Solução confere o máximo aproveitamento de nutrientes e defensivos nas pulverizações
Adjuvante Disperse Ultra será um dos destaques da Ubyfol para a Bahia Farm Show, no Oeste do Estado
Está tecnicamente encerrada a colheita da soja no Rio Grande do Sul, com produtividades acima das 3,3 toneladas por hectare nas regiões da Fronteira Oeste e Missões, que superam a expectativa inicial de 3.218 kg/ha. Faltam ser colhidas áreas pontuais, mas os produtores estão satisfeitos com a produtividade das lavouras. De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado pela Emater/RS-Ascar na quinta-feira (23/05), as lavouras do tarde - fora do período recomendado pelo zoneamento agroclimático e realizado após colheita de milho ou do próprio primeiro plantio (soja do cedo) - apresentam menor produtividade média em relação aos anos anteriores, o que aponta para a possível redução desse tipo de cultivo.
A comercialização da soja segue nas principais regiões produtoras, com ótima recuperação da cotação do produto, basicamente em razão dos prêmios pagos para carregamento e da elevação da cotação do dólar. Como principal consequência da desvalorização do real frente ao dólar americano, o preço médio da saca teve significativa elevação de 7,20% em relação à semana anterior, ficando a saca cotada em R$ 69,42.
A colheita do arroz também encerrou e a produtividade na Fronteira Oeste e Campanha e no município de Uruguaiana, por exemplo, é de 8.610 kg/ha. Na região Sul, a produtividade de referência ficou em torno de 8,1 toneladas por hectare. Destaque para Rio Grande, com produtividades que alcançaram os 9.100 kg/ha. No Litoral Norte, na área Lagunar e região Centro-Sul, após concluída a colheita, a produtividade média estimada ficou em torno de 7,5 toneladas por hectare.
No milho, resta ser colhida apenas 5% da safra implantada. Os rendimentos também superam a produtividade estimada (7.482 kg/ha) em grande parte das lavouras. A produtividade das lavouras de grãos está sendo reavaliada e, em diversos municípios, se mostrou superior. Destaque para o caso de Bossoroca, onde a avaliação foi a melhor da história, com produtividade que alcançou quase o dobro da inicialmente esperada.
Foi significativo o avanço da colheita do feijão 2ª safra na semana, restando ainda 37% da área implantada a ser colhida. Nas regiões do Noroeste Colonial, Celeiro e Alto Jacuí, produtividade e qualidade do grão estão sendo consideradas muito boas, principalmente em lavouras cultivadas com maior tecnologia e em condições de irrigação.
Prossegue o planejamento de área de plantio de trigo e a busca por crédito para financiamento das lavouras. O clima chuvoso e úmido está atrasando o plantio do trigo na região Noroeste do Estado, onde inicia na segunda quinzena de maio. Ainda assim, 5% da área estimada para esta safra já foi implantada nessa região. Nas Missões, esse percentual é menor, devido ao período preferencial do zoneamento agroclimático ocorrer nas próximas semanas. Estima-se um aumento de cerca de 4% da área em relação à safra 2018 nessas regiões, caracterizando estabilidade na área ocupada pelo cereal.
É lenta a semeadura da cevada nas regiões do Alto Jacuí, Celeiro e Noroeste Colonial, onde há aumento de área cultivada destinada à matéria-prima de ração para alimentação do rebanho leiteiro. A Ambev, principal compradora de cevada cervejeira, está buscando ampliar a área cultivada na região da Serra para a próxima safra. A semeadura na região da Serra inicia em junho e se estende até o final de julho.
Avança a implantação da cultura da canola nas regiões da Fronteira Noroeste e Missões, atingindo 44% da área prevista. As lavouras encontram-se em germinação e desenvolvimento inicial. A elevação dos preços, que acompanha os praticados pela soja, deve impulsionar o cultivo do grão na região, aumentando a expectativa da área cultivada.
Também foi significativo o avanço da implantação da aveia branca, em especial nas regiões do Alto Jacuí, Celeiro e Noroeste Colonial, onde a área supera a prevista inicialmente, por finalidades diversas: confecção de silagem, grãos para comercialização e grãos para alimentação animal. As primeiras lavouras emergidas apresentam coloração amarela das plantas, devido ao longo período com dias nublados e alta umidade.
Batata - Na região da Produção, especialmente no município de Ibiraiaras, onde a área de cultivo com a segunda safra é estimada em 650 hectares, o clima foi favorável ao desenvolvimento e à colheita da cultura. O produto colhido, até o momento, apresenta boa qualidade. A comercialização do saco de 50 quilos de batata branca está sendo praticada ao valor de R$ 85,00/sc.; para a batata rosa, de R$ 120,00 a R$ 140,00/sc.
Cebola
Na região da Serra, o momento é de semeadura mais intensa da principal variedade cultivada, a Crioula, devendo ser concluída até o final do mês. Já os materiais precoces estão germinados, demonstrando bom estande e vigor, e vêm recebendo os primeiros tratos culturais, como controle químico das ervas espontâneas e tratamentos foliares para prevenção de fitopatias. No campo, vêm ganhando ritmo a prática do pré-preparo dos canteiros e a incorporação de palhadas e adubos orgânicos. Já na zona Sul do Estado, em Tavares, a expectativa é de que ocorra aumento de área plantada no município. A semeadura nas sementeiras para produção de mudas deve começar a partir desta semana.
Nogueira Pecã
A área de cultivo de nogueira Pecã é de 690 hectares na região do Vale do Taquari, atividade que envolve 391 famílias no cultivo desta frutífera. Anta Gorda é o município com maior concentração de produtores do Estado, 286 deles, com 500 hectares a maior área de cultivo na região e a segunda maior área de cultivo no Rio Grande do Sul. A colheita em Anta Gorda está em andamento, com término previsto para junho. A produtividade média dos pomares adultos está estimada em 1.500 quilos por hectare. A produção total é projetada em 160 toneladas de nozes, tendo em vista que boa parte dos pomares ainda está em início de produção.
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