Stephanes: crédito deve chegar na hora certa ao cafeicultor

07.01.2010 | 21:59 (UTC -3)

Em 2010, os instrumentos de crédito para custeio, colheita e comercialização devem chegar na hora certa ao cafeicultor. A afirmação é do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes.

Ele falou, na quinta-feira (07/01), durante anúncio da safra de grãos e café, realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O ministro explicou aos jornalistas que, mesmo com a expectativa da colheita de aproximadamente 48 milhões de sacas de 60 quilos do produto (uma das maiores da história), o governo não pode permitr que os preços se mantenham bons em um período e no outro caiam bruscamente. “O nosso objetivo é tomar as medidas de incentivo à cafeicultura na hora certa, para que os preços mantenham-se estáveis e firmes durante todo o ano”, ressaltou Stephanes. Ele acrescentou, ainda, que a meta do governo é comprar até dez milhões de sacas de café em 2010, o que só deve ser ocorrer a partir da necessidade do mercado.

Na última safra, foram produzidas cerca de 40 milhões de sacas de café. Se comparado à atual, esse número apresenta crescimento que varia de 16 a 23%. Um dos principais motivos do aumento na produção é a bienalidade dessa cultura, que aponta 2010 como ano de colheita cheia (grande florada). O ciclo bienal representa um ano com grande florada dos cafezais, seguido de outro com pequena florada. Esse fenômeno se deve ao esgotamento da planta, que precisa de 12 meses para se recuperar e produzir. Outro ponto favorável à atual safra é a ocorrência de chuva na primavera, fato que aconteceu simultaneamente com a florada nas principais regiões produtoras.

Sophia Gebrim

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