RS: umidade permite bom desenvolvimento no final do ciclo dos grãos

30.04.2010 | 20:59 (UTC -3)

No feijão, as condições atuais de clima permitem um bom desenvolvimento da lavoura, com as últimas precipitações mantendo a umidade do solo, essencial para a finalização do desenvolvimento da cultura.

A evolução da colheita da 2ª safra de feijão no Estado foi de 12 pontos percentuais, na semana, chegando a 45% da área plantada, segundo a Emater/RS-Ascar.

A umidade e a chuva predominando por boa parte do último período beneficiou as lavouras do milho em fase de formação de grãos e que representam cerca de 12%. O grão apresenta bom potencial produtivo que segue mantendo a perspectiva de uma excelente safra em termos de produção. A colheita pouco evoluiu na última semana, avançando apenas três pontos e chegando aos 73% do total plantado.

Na soja, a colheita também evoluiu de forma mais lenta, aumentando apenas cinco pontos e alcançando 95% do total. Mesmo com essa redução no ritmo dos trabalhos a atual safra segue bastante adiantada se comparada com os anos anteriores. Restam 5% das lavouras que já se encontram prontas para a colheita.

A colheita do arroz segue em atraso de sete pontos percentuais em relação aos anos anteriores. Na comparação entre as diversas regiões produtoras, a Central é a que se encontra com a maior defasagem, registrando apenas 55% da área colhida, de um total de 323,4 mil ha cultivados nesta safra. É nessa área também, bastante afetada pelas pesadas chuvas durante o período de implantação das lavouras, onde as produtividades mais têm oscilado, situando-se ao redor dos 6 mil kg/ha. Em âmbito estadual, porém, a produtividade média continua mantendo sua tendência de estabilidade ao redor dos 6,5 mil kg/ha.

Chega ao auge a colheita da safra extrativista do pinhão das araucárias na Serra e vales, favorecida pela queda natural impulsionada pelas mudanças seguidas e bruscas do clima. Nesse ano, a produtividade está elevada, sendo a maior dos últimos cinco anos. O tamanho e a sanidade das sementes estão muito boas e a cotação inicial foi de R$ 2,00/kg, hoje, em alguns pontos, atinge os R$ 0,50/kg. O preço médio está em R$ 0,75/kg.

Restando 10% da produção de alho armazenada na região Serrana, os bulbos mantêm-se com boa sanidade até o momento. A comercialização segue tranquila, buscando preços ainda mais altos. A boa cotação do bulbo deverá influenciar na tomada de decisão do produtor sobre a área a ser cultivada nesta próxima safra. Os preços médios estão em R$ 6,50/kg para o alho de 1ª, de R$ 5,50/kg para o nº 5, de R$ 4,50/kg para o de nº 4, de R$ 2,50/kg para o nº3 e de R$ 1,50/kg para o tipo indústria.

Raquel Aguiar

Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar

51-2125-3106 /

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