Santa Catarina exporta bovinos para União Européia
A Embrapa Mandioca e Fruticultura, Unidade da Embrapa, vinculada ao Mapa, sediou nesta quinta-feira (26) mais uma reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Mandioca do Estado da Bahia. O evento, realizado no Auditório I da Unidade, localizada em Cruz das Almas (BA), abriu com uma palestra do líder da Aliança Cooperativa do Amido, Anselmo Selhorst, que apresentou a pesquisadores e equipes e aos integrantes da câmara — cooperativas de produtores e diversas instituições públicas baianas relacionadas ao agronegócio da mandioca — a proposta inovadora da aliança.
O projeto, que conta com o apoio da Fundação Odebrecht, congrega o setor primário, representado pela Cooperativa dos Produtores de Amido de Mandioca do Estado da Bahia – Coopamido, o setor secundário (a indústria Bahiamido, recém-inaugurada) e o setor terciário (parceiros e clientes), com o objetivo maior de promover a inclusão social e melhoria da qualidade de vida das “unidades-família” integrantes das cooperativas, de forma a atingir as Metas do Milênio, adotadas pela fundação. A Embrapa é uma das parceiras do projeto com ações de cooperação técnica e conta com cinco hectares na área da cooperativa para experimentos.
Na apresentação, Anselmo, que é engenheiro agrônomo e já foi, inclusive, estagiário da Embrapa Soja (Londrina, PR), disse que o projeto é inspirado em ações da fundação no Baixo Sul. “A inovação mesmo da Aliança Cooperativa do Amido refere-se à parte de remuneração do produtor. É feita uma proteção de preços e depois uma distribuição de resultados em cima da avaliação que ocorrer no mercado. E o princípio sempre é em cima de mérito e produtividade. A distinção ocorre devido ao esforço, ao empenho e disciplina do produtor de fazer bem feito, de seguir as recomendações técnicas etc.”, conta Anselmo. O grande desafio do projeto é unir alta tecnologia com agricultura familiar, resultando em produtos exclusivos.
Fundada em julho de 2009, a Coopamido conta hoje com aproximadamente 130 cooperados, a maioria do município de Laje, onde está localizada. A ideia de fundar a cooperativa surgiu da necessidade de fornecer mandioca em fluxo constante para atender ao complexo industrial, que processará a matéria-prima em amidos modificados. Para isso, fez-se necessária a organização dos pequenos produtores.
que tem a finalidade de assessorar a Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária da Bahia (Seagri) na formulação da política para o setor, definindo diretrizes e avaliando resultados das ações implementadas pelo estado — se reuniram no Auditório I da Unidade. Representantes da Seagri, da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), do Banco do Nordeste (BNB), da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag-BA) discutiram diversos pontos da agenda, com destaque para a questão do zoneamento agrícola da cultura da mandioca.
“Recebemos um documento da Seagri solicitando a posição da câmara em relação ao zoneamento. Levantamos basicamente quatro pontos que devem ser melhor avaliados: a exigência de plantios condicionados a variedades registradas no Mapa, o período de plantios para alguns municípios, a exigência de que o material de plantio seja de acordo com as normas do Mapa e a ausência de alguns municípios”, explicou o representante da Unidade nesse fórum, o supervisor do Núcleo de Transferência de Tecnologia e Negócios Tecnológicos, Carlos Estevão Cardoso. A próxima reunião da câmara será no dia 9 de junho, também na Embrapa Mandioca e Fruticultura.
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura