Ministérios da Agricultura e Fazenda discutem incentivos para produtores rurais
Medidas para a flexibilização das restrições de acesso ao crédito rural foram debatidas pelos ministros
A safra de trigo 2023/24 no Rio Grande do Sul tem projeção de 4,2 milhões de toneladas, com 1,3 milhão de hectares plantados. O cenário otimista foi reforçado durante a abertura oficial da Colheita do Trigo, realizada em Cruz Alta, no último sábado (12/10). O trigo é a principal cultura de inverno do estado.
Em 2022, o Rio Grande do Sul foi o maior produtor de trigo do Brasil, alcançando 5,7 milhões de toneladas. Entretanto, em 2023, o estado enfrentou desafios climáticos que reduziram a produção para 2,9 milhões de toneladas, o que permitiu ao Paraná assumir a liderança com uma colheita de 3,6 milhões de toneladas. A expectativa para 2024 é de recuperação, voltando a números mais próximos da média histórica.
Durante a cerimônia de abertura da colheita, o secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Clair Kuhn, destacou a importância de Cruz Alta no contexto da triticultura estadual, ressaltando a realização da Fenatrigo na cidade, um evento de destaque para o setor.
Ele disse que, após um ano de dificuldades em 2023, o estado espera uma safra de mais de 4 milhões de toneladas. Kuhn enfatizou que o trigo continua sendo o principal cereal plantado durante o inverno no Rio Grande do Sul.
Outro ponto relevante para a economia do trigo no estado é a moagem, que atingiu 2,17 milhões de toneladas em 2023, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Trigo (Abitrigo). Isso representa 17% de toda a moagem nacional, distribuída entre os 38 moinhos ativos no Rio Grande do Sul.
A prefeita de Cruz Alta, Paula Librelotto, reforçou o compromisso da administração local em apoiar os produtores rurais, especialmente na melhoria das estradas e na segurança no campo. Ela ressaltou a importância da agricultura para a cidade, destacando que a produção rural é essencial para garantir a alimentação nas mesas urbanas. Segundo a prefeita, a força e resiliência das famílias do campo são fundamentais para a economia local e e
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