Três de cada dez maçãs colhidas no Brasil são perdidas na armazenagem. O dado impressiona em uma cadeia forte e com um mercado consolidado no Brasil, mas que tem a colheita em um período muito concentrado, de fevereiro a maio. Para auxiliar produtores e armazenadores da fruta e, principalmente, levar aos brasileiros maçã de qualidade durante todo o ano, a Sumitomo Chemical lança no dia 26 de outubro, em Vacaria (RS), o ecoFOG® 160, fungicida que integra a plataforma da companhia na proteção da fruta no pós-colheita para tratamento em câmaras de armazenagem.
“A colheita da maçã acontece em pouco mais de três meses, mas a gente consegue encontrar a fruta nos supermercados no ano todo. Como é possível? Com muitos cuidados, aliados à tecnologia. Agora, os clientes contarão com uma solução de qualidade, que protege as frutas do apodrecimento por fungos”, conta o gerente de Tratamento de Sementes e Projetos Especiais da Sumitomo Chemical, José Júnior. O ecoFOG® 160 não altera as características naturais da fruta.
Júnior explica que três doenças podem atacar a maçã na pós-colheita: bolor azul, mofo cinzento e podridão olho-de-boi. Essas doenças comprometem consideravelmente a qualidade da fruta. “O ecoFOG® 160 gera inúmeros benefícios ao consumidor, conservando a aparência das frutas e preservando a qualidade para os consumidores”, destaca.
As perdas da maçã são muito altas durante o processo de armazenamento, podendo ultrapassar 30% da produção. Eduardo Rossini Guimarães é gerente de Marketing de Reguladores de Crescimento e explica que a colheita é concentrada em um determinado período, porém necessita atender o mercado durante o ano todo, por isso da importância da plataforma desenvolvida pela Sumitomo Chemical.
“É uma tecnologia segura para o aplicador, para o meio ambiente e para o consumidor final. O ecoFOG® 160 é aplicado com precisão e alta tecnologia para proteger a maçã dos fungos”, reforça Guimarães.
Produto único no Brasil, o ecoFOG® 160 é o primeiro produto que a companhia lança da plataforma Sumitomo Chemical de proteção pós-colheita e, segundo o gerente de Marketing, “agrega muito” para a cadeia da maçã, já que quanto mais frutas de qualidade reflete em maior oferta.
Após a colheita, a fruta é levada para as câmaras de armazenamento, onde são armazenadas em caixotes, os bins. A aplicação do ecoFOG® 160 ocorre por uma pistola eletrotérmica, que realiza termonebulização.
Gerente Estratégico de Biorracionais, Cesar Boff explica que as maçãs ficam armazenadas em câmaras frias por vários meses, um ambiente fechado que tem a temperatura e atmosfera controladas. “O que é uma vantagem, já que neste ambiente é possível fazer uma aplicação controlada, uniforme e com menos variações ambientais comparada à pré-colheita”, conta.
Diferentemente do que ocorre geralmente na cadeia produtiva, o ecoFOG® 160 é vendido de forma aplicada pela Sumitomo Chemical, o que assegura a qualidade e a padronização da aplicação pelo exclusivo sistema. Além de manter a segurança alimentar das frutas, o sistema ProClean® evita contaminações ao meio ambiente, com uma tecnologia que filtra todos os gases gerados na operação, deixando a operação ainda mais limpa, segura e sustentável. A eletrotermonebulização é feita com partículas extremamente pequenas, permitindo uma distribuição homogênea e perfeita entre as frutas. O sistema de termonebulização em maçãs é um lançamento da Sumitomo Chemical no Brasil.
“Temos um mercado bastante ansioso por uma tecnologia como essa. Além das perdas financeiras do setor, o objetivo é também diminuir as perdas de alimentos na cadeia produtiva, do armazenador, do comerciante e do consumidor”, afirma Boff.
O lançamento do ecoFOG reunirá representantes que alcançam 80% do mercado de maçã no Brasil. Ele ocorre na Vinícola Campestre, a partir das 9h, que tratará ainda sobre o cenário da fruta, a apresentação da solução e demonstração prática do uso. “Vamos apresentar uma nova tecnologia, um produto exclusivo da Sumitomo Chemical, para ajudar as empresas e packing houses a ter menos perdas por doenças e ofertar um melhor produto ao consumidor”, conclui José Júnior.
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