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Estudo encomendado pelo inpEV – instituto que representa a indústria fabricante – comprovou os benefícios ao meio ambiente do sistema de destinação final de embalagens vazias de fitossanitários. O processo de recebimento e envio à reciclagem dessas embalagens representa um ganho ambiental que pode ser traduzido em 491 mil árvores plantadas (294,6 por hectare), 224 mil barris de petróleo economizados ou ainda a redução de 167 mil viagens de carro entre Rio e São Paulo.
A redução nas emissões de gás carbônico também se deve ao modelo logístico adotado pelo sistema, no qual o caminhão que antes levava os produtos até os distribuidores e cooperativas agrícolas e voltava vazio para a indústria, agora retorna carregado com as embalagens vazias para serem destinadas. Mais de 98% dos fretes de centrais ao destino final são realizados nesse formato de logística reversa.
“Antigamente, o agricultor reutilizava, enterrava ou mesmo queimava as embalagens vazias dos produtos fitossanitários. Esse estudo colocou na balança o impacto ambiental causado por esse comportamento inadequado versus o total de energia e gás carbônico dispensados no processo logístico e de reciclagem dessas embalagens vazias realizado hoje”, explica o diretor-presidente do inpEV, João Cesar Rando.
Iniciado no segundo semestre de 2007, o estudo foi recém concluído e considera os dados de 2002 – início das operações do inpEV – a 2006. Nos próximos meses, também deve ser concluída a etapa de análise da socioeficiência do sistema, que medirá os impactos sociais do sistema de destinação final.
Menos 98 mil toneladas de CO2 emitidas na atmosfera, o que equivale a:
* 491 mil árvores plantadas;
* 224 mil barris de petróleo a menos;
* 167 mil viagens de carro entre Rio de Janeiro e São Paulo;
* 1362 voltas na terra com caminhões de 20 toneladas de capacidade.
Fonte: Análise de Ecoeficiência – inpEV/Fundação Espaço ECO
O estudo foi realizado pela Fundação Espaço ECO, organização que desenvolve atividades direcionadas às áreas de educação ambiental, ecoeficiência e reflorestamento. Para medir a sustentabilidade do programa de destinação final de embalagens vazias de defensivos agrícolas, foi utilizada ferramenta que compara os processos realizados com e sem o sistema de destinação final, considerando cenários futuros e atribuindo o mesmo peso aos aspectos ambientais e econômicos no processo comparativo.
Desenvolvida pela BASF, a análise de Ecoeficência direciona e mensura a sustentabilidade, por meio da comparação de produtos e processos, com base na análise de ciclo de vida de produto (NBR ISO 14040).
Mais informações sobre o inpEV e o Sistema de Destinação Final de Embalagens Vazias estão disponíveis no site www.inpev.org.br.
Fonte: LVBA Comunicação - (11) 3039-0680
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