Inseticida de última geração é destaque da DuPont na Expocafé
Primeiro dos 61 lotes de equipamentos e implementos agrícolas destinados a Goiás no valor de aproximadamente R$ 1 milhão será entregue, às 9 horas desta quarta-feira (23/06).
O ato ocorre no Centro de Treinamento, da Empresa de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária do Estado de Goiás (Emater-GO), com a presença de autoridades, entidades e produtores ligados à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Estado de Goiás (Seagro).
Entre os bens destinados a campos e estações experimentais de pesquisa, estão veículos e utilitários, tratores agrícolas, carreta agrícola, arado e guincho agrícola. Computadores e aparelhos eletroeletrônicos também compõem a remessa. Os recursos são destinados ao governo estadual por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com referência em 2008. Serão contempladas as estações experimentais de Anápolis, Porangatu e Senador Canedo, entre outras.
Os dois campos experimentais (Luís Alves do Araguaia e Rio Verde) também integram o lote de produtos. Participam da entrega dos bens os gerentes de estações e campos experimentais, prefeitos e secretários municipais de Agricultura, deputados estaduais e federais, além de representantes da diretoria da Embrapa e sindicatos rurais. A medida encontra respaldo do governo estadual, que já tem previsto aporte de recursos do PAC Embrapa 2009, no valor de quase R$ 7 milhões (10% do total a ser investido em todo o País).
Em Goiás, a pesquisa agropecuária foi instituída no ano de 1973, com a criação da Empresa Goiana de Pesquisa Agropecuária (Emgopa), imbuída do objeetivo prinpal de apresentar modelo produtivista para a realização de pesquisa em produtos considerados prioritários em âmbito estadual, mas ainda não incorporados à época ao processo produtivo. Destaque para as culturas de arroz, milho, feijão, soja, algodão, sorgo, fruticultura e olericultura. Também contempladas a heveicultura (cultivo de seringueiras) e bovinocultura de leite. Entre os temas, o melhoramento genético, controle de pragas e doenças, mecanização agrícola, irrigação e fertilidade do solo.
Hoje, com a reativação da Empresa de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária do Estado de Goiás (Emater-GO), a pesquisa agropecuária é estratégica para o desenvolvimento do agronegócio goiano. Entre as ações desenvolvidas com o apoio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Estado de Goiás (Seagro), estão o programa de recursos naturais e sustentabilidade natural, programas de produção animal e de aquicultura e pesca, além dos programas Produção de Hortaliças, e Plantas Medicinas, Ornamentais, Aromáticas e Florestais. As unidades de pesquisa (estações e campos experimentais) têm como prioridade apoiar e gerar tecnologias voltadas ao desenvolvimento e à diversificação da produção. Como resultado, inclusão dos pequenos produtores rurais e agricultores familiares no processo produtivo.
Confira, abaixo, a atuação das estações e campos experimentais da Seagro/Emater-GO
Estação Experimental de Porangatu
Supervisora: Maria de Fátima Martins Malheiros, engenheira agrônoma
A Estação Experimental de Porangatu foi criada pela deliberação nº 023/84 da Emgopa, com localização à margem da BR 153 Km 57, Zona Rural, distante 17 km da sede do município, com uma área de 90 hectares. Geograficamente se situa na Microrregião Porangatu, Região Norte Goiano. A unidade de pesquisa, desde sua inauguração, tem desenvolvido projetos que buscam a implementação e a adoção de tecnologias voltadas para atividades que vão desde a agricultura familiar até as complexas cadeias do agronegócio, buscando subsidiar e consolidar um modelo sustentável de desenvolvimento rural para a região norte do Estado de Goiás.
Estação Experimental de Senador Canedo
Supervisor: Benício Rodrigues Batista Júnior, engenheiro agrônomo
Essa Estação Experimental está localizada na região Metropolitana de Goiânia, onde são 650 hectares, distribuídos entre pesquisas de soja, milho, sorgo, algodão, pupunha, mandioca, feijão, arroz e seringueira. Nesta realidade, 62 colaboradores trabalham diariamente para que as pesquisas cheguem ao conhecimento de produtores, pequenos, médios e grandes, de todo o Estado.
Na Estação Experimental de Senador Canedo funciona um dos maiores projetos de soja tropical do Brasil, realizado em parceria com a Embrapa, além de pesquisas com sorgo forrageiro e granífero, seringueiras sem fungos, adaptação de cultivares de mandioca, milho, pupunha e um programa de melhoramento de algodoeiro em parceria com IAC, Iapar e Fialgo.
Estação Experimental de Zootecnia
Supervisora: Janeth Teresinha Coelho Pacheco, médica veterinária
A Estação Experimental de Zootecnia, localizada no município de Senador Canedo, trabalha com as necessidades da agricultura familiar, realizando pesquisas nas áreas de sistemas de produção com galinhas caipiras, suínos tradicionais – piau e sorocaba e ovinos de corte. Trabalhos estes que visam incrementar a renda dos agricultores familiares, por meio do melhoramento genético dos rebanhos, da aplicação de técnicas de produção, manejo e alimentação, da adequação de sistemas de produção animal às necessidades da agricultura familiar e da integração com outras atividades como a produção vegetal e a agroindústria.
Campo Experimental do Centrar
Supervisor: Laureano Magno Vargas, técnico-agrícola
O Campo Experimental do Centro de Treinamento (Centrar) está localizado em Goiânia. Dentro deste campo está o viveiro de produção de mudas e está sendo implantado o laboratório de cultura de tecidos. É a unidade de pesquisa mais recente da Seagro. Atende demandas de pesquisas na área de preservação do bioma Cerrado, plantas medicinais e aromáticas, plantas ornamentais, bromélias, orquídeas e flores tropicais. Muitas das espécies estudadas estão sendo preservadas, o que torna o trabalho dos pesquisadores imprescindível para a manutenção do Cerrado goiano.
Campo Experimental de Luiz Alves do Araguaia
Supervisor: Jairton de Almeia Diniz
O Projeto de Irrigação de Luiz Alves do Araguaia está localizado no município de São Miguel do Araguaia (526 km de Goiânia). A temperatura média regional é de 28 ° C com altitude de cerca de 220 m, precipitação média anual de 1,7 mil mm, área total de 60 hectares. As atividades desenvolvidas possuem dois focos distintos: durante o período chuvoso, usa-se obrigatoriamente o método de irrigação por inundação para a cultura do arroz e, no período de estiagem ou de entressafra, aplica-se os métodos de irrigação sub-superficial. No caso da irrigação sub-superficial ,pode-se plantar grande variedade de culturas, tais como: milho, feijão, soja, melancia, abóbora, tomate, melão, gergelim e girassol.
Campo Experimental de Rio Verde
Supervisor: Marlúcio Oliveira de Souza
O Campo Experimental de Rio Verde está localizado na região Sudoeste de Goiás. Por não apresentar área própria, os projetos e atividades de pesquisa são realizados em propriedades rurais ou em parcerias com as instituições do setor agrícola de Rio Verde (CTC-Comigo, Cefet, Universidade de Rio Verde, a Fesurv). No contexto, o Campo Experimental abriga linha de estudo em Fruticultura, Grãos (feijão, milho, soja e sorgo), Manejo integrado de pragas (MIP) e Fitossanidade (milho, soja e sorgo).
Produção e Comercialização de Sementes
Supervisor: João Batista Madeira
Diante da necessidade de atendimento de pequenos e médios produtores da agricultura familiar, a produção de sementes é feita em três lugares, tais como: Estação Experimental de Senador Canedo, Anápolis e Campo Experimental de Luiz Alves do Araguaia. Dentre outras atividades, executa projetos e atividades de produção, multiplicação, beneficiamento e comercialização de sementes e mudas e outros materiais de origem vegetal.
A Produção e Comercialização de Sementes tem como objetivo também assessorar, supervisionar e avaliar as atividades/ações das Unidades Regionais e Unidades Locais na implantação e transferência de tecnologia (instalação de Unidades de Observação, Demonstração, Dia de Campo, Seminários e Palestras) para orientar produtores e agricultores familiares na aquisição de sementes e mudas de alta qualidade e de baixo custo e uso de técnicas adequadas de plantio ao beneficiamento.
Fonte: SEAGRO
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