Seminário Regional debate Política Estadual da Agroindústria Familiar em Santo Ângelo/RS

26.07.2012 | 20:59 (UTC -3)
Deise Froelich

Com o desafio de abrir um espaço de reflexão e informação, além de trazer a oportunidade de aproximação do público alvo do programa da Agroindústria Familiar, oferecido pela Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), foi realizado nesta quinta-feira (26/07), em Santo Ângelo, o 1º Seminário Regional da Política Estadual da Agroindústria Familiar, com ênfase no Programa Sabor Gaúcho.

Autoridades, lideranças comunitárias, extensionistas da Emater/RS-Ascar e agricultores familiares tiveram a oportunidade de conhecer e debater o programa ao longo do dia. A ação teve o propósito de instigar a população a entender o que é uma agroindústria familiar, quais procedimentos para sua legalização e a importância de agregar valor à produção primária e de manter a qualidade de sua produção.

O evento está alinhado com os anseios da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), por meio do Departamento de Agroindústria Familiar, Comercialização e Abastecimento (DACA) e da Emater/RS-Ascar, de que o meio rural seja compreendido para além da produção e negócios, e seja reconhecido como um modo de vida, com qualidade e perspectivas de desenvolvimento sustentável.

De acordo com o diretor do Departamento de Agroindústria Familiar, Comercialização e Abastecimento (DACA), Ricardo Fritsch, que apresentou a Política Estadual da Agroindústria Familiar, “a proposta é formalizar pelo menos mil agroindústrias no Rio Grande do Sul até 2014”. Fristch também destacou que serão dadas condições para a qualificação profissional e a legalização de agroindústrias, bem como assistência e orientações técnicas. “O programa só funciona porque tem mãos e braços no campo, através do trabalho de assistência técnica e extensão rural da Emater”, acrescentou.

Para o gerente da Emater/RS-Ascar na região de Santa Rosa, Amauri Corassini, “o grande desafio é que a agroindústria seja uma atividade que agregue ainda mais às unidades familiares”.

O Governo do Estado desenvolveu uma série de medidas para facilitar a implantação e a legalização de agroindústrias familiares no Rio Grande do Sul. O programa Sabor Gaúcho oportuniza aos agricultores familiares linhas de crédito com juros mais baixos, ampliação da participação dos agricultores familiares no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), sendo oferecidos serviços de orientação para regularização sanitária e ambiental com a disponibilização de perfis de agroindústrias, layout de rótulos, entre outros. Além disso, abrirá novos espaços de comercialização local e apoiará feiras de expressão regional, estadual e nacional.

Segundo o assistente técnico regional em Agroindústria da Emater/RS-Ascar, Jorge João Lunardi, “a agroindústria é vista como uma atividade de desenvolvimento que agrega renda. Apenas na região são 673 agroindústrias, que envolvem 2.122 famílias”, relatou.

A região das Missões avança em sua experiência do arranjo produtivo local (APL). O engenheiro de Operação Civil e mestre em Desenvolvimento, José Roberto de Oliveira, apresentou a experiência e a meta de apoiar o registro oficial de agroindústrias familiares já existentes e o aparecimento de novas.

Entre as autoridades presentes no Seminário Regional estavam o diretor da URI e presidente do Corede Missões, Maurílio Tiecker; o gerente regional da Emater/RS-Ascar, Amauri Corassini, o diretor do Departamento de Agroindústria Familiar da SDR, Ricardo Fritsch, o coordenador regional da SDR nas regiões Fronteira Noroeste e Missões, Alfeu Müller, e o prefeito de Santo Ângelo, Eduardo Loureiro.

Ao final do evento, foram escolhidos os delegados Rafael Augusto Webere, Lisiane Cunha, José Elias Toledo, Jorge Fin, Marta Maria Schneiders e Rubens Tesche, que representarão a região no Seminário Estadual sobre o tema.

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