Cenário de mercado de milho permanece favorável ao produtor
Mesmo com maior safra, alta demanda deve garantir preços rentáveis ao produtor de milho
A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Rio Grande do Sul (Seapi) emitiu alerta fitossanitário aos produtores sobre o caruru-palmeri (Amaranthus palmeri), planta daninha considerada praga quarentenária no Brasil -- e ainda não detectada no estado.
Recentemente, foram encontrados focos da planta no Mato Grosso do Sul, o que tem causado preocupação entre os especialistas.
O caruru-palmeri é uma das pragas com maior risco fitossanitário para o Brasil, pois tem um alto potencial de disseminação e agressividade. A principal forma de propagação é através do trânsito de máquinas agrícolas e veículos carregando sementes, o que aumenta a probabilidade de contaminação de outras áreas.
De acordo com a chefe de divisão da Defesa Sanitária Vegetal da Seapi, Rita Antochevis, esta planta daninha pode afetar diversos cultivos, competindo agressivamente com as culturas e resultando em uma redução significativa da produção, que pode chegar a 90%. Além disso, a planta apresenta resistência a herbicidas, o que torna seu controle ainda mais difícil.
Por esse motivo, a Secretaria da Agricultura tem realizado um monitoramento constante da praga quarentenária, por meio de ações de vigilância. Para prevenir a entrada e disseminação do caruru-palmeri no estado, é fundamental que os produtores efetuem a limpeza completa das máquinas agrícolas que realizaram trabalhos em outros estados antes de retornar ao Rio Grande do Sul.
Contatos da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Seapi: (51) 3288-6294 ou (51) 3288-6289; ou e-mail defesavegetal@agricultura.rs.gov.br.
• planta robusta, pode atingir dois metros de altura;
• tem crescimento muito rápido (média de 2 a 3 cm por dia), exigindo monitoramento constante para aplicar herbicidas pós-emergentes no estágio ideal da erva;
• tem alta capacidade de produção de sementes;
• uma única planta pode produzir de 200 mil a um milhão de sementes;
• inflorescência não tem ramificações;
• espécie dióica - flores femininas e flores masculinas em plantas separadas;
• só as flores femininas têm pequenos espinhos;
• tufos de espinhos ocorrem em A.palmeri;
• pecíolo comprido, igual ou maior que o limbo da folha;
• as sementes possuem tamanho extremamente reduzido, em formato de discos ou arredondadas, medindo de 1 a 2 mm, o que facilita muito sua dispersão.
A Revista Cultivar publicou diversos materiais sobre Amaranthus palmeri. Por exemplo:
• Controle químico e cultural são melhores estratégias para combater Amaranthus palmeri;
• Foco de "Amaranthus palmeri" é detectado no Mato Grosso do Sul;
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura
Mesmo com maior safra, alta demanda deve garantir preços rentáveis ao produtor de milho
Reduzir a dependência brasileira por fertilizantes, de 80% para 50%, até 2050, é o desafio do Plano Nacional de Fertilizantes, que vem sendo trabalhado pela Câmara Técnica de Insumos Agropecuários (CTIA)