A SLC Agrícola anunciou seus resultados financeiros do primeiro trimestre de 2024, marcado por desafios significativos devido às condições climáticas adversas, especialmente a seca no Mato Grosso, que impactou negativamente a produção de soja. A receita líquida da empresa fechou em aproximadamente R$ 2 bilhões, queda de 11,8% em comparação com o mesmo período do ano anterior. O lucro também sofreu redução, totalizando R$ 228,9 milhões.
A empresa concluiu a aquisição de grande parte dos fertilizantes para a próxima safra de 2024/25, que tem plantio previsto para começar em setembro deste ano. Este movimento é parte do planejamento estratégico da SLC para manter margens sustentáveis e aproveitar as oportunidades de mercado, conforme destacado por Aurélio Pavinato (na foto), diretor presidente da companhia.
Além disso, a SLC Agrícola anunciou recentemente a expansão de sua "joint venture" com a Agro Penido, na Fazenda Pioneira. Com a adição de 18.700 hectares, a área potencial de plantio, considerando a segunda safra, salta para 30.734 hectares. A ampliação da parceria agora abrange um total de 64.286 hectares e estende o prazo de operação combinada até a safra 2043/44.
A soja, principal produto da SLC, registrou um resultado bruto unitário 59,3% inferior ao do primeiro trimestre de 2023, refletindo a queda nos preços e o aumento nos custos. Já o algodão, por outro lado, destacou-se positivamente. O volume faturado cresceu 51,7%, acompanhado de um aumento de 15,4% no preço unitário.
O resultado bruto do algodão em pluma foi 106,2% superior ao período correspondente do ano anterior.
O milho, que teve sua semeadura concluída para a segunda safra, apresentou uma redução de 59,2% no resultado bruto unitário, embora tenha beneficiado de uma redução nos custos graças à melhora na produtividade da safra 2022/23.
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