Seminário discute oportunidades de exportação

04.09.2010 | 20:59 (UTC -3)

A Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB) promoveu na última quinta-feira (2), na Expointer, o seminário "Exportando Genética na Pecuária". O evento, que teve transmissão ao vivo pelo Canal Rural, foi realizado na Casa RBS, no Parque de Exposições Assis Brasil, e teve como mediador o jornalista Ricardo Cunha.

Além do presidente da ABHB, Fernando Lopa, também participaram do seminário o diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura (Mapa), Jamil Gomes de Souza, o gestor de Projetos da Apex-Brasil, Avay Miranda, e o supervisor nacional de vendas da empresa Coimma Balanças e Troncos de Contenção, José Dias Ross afa.

Fernando Lopa apresentou as principais ações já realizadas pelo projeto de promoção e comercialização internacional Brazilian Hereford & Braford (BHB), iniciado em meados do ano passado, em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), e que teve um novo convênio assinado durante a Expointer 2010. “Vendemos US$ 3 milhões em genética bovina, insumos, produtos veterinários e equipamentos, sendo que nossa expectativa inicial era chegar a US$ 1 milhão no primeiro ano”, destaca o dirigente, adiantando que a meta é chegar à cifra de US$ 10 milhões até 2012. Lopa revelou ainda que os números de apenas uma negociação de embriões Braford para a Bolívia este ano representam 60% de todos os embriões de qualquer espécie animal exportados pelo Brasil em 2009.

Em sua explanação, o diretor do Departamento de Saúde Animal do Mapa, Jamil Gomes de Souza, abordou questões referentes aos protocolos sanit ários com países para os quais o Brasil pretende exportar genética bovina das raças Hereford e Braford. De acordo com ele, as principais questões observadas pelos países importadores são em relação a ocorrência de doenças como a febre aftosa, estomatite vesicular, brucelose, tuberculose e encefalopatia espongiforme bovina, também conhecida como doença da vaca louca. “As doenças de maior impacto mundial estão sob controle no Brasil e temos condições de provar isso, por isso estamos trabalhando para que os protocolos sanitários necessários à exportação de material genético sejam estabelecidos o mais rápido possível”, explica Souza.

Já o gestor de projetos da Apex-Brasil, Avay Miranda, apresentou dados de um estudo sobre as importações e exportações de sêmen e embriões nos últimos anos. “Em 2008, o Brasil foi o quarto maior importador de sêmen, com negócios na ordem de US$ 19 milhões, e exportou apenas US$ 1,9 milhão”, relata Miranda, ressaltando que e xiste um mercado muito grande a ser explorado, já que o total movimentado naquele ano com exportações de sêmen em todo o mundo ultrapassou a casa dos US$ 400 milhões.

Após o encerramento do seminário, o público presente de participou de uma degustação de carne Hereford e Braford.

Jairo Nether

Redação Futura RS

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