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Com uma movimentação de aproximadamente 2.300 contêineres, equivalente a 55 mil toneladas, a Brado irá fechar 2018 com a maior operação de algodão da sua história. Os números estão relacionados à exportação brasileira recorde do produto neste ano. Conforme estimativa da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), o Brasil terá transportado 1,2 milhão de toneladas entre julho de 2018 e junho de 2019.
A operação 100% dedicada ao mercado de exportação tem como origem o terminal da Brado em Rondonópolis (MT) com destino ao Porto de Santos (SP) e registra em média 540 contêineres de algodão por mês. As movimentações devem seguir em alta até o primeiro trimestre de 2019, período do fim da safra.
“Temos uma estrutura preparada para atender a alta no mercado e garantir a segurança em todo o processo de recepção, armazenamento e expedição do produto”, diz Marcelo Saraiva, Diretor Comercial e de Operações da Brado.
Com uma área de 6.500 m², dividido em dois armazéns exclusivos, o terminal de Rondonópolis tem capacidade diária para 10 caminhões na operação de descarga (recebimento) e para 14 contêineres na operação de carga (estufagem).
“Temos uma operação customizada para garantir a integridade da carga”, afirma Douglas Goetten, gerente executivo de cargas dry. “O algodão que chega por rodovia já é estufado e lacrado no próprio terminal ferroviário, ficando pronto para a exportação antes mesmo de chegar até o porto”.
Outras empresas fazem a estufagem somente quando a carga chega a Santos. O procedimento adotado pela Brado facilita o planejamento do cliente para o carregamento do contêiner de acordo com a prioridade de atracação dos navios. Todas as etapas são acompanhadas pela equipe de qualidade da Companhia.
Nova opção para o mercado interno
Além de contar com a estrutura em Rondonópolis, a Brado estruturou o terminal de Sumaré para dar início às atividades com logística de algodão no mercado interno. Com duas áreas de 7.000 m² cada uma, destinadas exclusivamente ao armazenamento de algodão, o terminal de contêineres vazios, também conhecidos por Depot, tem localização estratégica para oferecer mais agilidade à operação. Trata-se do único no País que conta com estrutura para armazenamento de algodão e, ao mesmo tempo, é atendido por uma linha ferroviária.
“Com as cargas no interior paulista, haverá uma redução significativa no tempo de operação”, explica Saraiva. “O cliente poderá armazenar o produto com antecedência e optar de acordo com a demanda de mercado, seja para atender a indústria têxtil de São Paulo, Rio de Janeiro ou Minas Gerais, seja para exportar via Porto de Santos”.
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