth Huanghai Road) Yangkou Chemical Industrial Park, Rudong County, 226407,
Nantong, Jiangsu - China.
Jiangxi Tianyu Chemical Co., Ltd.
Yanhua Road, Xingan Salt Chemical Industrial Park, Xingan County, Jiangxi, 331300 - China.

2,4-D TÉCNICO AL - REGISTRO MAPA N° 7314
Atul Limited.
Atul - 396 020, Gujarat - Índia.

2,4 D TÉCNICO MOL - REGISTRO MAPA No 4215
Meghmani Organics Limited.
Plot n° CH-1 & CH-2/A, G.I.D.C. Industrial Estate, Dahej, Dist. Bharuch, Gujarat, 392130,
Taluka Vatva - Índia.


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Bula – FAMOSO                                                                                       2

                                                                                                               Internal
                                                                  UPL
                                                                  Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                  Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                  w: br.uplonline.com
                                                                  e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                  t: (19) 3794-5600



2,4-D TÉCNICO RAINBOW - REGISTRO MAPA N° 15912
Agrow Allied Ventures Pvt. Ltd.
SP-3-7-B, Keshwana Ind. Area Kothputli, Dist. Jaipur (Rajasthan) 303108 - Índia.
Shandong Weifang Rainbow Chemical Co., Ltd.
Binhai Economic and Development Area, Weifang City, Shandong Province, 262737 - China.

2,4-D ÁCIDO TÉCNICO VOLCANO - REGISTRO MAPA Nº 01808
UPL South África (PTY) Ltd.
Corner of Nyala and Duiker Roads, ERF 216 Canelands - República da África do Sul.
Shandong Weifang Rainbow Chemical Co., Ltd.
Binhai Economic Development Area - 262737 Weifang, Shandong - China.

2,4-D TÉCNICO UNIPHOS - REGISTRO MAPA Nº 34517
CAC Nantong Chemical Co., Ltd.
(Fourth Huanghai Road) Yangkou Chemical Industrial Park, Rudong County, 226407 Nantong,
Jiangsu - China.

2,4-D TÉCNICO UPL - REGISTRO MAPA Nº TC11120
Superform Chemistries Limited
Nº 750, GIDC., Jhagadia - 393110, District - Bharuch, Gujarat - Índia.

2,4-D TÉCNICO HANFU - REGISTRO MAPA N° TC09823
Weihai Hanfu Biochemical Medicine Co., Ltd.
Fengtaiding Village, Rushanzhai Town, Rushan City 201405 Shandong Province, Shangai -
China.

PICLORAM TÉCNICO UPL BR - REGISTRO MAPA Nº 00311
Zhejiang Funong Biotech Co., Ltd.
Lantian, Yongqiang, Whenzhou - China.

PICLORAM TÉCNICO VOLCANO – REGISTRO MAPA Nº 05307
UPL South África (PTY) Ltd.
Corner of Nyala and Duiker Roads, ERF 216 Canelands - República da África do Sul.

FORMULADORES:

AGM ARGENTINA S.A.
Parque Industrial de Pilar, Calle 11 nº 692, Fracción VI, Parcela 3-B1630CFA Pilar, Buenos Aires
- Argentina

FMC QUÍMICA DO BRASIL LTDA.
Av. Antônio Carlos Guillaumon, nº 25 - Distrito Industrial III - CEP: 38044-760 - Uberaba/MG
- CNPJ: 04.136.367/0005-11 - Cadastro Estadual (IMA/MG) nº 210

LAOTING YOLOO BIO-TECHNOLOGY CO., LTD
Nº A-3 Tianjin Road, Laoting Economic Development Zone, Hebei Province, 063600 – China



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                                                                                                            Internal
                                                                     UPL
                                                                     Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                     Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                     w: br.uplonline.com
                                                                     e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                     t: (19) 3794-5600



PRENTISS QUÍMICA LTDA.
Rodovia PR 423 s/n Km 24,5 - Jardim das Acácias - CEP: 83603-000 - Campo Largo/PR -
CNPJ: 00.729.422/0001-00 - Cadastro no Estado (SEAB/PR) nº 002669

SIPCAM NICHINO BRASIL S.A.
Rua Igarapava, nº 599 - Distrito Industrial III - CEP: 38044-755 - Uberaba/MG - CNPJ:
23.361.306/0001-79 - Cadastro no Estado (IMA/MG) nº 2.972

TAGMA BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA.
Av. Roberto Simonsen, 1459 - Recanto dos Pássaros - CEP: 13140-000 - Paulínia/SP - CNPJ:
03.855.423/0001-81 - Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 477

UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A.
Avenida Maeda, s/n° - Distrito Industrial. 14500-000 – Ituverava - SP - CNPJ:
02.974.733/0003-14 - Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 1049

UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A.
Rodovia Sorocaba - Pilar do Sul, km 122 - Salto de Pirapora/SP - 18160-000
CNPJ: 02.974.733/0010-43 - Cadastro no Estado (CDA/SP) nº 4153

ZHEJIANG FUNONG CHEMICAL IND. CO., LTD.
Lantian, Yonggiang, Whenzhou - China


             Nº do lote ou partida
             Data de fabricação                                   VIDE EMBALAGEM
             Data de vencimento
          ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
                        E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
       É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                                PROTEJA-SE.
              É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

   Indústria Brasileira (Dispor deste termo quando houver processo industrial no Brasil,
     conforme previsto no Art. 4º e 273º do Decreto Nº 7.212, de 15 de Junho de 2010)
   CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE
                         CAUSAR DANO AGUDO.
 CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE III –
                 PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




Cor da Faixa: Azul PMS Blue 293 C




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Bula – FAMOSO                                                                                       4

                                                                                                               Internal
                                                                               UPL
                                                                               Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                               Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                               w: br.uplonline.com
                                                                               e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                               t: (19) 3794-5600



   INSTRUÇÕES DE USO:
   O FAMOSO é um herbicida recomendado para controle de plantas infestantes na cultura de arroz,
   cana-de-açúcar e para o controle de dicotiledôneas indesejáveis de porte arbóreo, arbustivo e sub-
   arbustivo em pastagens.
                                                    Dose do      Volume de
                       Plantas Infestantes
                                                    Produto         Calda              Número, Época e Intervalo de
   Culturas          (Nome Comum) (Nome
                                                   Comercial      terrestre                     Aplicação
                           científico)
                                                    (L/ha)         (L/ha)
Arroz (**)         Junquinho                         1,5 a 2                        Aplicar no período após o perfilhamento
                   Chufa (Cyperus ferax)                                            e antes do emborrachamento do arroz,
                   Capim-de-botão                    1,5 a 2                        em pós emergência das plantas
                   Junça-de-botão                                                   infestantes. Estas devem estar em
                   (Cyperus luzulae)                                                estágio de plântula ou ainda jovens,
                                                                                    com 2 a 8 folhas. Fazer uma aplicação
                   Capim-colchão                     1,5 a 2
                                                                                    por ciclo da cultura.
                   Capim-milhã
                   (Digitaria horizontalis)
                                                                                    Para eliminação de folhas largas e
                   Capim-colchão, Milhã              1,5 a 2
                                                                                    ciperáceas 1,5 a 2,0 litros do
                   (Digitaria sanguinalis)
                                                                                    produto/ha.
                   Capim-pé-de-galinha               1,5 a 2
                   Capim-de-pomar                                                   Para controlar as gramíneas invasoras
                   (Eleusine indica)                                                complementar com uma aplicação de
                   Capim-penacho                     1,5 a 2                        graminicidas específicos nas doses e
                   Capim-de-rola                                                    recomendações registradas.
                   (Eragrostis ciliaris)
                   Falso-alecrim-da-praia            1,5 a 2
                   (Fimbristylis dichotoma)
                   Flor-de-ouro, Estrelinha          1,5 a 2
                   (Melampodium                                      200-400
                   divaricatum)
                   Capim-milhã                       1,5 a 2
                   Milhã-Vermelha
                   (Panicum fasciculatum)
                   Joá-de-capote                     1,5 a 2
                   Papo-de-rã
                   (Physalis angulata)
                   Fedegoso-branco                   1,5 a 2
                   Mata-pasto
                   (Senna obtusifolia*)
                   Vassourinha-curraleira            1,5 a 2
                   Vassourinh
                   (Sida acuta)
                   Guanxuma                          1,5 a 2
                   Mata-pasto
                   (Sida rhombifolia)
                   Poaia-botão,                      1,5 a 2
                   Vassourinha-botão
                   (Spermacoce verticillata*)
                   Erva-lombrigueira
                   Lombrigueira                      1,5 a 2
                   (Spigelia anthelmia)
Cana-de-açúcar     Corda-de-viola                                                   Realizar a aplicação em cana-planta ou
(***)              (Ipomoea triloba)                                                soca no estádio de até 6 folhas. Para as
                                                                                    plantas infestantes, as cordas-de-viola
                   Corda-de-viola ou Campainha                                      devem estar com até 6 folhas e a
                                                   0,75 a 2,0
                   (Merremia cissoides)                            200-400          mamona e melão-de-são-caetano com
                                                                  (Aplicação        até 4 folhas. Utilizar as maiores doses
                   Mamona                                       aérea 20 - 50)      em áreas de alta infestação ou período
                   (Ricinus communis)                                               seco. Realizar apenas uma aplicação
                   Melão-de-são-caetano                                             por ano.
                   (Momordica charantia)            1,5 a 2,0


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                                                                          UPL
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                                                                          Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                          w: br.uplonline.com
                                                                          e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                          t: (19) 3794-5600



Pastagens          Arranha-gato                        3,5                     Para pulverização foliar de qualquer
                   Unha-de-gato                                                tipo, fazer uma só aplicação em época
                   (Acacia plumosa)                                            quente, com boa pluviosidade, em que
                   Vassourinha                         3,5                     as plantas a serem combatidas estejam
                   Mio-mio                                                     em intenso processo vegetativo. Isso
                   (Baccharis coridifolia)                                     ocorre normalmente de outubro a
                   Carqueja                            3,5                     março. No norte do Pará e no Amazonas
                   Carqueja-amarga                                             a ocorrência de chuvas é menor entre
                   (Baccharis trimera)                                         maio e agosto, o que torna essa época
                   Picão-preto, Picão                  3,5                     mais favorável às aplicações aéreas.
                   (Bidens pilosa)
                   Rabo-de-foguete, Buva               3,5                     Para tratamento de tocos e anéis –
                   (Conyza bonariensis*)                                       fazer uma só aplicação em qualquer
                   Capixingui, Capexingui              3,5                     época do ano. Em caso de rebrota onde
                   (Croton floribundus)                                        um repasse seja necessário, devemos
                   Aguapé, Murere                      3,5                     respeitar     a      época      indicada
                   (Eichhornia crassipes)                                      anteriormente.
                   Mata-pasto,       Falso-cambará     3,5                     Obs: Para repasse por via foliar esperar
                   (Eupatorium laevigatum)                                     que a rebrota atinja uma superfície
                                                                               foliar equilibrada o suficiente para
                   Amendoim-bravo, Leiteira            3,5
                                                                               absorver uma quantidade de produto
                   (Euphorbia heterophylla)
                                                                               que atinja todo o seu sistema radicular.
                   Leiteiro, Leiteira                  3,5
                                                                               Para rebrota de tocos é preferível
                   (Peschiera fuchsiaefolia)
                                                                               refazer o corte e reaplicar o produto,
                   Tanchagem, Plantagem                3,5
                                                                               em lugar de aplicar nas poucas folhas
                   (Plantago major)
                                                                               de rebrota. Isso porque essa área foliar
                   Erva-de-bicho                       3,5
                                                                               de rebrota é insuficiente para absorver
                   (Polygonum punctatum)
                                                                  200-600      a quantidade de herbicida necessário.
                   Samambaia                           3,5
                                                                 (Aplicação
                   Samambaia-do-campo                                          a) Aplicação foliar: misturar 1-2 litros
                                                                aérea 20-50)
                   (Pteridium aquilinum)                                       de produto em 98-99 litros de água. b)
                   Flor-das-almas                      3,5                     Pincelamento ou pulverização de tocos:
                   Flor-de-finados                                             misturar 2-4 litros de produto em 96-98
                   (Senecio brasiliensis)                                      litros de água. c) Pincelamento ou
                   Guanxuma, Mata-pasto                3,5                     pulverização de anéis: misturar 10
                   (Sida rhombifolia)                                          litros do produto em 90 litros de água.
                   Lobeira, Fruta-de-lobo              3,5                     d) Aplicação com trator e barra: aplicar
                   (Solanum lycocarpum)                                        3 a 5 litros do produto/ha. e) Aplicação
                   Jurubeba,                           3,5                     aérea: aplicar de 4 a 6 litros do
                   Jurubeba-verdadeira                                         produto/ha.
                   (Solanum paniculatum)
                   Amor-de-cunhã                       3,5
                   (Solanum rugosum)
                   Joá-bravo                           3,5
                   Arrebenta-cavalo
                   (Solanum sisymbriifolium)
                   Erva-lanceta,                       3,5
                   Espiga-de-ouro
                   (Solidago chilensis*)
                   Tojo                                3,5
                   (Ulex europaeus)
                   Assa-peixe-branco                   3,5
                   Assa-peixe
                   (Vernonia polyanthes)
                   Assa-peixe,                         3,5
                   Lingua-de-vaca
                   (Vernonia tweediana*)




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                                                                                                                    Internal
                                                                  UPL
                                                                  Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                  Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                  w: br.uplonline.com
                                                                  e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
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MODO DE APLICAÇÃO:

RISCOS DA DERIVA
Toda a pulverização de produtos feita fora das condições operacionais e meteorológicas
adequadas pode gerar deriva de gotas e atingir cultivos vizinhos. Isto se torna um problema
ainda maior quando estas culturas são sensíveis ao produto aplicado. Quando a ponta usada
não é específica para o uso de herbicidas sistêmicos hormonais, ou a regulagem e calibração
não estão corretas, o produto aplicado fica sujeito à deriva na forma de gotas finas. Estas
podem ser levadas para fora do local da aplicação devido à ação do vento. Culturas de
Abacate, Mandioca, Pimentão, Pimenta, Tomate, Uva, frutíferas, hortaliças e demais culturas
sensíveis que recebem deriva de gotas contendo herbicidas hormonais podem ter perdas de
produtividade, gerando prejuízos econômicos importantes. Atenção aos itens abaixo:

a) efetuar levantamento prévio de espécies sensíveis ao produto nas áreas próximas.
b) nunca fazer a aplicação terrestre a menos de 50 metros de plantas ou culturas sensíveis.
c) nunca fazer a aplicação aérea a menos de 2.000 metros de plantas ou culturas sensíveis.
d) controlar permanentemente o sentido do vento durante as aplicações terrestres e aéreas:
deverá soprar da cultura sensível para a área da aplicação; interromper o serviço se houver
mudança nessa direção.

Via terrestre: Deve-se utilizar pulverizador de bicos com ou sem barra, de deslocamento
montado, de arrasto ou autopropelido. Utilizar bicos ou pontas que produzam jato plano com
indução de ar, ou jato plano estendido (sem barra), visando a produção de gotas grossas a
ultra grossas. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota
ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou
do bico. A faixa recomendada de pressão da calda nos bicos é de 2 a 4,7 bar (30 a 70 PSI).
Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com
rendimento operacional. Para diferentes velocidades com o pulverizador, utilize pontas de
diferentes vazões para não haver variação brusca na pressão de trabalho, o que afeta
diretamente o tamanho das gotas. A altura da barra e o espaçamento entre bicos deve
permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta alvo, conforme
recomendação do fabricante. Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a
qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.

Via aérea: Recomenda-se um volume de aplicação entre 20 e 50 L/ha. A aplicação deve ser
realizada somente por empresa especializada, sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.
As mesmas recomendações gerais para “Via Terrestre”, como tamanho de gotas, boa
cobertura e uniformidade de deposição se aplicam nesta modalidade. Deve-se respeitar
condições meteorológicas no momento da aplicação para que as perdas por deriva sejam
minimizadas.

Aeronave remotamente pilotada (ARP) para as culturas de Cana-de-açúcar e
Pastagens: A aplicação deve ser realizada somente por equipamentos que estejam em
concordância com as normas e exigências dos órgãos públicos reguladores do setor, como
ANAC, DECEA e MAPA.


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                                                                   Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                   Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                   w: br.uplonline.com
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Recomenda-se um volume de aplicação mínimo de 40 L/ha. Não aplique volumes de aplicação
abaixo da faixa indicada.
Use ARPs (Drones) que trabalhem com bicos rotativos em vez de hidráulicos (pontas) e que
tenham seus bicos posicionados abaixo ou dentro da faixa de ar gerado pelos rotores, de
modo que a corrente de ar consiga empurrar todos os jatos dos bicos para baixo em direção
ao alvo.
Utilize pontas que produzam gotas Muito Grossas a Ultra Grossas, para boa cobertura do alvo.
Recomendações de velocidade de aplicação, Altura de voo em relação ao alvo e largura de
faixa estão indicadas na tabela X. Considerar a altura de voo em relação ao topo da vegetação
e não em relação ao solo. Para isso é importante monitorar a altura média das plantas antes
da aplicação.
Utilize tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com
baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo e as orientações do fabricante do
ARP (Drone).
Tabela X – Parâmetros recomendados regulagem de ARP (Drones):

                                                                                            Largura da
 Volume de        Tamanho das              Altura de voo em           Velocidade
                                                                                             faixa de
 aplicação           gotas             relação ao início do alvo     de aplicação
                                                                                             trabalho
               Muito Grossas                                   10 a 15*
   40 L/ha                                 3m                                    2m
              a Ultra Grossas                                    km/h
 *Para drones de maior capacidade de carga, com mais de 16 L de tanque de calda, a
 depender do modelo e das orientações do fabricante, pode trabalhar mais próximo do limite
 máximo de Velocidade de aplicação.


Uma vez misturado o produto em água, a aplicação com o Drone deve ser feita o mais rápido
possível. Portanto, não dilua o produto em água se não for realizar a aplicação dentro de 30
min, no máximo. Quanto maior esse intervalo, maiores as chances de incompatibilidade física
entre eventuais outros produtos.
Mantenha uma faixa de segurança de 100 m de distância dos possíveis alvos de deriva, como
culturas sensíveis ao produto.

Preparo de calda:
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador
estejam devidamente limpos. Recomenda-se utilizar pontas ou bicos que possibilitem
trabalhar com filtros de malha de 50 mesh, no máximo, evitando-se filtros mais restritivos no
pulverizador. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-
se encher o tanque do pulverizador até metade de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar
a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária do produto. Após despejar
todo o conteúdo do produto no preparo da calda, deve-se fazer a adição de água dentro de
cada embalagem para garantir que todo produto seja usado na pulverização e facilite a etapa
seguinte de tríplice lavagem. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque do
pulverizador com água, quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A prática da
pré-diluição é recomendada, respeitando-se uma proporção mínima de 3 litros de água por
litro de produto a ser adicionado no pré-misturador. A agitação no tanque do pulverizador
deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção.
Lembre-se de verificar o bom funcionamento do agitador de calda dentro do tanque do
pulverizador, seja ele por hélices, bico hidráulico ou por retorno da bomba centrífuga. Nunca

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                                                                                                             Internal
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                                                                      Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
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                                                                      w: br.uplonline.com
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deixe calda parada dentro do tanque, mesmo que por minutos. Havendo a necessidade de
uso de algum adjuvante, checar sempre a compatibilidade da calda, confeccionando-a nas
mesmas proporções, em recipientes menores e transparentes, com a finalidade de observar
se há homogeneidade da calda, sem haver formação de fases. Ao final da atividade, deve-se
proceder com a limpeza do pulverizador. Utilize produtos de sua preferência para a correta
limpeza do tanque, filtros, bicos, ramais e finais de seção de barra.

Condições meteorológicas:
Realizar as pulverizações quando as condições meteorológicas forem desfavoráveis à
ocorrência de deriva, conforme abaixo:

Temperatura do ambiente: máxima de 30ºC.
Umidade relativa do ar: igual ou superior a 55%.
Velocidade do vento: de 3 a 6 km/h. Se o vento estiver menor que 3 km/h não aplique pois
pode haver inversão térmica.

Limpeza do pulverizador:
   1- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante,
      agite por 20 minutos, e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado
      de coleta de água contaminada;
   2- Remova e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente;
   3- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do
      tanque pelos bocais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água
      contaminada;
   4- Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos
      e recoloque todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção
      com água para não entrar ar na bomba ao ser ligada novamente;
   5- Preencha todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do
      tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada.

    Observação: Nas etapas acima ao perceber, pelo nível do tanque, que ele está quase
    vazio, desligue a bomba para que ela nunca trabalhe vazia. Se a bomba trabalhar a seco,
    mesmo que por segundos, esta poderá sofrer danos ou ter sua vida útil reduzida.

INTERVALO DE SEGURANÇA:
Arroz: Não determinado por ser de uso até a fase de emborrachamento.
Cana-de-açúcar: Não determinado por ser de uso em pós-emergência até 3 (três) meses após
o plantio ou corte.
Pastagem: Uso não alimentar

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
      Cultura       Modalidade de          Intervalo de reentrada *
                       emprego        2h de atividade    8h de atividade
 Arroz                            Pós-emergência                  24 horas                    14 dias
 Cana-de-açúcar                   Pós-emergência                  13 dias                   31 dias      (1)

 Pastagem                         Pós-emergência                  5 dias   (2)
                                                                                            23 dias      (2)

    (1)   Necessária a utilização pelos trabalhadores, após o intervalo de reentrada, de vestimenta
          simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e luvas como equipamento de proteção


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                                                                                                                Internal
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                                                                      Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                      Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                      w: br.uplonline.com
                                                                      e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                      t: (19) 3794-5600



          individual (EPI) para se realizar qualquer trabalho na cultura de cana-de-açúcar após a aplicação
          de produtos contendo 2,4-D.
    (2)   Mantido em 24 horas para as situações de aplicações individuais nas plantas que se quer
          eliminar.

* A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada somente deve ser
realizada com a utilização pelos trabalhadores de vestimenta simples de trabalho (calça e
blusa de manga longa) e os equipamentos de proteção individual (EPI) vestimenta
hidrorrepelente e luvas. Os intervalos de reentrada podem ser diferentes nas bulas dos
produtos formulados caso a empresa registrante tenha apresentado dados para a realização
da avaliação de risco da exposição ocupacional de seu produto formulado.

MEDIDAS DE MITIGAÇÃO DE RISCO PARA OS RESIDENTES E TRANSEUNTES DE
ÁREAS PRÓXIMAS DAS CULTURAS COM APLICAÇÃO DO AGROTÓXICO 2,4-D.
É exigida a manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação costal e
tratorizada de produtos formulados contendo 2,4-D, conforme resultados da avaliação de
risco da exposição de residentes. A bordadura terá início no limite externo da plantação em
direção ao seu interior e será obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas,
bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo
da plantação.
Obrigatória utilização de tecnologia de redução de deriva na cultura de cana-de-açúcar de
pelo menos 55% para aplicação costal e de pelo menos 50% para aplicação tratorizada.

LIMITAÇÕES DE USO:
Culturas sensíveis: são sensíveis a esse herbicida as culturas dicotiledôneas como: algodão,
tomate, batata, feijão, soja, café, eucalipto, hortaliças, flores e outras espécies úteis sensíveis
a herbicidas hormonais, além da cultura de arroz quando a aplicação não é feita na época
recomendada.
Caso o FAMOSO seja usado no controle de invasores em área total, o plantio de espécies
suscetíveis ao produto nessas áreas só deverá ser feito 2 a 3 anos após a última aplicação do
produto. No caso de pastagens tratadas em área total, deve-se permitir que o capim se
recupere, antes do pasto ser aberto ao gado. Dessa forma, a partir do início da aplicação o
pasto deve ser vedado ao gado pelo tempo necessário até sua recuperação. Essa medida
evita que os animais comam plantas tóxicas que possivelmente existam na pastagem e se
tornam mais atrativas após aplicação do produto. Evitar que o produto atinja, diretamente ou
por deriva, as espécies úteis suscetíveis ao herbicida. As aplicações por pulverização só
deverão ser feitas quando não houver perigo de atingir as espécies acima mencionadas.
Não utilizar para aplicação de outros produtos em culturas sensíveis o equipamento que foi
usado para a aplicação de FAMOSO. Não utilizar esterco de curral de animais que tenham
pastado em área tratada com o produto, imediatamente após o tratamento em área total,
para adubar plantas ou culturas úteis sensíveis ao produto. Na cultura de arroz a aplicação
não deve ser feita antes do perfilhamento nem depois do emborrachamento.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
(Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana - ANVISA/MS)
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                                                                  Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                  Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

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                                                                  e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                  t: (19) 3794-5600



INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS:
Vide item MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo meio ambiente -
IBAMA/MMA)

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo meio ambiente -
IBAMA/MMA).

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo meio ambiente -
IBAMA/MMA)

RECOMENDAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo
pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse
mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com
a resistência, seguem algumas recomendações:
   - Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O para o controle do
   mesmo alvo, quando apropriado.
   - Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas
   agrícolas.
   - Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
   - Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
   estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de
   herbicidas.
   - Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser
   consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas
   (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas
   aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:
   www.agricultura.gov.br).

              GRUPO                                   O                        HERBICIDA
              GRUPO                                   O                        HERBICIDA

O produto herbicida FAMOSO é composto por 2,4-D e Picloram, que apresentam mecanismo
de ação dos mimetizadores de auxina (Auxinas sintéticas), pertencente ao Grupo O, segundo
classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

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Bula – FAMOSO                                                                                   11

                                                                                                            Internal
                                                                  UPL
                                                                  Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                  Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                  w: br.uplonline.com
                                                                  e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                  t: (19) 3794-5600




                    DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

    ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS
• Produto para uso exclusivamente agrícola;
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
  pessoas;
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
  recomendados;
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
  válvulas com a boca;
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com
  vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de
  pessoas e áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um
  profissional habilitado;
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
  primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
  trancado, longe do alcance de crianças e animais;
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
  seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com
  relação à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado;
• Não realizar cumulativamente as atividades de mistura, abastecimento e aplicação
  tratorizada de 2,4-D pelo mesmo indivíduo.

PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO
DA CALDA
• Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com
  mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima
  das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe
  P2; óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila;
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
  Individual (EPI) recomendados;
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
  primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.



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                                                                                                            Internal
                                                                  UPL
                                                                  Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                  Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                  w: br.uplonline.com
                                                                  e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                  t: (19) 3794-5600



PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
 (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita);
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em
 que estiver sendo aplicado o produto;
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
 respeitando as melhores condições climáticas para cada região;
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que
 outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto;
• Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com
 mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima
 das botas; botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança
 com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.

Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e
  manter os avisos até o final do período de reentrada;
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada
  com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de
  Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação;
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após
  a aplicação;
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
  (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita);
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas
  para evitar contaminação;
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em
  local trancado, longe do alcance de crianças e animais;
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
  roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
  aplicação;
• Não reutilizar a embalagem vazia;
• No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de
  algodão hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na
  seguinte ordem: touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e
  máscara;
• A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
  protegida;

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                                                                                                            Internal
                                                                   UPL
                                                                   Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                   Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                   w: br.uplonline.com
                                                                   e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                   t: (19) 3794-5600



• Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do
 fabricante.

Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

                                                       Pode ser nocivo se ingerido
                    ATENÇÃO
                                                       Pode ser nocivo em contato com a pele


PRIMEIROS SOCORROS: Procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula, o folheto informativo e/ou receituário agronômico do
produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber
ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos.
Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se
retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseiras, óculos, relógio,
anéis etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo
menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.



                                         INTOXICAÇÕES POR
                                             - FAMOSO -

                                      INFORMAÇÕES MÉDICAS


Grupo químico           PICLORAM: ácido piridinocarboxílico; 2,4-D: ácido ariloxialcanoico;
                        TRIETANOLAMINA: amina terciária; ISODECANOL: álcool saturado.
Classe
                        Categoria 5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
toxicológica
Vias de                 Dérmica e inalatória.
exposição               Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são
                        esperadas considerando a indicação de uso do produto e dos EPIs
                        apropriados.
Toxicocinética          Picloram: a substância foi rápida e extensivamente absorvida pelo trato
                        gastrointestinal após administração oral em ratos (≥80% dentro de 72
                        horas), com pico de concentração plasmática atingido em 5 minutos. O
                        picloram foi também extensivamente distribuído, no entanto com baixa

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                                                                                                             Internal
                                                                  UPL
                                                                  Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                  Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                  w: br.uplonline.com
                                                                  e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                  t: (19) 3794-5600




                        detecção nos tecidos devido à rápida excreção                     urinária,     não
                        apresentando assim potencial de bioacumulação.
                        Não houve evidência de biotransformação em ratos devido à ausência
                        de metabólitos na urina e nas fezes, o que indica que o picloram foi
                        excretado em sua forma inalterada. A substância foi excretada
                        principalmente pela urina (77,5-84,7%) dentro de 72 horas, seguido por
                        uma excreção biliar limitada (5,5%).


                        2,4-D: em ratos, o 2,4-D foi rapidamente absorvido através do trato
                        gastrointestinal após administração oral (>90%, dentro de 48 horas),
                        com pico de concentração plasmática atingido em 4 horas. A substância
                        é amplamente distribuída, com maiores concentrações detectadas nos
                        rins e fígado, mas também no cérebro e no líquido cefalorraquidiano,
                        após administração de doses repetidas. Contudo, não houve evidência
                        de bioacumulação nos tecidos.
                        A substância não sofre metabolização e é excretada principalmente na
                        sua forma inalterada com uma pequena quantidade na forma de
                        conjugados, quase exclusivamente através da urina (85-94%) dentro de
                        48 horas, seguido das fezes (2-11%).


                        Trietanolamina: A trietanolamina é rapidamente absorvida pela via oral
                        em roedores. É rapidamente eliminada através da urina (60%) e das
                        fezes (20%), principalmente em sua forma inalterada.


                        Isodecanol: Os oxo-álcoois C8-C10 são facilmente absorvidos pelo trato
                        gastrointestinal e são rapidamente eliminados do sangue. A principal via
                        metabólica envolve a oxidação inicial no aldeído correspondente,
                        catalisada principalmente pelas álcool-desidrogenases citosólicos, com
                        uma menor contribuição do P450 e de outras oxidases. Os aldeídos são
                        então convertidos nos respectivos ácidos carboxílicos, pelas aldeído-
                        desidrogenases. Os ácidos carboxílicos são subsequentemente
                        metabolizados em dióxido de carbono pelas vias de beta-oxidação
                        mitocondrial e ciclo do ácido tricarboxílico, da mesma forma que os
                        ácidos graxos da dieta. Essa remoção gradual das unidades C2 é mais
                        eficiente para ácidos lineares do que para os ácidos ramificados
                        correspondentes. As previsões das transformações metabólicas dos
                        compostos incluíram oxidação metílica terminal, oxidação primária de
                        álcool e conjugação de glucuronídeo dos ácidos carboxílicos resultantes.
                        O potencial de retenção ou bioacumulação para os álcoois e seus
                        produtos de biotransformação provavelmente é limitado.

Toxicodinâmica          Picloram: Não são conhecidos os mecanismos de toxicidade do picloram
                        em humanos e animais.


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                                                                                                              Internal
                                                                  UPL
                                                                  Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                  Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                  w: br.uplonline.com
                                                                  e: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com
                                                                  t: (19) 3794-5600




                        2,4-D: Não são conhecidos os mecanismos de toxicidade em humanos.
                        Em animais de experimentação, a toxicidade renal induzida pelo 2,4-D
                        foi relacionada com sua capacidade de induzir peroxidação lipídica e
                        estresse oxidativo.


                        Trietanolamina: Não são conhecidos os mecanismos de toxicidade da
                        trietanolamina em humanos e animais. Os principais efeitos desta
                        substância são devido ao seu potencial corrosivo devido à sua
                        característica cáustica.


                        Isodecanol: Não são conhecidos os mecanismos de toxicidade em
                        humanos. Os efeitos relacionados à substância parecem, no entanto,
                        estarem relacionados principalmente com sua propriedade irritativa. A
                        substância apresentou um leve potencial de indução das enzimas
                        hepáticas.

Sintomas e              Não são conhecidos sintomas específicos do produto formulado em
sinais clínicos         humanos.
                        Em estudos em animais de experimentação, o produto foi considerado
                        possivelmente nocivo se ingerido e em contato com a pele. A aplicação
                        do produto não provocou irritação dérmica e nem ocular. O produto
                        também não causou sensibilização dérmica.


                        Picloram: não são conhecidos sintomas específicos em humanos.
                        Sintomas inespecíficos de toxicidade aguda decorrentes da exposição a
                        substâncias químicas podem ocorrer, como:
                        Exposição dérmica: em contato com a pele, pode causar irritação, com
                        ardência e vermelhidão e/ou erupções cutâneas.
                        Exposição respiratória: quando inalado, pode causar irritação do trato
                        respiratório, com tosse, ardência do nariz, boca e garganta.
                        Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com
                        ardência e vermelhidão, conjuntivite e lacrimejamento.
                        Exposição oral: a ingestão pode causar irritação do                           trato
                        gastrointestinal, com vômito, náusea, dor abdominal e diarreia.
                        Efeitos crônicos: não são conhecidos efeitos de toxicidade após
                        exposição crônica em humanos.


                        2,4-D: além das propriedades irritativas da substância, a exposição
                        aguda oral e/ou inalatória a grandes quantidades de 2,4-D pode causar
                        efeitos sistêmicos de toxicidade, incluindo efeitos no sistema nervoso
                        central (SNC) e neuromuscular periférico, decorrentes da acidose
                        metabólica.


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                                                                  UPL
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                                                                  Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                  w: br.uplonline.com
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                        Exposição dérmica: em contato com a pele, pode causar irritação, com
                        ardência e vermelhidão.
                        Exposição respiratória: se inalado, pode ocorrer irritação do trato
                        respiratório superior, com tosse, ardência da boca, nariz e garganta, e
                        nos casos mais graves, edema pulmonar. A inalação de grandes
                        quantidades de poeiras ou aerossóis da substância pode causar efeitos
                        sistêmicos como fraqueza, tontura, vertigem, mialgia, dor abdominal,
                        náusea e vômito.
                        Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar lesões
                        oculares graves, com ardência, vermelhidão, redução da acuidade visual
                        e fotofobia.
                        Exposição oral: a ingestão pode causar dor e queimação na boca e
                        garganta, e irritação do trato gastrointestinal com dor abdominal,
                        vômito, náusea, diarreia, dor de cabeça, tontura e mal-estar. A ingestão
                        de grandes quantidades pode resultar em efeitos sistêmicos como
                        confusão mental, agitação, fraqueza muscular, câimbras, fasciculações,
                        espasmos, mialgia, miotomia, hipertonia, ataxia, taquipneia, edema
                        pulmonar, miose, nistagmo, hipotensão, taquicardia, bradpneia,
                        hipertermia, acidose metabólica, alterações das funções hepáticas,
                        trombocitopenia, anemia hemolítica, hipocalcemia, insuficiência renal e
                        rabdomiólise. Em casos mais graves, podem ocorrer falência renal,
                        falência   cardiorrespiratória,    hipercalemia,    rigidez    muscular
                        generalizada, dano muscular, coma e morte.
                        Efeitos crônicos: não são conhecidos efeitos de toxicidade após
                        exposição crônica em humanos.


                        Trietanolamina: pode causar irritação da pele, olhos e trato respiratório.
                        Outros sintomas inespecíficos de toxicidade aguda decorrentes da
                        exposição a substâncias químicas podem ocorrer, como:
                        Exposição dérmica: em contato com a pele, pode causar irritação, com
                        ardência e vermelhidão e/ou erupções cutâneas.
                        Exposição respiratória: quando inalado, pode causar irritação do trato
                        respiratório, com tosse, ardência do nariz, boca e garganta.
                        Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com
                        ardência e vermelhidão, conjuntivite e lacrimejamento.
                        Exposição oral: a ingestão pode causar irritação do                           trato
                        gastrointestinal, com vômito, náusea, dor abdominal e diarreia.
                        Efeitos crônicos: não são conhecidos efeitos de toxicidade após
                        exposição crônica em humanos.




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                                                                  UPL
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                                                                  Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                  w: br.uplonline.com
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                        Isodecanol: Os efeitos de toxicidade estão principalmente relacionados
                        com suas propriedades irritativas e efeitos de depressão do sistema
                        nervoso central.
                        Exposição cutânea: Em contato com a pele, pode causar irritação, com
                        ardência e vermelhidão.
                        Exposição respiratória: Quando inalado, pode causar irritação do trato
                        respiratório, com tosse, ardência do nariz, boca e garganta. A exposição
                        a grandes quantidades pode causar efeitos no sistema nervoso, como
                        dor de cabeça, tontura e fadiga.
                        Exposição ocular: Em contato com os olhos, pode causar irritação, com
                        ardência e vermelhidão.
                        Exposição oral: A ingestão pode causar irritação do trato
                        gastrointestinal, com vômito, náuseas, dor abdominal e diarreia. A
                        exposição a grandes quantidades pode causar efeitos no sistema
                        nervoso, como dor de cabeça, tontura e fadiga.
                        Efeitos crônicos: Não são conhecidos efeitos de toxicidade após
                        exposição crônica em humanos.

Diagnóstico             O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela
                        ocorrência de quadro clínico compatível.

Tratamento              CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: Evitar
                        aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o produto.
                        A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante
                        a adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por
                        equipamento de segurança, de forma a não se contaminar com o agente
                        tóxico.


                        Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais
                        devem estar orientadas à estabilização do paciente com avaliação de
                        sinais vitais e medidas sintomáticas e de manutenção das funções vitais
                        (frequência cardíaca e respiratória, além de pressão arterial e
                        temperatura corporal). Estabelecer via endovenosa. Avaliar estado de
                        consciência.


                        Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de
                        secreções orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário
                        para manter adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa,
                        pode ser necessário ventilação pulmonar assistida.


                        Medidas de descontaminação: visa limitar a absorção e os efeitos
                        locais.




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                                                                  UPL
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                                                                  Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                  w: br.uplonline.com
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                        Exposição oral:
                        - Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é
                        recomendada.
                        - Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo,
                        mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral,
                        se o indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo
                        gástrico.
                        - Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são conhecidos
                        em caso de intoxicação por picloram, 2,4-D, trietanolamina e isodecanol.
                        Avaliar a necessidade de administração de carvão ativado. Se
                        necessário, administrar uma suspensão de carvão ativado em água (240
                        ml de água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a
                        100 g; crianças: 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de
                        idade).
                        - Lavagem gástrica: lavagem gástrica geralmente não é recomendada.
                        Considerar a lavagem gástrica somente após ingestão de uma
                        quantidade potencialmente perigosa à vida e se puder ser realizada logo
                        após a ingestão (geralmente dentro de 1 hora).


                        Exposição inalatória:
                        Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a
                        alterações respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou
                        dificuldade respiratória, avaliar quanto à irritação do trato respiratório,
                        edema pulmonar, bronquite ou pneumonia. Administrar oxigênio e
                        auxiliar na ventilação, conforme necessário.


                        Exposição dérmica:
                        Descontaminação: remover as roupas contaminadas e lavar a área
                        exposta com água em abundância e sabão. Se a irritação ou dor persistir,
                        o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.


                        Exposição ocular:
                        Descontaminação: lavar os olhos expostos com grande quantidade de
                        água à temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação,
                        dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve
                        ser encaminhado para tratamento específico.


                        ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de
                        suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções
                        vitais.




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                                                                  UPL
                                                                  Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                  Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                  w: br.uplonline.com
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                        Medidas de eliminação extracorpórea:
                        - Considerar a diurese forçada e alcalinização urinária em casos de
                        intoxicação por 2,4-D e seus derivados para acelerar sua excreção.
                        Portanto, é recomendada a administração intravenosa de bicarbonato de
                        sódio (44-88 mEq por litro) com intuito de manter o pH urinário acima
                        de 7,6 e um débito urinário acima de 5 ml/kg/h.
                        - Deve-se monitorar cuidadosamente os níveis de eletrólitos séricos,
                        especialmente potássio e cálcio, assim como, a integridade da função
                        renal e o balanço de fluido administrado.
                        - Considerar a utilização de métodos dialíticos, como a hemodiálise, em
                        casos de intoxicação grave ou em casos particulares em que a
                        administração excessiva de líquidos não é recomendada.

Contraindicações        A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e
                        de pneumonite química.
                        A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos
                        protetores das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em
                        pacientes não intubados; pacientes com risco de hemorragia ou
                        perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidade não significativa.

Efeitos das             Há indícios, em estudos em animais de experimentação, de possível
interações
                        sinergismo tóxico entre picloram e 2,4-D.
químicas
ATENÇÃO                 Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre
                        diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação 0800-722-
                        6001. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência
                        Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS)
                        As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças
                        e Agravos de Notificação Compulsória.
                        Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
                        (SINAN/MS).
                        Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
                        Centro de Informação Toxicológica - Curitiba/PR: 0800 041 0148
                        Telefone de Emergência da empresa: 0800 014 1149 - (19) 3518-
                        5465
                        Endereço eletrônico da empresa: www.upl-ltd.com/br
                        Correio eletrônico da empresa: uplbr.faleconosco@upl-ltd.com


Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: >2000 mg/kg p.c.
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                                                                  Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

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DL50 dérmica em ratos: >4000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos (4 horas): não determinada nas condições do teste.
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: o produto aplicado na pele de coelhos causou, em
3/3 dos animais, eritema (grau <1,5), totalmente revertido 24 horas após a aplicação. Nas
condições do teste, o produto foi classificado como não irritante para a pele.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: o produto aplicado nos olhos dos coelhos causou, em
3/3 dos animais, opacidade da córnea, grau 1; irite, grau 1; hiperemia conjuntival (grau 1 a
2); quemose (grau 1 a 2). Todos os sinais de irritação ocular foram revertidos até 7 dias após
a aplicação. Nas condições do teste, o produto foi classificado como não irritante para os
olhos.
Sensibilização cutânea em cobaias: não sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica
reversa em bactérias (teste de Ames) nem no teste de micronúcleo em medula óssea de
camundongos.

Efeitos crônicos:
Picloram: Em estudos de toxicidade crônica e subcrônica, conduzidos em ratos, camundongos
e cães pela via oral, o fígado foi identificado como alvo primário de toxicidade nas três
espécies. Os efeitos observados incluíram aumento do peso hepático e alterações
histopatológicas como hipertrofia hepatocelular. Foram estabelecidos os NOAELs de 60 mg/kg
p.c./dia em estudo de 2 anos em ratos e 35 mg/kg p.c./dia em estudo de 1 ano em cães. Em
camundongos, os efeitos hepáticos foram observados na menor dose testada em estudo de
90 dias (LOAEL: 1000 mg/kg p.c./dia). Não foi observado potencial genotóxico em estudos in
vitro e in vivo. O picloram não apresentou potencial carcinogênico em estudos em ratos e
camundongos.
Em estudo de duas gerações em ratos, não foi observada evidência de toxicidade reprodutiva.
Nos estudos de toxicidade para o desenvolvimento em ratos, não foram observados efeitos
fetotóxicos. Nos estudos em coelhos, foram observados efeitos tóxicos sobre o
desenvolvimento fetal apenas na maior dose testada e na presença de toxicidade materna. O
picloram não foi considerado teratogênico.


2,4-D: Em estudos de toxicidade repetida de médio e longo prazo, conduzidos em ratos,
camundongos e cães pela via oral, os rins foram identificados como principais órgãos-alvo de
toxicidade do 2,4-D, com base no aumento de peso relativo do órgão com alterações
histopatológicas e funcionais. Baseado nestes efeitos, estabeleceu-se o NOAEL de 1 mg/kg
p.c./dia em estudos de 90 dias e 2 anos em ratos e camundongos, e também em estudo de
52 semanas em cães. O 2,4-D, incluindo seus sais e ésteres, não foi considerado genotóxico
conforme os resultados negativos de estudos in vitro e in vivo. Em estudos de toxicidade
crônica em ratos e camundongos, também não foram observadas evidências de
carcinogenicidade.
Em estudos de toxicidade reprodutiva conduzidos em ratos, foram observados efeitos
reprodutivos (redução da fertilidade e da sobrevivência da prole, e aumento da duração do
período gestacional) e toxicidade na prole (aumento da incidência de variações esqueléticas
e viscerais, redução do peso corpóreo, sinais clínicos de toxicidade e aumento da
mortalidade), apenas na presença de excessiva toxicidade parental. Nos estudos de

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toxicidade para o desenvolvimento em ratos foi observada fetotoxicidade (aumento da
incidência de variações esqueléticas), também na presença de toxicidade materna em doses
acima dos níveis de saturação renal. Nos estudos em coelhos, não foram observados efeitos
sobre o desenvolvimento embriofetal. Com base nestes achados, concluiu-se que o 2,4-D não
apresenta potencial teratogênico.


Trietanolamina: A trietanolamina praticamente não teve efeitos sistêmicos em três estudos
de inalação em ratos nem em estudos de inalação em camundongos. Os efeitos mais
importantes em todos os estudos foram encontrados na laringe. O estudo inalatório (28 dias),
em ratos, revelou inflamação laríngea local dependente da concentração. O LOAEC 20 mg/m³
foi estabelecido. O contato repetido da trietanolamina com a pele pode resultar em
sensibilização dérmica. A trietanolamina não apresentou potencial carcinogênico, mutagênico,
teratogênico nem de toxicidade à reprodução. Em um estudo reprodutivo, em camundongos,
não foram observados efeitos de toxicidade materna nem no desenvolvimento pré-natal. Um
estudo de teratogenicidade, via oral, em ratos, foi observada apenas uma ligeira diminuição
nos pesos fetais médios na maior dose. Em um estudo em ratos, via gavagem, não houve
toxicidade materna até a maior dose. Com 1000 mg/kg p.c./dia, o número de implantações
foi reduzido em 20%, o número de filhotes foi reduzido em 33% e o número de perdas pós-
implantacionais aumentou (19,4% em comparação com 3,7% no controle grupo). O NOAEL
para fetotoxicidade foi de 300 mg/kg p.c./dia.


Isodecanol: Em um estudo de 14 dias em ratos, via gavagem, para avaliar possíveis efeitos
no fígado e testículos, o isodecanol causou efeitos mínimos ou inexistentes no fígado e efeitos
testiculares na dose de 168 mg/kg p.c. por dia. De maneira geral, os dados disponíveis
sugerem que os membros da categoria oxo-álcoois C9-C13 apresentam baixa toxicidade
subcrônica. O isodecanol não foi considerado mutagênico nem carcinogênico. Em um estudo
comparativo de toxicidade ao desenvolvimento em ratos, via gavagem, o iso-decanol (uma
mistura de isômeros) provocou toxicidade materna a 10 mmol/kg e causou uma baixa
incidência de retardo e malformações raras nesse nível de dose. O peso corporal, o peso do
útero e o peso fetal foram significativamente menores do que os controles no grupo de doses
mais altas. Os valores de NOAEL para efeitos maternos e fetais foram de 1 mol/kg e 5
mmol/kg, respectivamente. Em outro estudo, via gavagem, em ratos, observou-se toxicidade
materna, na dose de 790 mg/kg p.c. Não foi observada toxicidade ao desenvolvimento pré-
natal.


EFEITOS ADVERSOS CONHECIDOS:
Por não ser produto com finalidade terapêutica, não há como caracterizar efeitos adversos
em humanos.

SINTOMAS DE ALARME:
Náusea, vômito, dor abdominal, sensação de queimação das mucosas, alterações no sistema
nervoso (tontura, vertigem, dor de cabeça, agitação, confusão mental); e alterações
neuromusculares (fraqueza muscular, câimbras, fibrilação muscular, fasciculações e
espasmos).


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                                                                  t: (19) 3794-5600




                   DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO
   AO MEIO AMBIENTE
• Este produto é:
      Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
      Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).
  X PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III).
      Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).

• Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentado alto potencial de deslocamento no solo,
podendo atingir principalmente águas subterrâneas.
• Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
• Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a
500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para
abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água,
moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às
atividades aeroagrícolas.
• Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
• Não utilize equipamento com vazamentos.
• Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
• Aplique somente as doses recomendadas.
• Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d’água. Evite a contaminação da água.
• A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do
solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO
   E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:

• Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
• O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
• A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
• O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
• Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
• Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
• Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens rompidas
ou para o recolhimento de produtos vazados.
• Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:

• Isole e sinalize a área contaminada.
• Contate as autoridades locais competentes e a Empresa UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E
COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A. – Telefone de Emergência: 0800 707 7022
ou (19) 3518-5465.

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                                                                  Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

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• Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
• Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o
auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto
derramado não deve ser mais utilizado.
Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
esse material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado.
Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do
corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2, pó químico
etc., ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
   DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS
   PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:

Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice lavagem (lavagem manual):

Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem,
imediatamente após o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:

• Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a
na posição vertical durante 30 segundos;
• Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
• Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
• Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
• Faça essa operação três vezes;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob pressão:

Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir
os seguintes procedimentos:

• Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
• Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
• Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;

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                                                                  Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                  Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                  w: br.uplonline.com
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• A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os
seguintes procedimentos:

• Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
• Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
• Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
• Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

• Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens não lavadas.
• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no
próprio local onde guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado
na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de
seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o
término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE

• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no
próprio local onde são guardadas as embalagens cheias.
• Use luvas no manuseio dessa embalagem.
• Esta embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando
existente, separadamente das embalagens lavadas.
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                                                                  Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                  Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                  w: br.uplonline.com
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DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

• No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado
na nota fiscal, emitida no ato da compra.
• Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de
seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o
término do prazo de validade.
• O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE

• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA

• O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio
local onde são guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA

• É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento
comercial.

TRANSPORTE

• As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS

• A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode
ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
• É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
• EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
• A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente
causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das
pessoas.




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                                                                  Rua José Geraldo Ferreira, 105. Sousas.
                                                                  Campinas /SP - CEP 13092-807 – Brasil.

                                                                  w: br.uplonline.com
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                                                                  t: (19) 3794-5600



PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO

• Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
• A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:

• O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de
pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:

• De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.




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