SindiTabaco reúne 380 pessoas em Sobradinho/RS

Tarde de conscientização sobre a saúde e segurança do trabalhador e proteção da criança e do adolescente foi promovida quarta-feira (09/06).

O SindiTabaco - Sindicato da Indústria do Tabaco, com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR-RS), promoveu na quarta-feira, 09 de junho, o terceiro dos quatro encontros do 2º Ciclo de Conscientização sobre saúde e segurança do trabalhador e proteção da criança e do adolescente. Um público de 380 pessoas, entre produtores de tabaco, representantes das empresas, autoridades e imprensa, se reuniu no Salão da Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes.

Iro Schünke, presidente do SindiTabaco, abriu o encontro ressaltando a importância da responsabilidade social para a manutenção do negócio. “Somos o maior exportador e o segundo maior produtor de tabaco, mas para permanecer neste posto é preciso atentar aos aspectos sociais, do produtor à cigarreira. Nós todos temos responsabilidade para com esta cadeia, para com a imagem do nosso setor. Esta tarde visa esclarecer, conscientizar e primar pela imagem do nosso produto no mercado internacional”, disse Schünke reiterando que 85% da produção é exportada.

O prefeito de Sobradinho, Julio Miguel Nunes Vieira, falou sobre a alegria de sediar o encontro e sobre a importância dos esclarecimentos oportunizados. “Até nós temos dúvidas muitas vezes, principalmente no que tange ao trabalho infantil no campo. O tema é importante e merece esta tarde de informação e conhecimento direto da fonte”, observou o prefeito.

Após a abertura, o engenheiro agrônomo e instrutor do Senar/RS, Paulo Rosa, palestrou sobre saúde e segurança do produtor. “O esforço deve ser no sentido de conscientizar sobre ações para a redução da exposição ao agrotóxico, como o uso efetivo do Equipamento de Proteção Individual (EPI) e o correto armazenamento das embalagens”, disse Rosa.

O evento seguiu com a apresentação da peça A semente de um sonho, pelo grupo teatral Espaço Camarim, de Santa Cruz do Sul, seguida pela palestra do Procurador do Trabalho (MPT-RS), Veloir Dirceu Fürst, sobre o trabalho infantil e os direitos da criança (até 12 anos) e do adolescente (12-18 anos). De acordo com Fürst, o trabalho infantil se caracteriza quando a criança ou adolescente é utilizada para a substituição de uma mão de obra adulta. Depois de Vera Cruz, Caiçara e Sobradinho, o ciclo encerra a programação de quatro encontros em Camaquã, no dia 16 de junho.

Fonte: Andreoli MS&L - (11) 3169-9354