Workshop do 14º Congresso Brasileiro do Algodão vai debater o manejo de plantas daninhas

O evento acontece de 3 a 5 de setembro, em Fortaleza (CE)

22.07.2024 | 13:44 (UTC -3)
Catarina Guedes, edição Revista Cultivar
Foto: divulgação
Foto: divulgação

O primeiro workshop da 14ª edição do Congresso Brasileiro do Algodão (CBA) traz um tema de grande relevância na atualidade: o manejo de plantas daninhas no sistema de produção. Responsáveis por perdas de produtividade que podem chegar a 80%, as plantas daninhas também causam impactos negativos secundários, pois dificultam as práticas de manejos, servem como hospedeiras para outras pragas e, no caso específico do algodão, impactam diretamente na qualidade do produto. Realizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), o congresso ocorrerá na capital cearense, Fortaleza, de 3 a 5 de setembro, e deve reunir toda a cadeia produtiva da fibra.

Para falar sobre esse tema, o workshop reunirá especialistas, como Fernando Storniolo Adegas, pesquisador da Embrapa Soja, que atua na área de Manejo de Plantas Daninhas e Tecnologia de Aplicação de Pesticidas; Anderson Cavenaghi, engenheiro agrônomo, mestre e doutor em proteção de plantas pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu-SP; e Edson Andrade, pesquisador do IMAmt, especialista em plantas daninhas e coordenador do workshop. “A ideia é que os palestrantes tenham uma maior interação com os participantes, propondo alguns cenários e gerando debates”, explica. 

O palestrante Fernando Storniolo Adegas abrirá o encontro com o tema “Plantas daninhas resistentes a herbicidas no cerrado”. Serão abordados os principais desafios que o produtor de algodão enfrenta atualmente, no manejo de plantas daninhas, com destaque para aquelas que são resistentes a herbicidas, como Capim-Pé-de-Galinha e Caruru, e plantas de difícil controle, como Vassorinha de Botão, dentre outras.

Na sequência, Anderson Cavenaghi falará sobre a “Importância do uso de pré-emergentes no sistema soja/algodão”, com o objetivo de potencializar a eficiência de controle no campo. “Cada vez mais o uso de pré-emergentes tem se mostrado obrigatório, seja para a lavoura ‘começar no limpo’, evitando assim, a matocompetição inicial, seja como alternativa de rotação de mecanismo de ação dos herbicidas usados, postergando a seleção de plantas daninhas resistentes e melhorando a eficiência de todo manejo durante a condução da lavoura”, explica Edson Andrade.

A palestra “O que esperar das novas tecnologias na cultura do algodão”, ministrada pelo coordenador da sala, encerrará o encontro, com destaque não só para os lançamentos da safra, mas, sobretudo, para as tecnologias transgênicas STP e B3XTend e o que elas irão contribuir no manejo das plantas daninhas. “Essas tecnologias, cada uma com suas particularidades, serão ferramentas importantes para auxiliar no manejo de plantas daninhas, como Capim-Pé-de-galinha, Capim-Amargoso, Buva e Caruru”, destaca.

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