Valor da produção agropecuária e florestal paulista, estimada em R$ 61,45 bilhões em 2011

06.10.2011 | 20:59 (UTC -3)
Fonte: Assessoria da Apta

O valor da produção agropecuária e florestal paulista é de R$ 61,45 bilhões em 2011, um aumento de 17,1% (em moeda corrente) em relação ao ano anterior, de acordo com estimativa preliminar do Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Por grupo, os produtos para indústria respondem por 55,94% do total (R$ 34,38 bilhões); produtos animais, por 20,48% (12,58 bilhões); produtos florestais, por 7,93% (R$ 4,87 bilhões); frutas frescas, por 6,31% (R$ 3,88 bilhões); grãos e fibras, por 6,21% (3,81 bilhões); e olerícolas, por 3,13% (R$ 1,92 bilhão).

Excluídos os produtos florestais, o valor da produção agropecuária e florestal paulista somou R$ 56,6 bilhões, correspondendo a incremento de 18,6% em termos nominais. Os produtos que lideram o ranking são a cana-de-açúcar (R$ 27,26 bilhões), a carne bovina (R$ 6,04 bilhões), a laranja para indústria (R$ 4,36 bilhões), madeira de eucalipto (R$ 4,13 bilhões), carne de frango (R$ 2,76 bilhões), ovos (R$ 1,93 bilhão), café beneficiado (R$ 1,47 bilhão) e milho (R$ 1,19 bilhão). Os cinco primeiros produtos do ranking representam 72,5% do valor total, mantendo as posições do ano passado.

Em termos de Escritório de Desenvolvimento Rural (EDR), a região de Assis ganhou quatro posições, subindo para o oitavo lugar em 2011, devido principalmente ao desempenho da cana-de-açúcar (seu principal produto) cujo valor cresceu 32,4%. Já a região de Itapeva, subiu seis posições, para o 13º lugar, graças ao desempenho excepcional do tomate de mesa (seu principal produto) cujo valor aumentou 94,0%.

Na região de Itapetininga, a cana-de-açúcar suplantou a carne de frango em termos de valor; na região de Marília, o café superou a carne bovina; e em Presidente Venceslau, a cana-de-açúcar suplantou a carne bovina. Assim, em 2011, a cana-de-açúcar passa a liderar o ranking regional do valor da produção de 28 das 40 regiões (EDRs) do Estado.

O estudo foi elaborado pelos pesquisadores Alfredo Tsunechiro, Paulo José Coelho, Denise Viani Caser, Carlos Roberto Ferreira Bueno, Eder Pinatti, Eduardo Pires Castanho Filho e Danton Leonel de Camargo Bini.

A íntegra do trabalho está disponível na revista Informações Econômicas (edição de setembro), cuja versão eletrônica pode ser acessada em:

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