Bunge inaugura sua primeira fábrica de biodiesel no Brasil com investimentos de R$ 60 milhões
O acesso do produtor gaúcho ao crédito rural para a safra 2013 garantiu o recorde de vendas nesta Expodireto. Os produtores enfrentaram a maior a estiagem da história do Estado em 2012, o que provocou a perda de mais de 10 milhões de toneladas entre soja e milho e um prejuízo de quase R$ 6 Bilhões nas contas dos produtores, o impacto refletiu num vermelho PIB gaúcho. A Expodireto teria tudo para fechar com saldos nada positivos, pois as condições de crédito dos produtores junto ao sistema financeiro não permitiriam acesso a novos recursos.
O presidente do Sistema Farsul, Carlos Sperotto atribui os excelentes resultados destas vendas à soma de estratégias e negociações estabelecidas, num curto espaço de tempo, pela Farsul com o governo federal e sistema financeiro, contanto com o determinante apoio do Ministério da Agricultura, para devolver ao produtor as condições creditícias de normalidade.
No ano passado a Farsul entrou com um pedido de reequalização do passivo de quase 2 bilhões de reais de créditos de custeio aos bancos, vencidos em 2012, propondo um parcelamento a ser quitado no período de 10 anos, em parcelas anuais, com juro de 5,5%. A proposta também previu a retirada de restrições para os produtores que tiveram cobertura parcial de seguros mitigadores.
Outra medida adotada foi o pagamento das parcelas de investimento reposicionadas para o final do contrato, permitindo ao produtor uma situação de crédito de adimplência, dando fôlego para venda de máquinas, tecnologia e equipamentos. “Prevíamos que isso iria acontecer a partir do resultado da tomada de custeio para safra 2013, quando os produtores tomaram 8% a mais de custeio do que o ano anterior, o que mostra que os pilares de proposta que eram tornar a possível o pagamento sem restringir o crédito para a próxima safra funcionou” – comentou Sperotto. “O acesso ao crédito foi garantido, mas o produtor tem que fazer os seus investimentos porque precisa e não apenas porque pode” - argumentou.
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