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A Syngenta anunciou que está desenvolvendo uma nova tecnologia para melhorar significativamente a eficiência de custo no plantio de cana-de-açúcar no Brasil. A inovação da Syngenta poderá reduzir os custos de plantio por hectare em aproximadamente 15% impulsionada por uma nova plataforma para plantar cana-de-açúcar a partir de mudas de cana tratadas com produtos da empresa. A tecnologia deve ser lançada em 2010 sob o nome comercial PleneTM, e tem um potencial de mercado de $300 milhões por ano até 2015.
A prática atual de plantio de cana-de-açúcar faz uso intenso de equipamento e mão de obra. Ao invés de usar o método atual de plantio, com matrizes de 30 a 40 centímetros, a Syngenta está desenvolvendo um método de produção de mudas de cana-de-açúcar com menos de 4 centímetros de comprimento. Elas receberão aplicações de tratamento de sementes para maximizar o desenvolvimento nos estágios iniciais. O método permite que os plantadores de cana-de-açúcar replantem seus campos com mais freqüência, eliminando a queda de produtividade típica do cultivo e, portanto, podendo levar a um ganho de produtividade de até 15%, estima a empresa. Ele também permite que os plantadores usem um maquinário de plantio mais leve, o que representa uma economia no custo de combustível. Esse equipamento de plantio foi desenvolvido em parceira com o fabricante americano de equipamentos agrícolas, a John Deere.
“Plene representará uma inovação na eficiência de custo para o plantio de cana-de-açúcar”, disse John Atkin, COO da Syngenta Proteção de Cultivos. “A cana-de-açúcar é um plantio importante para as indústrias de alimentos e bioetanol, e sua demanda deve crescer com força. Plene ampliará nossa oferta, significativamente, levando aos clientes da área de cana-de-açúcar um programa integrado de semente, proteção de cultivo e suporte técnico, com benefícios claros de produtividade e custo”. O Brasil é o mercado líder na produção de cana-de-açúcar, com cerca de oito milhões de hectares em cultivo, 2% da terra arável do país. A produção atual de cana é de, aproximadamente, 500 milhões de toneladas. O aumento da demanda por cana-de-açúcar se deve ao seu uso como açúcar e como matéria prima na produção de biocombustível. Hoje, o Brasil produz 40% do bioetanol mundial.
A introdução do Plene depende de aprovações regulatórias no Brasil.
Informações adicionais: www.syngenta.com.br.
Fonte: CDN Comunicação Corporativa - (11) 3643-2776
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