Agro paulista registra superávit de US$16,8 bi nas exportações
Exportações somaram US$ 21,15 bilhões, chegando a 40,3% do total exportado pelo estado
A precipitação pluvial acima da média na faixa central do Rio Grande do Sul e o desenvolvimento das principais culturas estão apresentadas no Comunicado Agrometeorológico de setembro. O documento é publicado pelo Laboratório de Agrometeorologia e Climatologia Agrícola (Laca), do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA), da Secretaria da Agricultura (Seapi-RS).
O maior volume pluvial mensal foi registrado em Santo Antônio das Missões com 412,2 mm e o menor volume em Sarandi com 69,4 mm. A precipitação pluvial, na comparação com a normal climatológica padrão (1991-2020), apresentou precipitação acima da média para o mês de setembro em toda faixa Central do estado, entre 25 e 100 mm, e mais especificamente, nas áreas da Fronteira Oeste atingiram 150 a 300 mm.
As temperaturas médias apresentaram-se dentro da normal climatológica, sendo que as médias variaram entre 12°C e 20°C. O Rio Grande do Sul registrou temperaturas médias mínimas entre 10ºC e 12ºC, com o menor registro em São José dos Ausentes/Inmet de 7,7ºC, enquanto que o maior registro foi em Mostardas com 14,3ºC.
No mês de setembro, encerra-se a contagem de horas frio (HF) e ocorre a quebra de dormência de frutíferas de clima temperado. É importante destacar que, em um sistema produtivo (pomar/vinhedo), a satisfação da necessidade de frio para superação da dormência é essencial para evitar desordens fisiológicas, como queda de gemas, atraso, irregularidade ou não ocorrência de brotação e floração, o que afeta negativamente o desenvolvimento, o crescimento e a produtividade das plantas.
Para uma das autoras do comunicado, a pesquisadora do DDPA/ Seapi, Loana Cardoso, muito se deve ao “inverno com temperaturas baixas, que se apresentou de maneira homogênea, sem ‘veranicos’, e isso foi primordial para o bom acúmulo de horas de frio registrado nesse inverno”, destaca.
As culturas de inverno como trigo, aveia branca, canola e cevada apresentaram bom desenvolvimento vegetativo e evolução satisfatória, beneficiadas por boa disponibilidade hídrica, temperaturas amenas e maior incidência solar. No entanto, houve aumento de pressão de doenças fúngicas pela variação de temperatura e umidade. De maneira geral, as culturas de inverno apresentaram bom desenvolvimento, mesmo com incidência de excesso de chuva em algumas regiões.
Nas culturas de verão como milho, feijão e arroz, os dias secos e a boa luminosidade favoreceram o escalonamento do plantio e as semeaduras. Algumas áreas pontuais exigiram replantios como aconteceu na cultura do milho, e outras, como no caso da cultura do arroz, na Fronteira Oeste, aguardaram períodos mais secos para o plantio.
Na fruticultura, as espécies de clima temperado como – videira, pessegueiro, ameixeira, figueira, caquizeiro, quivizeiro e macieira, apresentaram brotação e frutificação excelentes, favorecidas pelas temperaturas do ar relativamente baixas e bom acúmulo e horas de frio (HF).
A produção de morango, oliva e citros apresentam desenvolvimento satisfatório em virtude da amplitude térmica. As pastagens se encontram em período de transição de cultivares de inverno para as de verão, melhorando a disponibilidade de forragem para alimentação animal.
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