STIHL investirá R$ 518 milhões no Brasil até 2014

15.12.2011 | 21:59 (UTC -3)
Fonte: Printec Comunicação

A STIHL Ferramentas Motorizadas investirá no Brasil, até 2014, o total de R$ 518 milhões. O principal foco do investimento será a ampliação da produção da fábrica de cilindros para motores, em 56%, situada no complexo industrial da empresa na cidade de São Leopoldo (RS). Com a expansão, a STIHL Brasil fica entre os principais fornecedores do grupo STIHL no mundo. Para essa expansão a STIHL deverá gerar, no mesmo período, 645 novos empregos. Há 38 anos no país, a STIHL fabrica, entre outros produtos, roçadeiras, lavadoras, podadores, pulverizadores, sopradores, perfuradores, cortadores a disco, motosserras e ferramentas multifuncionais.

A produção de cilindros – componentes de motores utilizados em roçadeiras, motosserras e pulverizadores – é destinada principalmente à exportação para fábricas do grupo no mundo, incluindo Alemanha, Estados Unidos e China. “A escolha pela empresa brasileira – que responde por 10% do faturamento do grupo, estimado em mais de € 2,5 bilhões – está relacionada à excelência e à alta qualificação da mão de obra com que conta no Rio Grande do Sul e principalmente à tecnologia desenvolvida em 16 anos de produção local de cilindros”, diz Cláudio Guenther, presidente da STIHL Brasil. A STIHL exporta atualmente cerca de 50% do total de sua linha de ferramentas motorizadas portáteis.

Em razão da qualidade e da quantidade de empregos que serão criados, o governo gaúcho concederá alguns incentivos à empresa. Protocolo de intenções foi assinado nesse sentido em Porto Alegre (RS), em reunião no gabinete do governador Tarso Genro, no Palácio Piratini, pelo presidente da STIHL.

Para os 645 novos empregos a serem criados, além dos atuais 1.800, a STIHL comprometeu-se a manter uma média anual não inferior a 1.640 empregos em São Leopoldo durante a vigência do acordo, com preferência de contratação de mão de obra local.

As vendas de produtos STIHL cresceram 37% em 2010, em unidades comercializadas no mercado nacional, e, para 2011, a previsão de crescimento é ainda maior, de 40%. O crescimento previsto para este ano corresponde a 60% de produtos fabricados no país e a 40% de produtos importados de outras fábricas da STIHL. “Nossa meta é reduzir o percentual de importados, que há cinco anos era de apenas 10% mas que hoje é maior em razão da situação desfavorável do câmbio”, afirma Guenther. Para aumentar cada vez mais a participação no mercado interno, a STIHL planeja uma série de ações que incluem a maior participação em feiras, o lançamento de novos produtos e o aumento dos pontos de venda no país. Além do aumento de competitividade da planta da STIHL Brasil, no grupo, com foco na revisão dos custos.

Do total de investimentos previstos, R$ 150 milhões estão sendo efetivados em 2011 e o restante entre 2012 e 2014. Líder no mercado brasileiro de ferramentas motorizadas portáteis, a STIHL pretende, com o novo investimento – além de ampliar a produção de cilindros e o quadro de funcionários – aprimorar os níveis de produção, reforçar a oferta de um mix completo de produtos de alta qualidade e durabilidade e aumentar de forma expressiva os pontos de venda em todo o país – dos atuais 2.000 para 3.000 mil, até 2015.

Os investimentos previstos também permitirão à STIHL ampliar o seu portfólio no Brasil, hoje de 54 produtos, produzidos na fábrica de São Leopoldo. Com tecnologia inovadora, a meta da STIHL é ampliar cada vez mais o seu mix de produtos, para facilitar a vida e o trabalho de um número cada vez maior de pessoas e profissionais. Os diferenciais da tecnologia STIHL priorizam as pessoas – a sua segurança e conforto – e o meio ambiente, com equipamentos que oferecem o equilíbrio perfeito entre potência e consumo, proporcionando o mais alto desempenho.

Segundo Cláudio Guenther, a STIHL tem feito seu papel, buscando sempre a inovação e a competitividade, embora enfrente condições adversas como o custo Brasil e a questão do câmbio. “É preciso que o governo também faça a sua parte, reduzindo os gargalos em infraestrutura, investindo na educação básica, diminuindo a carga tributária e criando condições para baixar a taxa de juros, para com isso reduzir o custo do capital”, afirma o presidente. No que se refere à infraestrutura, acredita Guenther, há ainda grandes déficits e gargalos a serem superados, especialmente no que se refere a portos, aeroportos e energia. “Os investimentos em infraestrutura estão longe do ideal no país”, afirma. Considera também que “é necessário haver o enfrentamento da questão da inflação, que passa pelo controle fiscal”.

As exportações da STIHL seguem para mais de 60 países, com destaque para os países da América Latina, Estados Unidos e Europa. Essencial também ao sucesso da STIHL é a distribuição do faturamento em percentuais praticamente iguais entre as vendas no mercado interno e no mercado externo. “Do faturamento de R$ 621,1 milhões em 2010, R$ 311,667 milhões corresponderam a vendas no mercado doméstico e R$ 309,432 milhões ao mercado externo, o que ajuda a empresa a ter um ponto de equilíbrio e a minimizar impactos de variação cambial”, afirma Guenther.

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