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Mais de 120 pessoas participaram da XIII Reunião Brasileira sobre Pragas de Solo realizada pela Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária, Fundação MT, nos dias 24 e 25 de setembro em Rondonópolis-MT. Na ocasião, estiveram reunidos estudantes, pesquisadores e profissionais dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás e técnicos da Bolívia com o intuito de debater e divulgar os trabalhos realizados nessa área. A reunião acontece a cada dois anos e esta foi a primeira vez no Estado. Na avaliação de um dos criadores e desenvolvedores da reunião em todas as suas edições, José Roberto Salvadori, o evento superou as expectativas. “Por ser promovida pela primeira vez no Mato Grosso, Estado que fica mais distante daqueles realizados anteriormente, tivemos um número muito bom de participantes e de trabalhos apresentados, 41”, avalia.
Ao todo foram ministradas 12 palestras de diferentes temas relacionados a pragas de solo, bem como relatos e diagnósticos do RS, SC, PR, SP, MS, MT e GO, quanto a problemas de pragas de solo na safra 2012/13, como também seis apresentações orais de trabalhos desenvolvidos por alunos de pós-graduação e graduação, além de trabalhos apresentados na forma de pôsteres. Dentre os assuntos abordados, foram discutidas demandas de pesquisa para insetos como coró e percevejo-castanho-da-raiz com ênfase em estudos de biogeografia, técnicas de amostragens, e controle. Para corós foi relatada a importância da identificação das espécies presentes nos diferentes estados que ocorrem problemas de ataque dessa praga.
Além disso, as palestras relataram inovações como estudos com ferômonios de Diabrotica speciosa e avaliação de voláteis das plantas para atração de insetos; estudos com nematoides entomopatogênicos para controle de pragas de solo. De acordo com a pesquisadora de Entomologia da Fundação MT e presidente da reunião, Lucia Vivan, “Todos os assuntos tratados no evento precisam de urgência em pesquisas, não só em relação ao controle, mas também em relação a outros aspectos, como, por exemplo, aspectos bioecológicos e nível de dano. Este é o primeiro passo para alcançarmos os resultados”, finaliza.
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