Tecnologias trazem inovações para o cultivo da mandioca no Pará

06.12.2011 | 21:59 (UTC -3)
Vinicius Soares Braga

O estado do Pará é o maior produtor de mandioca do país, com uma área de 300 mil hectares cultivados anualmente por 400 mil agricultores familiares caracterizados pelo baixo nível tecnológico e produtividade. Dois processos desenvolvidos pela Embrapa Amazônia Oriental, no entanto, podem contribuir para melhorar esse quadro: o Trio da Produtividade e a Roça sem Fogo.

Essas tecnologias compõem um vídeo que foi lançado na última quarta-feira (30), em Abaetetuba (PA), durante o seminário Tecnologias para a produção de Mandioca no Baixo Tocantins. O audiovisual pode ser acessado no seguinte canal do YouTube:

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“A adoção de tais tecnologias, permitiria, em médio prazo, o aumento da produtividade da mandioca de 16 para 30 toneladas”, estima Moisés Modesto, analista da Embrapa e coordenador do seminário. Ao adotar os processos, segundo Modesto, o produtor pode garantir, além do aumento da produtividade da mandioca, a sustentabilidade ambiental e melhoria da qualidade dos produtos.

- O seminário teve a participação de mais de 60 pessoas, entre técnicos, representantes e lideranças rurais, dois secretários municipais de agricultura (Moju e Abaetetuba) e técnicos da Emater de diversos municípios, como Moju, Acará, Abaetetuba.

A abertura do evento foi feita por Francineti Carvalho, da Prefeitura Municipal de Abaetetuba. Posteriormente pesquisadores e analistas da Embrapa Amazônia Oriental ministraram palestras a respeito de tecnologias para a produção agroecológica da mandioca na Região do Baixo Tocantins e apresentaram resultados de pesquisas relacionados à cultura do tubérculo.

Ronaldo Rosa

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