24-D 806 SL ZHC
AllierBrasil Agro Ltda.
Herbicida
24-D (ácido ariloxialcanóico) (806 g/L)
Informações
Número de Registro
11824
Marca Comercial
24-D 806 SL ZHC
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
24-D (ácido ariloxialcanóico) (806 g/L)
Titular de Registro
AllierBrasil Agro Ltda.
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Sistêmico/Seletivo
Classe Toxicológica
Categoria 4 Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Arroz
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Arroz
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Arroz
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Arroz
Conyza sumatrensis
Arroz
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Arroz
Gossypium hirsutum
algodão
Arroz
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Arroz irrigado
Aeschynomene denticulata
angiquinho (2); corticeirinha (1); maricazinho (2)
Arroz irrigado
Aeschynomene rudis
angiquinho (1); maricazinho (1); paquinha
Arroz irrigado
Ipomoea aristolochiaefolia
campainha (1); corda-de-viola (1); corriola (1)
Café
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Café
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Café
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Café
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Café
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Cana-de-açúcar
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Cana-de-açúcar
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Cana-de-açúcar
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Cana-de-açúcar
Emilia sonchifolia
bela-emilia; falsa-serralha; pincel
Cana-de-açúcar
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Cana-de-açúcar
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Cana-de-açúcar
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Cana-de-açúcar
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Cana-de-açúcar
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Cana-de-açúcar
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Milho
Alternanthera tenella
apaga-fogo (2); corrente; periquito (2)
Milho
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Milho
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Milho
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Milho
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Milho
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Pastagens
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Soja
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Soja
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Soja
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Soja
Conyza sumatrensis
Soja
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Soja
Gossypium hirsutum
algodão
Soja
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Soja
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Trigo
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Trigo
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Trigo
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Trigo
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo
Conteúdo da Bula
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AllierBrasil Agro Ltda.
2,4-D 806 SL ZHC
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) sob o n° 11824
COMPOSIÇÃO:
Sal de dimetilamina de 2,4-D dichlorophenoxy acetic acid (2,4-D) ..... 806 g/L (80,6% m/v)
(equivalente ácido de 2,4-D .................................................... 670 g/L) (67% m/v)
Outros ingredientes ............................................................................. 545 g/L (54,5% m/v)
GRUPO O HERBICIDA
CONTEÚDO: Vide rótulo.
CLASSE: Herbicida seletivo de ação sistêmica.
GRUPO QUÍMICO: Ácido ariloxialcanóico.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado solúvel (SL).
TITULAR DO REGISTRO (*):
AllierBrasil Agro Ltda.
Rua Dona Antônia de Queirós, 504, sala 123, São Paulo, SP. CEP 01307-013. CNPJ n°
02.850.049/0001-69. Telefone: (11) 3151-4360.
Cadastro da Empresa no Estado (CDA/SP) n° 597.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Jiangsu Good Harvest-Weien Agrochemical Co., Ltd.
Laogang, Qidong City, Jiangsu. China.
2,4-D TÉCNICO MCR: registro no MAPA sob o n° 3316
2,4-D TÉCNICO GH: registro no MAPA sob o n° 2316
2,4 D TÉCNICO ND: registro no MAPA sob o n° 3216
Atul Limited
Atul, 396-020, Gujarat, Índia.
2,4-D TÉCNICO AL: registro no MAPA sob o n° 7314
FORMULADOR:
CHD’S Agrochemicals S.A.I.C.
Supercarretera Km 32,5, Campo Tacuru, Hernandarias, Paraguai.
Dinagro Agropecuária Ltda.
Rodovia Doutor Jeremias de Paula Martins, 1555, Jardim Zinato, Ribeirão Preto, SP. CEP
14097-142. CNPJ n° 55.991.921/0001-55.
Iharabras S.A. Indústrias Químicas
Av.Liberdade, 1701, Cajurú do Sul, Sorocaba, SP. CEP 18087-170. CNPJ n°
61.142.550/0001-30.
Adama Brasil S.A.
Rua Pedro Antônio de Souza, 400, Parque Rui Barbosa, Londrina, PR. CEP 86031-610.
CNPJ n° 02.290.510/0001-76.
Avenida Júlio de Castilhos, 2085, Coqueiros,Taquari, RS. CEP 95860-000. CNPJ n°
02.290.510/0004-19
Ningbo Sunjoy Agrocience Co., Ltd.
Nº 1165 Beihai Road, Chemical Industry Zone, Xiepu Town, Zhenhai District, Ningbo,
Zhejiang,, 345020, Zhejiang. China
Servatis S.A.
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Rodovia Presidente Dutra, Km 300,5, Parque Embaixador, Resende, RJ. CEP 27537-000.
CNPJ n° 06.697.008/0001-35.
Tagma Brasil Industria e Comércio de Produtos Químicos Ltda.
Av. Roberto Simonsen, 1459. Recanto dos Pássaros. Paulínia, SP. Brasil. CEP 13140-
000. CNPJ n° 03.855.423/0001-81
Ultrafine Technologies Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda.
Rua Alberto Guizo, 859, Distrito Industrial João Narezzi, Indaiatuba, SP. Brasil, CEP
13347-402. CNPJ n° 50.025.469/0001-53.
Jiangsu Good Harvest-Weien Agrochemical Co., Ltd., Laogang, Qidong, Jiangsu. China.
Agrow Allied Ventures Private Limited.
SP-3-7(B), RIICO Industrial area, Keshwana, Kothputli, Dist. Jaipur, Rajasthan 303108,
Índia
Atul Limited.
Atul, Dist, Valsad, Gujarat, 396020, lndia.
No do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA
AGRONÔMICA E CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Produto corrosivo ao cobre, alumínio e ferro.
Agite antes de usar.
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
CLASSE III – PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
INSTRUÇÕES DE USO:
2,4-D 806 SL ZHC é um herbicida seletivo de ação sistêmica, do grupo químico ácido
ariloxialcanóico, na formulação Concentrado Solúvel, que contém 806 g/L do de
dimetilamina de 2,4-D, equivalente a 670 g/L de ácido de 2,4-D, indicado para o controle,
de plantas infestantes nas culturas de arroz, arroz-irrigado, cana-de-açúcar e trigo (pós-
emergência da cultura e plantas infestantes); café (jato dirigido nas entrelinhas), milho
(plantio direto e em pós-emergência da cultura e das plantas infestantes), pastagem e
soja (plantio direto).
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CULTURAS, PLANTAS INFESTANTES, DOSES DE APLICAÇAO E VOLUME DA
CALDA:
PLANTAS INFESTANTES Dose de aplicação
Volume de
Produto Ingrediente
CULTURA calda
Nome comum Nome científico comercial ativo/ha
(L/ha)
L/ha (gramas)
Picão-preto Bidens pilosa
Amendoim-bravo, Leiteira Euphorbia heterophylla
1-1,5 670- 1.005
Guanxuma, Mata-pasto Sida rhombifolia
Arroz Trapoeraba Commelina benghalensis 150 - 300
Algodão voluntário Gossypium hirsutum 1,25-1,5 837,5-1.005
Buva, voadeira Conyza sumatrensis
1,5 1.005
Buva, voadeira Conyza bonariensis
Angiquinho, Corticeirinha, Aeschynomene
Pinheirinho, Maricazinho denticulata
Angiquinho, Maricazinho, Paquinha,
Arroz-irrigado Aeschynomene rudis 0,3 201 150 - 300
Pinheirinho
Corda-de-viola, Campainha, Corriola
Ipomoea aristolochiaefolia
Picão-preto picão, Pico-pico, Fura-
Bidens pilosa 1-1,5 670-1.005
capa
Poaia-branca, Poaia, Poaia-do-
Richardia brasiliensis 1,5-3,5 1.005-2.345
campo
Café 150 - 300
Guanxuma, Mata-pasto, Relógio Sida rhombifolia
1-1,5 670-1.005
Trapoeraba, Mata-brasil, Marianinha Commelina benghalensis
Caruru-de-mancha, Caruru-verde,
Amaranthus viridis 0,5-1,5 335-1.005
bredo, Caruru
Picão-preto Bidens pilosa
Guanxuma, Mata-pasto Sida rhombifolia
Amendoim-bravo, Leiteira Euphorbia heterophylla
Corda-de-viola, Corriola Ipomoea purpurea 1 - 1,5 670-1.005
Trapoeraba Commelina benghalensis
Caruru-de-mancha Amaranthus viridis
Cana-de- Beldroega Portulaca oleracea
açúcar Falsa-serralha Emilia sonchifolia 150 - 300
Poaia-branca, Poaia Richardia brasiliensis 1,5 1.005
Picão-branco, Fazendeiro Galinsoga parviflora
Picão-preto Bidens pilosa
Picão-branco, Fazendeiro Galinsoga parviflora
Caruru-de-mancha Amaranthus viridis 3,5 2.345
Beldroega Portulaca oleracea
Falsa-serralha Emilia sonchifolia
Picão-preto Bidens pilosa
Amendoim-bravo, Leiteira Euphorbia heterophylla
Guanxuma, Mata-pasto Sida rhombifolia
Milho 0,5-1,5 335-1.005 150 - 300
Trapoeraba Commelina benghalensis
Corda-de-viola, Corriola Ipomoea grandifolia
Apaga-fogo Alternanthera tenella
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Picão-preto Bidens pilosa
Amendoim-bravo, Leiteira Euphorbia heterophylla
Milho 0,5-1,5 335-1.005
Corda-de-viola, Corriola Ipomoea grandifolia 150 - 300
(plantio direto)
Apaga-fogo Alternanthera tenella
Trapoeraba Commelina benghalensis 1-1,5 670-1.005
Pastagem Guanxuma, Mata-pasto Sida rhombifolia 1-2 670-1.340 200 - 400
Guanxuma, Mata-pasto Sida rhombifolia
Trapoeraba Commelina benghalensis
Amendoim-bravo, Leiteira Euphorbia heterophylla 1-1,5 670-1.005
Soja Corda-de-viola, Corriola Ipomoea purpurea
150 - 300
(plantio direto) Picão-preto Bidens pilosa
Algodão voluntário Gossypium hirsutum 1,25-1,5 837,5-1.005
Buva, voadeira Conyza sumatrensis
1,5 1.005
Buva, voadeira Conyza bonariensis
Amendoim-bravo, Leiteira Euphorbia heterophylla
Picão-branco, Fazendeiro, Botão-de-
Galinsoga parviflora
ouro
Trigo 1-1,5 670-1.005 200
Picão-preto Bidens pilosa
Nabo-bravo, Nabiça, Nabo,
Raphanus raphanistrum
Rabanete-de-cavalo
Notas:
Ingrediente ativo, expresso em equivalente ácido.
1 litro de 2,4-D 806 SL ZHC contém 806 g/L do sal de dimetilamina de 2,4-D, equivalente
a 670 g/L de ácido de 2,4-D
As doses indicadas, quando aplicadas de acordo com as recomendações da bula,
controlam as plantas infestantes na fase jovem até a fase adulta. Doses menores são
recomendadas para os casos de baixa infestação. As doses dependem do estádio de
desenvolvimento das plantas infestantes e do tipo de equipamento utilizado.
INÍCIO, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÕES:
Número de aplicação: uma aplicação por ciclo da cultura.
Arroz:
Pós-emergência das plantas infestantes.
Aplicar o produto no período após o início do perfilhamento e antes do emborrachamento.
Arroz-irrigado:
Pós-emergência das plantas infestantes.
Aplicar o produto com as plantas infestantes no estádio de 3 a 5 folhas. O produto deve
ser aplicado com pouca ou sem água de irrigação.
Café:
Pós-emergência das plantas infestantes.
Aplicar o produto através jato dirigido, nas entrelinhas da cultura, quando as plantas
infestantes atingirem 5 a 10 cm de altura, em época quente, logo após a arruação ou
esparramação.
Cana-de-açúcar:
Doses de 1 a 1,5 L/ha:
Pós-emergência das plantas infestantes.
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Aplicar o produto quando as plantas infestantes estiverem em pleno crescimento
vegetativo, com no máximo 10 folhas, antes da formação de colmos da cana-de-açúcar.
Não aplicar o produto em períodos de estresse hídrico.
Dose de 3,5 L/ha:
Pré-emergência: Aplicar o produto antes da germinação das plantas infestantes e da
cultura, quando o solo ainda estiver úmido. Usar o produto somente em solo médio.
Após cada corte da cana, repetir a aplicação do produto em pós-emergência da cultura.
Milho:
- Pós-emergência das plantas infestantes:
Aplicar o produto em área total até o milho atingir no máximo 4-5 folhas. Para aplicação
mais tardia, esta deverá ser realizada através de jato dirigido, sobre as plantas infestantes,
de forma a evitar que atinja as plantas de milho, quando estas estiverem com mais de 4
folhas.
Consultar a empresa fornecedora de sementes sobre a seletividade do produto em
relação as diferentes cultivares sensíveis ao 2,4-D.
- Plantio direto:
Número de aplicação: uma aplicação por ciclo da cultura.
Aplicar o produto até aproximadamente 15 dias antes da semeadura do milho, visando a
dessecação da área, com as plantas infestantes em estádio de até 10 folhas.
Pastagem:
Pós-emergência das plantas infestantes.
Aplicar o produto em área total, quando as plantas infestantes estiverem em pleno
desenvolvimento vegetativo e antes do florescimento, com altura de até 50 cm.
Soja (plantio direto):
Aplicar o produto entre 7 a 15 dias antes da semeadura, visando o controle em pós-
emergência das plantas infestantes de folhas largas, com altura de, no máximo, 10 cm.
Trigo:
Pós-emergência das plantas infestantes.
Aplicar o produto no período após o início do perfilhamento e antes do emborrachamento.
MODO DE APLICAÇÃO:
2,4-D 806 SL ZHC deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, em
pulverização foliar.
Equipamentos de aplicação:
2,4-D 806 SL ZHC deve ser aplicado através de pulverizadores tratorizados com barra.
Os equipamentos de pulverização devem ser equipados com filtros adequados a cada
tipo de bico.
Não aplicar o produto através de aeronaves agrícolas, pulverizador manual ou costal.
Tipo de equipamento:
Tratorizado convencional com barra.
Bicos: tipo leque da série 80 ou 110. Pressão: 2,15 a 4,3 kg/cm² (30 a 60 lb/pol²).
Tamanho de gotas: 200 a 300 micrômetros. Densidade de gotas: mínimo de 30 gotas/cm².
Condições climáticas recomendadas: velocidade do vento inferior a 10 km/hora,
temperatura inferior a 27ºC e umidade relativa superior a 70%. Observações locais
deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por volatilização ou deriva.
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Gerenciamento da deriva:
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao
equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a
pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva)
e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). A presença de culturas
sensíveis nas proximidades, condições climáticas, equipamentos de pulverização e
infestação podem afetar o gerenciamento da deriva. O aplicador deve considerar todos
estes fatores quando da decisão de aplicar.
Para se evitar a deriva, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a
cobertura e eficiência. A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior
diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (> 150 a 200 µm).
Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se
as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições ambientais
desfavoráveis. Consulte um engenheiro agrônomo.
É obrigatória a utilização de tecnologia de redução de deriva nas culturas de café e cana-
de-açúcar: de pelo menos 50% para aplicação tratorizada.
Não permitir que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas
habitadas, leitos de rios e outras fontes d’água, criações e áreas de preservação
ambiental.
O aplicador deve tomar alguns cuidados na hora da aplicação como:
Controlar o diâmetro de gotas - Técnicas gerais Volume: Use ponta de pulverização de
maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível, considerando necessidades
práticas. Pontas de pulverização com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o
diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando
maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a
pressão.
Tipo de bico: Use o modelo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a
maioria das pontas de pulverização, ângulos de aplicação maiores produzem gotas
maiores. Considere o uso de pontas de pulverização de baixa deriva.
Altura da barra: Para equipamento de solo, regule a altura da barra para a menor possível,
de forma a obter uma cobertura uniforme reduzindo a exposição das gotas à evaporação
e aos ventos. A barra deve permanecer nivelada com cultura, observando-se também a
adequada sobreposição dos jatos. Ventos: O potencial de deriva aumenta com a
velocidade do vento, inferior a 3 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 10
km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e o tipo de Equipamento,
determinam, o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver
vento forte, acima de 10 km/h, ou em condições de vento inferiores a 5 km/h.
Temperatura e umidade: Em condições de clima quente e seco, regule o equipamento de
aplicação para produzir gotas maiores a fim de reduzir o efeito da evaporação. Visando
este objetivo, recomenda-se pulverização sob a temperatura inferior a 30°C, umidade
relativa do ar acima de 50%.
Inversão térmica: O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões
térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas
suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são
caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em
noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas no
pôr-do-sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser
indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões
térmicas podem ser identificadas pelo movimento de fumaça originária de uma fonte no
solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica
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a presença de uma inversão térmica; enquanto, se a fumaça for rapidamente dispersada
e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Condições climáticas: No momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a
melhor interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas infestantes alvo
com a menor evaporação possível das gotas no trajeto entre orifício da ponta de
pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e
evitando condições de inversão térmica (deslocamento vertical). Visando este objetivo,
recomenda-se pulverização sob a temperatura inferior a 28°C, umidade relativa do ar
acima de 70% e velocidade do vento entre 5 e 10 km/h, na ausência de orvalho com
presença de luz solar, evitando período de chuva de até 6 horas após a aplicação.
A definição dos equipamentos de pulverização terrestre e dos parâmetros mais
adequados a tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições
específicas locais sob a orientação do engenheiro agrônomo.
Cana-de-açúcar e café: utilizar de tecnologia de redução de deriva de pelo menos 50%
para aplicação tratorizada, sendo necessário consultar um engenheiro agrônomo e o
catálogo do fabricante de pontas de pulverização. Manter bordadura de, no mínimo, 10 m
metros livres de aplicação tratorizada. A bordadura deve ter início no limite externo da
plantação em direção ao seu interior sendo obrigatória sempre que houver povoações,
cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros
do limite externo da plantação. Condições locais podem influenciar o padrão do vento. O
aplicador deve estar familiarizado com os padrões e ventos locais e como eles afetam a
deriva.
Instruções para preparo da calda de pulverização:
Encher o tanque do pulverizador com água até a metade de seu volume e adicionar 2,4-D
NKC 806 SL. Manter o misturador mecânico ou o retorno em funcionamento e completar
o volume do tanque com água. Manter a agitação da calda de forma contínua durante o
seu preparo e durante a operação de sua aplicação.
Lavagem do equipamento de pulverização:
Realizar a lavagem com solução a 3% de amoníaco ou soda cáustica, deixando-a no
tanque por 24 horas. Após substituí-la por solução de carvão ativado na concentração de
3 g/L de água e deixar em repouso por 1 a 2 dias. Lavar em seguida com água e
detergente. Descartar a água da lavagem em pulverização nas bordaduras da lavoura, em
local onde não atinja culturas sensíveis ao 2,4-D.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
CULTURA INTERVALO DE SEGURANÇA
Arroz Não determinado por ser de uso até a fase de emborrachamento.
Café 30 dias
Não determinado por ser de uso em pré/pós-emergência até 3 (três)
Cana-de-açúcar
meses após o plantio ou corte.
Não determinado por ser de uso desde a fase de pré-emergência até
Milho
o milho atingir uma altura de 25 cm.
Não determinado quando aplicado em pós-emergência das plantas
Soja
infestantes e pré-emergência da cultura.
Pastagens Uso não alimentar
Trigo Não determinado por ser de uso até a fase de emborrachamento.
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INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Modalidade de Emprego INTERVALO DE REENTRADA *
CULTURA (Aplicação) 2 h de atividade 8 h de atividade
Arroz Pré/Pós-emergência atividades
24 horas 14 dias
atividades(1) (1)
Café Pré/Pós-emergência 24 horas 24 horas
(2)
Cana-de-açúcar Pré/Pós-emergência 13 dias 31 dias
Milho 24 horas 18 dias
Pré/Pós-emergência (3)
Pastagens 5 dias 23 dias (3)
Soja 24 horas 18 dias
Pré/Pós-emergência
Trigo 2 dias 20 dias
* A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada somente deve ser
realizada com a utilização pelos trabalhadores de vestimenta simples de trabalho (calça e
blusa de manga longa) e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) vestimenta
hidrorrepelente e luvas.
(1)
Mantido em 24 horas pela ausência relevante de contato de reentrada.
(2)
Necessária a utilização pelos trabalhadores, após o intervalo de reentrada, de
vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e luvas como
Equipamento de Proteção Individual (EPI) para se realizar qualquer trabalho nas
culturas de cana-de-açúcar após a aplicação de produtos contendo 2,4-D.
(3)
Mantido em 24 horas para as situações de aplicações individuais nas plantas que se
quer eliminar.
LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. Somente utilizar as
doses recomendadas.
- Não aplicar o produto quando houver a possibilidade de atingir diretamente, ou através
de deriva, espécies de plantas úteis suscetíveis ao 2,4-D, tais como culturas de
dicotiledôneas, hortaliças, bananeira, algodão, amendoim, batata, tomate, feijão, soja,
café, citros, fumo, eucalipto, mamona, frutíferas, flores, plantas ou arbustos ornamentais.
- O produto pode apresentar fitotoxicidade para cereais, quando a aplicação é feita antes
do perfilhamento ou após a elongação, e para milho quando a aplicação é feita fora do
período recomendado.
- Na cultura do milho, o produto poderá apresentar fitotoxicidade, quando a aplicação for
realizada fora do período recomendado, ou em cultivos em solo arenoso. Não aplicar
após o estádio de 4 a 6 folhas. Verificar junto as empresas produtoras de sementes a
existência de cultivares sensíveis ao 2,4-D.
- Na cultura do café, a aplicação do produto não deverá atingir as folhas da cultura. - Não
aplicar o produto quando houver a possibilidade de atingir diretamente, ou através de
deriva e/ou enxurrada de espécies de plantas úteis susceptíveis. - O produto em contato
com sementes poderá inibir a germinação destas.
- Não misturar o produto com óleo, espalhantes adesivos e adjuvantes.
- Não utilizar o equipamento de pulverização do produto para pulverização de outros
produtos em plantas susceptíveis.
- Não aplicar o produto através de aeronaves agrícolas, pulverizador manual ou costal.
- Não aplicar o produto em plantas infestantes sob condições de estresse hídrico, frio ou
injúrias mecânicas.
9/20
- Não aplicar em plantas infestantes com altura superior a 10 cm e número de folhas
maior que 10, exceto em pastagens.
- Não realizar cumulativamente as atividades de mistura, abastecimento e aplicação
tratorizada de 2,4-D pelo mesmo indivíduo
- Produto corrosivo ao cobre, alumínio e ferro.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde
Humana – ANVISA/MS)
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide Modo de Aplicação.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS
EMBALAGENS VAZIAS:
Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E
DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide Dados Relativos à Proteção do Meio Ambiente.
INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O manejo de plantas infestantes é um procedimento sistemático adotado para minimizar a
interferência das invasoras e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos
preventivos de controle. O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação
pode contribuir para o aumento da população de plantas infestantes resistentes a esse
mecanismo de ação levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
A integração de métodos de controle: cultural (uso de sementes certificadas, rotação de
culturas, variação de espaçamento e uso de diferentes coberturas de solo); mecânico ou
físico (capina manual, roçada, inundação, cobertura não viva e cultivo mecânico); controle
biológico e controle químico (herbicidas pré e pós-emergentes), tem como objetivo mitigar
o impacto dessa interferência com o mínimo de danos ao meio ambiente.
Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes e para evitar os problemas
com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O para o controle
do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas infestantes seguindo as boas práticas
agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do
produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de
herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas infestantes devem ser
consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas
(SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas
10/20
Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e
Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO O HERBICIDA
O produto é composto por 2,4-D, que apresenta mecanismo de ação dos mimetizadores
das auxinas, pertencente ao Grupo O, segundo classificação internacional do HRAC
(Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES.
PRODUTO PERIGOSO.
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e
pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e
válvulas com a boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou
com vida útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique próximo de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas
e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas especificas de um
profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas
em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e de animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na
seguinte ordem: macacão de algodão hidrorrepelente, botas de borracha, avental
impermeável, máscara com filtro, viseira facial, touca árabe e luvas de nitrila;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI)
com relação a forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES NO MANUSEIO:
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas de nitrila e as pernas das
calças por cima das botas, botas de borracha, avental impermeável, máscara com filtro
combinado classe P2 ou P3, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e
luvas de nitrila;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação/ manuseio em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.
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PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área
em que estiver sendo aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia,
respeitando as melhores condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato e não permitir
que outras pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas de nitrila e as pernas das
calças por cima das botas, botas de borracha, máscara com filtro combinado classe P2 ou
P3, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila;
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e
manter os avisos até o final do período de reentrada;
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área
tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos
de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entre em áreas
tratadas logo após a aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de
segurança (intervalo de tempo entra a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas
ainda vestidas para evitar contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original,
em local trancado, longe do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais
roupas da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de
aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI):
macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas
de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na
seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e
devidamente protegida.
- É vetado aos trabalhadores levarem EPI para casa;
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável
pela aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de
segurança.
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Nocivo se ingerido
PERIGO
Provoca irritações oculares grave
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula e/ou a receita agronômica do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação
médica. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para
beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15
minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lentes de contato,
deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio,
anéis, etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo
menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado.
A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
INTOXICAÇÕES POR 2,4-D
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Ácido ariloxialcanóico
Classe
CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
toxicológica
Vias de
Inalatória, dérmica e oral.
exposição
Toxicocinética 2,4-D é rapidamente absorvido pelo trato gastrointestinal com pico plasmático
entre 10 minutos a 24 horas dependendo da dose e da formulação. A taxa de
absorção é relacionada à dose com absorção mais rápida a baixas doses.
Absorção de ésteres de 2,4-D é mais lenta que a das formas ácidas ou sais,
entretanto, as taxas de excreção são similares. A taxa de absorção inalatória
também é rápida. A absorção dérmica foi de 10% e após administração-
intravenosa, a absorção foi de 100%. É amplamente distribuído e não bioacumula.
Estudos em humanos mostraram que a taxa de depuração plasmática de 2,4-D
administrada oralmente segue a cinética de primeira ordem com excreção urinária
de (10,2 - 28,4) horas. A farmacocinética seguindo absorção dérmica é diferente
do que na exposição oral. Níveis plasmáticos alcançam um platô e declinam mais
rapidamente seguindo a rota oral.
A depuração plasmática de 2,4-D segue uma cinética bifásica começando 8 horas
após a administração da dose com meia-vida para vários tecidos de (0,6-2,3)
horas da primeira fase e (25,7-29) horas da segunda fase. Após absorvido, o 2,4-D
sofre hidrolização enzimática formando conjugados ácidos de 2,4-D, entre (0-27%)
da dose administrada. O 2,4-D não é metabolizado a intermediários reativos. A
13/20
excreção do 2,4-D é predominantemente pela via urinária, sendo secretada
ativamente pelos túbulos proximais. A taxa de excreção urinária é inversamente
proporcional à dose. Após administração oral de 5mg de 2,4-D em humanos, 77%
da dose foi excretado em 96 horas e (87-100%), eliminado na urina em 6 dias. A
excreção urinária incrementa mais lentamente seguindo exposição dérmica que a
oral. Outra importante rota de excreção em trabalhadores expostos é a
perspiração. Após exposição de 2 horas, 2,4-D foi detectado na perspiração por 2
semanas e na urina por 5 dias.
2,4-D é primariamente irritante, mas foi relatado um caso de alterações
degenerativas das células cerebrais e toxicidade do sistema nervoso central. Com
muitas poucas exceções, a toxicidade relativa aos sais e formas éster de 2,4-D são
bastante similares às da forma ácida. 2,4-D usa sistemas de transporte ativo para
entrar nos tecidos e cruzar a barreira hematoencefálica. Apesar de penetrar pouco
Toxicodinâmica
no sistema nervoso, o 2,4-D atinge níveis tóxicos. A altas doses, o sistema de
transporte responsável pelo efluxo de 2,4-D do cérebro é inibido. Além disso, dano
vascular tem sido reportado em ratos exposto a altas doses de 2,4-D, o qual pode
facilitar o influxo devido ao comprometimento da barreira hematoencefálica.
Saturação da união à proteína plasmática também pode contribuir.
A exposição ocular pode causar irritação severa com injúria da córnea. Exposição
Aguda: Pode ocorrer irritação nos olhos, nariz e boca após contato direto.
Ingestão: Podem ocorrer miose, coma, febre, hipotensão, vômito, taquicardia,
bradicardia, anormalidades no eletrocardiograma, rigidez muscular, insuficiência
respiratória, edema pulmonar e rabdomiólise.
Patofisiologia: Esses agentes são primariamente irritantes, mas foi relatado um
caso de alterações degenerativas das células cerebrais e toxicidade do sistema
nervoso central.
Cardiovascular: Na overdose, relatou-se taquicardia, bradicardia, anormalidades
no eletrocardiograma, assistolia, outras disritmias e hipotensão.
Respiratório: Ingestão de grande quantidade pode causar bradipneia, insuficiência
respiratória, hiperventilação ou edema pulmonar.
Neurológico: Exposição a baixas doses: podem ocorrer dependendo do composto
envolvido, vertigem, dor de cabeça, mal-estar e parestesias. Exposições a doses
Sintomas e elevadas: podem ocorrer, dependendo do composto envolvido, contrações
Sinais Clínicos musculares, espasmos, fraqueza profunda, polineurite e perda da consciência.
Reações idiossincráticas: neuropatias periféricas.
Gastrointestinal: Foram relatados náusea, vômito, diarreia e necrose da mucosa
gastrointestinal. Hepático: Foram relatadas elevações nas enzimas lactato
desidrogenase, ASAT e ALAT.
Genitourinário: Podem ocorrer albuminúria e porfiria; falência renal devida à
rabdomiólise também é possível. Hidro-eletrolítico: A ingestão de 2,4-D pode levar
a hipocalcemia, hipercalemia e hipofosfatemia.
Hematológico: A trombocitopenia é o efeito hematológico primário.
A leucopenia também já foi relatada.
Dermatológico: O contato direto pode causar irritação na pele. Musculoesquelético:
Podem ocorrer espasmos musculares, rigidez muscular, elevação da creatina
quinase e rabdomiólise.
Endócrino: Foi relatada hipoglicemia em casos de intoxicação aguda por 2,4-D.
Estudos com animais mostraram decréscimo nos níveis T3 e T4, mas esse efeito
não foi relatado em humanos.
14/20
População de risco: indivíduos portadores de doença hepática, renal,
cardiovascular, dermatológica, convulsões e neuropatias.
Exposição Aguda: após intoxicação por 2.4-D em humanos pode ocorrer:
Sinais e sintomas
Dérmica Irritação, exantema; não é sensibilizante.
Ocular Extremamente irritante (ácido e sais).
Inalatória Leve irritação.
Oral Náusea, vômito, diarreia e enterocolite hemorrágica sintomas
sistêmicos.
Sistêmica Fatiga, astenia, anorexia, sudorese profusa, sensação e
queimação na língua, faringe, tórax e abdômen, febre e:
a) Sintomas neurológicos - a baixas doses: vertigem, dor de
cabeça, mal-estar, alteração da marcha, dismetria, anestesia e
parestesias; a doses elevadas: alteração de regulação da
temperatura corporal (hipotermia e ambientes frios e febre em
ambientes quentes, contrações musculares, espasmos,
fasciculações, fraqueza profunda, hiporeflexia, polineurite,
paralisia flácida, convulsões com ou sem opistótono, hipotonia e
hipertonia, relaxamento de esfínteres, nistagmu midriase,
hipotensão e choque, letargia, coma; reações idiossincráticas:
neuropatias periféricas com ou sem dor intensa.
b) taquicardia, bradicardia, anormalidades, eletrocardiograma,
Diagnóstico assistolia, outras disritmias, hipotensão, miocardite tóxica;
bradipnéia, insuficiência respiratória, hiperventilação, edema
pulmonar, pneumonia; albuminúria e porfiria; insuficiência renal
devida a rabdomiólise, impotência sexual (por semanas ou
meses); hipocalcemia, hipercalemia e hipofosfatemia, alterações
ácido-base (acidose metabólica, trombocitopenia, leucopenia;
espasmos musculares, rigidez muscular, elevação da CPK e
rabdomiólis hipoglicemia.
c) Óbito: Pode decorrer de parada cardiorrespiratória devido a
arritmias ou pneumonia.
Efeitos crônicos: exposição crônica pode levar a alterações do sistema nervoso
central no controle da função motora, dermatite de contato, hepatotoxicidade e
cirrose, astenia, tonturas, alterações gastrointestinais e cardiovasculares,
hipersialorreia, incremento da sensibilidade auditiva e gosto doce na boca.
Baseados em estudos que mostraram efeitos na tireoide e nas gônadas seguindo
exposição ao 2,4-D, existe atualmente uma preocupação em relação ao potencial
de desregulação endócrina sendo necessários novos estudos. É suspeito de
causar efeitos reprodutivos e sobre o desenvolvimento.
Não foi genotóxico nem mutagênico, entretanto, devido à preocupação com a
carcinogenicidade do produto com bases em estudos epidemiológicos antigos
realizados em humanos, novos estudos prospectivos de coorte foram realizados
sobre associação entre 2,4-D e sarcoma de tecido mole e linfoma não-Hodgkin,
com resultados conflitantes. Os estudos epidemiológicos mais antigos descreviam
a associação com esses tumores; os mais recentes, conforme revisão da
15/20
IARC/WHO, apontam que a carcinogenicidade seja devida à presença de
contaminantes do produto, especialmente a dioxina. IARC/WHO classifica
atualmente o 2,4-D como possível carcinogênico (grupo 2B).
Antídoto: não há antídoto específico.
Tratamento: medidas de descontaminação, tratamento sintomático e de suporte.
Deve ser evitado o contato do produto com os olhos, pele e roupas contaminadas.
Exposição Oral:
Em casos de ingestão de grandes quantidades do produto:
• Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessário.
1. Considere logo após ingestão de uma grande quantidade do produto (até 1
hora). Proteger as vias aéreas em posição de Trendelenburg e decúbito lateral
esquerdo ou por intubação endotraqueal.
2. Contraindicações: perda de reflexos protetores das vias respiratórias ou
alteração de consciência em pacientes não-intubados; corrosivos e
hidrocarbonetos; risco de hemorragia ou perfuração gastrointestinal.
• Carvão ativado: se liga à maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir a
absorção sistêmica deles, se administrado logo após a ingestão (1 h).
1. Dose: suspensão (240 mL de água/30 g de carvão). Dose: 25 a 100 g em
adultos, 25 a 50 g em crianças de (1-12) a e 1 g/kg em < 1 a.
• Não provocar vômito.
• Convulsões: indicado benzodiazepínicos IV: Diazepam (adultos = 5-10 mg;
Tratamento
crianças - 0,2-0,5 mg/kg, e repetir a cada 10-15 minutos) ou Lorazepam (adultos:
2-4 mg; crianças: 0,05-0,1 mg/kg). Considerar Fenobarbital ou Propofol na
recorrência das convulsões em > 5 anos.
• Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter as vias aéreas
permeáveis: aspirar secreções, administrar oxigênio e intubar se necessário.
Atenção especial para parada respiratória repentina, hipotensão e arritmias. Uso
de ventilação assistida se requerido. Monitorar oxigenação (oximetria ou
gasometria), eletrólitos, EGG, etc. Manter internação por no mínimo 24 horas
após o desaparecimento dos sintomas.
• Alcalinização da urina: pode ajudar a estimular a eliminação do produto e deve
ser considerado em intoxicações graves.
• Arritmias cardíacas: instituir monitoramento cardíaco, ECG e administrar
oxigênio. Avaliar hipoxia, acidose e distúrbios eletrolíticos. Lidocaína e
amiodarona são geralmente os agentes de primeira linha no tratamento das
arritmias. Amiodarona deve ser dado com precaução se substâncias que
prolongam, intervalo QT e/ou causam taquicardia ventricular do tipo torsades de
pointes estão envolvidas na intoxicação. Ritmo instável requer imediata
cardioversão.
• Manter observação por no mínimo 24 horas após desaparecimento dos sintomas.
Contra-
O vômito é contraindicado em razão do risco potencial de aspiração.
indicações
Efeitos das
alterações Em ovelhas tem se demonstrado sinergismo tóxico entre o Picloram e o 2,4-D.
químicas
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Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
ATENÇÃO As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de Informação
de Agravos de Notificação (SINAN/MS). Notifique o caso no Sistema de
Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa)
Telefone de Emergência da empresa: 0800-7712222
Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos agudos (Resultantes de ensaios com animais - produto formulado):
DL50 oral aguda (ratas fêmeas) > 300 mg/kg peso corpóreo.
CL50 inalatória em 4 hrs (ratos): Não determinada nas condições do teste
DL50 dérmica (ratos) > 2.000 mg/kg de peso corpóreo
Irritação cutânea em coelhos: Irritante. No estudo de irritação dérmica realizado em
coelhos, produziu eritema muito leve (2/3) e edema leve (1/3) na leitura de 24 h; eritema
muito leve (2/3) na leitura de 48 h.
Irritação ocular: Irritante. No estudo de irritação ocular realizado em coelhos, produziu
vermelhidão e quemose em 3/3 dos olhos testados. Todos os sinais de irritação
retornaram ao normal ao 7º dia de leitura.
Sensibilização dérmica em cobaias: não sensibilizante.
Sensibilização respiratória: não há informações disponíveis sobre sensibilização
respiratória.
Mutagenicidade: O produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação
gênica reversa em bactérias (teste de Ames) e não apresentou atividade mutagênica em
células de camundongos.
Efeitos crônicos:
Em testes de 113 dias realizados em animais com ingestão de 1.000 ppm de 2,4-D foram
observados diminuição do crescimento, aumento de mortalidade e ligeiro aumento no
peso do fígado. Já com a ingestão de 300 ppm (aproximadamente 15 mg/kg/dia) na dieta
dos animais não foram apresentadas mudanças clínicas, laboratoriais e histológicas.
Não é considerado carcinógeno humano.
A exposição crônica pode ocasionar distúrbios no sistema nervoso central.
Em estudos realizados com animais não foram observados efeitos teratogênicos.
O 2,4-D não apresentou resposta mutagênica para ensaios realizados com Salmonella.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
□ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
□ Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
■ Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
□ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no
solo, podendo atingir principalmente águas subterrâneas;
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d’água. Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação
do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA
CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃOCONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos,
bebidas, rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente
crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver embalagens
rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa AllierBrasil Agro Ltda-
Telefone da empresa: (11) 3151-4360.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas
de borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em
bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o
auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto
derramado não deverá ser mais utilizado.
Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e
destinação final.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha
esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a
empresa registrante conforme indicado.
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Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou
animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa,
visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das
características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. Em
caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2, pó químico
etc.., ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,
TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DEEMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs
– Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do
produto.
Tríplice Lavagem (lavagem manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem,
imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador,
mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir
os seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os
seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la
invertida sobrea boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30
segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem
sob pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem,
por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
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ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve
ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
embalagens não lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no
próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no
local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro
de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses
após o término do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo
prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no
próprio local onde guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde
foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento
comercial.
TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas
pelos órgãos competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA
EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO
INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio
ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a
saúde das pessoas.
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PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
registrante pelo telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este
tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados
por órgão ambiental competente.
5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação
específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto
de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO,
DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL:
- De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis.