Rondônia terá certificação para cadeias produtivas de frutas

22.05.2014 | 20:59 (UTC -3)

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, assinou na última quarta-feira (21), durante o evento 3ª Rondônia Rural Show, um termo de compromisso com o estado de Rondônia, que visa implantar um projeto piloto para a certificação das cadeias produtivas de vegetais no estado, por meio do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa).

“Rondônia é um estado que tem uma vocação agrícola extraordinária, com grande desenvolvimento apresentado. Nosso compromisso enquanto Ministério da Agricultura é desenvolver o nosso país e vamos viabilizar cada vez mais a produção em todas as regiões”, colocou Geller.

O foco inicial são as cadeias produtivas de polpas de frutas que buscarão atender o mercado em geral e programas do governo federal, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

“A ideia fundamental é certificar o produto que sai da fazenda e chega à mesa do consumidor e esteja em boas condições de consumo. Para que isso aconteça, haverá a fiscalização da saúde da planta e a capacitação dos produtores sobre o uso adequado de insumos e sobre boas práticas de fabricação”, disse o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Ricardo Cavalcanti.

De acordo com o diretor do Dipov, o projeto terá início em Rondônia, mas ainda nesse semestre deverá servir de base para outras unidades da federação e para outras cadeias produtivas de produtos agrícolas.

Para a implementação do projeto, o Mapa conta com o apoio de diversos órgãos públicos e entidades privadas, como a Associação Brasileira de Frutas (ABRAF), a Associação das Indústrias Processadoras de Sucos Tropicais (ASTN) e o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin).

Atualmente, Rondônia possui cerca de 140 produtores de polpa de frutas com potencial para vender aos programas de governo. “Desses, 22 já são registrados. O objetivo é tirar o restante desse pessoal da informalidade e trazê-los para a legalidade e assim, conseguirmos certificar essa cadeia toda”, afirmou Ricardo.

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