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A ASBIA – Associação Brasileira de Inseminação Artificial – divulgou nesta quinta-feira (11/03), em São Paulo o relatório da movimentação de sêmen no Brasil em 2009. Os números confirmam os resultados da ABS Pecplan no período.
As vendas realizadas pela empresa em todo ano passado somam 24% do mercado (excluindo doses exportadas e prestação de serviço de coleta de sêmen). Somente nas exportações, entre raças de corte e leite, a participação da ABS foi de 30%.
Ao todo foram comercializadas em 2009, no Brasil, 9.160.863 doses, 11,65% a mais do que em 2008. Desse total 57,81% são doses de genética nacional. Nas raças de corte o crescimento ficou em 25,5%, mas no leite a vírgula muda de lugar de forma negativa, a queda foi de 2,55%. "No corte nós esperávamos um crescimento próximo do que foi apresentado porque registramos índices parecidos nas nossas vendas. Esse resultado é muito bom, especialmente se compararmos com o ano de 2008, quando o aumento foi de apenas 9%, afirma o Diretor Geral da ABS Pecplan, Márcio Nery. "Entretanto o que mais nos surpreendeu foi o desempenho negativo do leite no geral do mercado. Apostávamos num crescimento entre 5 a 7% já que os nossos números registraram 10% de aumento nas vendas", destaca.
No comparativo das raças os números são ainda mais impressionantes. Segundo o relatório da ASBIA as vendas de sêmen de Nelore cresceram 26%. Somando-se o total de doses entre Nelore e Nelore Mocho o número bate a casa dos 2.6 milhões de doses comercializadas. No Angus a subida foi maior, 59% com mais de 1.5 milhão de doses entre Angus e Red Angus. "Mais uma vez acompanhamos a evolução do mercado. Nossas vendas de Nelore cresceram 32%. Enquanto a ASBIA apontou queda de 4% no Guzerá, na ABS foram 58% de aumento. Reafirmamos que a IATF - Inseminação Artificial em Tempo Fixo - é a locomotiva que vem puxando o crescimento da venda de sêmen no corte", frisa o diretor. Do total de vendas de raças de corte (5,2 milhões de doses), apenas seis raças são responsáveis por 4,4 milhões (Nelore, Nelore Mocho, Brahman, Angus, Red Angus e Guzerá).
Na avaliação individual das raças de leite, os dados da ASBIA e da ABS confirmam crescimento de 6% no Holandês e 19% no Girolando. Entretanto, enquanto no relatório o Gir Leiteiro apresentou queda de quase 28%, na ABS as vendas cresceram 21%. Para Nery o saldo positivo da ABS no leite, mesmo com a queda geral do mercado, tem pelo menos três razões. "Esses números só podem ser justificados pela combinação da genética líder no mercado, serviço técnico de qualidade e rede de vendas muito competente", afirma.
Apesar de alguns números negativos, as expectativas para 2010, segundo o diretor da ABS, são positivas. "Estamos num mercado muito competitivo e não é fácil para uma empresa do porte da ABS manter-se na liderança. Ainda assim confiamos na qualidade dos nossos produtos, serviços e de toda equipe para que neste ano o crescimento seja ainda mais significativo. Esperamos que toda cadeia produtiva da pecuária registre bons números, estamos trabalhando dia-a-dia para isso", conclui Márcio Nery.
Adriana Dorazi dos Santos
Assessoria de Imprensa ABS Pecplan
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