Tratamento de Semente Industrial proporciona segurança e qualidade ao produtor

Cooperativas e sementeiras certificadas são fontes de tecnologia ao agricultor

10.10.2018 | 20:59 (UTC -3)
Mariana Grilli

Iniciado em setembro, o plantio da safra de soja 2018/19 no Brasil está avançando e atinge 10% da área prevista, de acordo com a assessoria AgRural. No estado de Santa Catarina, o plantio da safra de soja e milho está se expandindo em função dos índices de chuvas. Esta é uma particularidade derivada do El Niño, fenômeno climático que acompanha a safra 18/19, e que deve beneficiar o cultivo de soja no Sul do país, de acordo com a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Santa Catarina (Aprosoja/SC).

Para que o andamento da safra seja rentável é importante que o produtor se atente à semente que está sendo plantada, por isso, o trato deste grão necessita ser de procedência confiável e, para que isto ocorra, de forma segura e eficiente, uma das indicações é que seja feito investimento por meio de proteção das sementes por tratamento industrial, proveniente de cooperativas, distribuidores e sementeiras. "As máquinas de TSI – Tratamento de Sementes Industrial – apresentam tecnologia e qualidade, características passadas ao insumo. Assim, o produtor rural que o adquire leva segurança, comodidade e confiança, além de otimizar tempo e recursos devido à economia, principalmente de mão-de-obra. Este é o sistema conhecido como abra e plante", explica Abdalah Novaes, diretor regional da Bayer.

O cooperativismo, ao oferecer um maquinário tecnológico, expande a fonte de renda da organização e leva inovação a todos os produtores que são cooperados. Em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, cidades como Canoinhas, Lagoa Vermelha e Não-me-Toque já possuem cooperativas e distribuidores de insumos que fornecem sementes tratadas aos associados. "Este sistema de negócio é pensado para fornecer infraestrutura ao cooperado, pois ao comprar a semente já tratada ele pode ter a certeza de que no plantio haverá produtividade e mais segurança quanto à resposta dos grãos em relação à incidência de pragas e doenças", aponta o executivo.

"Cidades como Dom Pedrito e Santa Maria, ambas no Rio Grande do Sul, acabam de receber máquinas de tratamento de semente industrial. Para 2019, já estamos desenhando vários outros projetos para expandir essa tecnologia Bayer para todo o Estado. Este é um investimento da empresa para que o produtor gaúcho esteja cada vez mais amparado por tecnologia e cada vez mais próximo de facilitadores da lavoura. Ou seja, quanto mais o produtor confia na semente que compra, mais ele poderá ter tempo para se preocupar com outros quesitos do campo, como o pós-colheita e a rentabilidade da safra", finaliza Abdalah. 

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