CNH enfrenta desafios no 3º Trimestre de 2024
O lucro líquido no trimestre foi de US$ 310 milhões, queda de 43% em comparação aos US$ 540 milhões de 2023
De 11 a 13 de novembro, pesquisadores, profissionais de órgãos governamentais, professores e acadêmicos se reunirão no Sesc Porto Cercado, em Poconé (MT), para discutir os diferentes usos de ferramentas de geotecnologias para estudo, mapeamento, monitoramento e conservação do bioma Pantanal. Esta será a 8ª edição do Simpósio Geopantanal, promovido pela Embrapa, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Unemat e Unesp.
A programação contará com 17 palestras, oficina, um curso e apresentação de 93 trabalhos técnico-científicos, seja em forma de pôster ou de apresentação oral.
O Simpósio Geopantanal foi realizado pela primeira vez em 2006, em um momento em que as geotecnologias ainda eram pouco usadas no bioma Pantanal. Desde então, não só as instituições de pesquisa e universidades passaram a utilizar essas ferramentas, como também órgãos de governo em âmbito municipal, estadual e federal.
“Estas geotecnologias estão bem inseridas na sociedade. Hoje tem muito mais satélites e mais sistemas. A Internet melhorou e é possível mexer com grande volume de dados em nuvem”, destaca João Vila, presidente do Simpósio e pesquisador da Embrapa Agricultura Digital (Campinas-SP).
A programação de palestras evidencia a diversidade de áreas nas quais os dados espaciais vêm sendo usados, como o Cadastro Ambiental Rural, conservação da vegetação, monitoramento da dinâmica hídrica e prevenção e combate a incêndios. Entre os palestrantes estão representantes do Inpe, Mapbiomas, Ibama, IBGE, Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e de universidades do Brasil, da Argentina, do Paraguai e dos Estados Unidos.
Na abertura do evento, o assunto vai extrapolar o Pantanal e abarcar outras duas regiões úmidas em Mato Grosso, os vales do Araguaia e do Guaporé, que juntos possuem área semelhante à do Pantanal mato-grossense. Estas regiões carecem de mais informações que estão sendo demandadas pelo governo e pela sociedade mato-grossense.
A programação do Simpósio ocorrerá no período da tarde e início da noite. Durante as manhãs haverá atividades paralelas. Uma delas são as aulas práticas do curso Paisagens e Impactos no Pantanal. Pela primeira vez o curso foi realizado de forma híbrida, com oito módulos sendo realizados antecipadamente, durante o mês de outubro. Entre os conteúdos abordados estão desde os princípios básicos de geotecnologias, até aplicações específicas como uso das geotecnologias para análise das mudanças climáticas, estudos da heterogeneidade de paisagens úmidas, monitoramento de serviços ambientais, supressão de vegetação natural, queimadas, secas e cheias e uso da terra.
Também no período da manhã haverá uma oficina para discutir um pacto pela restauração do Pantanal, na terça-feira, data em que é celebrado o dia do Pantanal. Já na quarta-feira haverá um espaço de diálogo sobre o futuro do Pantanal e da bacia do rio Paraguai.
As inscrições para o evento estão esgotadas.
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