Frio recorde em São Paulo preocupa setor agropecuário
Climatempo aponta que a mínima deve alcançar 4°C nesta quarta-feira (25)
A mais recente atualização do Monitor de Secas indica que o fenômeno permanece presente em cerca de 55% do território brasileiro, com sinais distintos entre as regiões. Entre abril e maio, houve um abrandamento da seca em oito estados, incluindo Amazonas, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Tocantins. Em contrapartida, o fenômeno se intensificou em outros oito, entre eles Acre, Maranhão, Paraíba, Pernambuco e Santa Catarina.
Por regiões, a seca se abrandou no Centro-Oeste, Norte, Sudeste e Sul, enquanto o Nordeste apresentou agravamento da situação. A região nordestina também registrou o cenário mais crítico, com 39% da área em seca grave.
A extensão territorial da seca diminuiu no Centro-Oeste e no Nordeste, mas aumentou no Norte, Sudeste e Sul. Mesmo com as cheias na Bacia Amazônica, causadas por chuvas em áreas de cabeceira como Peru e Colômbia, 31,5% da Região Norte ainda registraram seca, revelando o contraste entre os volumes de água nos rios e a escassez de chuvas locais.
O levantamento mostra ainda que Distrito Federal, Piauí e Rio Grande do Sul enfrentaram seca em 100% de seus territórios em maio. No outro extremo, Amapá e Pará foram os únicos estados livres do fenômeno.
Em termos absolutos, os estados com maior área atingida foram Amazonas, Minas Gerais, Bahia, Goiás e Rio Grande do Sul. No total, a seca afetou aproximadamente 4,7 milhões de km², o equivalente a mais da metade do país.
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