Setor de bioenergia abre safra nacional
A raça Charolês registrou um crescimento de 30% na venda de sêmen em 2010, em relação ao material genético comercializado no Brasil em 2009. Os dados foram anunciados pela Associação Brasileira de Inseminação Artificial (ASBIA), que recentemente divulgou o relatório referente à performance das raças no ano passado. Em 2010 foram vendidas 67.604 doses, contra as 57.073 doses de sêmen Charolês negociadas no mercado brasileiro em 2009.
“Não temos dúvidas de que esse enorme crescimento deve-se especialmente a três fatores: a intensificação do uso de protocolos de Inseminação Artificial a Tempo Fixo (IATF), ao retorno com força total ao mercado dos cruzamentos industriais e também ao incremento dos confinamentos”, avalia o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Charolês (ABCCharolês), Joaquin Villegas.
Joaquin Villegas
Segundo o dirigente, o Charolês que passou a ser selecionado no Brasil a partir do final de 2009 - que ficou conhecido como “Charolês Funcional” - é um tipo de reprodutor que atende com eficiência às exigências dos formatos de carcaças que estão sendo buscadas pelos mercados tanto interno quanto de exportação.
“E os touros de campo Charolês, compactos e de alta libido, são ideais para a cobertura das vacadas aneloradas, que formam a maior parte dos rebanhos de corte no Brasil”, aponta Villegas.
Fonte: Comunicação & Marketing da Agência Ciranda
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