FMC promove 1º Conexão Cana em Pintangueiras/SP
O Pecuária BR é um projeto pioneiro do grupo SBA - Sistema Brasileiro do Agronegócio. Trata-se de um projeto de melhoria genética, com foco sustentável, realizado por especialistas em diferentes segmentos, demonstrando de forma didática os resultados da implantação de novas tecnologias de manejo do rebanho bovino e de gestão das propriedades. Atualmente, o projeto administra 16 fazendas na região do pantanal mato-grossense, com aproximadamente 80 mil cabeças de gado, produzindo carne de primeira qualidade.
A rede SBA atinge 80 milhões de telespectadores no Brasil. Jorge Luiz Campos, responsável pela divisão comercial do SBA, afirma “No Brasil existem 24 milhões e meio de antenas parabólicas. Cinco por cento dessas antenas são digitais. Nossa geração é feita de Campo Grande para todo o país. A televisão é a principal fonte de informação do agronegócio, sendo assistida por 98% da população agropecuária do país. Dessa porcentagem, 70%, ou 30 milhões de pessoas assistem à TV via parabólica e apenas três por cento assistem TV a cabo. Esses dados confirmam a liderança de audiência do SBA no agronegócio”. O grupo foi o primeiro a implantar o sistema digital em transmissão via parabólica, possui 15 unidades móveis de transmissão ao vivo, a maior banda larga de internet do agronegócio no Brasil com alcance internacional e transmissão na web disponível também em smartphones, além de estar presente nas TVs a cabo através da NeoTV
Segundo dados fornecidos pelo SBA, o Brasil é o maior exportador mundial de carne bovina e de frango. O país chega a exportar 18% de sua produção e possui o maior rebanho comercial do mundo.
Existe uma grande expectativa que as exportações de carne bovina brasileira aumentem 25% em relação a 2010, quando foram embarcadas 1,6 milhão de toneladas.
A união européia vem retomando as compras de carne bovina in natura, após os embargos do passado por conta de inadequações no sistema nacional de rastreabilidade do gado. Ainda sim, essa diminuição está sendo compensada pelo crescimento de novos mercados importadores como Rússia, Hong Kong e países do Oriente Médio. São Paulo é o estado que possui maior perfil exportador, responde a 40% das exportações de carne bovina. As perspectivas também são boas para as vendas de porco e frango para novos mercados como Ásia e Estados Unidos. A região Sul do país é a que apresenta o maior perfil exportador no segmento de carnes suínas e de frango. Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul respondem por 80% das exportações desse setor.
O boi gordo é o segundo produto de maior faturamento na agropecuária brasileira. Em 2010, o setor recuperou preços, mercados e aumentou o número de fazendas habilitadas a exportar a carne para a União Européia. As vendas cresceram em 20%, nos primeiros quatro meses do ano e a exportação de bois vivos também aumentou.
O mercado de carnes brasileiro é bastante competitivo no mercado internacional devido a vários fatores. Para a carne bovina, o país possui grande disponibilidade de terra e insumos para ração. O clima é favorável e as condições sanitárias adequadas. O custo do bovino no Brasil é baixo em razão do sistema de criação extensivo, ou seja, no pasto.
Em relação a outros países em desenvolvimento, o consumo interno brasileiro de carnes (bovina, suína e de frango) é bastante elevado, uma vez que cada brasileiro consome em média 94 quilos por ano. Avaliando a produção interna de carnes, 47,7% corresponde à produção de carne de frango, 38,7% de carne bovina e 13,6% de carne suína. Quanto ao consumo interno de carnes, 44,3% consomem frango; 41,9% carne bovina e 13,8% consomem carne suína.
Entre os países que mais produzem carnes estão o Brasil, Estados Unidos e União Européia, somando 51% da produção mundial. Brasil, Austrália e Estados Unidos são os maiores exportadores, respondem por 53% das exportações.
Atualmente, existe uma forte demanda mundial por alimentos. A previsão é que essa demanda cresça em 20% nos próximos 10 anos, sendo que o Brasil atenderá 40% desse total.
No Brasil, o período de safra da pecuária acontece no primeiro semestre quando as chuvas são abundantes. Nesse período, a oferta de boi para abate é maior e o preço do boi gordo diminui.
A entressafra bovina ocorre no segundo semestre com o período da seca e geadas. O boi perde peso e há menor oferta de boi para abate. No entanto, os preços do boi se elevam nesse período, porque a oferta é maior em relação ao boi de confinamento e o custo de produção é mais elevado. A maior demanda de carnes nos últimos meses no ano também contribui com a alta de preços. O abate nesse semestre é menor, pois coincide com o período de monta (setembro a outubro), ou seja, de reprodução.
O ciclo da pecuária bovina é extenso, leva aproximadamente dois anos e meio do nascimento do bezerro ao abate com cerca de 15 arrobas.
O rebanho bovino é definido em relação aos meses. O vitelo é o animal abatido com quatro meses, o bezerro com até 18 meses, o novilho até 24 meses e a vaca é abatida após a primeira cria.
O sistema de criação de bovinos no Brasil é a pecuária extensiva, ou seja, o boi é criado no pasto e alimentado à base de capim. O sistema de confinamento, que é a criação do boi à base de ração em pequenos espaços, responde por apenas 5% do total de abates. Esse sistema extensivo faz a carne brasileira ter menor teor de gordura e ausência de hormônios de crescimento, fato que favorece a sua comercialização.
Em 2008, o rebanho bovino foi estimado em 200 milhões de cabeças. O rebanho comercial para abate foi estimado entre 35 e 40 milhões de cabeças, ou seja, esse é o volume de gado pronto para abate. O restante do rebanho se divide entre vacas leiteiras, bezerros, garrotes e boi magro.
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura