Spark entrega estudo feito no Brasil sobre mercado de nutrição para sojicultura

Pesquisa teve por objetivos apurar indicadores de adesão do sojicultor brasileiro aos fertilizantes especiais

20.07.2020 | 20:59 (UTC -3)
Fernanda Campos

A consultoria Spark Inteligência Estratégica entrega nos próximos dias o levantamento ‘Painel Mercado Nutrição Soja’. O estudo, realizado ao longo da safra 2019-20, investigou o comportamento do produtor da oleaginosa frente ao manejo de nutrição da cultura.

Conforme a Spark, empresa atuante no desenvolvimento de estudos para o agronegócio, o Painel de Nutrição teve por objetivos apurar indicadores de adesão do sojicultor brasileiro aos fertilizantes especiais, identificar players do segmento e avaliar o grau de conhecimento desse produtor em relação a fabricantes e marcas comerciais.

Segundo a consultoria, nos últimos anos houve no Brasil ganhos significativos quanto ao desenvolvimento de tecnologias para nutrição, observados nos segmentos foliar e de solo. Por essa razão, principalmente, a Spark entendeu ser necessário mapear, em profundidade, o estágio evolutivo do manejo de nutrição da soja. O estudo considerou desde produtos corretivos, adubos de base, cobertura e uso na semente até fertilizantes foliares e produtos com ação bioestimulante.

“Além do nível de adoção dessas tecnologias, o levantamento investigou se nos dias de hoje elas se complementam ou, eventualmente, competem entre si”, ressalta o sócio-diretor da Spark, André Dias.

Ainda de acordo com a executivo, o mercado de fertilizantes foliares se encontra “altamente pulverizado” no País. No Ministério da Agricultura e Abastecimento (Mapa), por exemplo, há mais de 250 empresas do segmento cadastradas. Fontes do mercado dão conta de que também há um grande número de fabricantes atuando na informalidade.

Segundo Dias, o Painel Mercado Nutrição Soja contemplou ainda fatores de decisão de compra de fertilizantes por sojicultores, influenciadores do mercado, locais de compra e o perfil econômico e tecnológico de produtores e propriedades que aderem aos produtos. “Os motivos que levam produtores a não usar a tecnologia da nutrição também foram mapeados”.

André Dias observa que assim como ocorreu em outros setores do agronegócio, o segmento de fertilizantes registrou vários movimentos de fusões e aquisições. “Esse cenário influenciou no aumento da competitividade entre os players e na redução de margens na comercialização dos produtos”, antecipa o executivo.

“O material completo contém informações-chave para embasar análises setoriais e identificar tendências de mercado nas próximas safras”, finaliza Dias.

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