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Cerca de 60% do milho cultivado da safra de inverno (safrinha) no ciclo 2012/13, em Mato Grosso do Sul, são transgênicos. A estimativa da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja/MS) é de que a tecnologia Bt (Bacillus thuringiensis), resistentes às lagartas, predomina no cultivo de milho do Estado, apesar dos custos de produção mais elevados.
Estudos desenvolvidos pela Embrapa Agropecuária Oeste apontam que custo de produção do milho Bt é 6,9% maior que o do milho safrinha convencional consorciado com braquiária e 9,5% mais alto que o do milho convencional. Esses diferenciais são devidos aos custos das sementes dos milhos Bt e Bt+RR, além dos herbicidas no milho Bt+RR. O estudo ainda aponta que nesta safra de inverno os custos de produção estão, em média, 38% maiores que os da safra 2012.
Com objetivo de disponibilizar novas tecnologias aos agricultores e com foco na produtividade e rentabilidade, a Fundação MS e a Fundação Chapadão desenvolvem pesquisas com cerca de 70 híbridos de milho, em 12 municípios, envolvendo além de MS, os estados de Mato Grosso, Goiás e Pará.
As pesquisas das Fundações já beneficiam produtores de Costa Rica, Paraíso das Águas, Antônio João, Naviraí, Dourados, Rio Brilhante, Maracaju, Sidrolândia, São Gabriel do Oeste, Chapadão do Céu (GO), Santana do Araguaia (PA) e Alto Taquari (MT).
Segundo as estimativas da Aprosoja/MS o milho safrinha deve se confirmar como a principal cultura agrícola em volume de produção, ultrapassando a soja, que rendeu no ciclo 2012/13 aproximadamente 6 milhões de toneladas.
A Conab aponta que MS deve colher 6,6 milhões de toneladas de milho safrinha no cilco 2012/13, contra 6,1 milhões colhidos no ciclo passado, representando um aumento de 9,1%.
A colheita do milho safrinha de MS que tem início oficialmente nessa segunda-feira (10), deve se encerrar na primeira semana do mês de agosto.
Divulgação
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