Super safra é prova da importância estratégica da agricultura brasileira, avalia Padovani

22.08.2012 | 20:59 (UTC -3)
Fonte: Claudivan Santiago

O Brasil poderá alcançar este ano uma safra recorde na agricultura, atingindo o índice histórico de 170 milhões de toneladas. A informação foi dada na semana passada pelo Mapa após a divulgação do 11º levantamento de safra realizado no início deste mês. Para o deputado Nelson Padovani, no entanto, a notícia não chega a ser novidade, já que, segundo ele, a agricultura sempre foi o motor da nossa economia.

“Para nós, que defendemos os agricultores e sabemos do nosso potencial agrícola, esta é uma notícia muito positiva, mas de certa forma já era esperada. Porque, se formos olhar o desempenho da nossa economia ao longo das últimas décadas, vamos ver que sempre a agricultura esteve na ponta, puxando o crescimento para cima. E agora não é diferente. O governo federal tem adotado algumas medidas de estímulo à produção, ampliado o crédito, o cenário internacional para o milho tem sido favorável, e isso tudo é muito positivo para o Brasil”, disse ele.

Apesar de reconhecer a boa notícia e os bons resultados da agricultura, Nelson Padovani diz que o governo precisa melhorar ainda mais a vida do homem do campo. E citou a questão do endividamento rural como um problema crucial, que precisa ser resolvido com urgência.

“Como relator do endividamento rural, tenho discutido bastante essa questão na Comissão de Agricultura da Câmara e também em audiências públicas pelo País. A verdade é que os nossos produtores rurais estão endividados, principalmente os pequenos. Muitos deles estão no vermelho, tendo que vender seus próprios bens para pagar o banco. E isso não é justo!”, argumentou.

Padovani lembra que o produtor rural é quem sustenta a economia, é quem garante o crescimento do PIB. “Esses dados do Ministério da Agricultura só vêm confirmar isso. Por isso, tenho insistido junto ao governo para que crie uma política nacional que resolva, definitivamente, o problema do endividamento. Porque só assim vamos conseguir produzir muito mais!”, finalizou.

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