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A UNICA (União da Indústria de Cana-de-Açúcar) e a BASF anunciam parceria em torno da campanha Etanol Verde – uma atitude inteligente. O objetivo é esclarecer a sociedade sobre as vantagens do biocombustível e a necessidade de se investir no crescimento tecnológico sustentável do Brasil.
A campanha será difundida por meio de uma cartilha, que explica passo a passo o que é o etanol brasileiro, quais suas funções e vantagens.
Uma das líderes em defensivos agrícolas para cana-de-açúcar, fornecendo soluções que proporcionam aumento de produtividade no campo, a BASF busca contribuir com o desenvolvimento de práticas sustentáveis para o setor sucroenergético. Esta parceria abre a possibilidade de estreitar o relacionamento com clientes do mercado sucroalcooleiro, que hoje utilizam a linha de produtos destinados ao manejo da cana-de-açúcar para combater pragas e plantas daninhas. As soluções em inseticidas e herbicidas do portfólio buscam atender as expectativas dos produtores que buscam soluções inovadoras para assegurar a sanidade da lavoura e com isso aumentar sua rentabilidade.
A cartilha é uma iniciativa da UNICA para conscientizar a sociedade das inúmeras vantagens do etanol como alternativa aos combustíveis fósseis, que não se restringem apenas à economia em relação ao preço da gasolina. Há ainda os benefícios obtidos com menos emissões de CO2 pelos veículos e a conseqüente redução do aquecimento global; a geração de cerca de um milhão de empregos no setor sucroenergético; o desenvolvimento tecnológico alcançado pelo País e a criação de um modelo econômico que pode beneficiar também a uma centena de países em desenvolvimento, localizados em regiões tropicais, que também são produtores de cana.
“Participar da campanha Etanol Verde, promovida pela UNICA, foi o caminho encontrado pela BASF para colocar em prática sua política de sustentabilidade, contribuindo com o desenvolvimento econômico, social e ambiental de forma responsável, e ao mesmo tempo consolidando-se no mercado como uma das principais fornecedoras de insumos energéticos. Temos apoiado iniciativas para o desenvolvimento do agronegócio brasileiro, bem como ações educacionais que promovam conhecimento em diferentes áreas de atuação no mercado, e a cartilha é uma excelente oportunidade para isto”, enfatiza Eduardo Leduc, Diretor de Proteção de Cultivos da BASF no Brasil.
Para o presidente da UNICA, Marcos Jank, o etanol representa um futuro energético mais seguro e mais limpo para o mundo e a alternativa brasileira tem se mostrado como a melhor opção. “Os benefícios do etanol da cana-de-açúcar já são nossos conhecidos há mais de 30 anos, mas ainda convivemos com tabus e somente através do processo educativo poderemos transformar visões distorcidas sobre um combustível que tem um potencial enorme do ponto de vista da sustentabilidade do planeta, para a qual já faz uma contribuição significativa”, diz Jank.
Dentre as ações previstas, a BASF irá distribuir a cartilha para seus públicos de relacionamento direto, como colaboradores, parceiros comerciais (revendas e cooperativas) e clientes. O material está sendo utilizado como encarte nos veículos de comunicação interna e externa da companhia. Além disso, será distribuído em eventos sobre o mercado de cana-de-açúcar em que a empresa irá participar.
O etanol tem diversas vantagens sobre a gasolina e, por isso, vem sendo usado de forma crescente. Uma delas é o preço. Além disso, ele proporciona mais potência, força de arranque e velocidade ao carro. Essas vantagens se somam ao grande benefício do produto para o meio ambiente, pois o etanol rende nove vezes mais energia do que o combustível fóssil consumido em sua produção, o que contribui para redução das emissões de gases causadores do efeito estufa. Segundo a Agência Internacional de Energia, esta redução pode ser de até 90% na comparação com a gasolina, com base em análise realizada em todo o ciclo de vida do produto.
Em 2008, a safra brasileira de etanol de cana-de-açúcar atingiu cerca de 22,3 bilhões de litros. Consumido nos motores dos veículos, esse volume de etanol evitaria a emissão de 53 milhões de toneladas de gás carbônico, equivalente à absorção de CO2 por uma floresta adulta de 100 milhões de árvores.
O processo de fabricação do etanol também pode produzir eletricidade, de forma limpa e renovável. A chamada bioeletricidade é gerada pela queima de biomassa, neste caso o bagaço e a palha da cana-de-açúcar, em caldeiras de alta pressão. O setor sucroenergético tem potencial de gerar 14.400 megawatts médios até o final da próxima década, o que equivale a 15% das necessidades projetadas do país em 2020. A bioeletricidade irá gerar renda, milhares de empregos e movimentar uma pujante indústria nacional de equipamentos.
Ana Carolina Reis
CL-A Comunicações
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