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Pela primeira vez, o Banco do Brasil disponibiliza uma linha de financiamento para o setor da seringueira. O lançamento aconteceu nesta segunda-feira (26/04), durante a Agrishow Ribeirão Preto.
O evento contou com a presença do secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, João Sampaio, e do vice presidente de agronegócios do Banco do Brasil, Luis Carlos Guedes Pinto, produtores de borracha natural e equipe técnica do Banco do Brasil.
São R$ 20 milhões disponibilizados ao produtor paulista pelo Banco, com juros de 6,75% ao ano. Mas a grande novidade está nos prazos de pagamento. Por causa do ciclo produtivo da seringueira, o produtor terá até 12 anos para pagar e até sete anos de carência. A árvore da seringueira só começa a produzir a partir do sétimo ano, sendo o auge da coleta aos nove e dez anos. O teto de financiamento será de R$ 100 mil por tomador, limitado a R$ 7 mil por hectare.
Segundo o secretário João Sampaio, esta é uma reivindicação antiga do setor e que a disposição do Banco do Brasil dará um novo impulso aos novos plantios no estado. “Foi uma luta de anos, devido ao ciclo produtivo da árvore, era muito difícil conseguirmos crédito para o desenvolvimento de um seringal”, afirma Sampaio.
Para o vice presidente do BB, a linha é uma novidade e desafio para o Banco. Segundo ele, a disponibilização de recursos à heveiultura fortalece a cadeia e estimula o aumento da produção no Estado de São Paulo, além de ser uma alternativa às fontes não renováveis de borracha sintética. “Se houver demanda, ampliamos os recursos”, afirma Guedes.
O setor da borracha natural cresce no estado de São Paulo, hoje, são 77 mil hectares cultivados, comparados a 40 mil hectares em 1996, o que corresponde atualmente a 60% da produção nacional. O Brasil é um grande importador do produto, já que a produção fica na casa das 100 mil toneladas por ano e o consumo cresce e chega a quase 400 mil toneladas. “Portanto, há um enorme potencial a ser explorado pelo produtor. Além disto, a seringueira se desenvolve bem em algumas regiões do estado”, afirma Sampaio.
Euzi Dognani/Adriana Rota/ Nara Guimarães
Assessoria de Comunicação
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