Qualidade do milho armazenado em silo secador é avaliado pela Emater/RS-Ascar

Um projeto de avaliação dos produtos secados e armazenados nessas estruturas está sendo desenvolvido em todo o RS; na região Norte, alguns resultados já foram obtidos

03.03.2023 | 15:21 (UTC -3)
Marcela Buzatto
Avaliação dos grãos de milho secados e armazenados na propriedade do agricultor Paulo Trevisan, no município de Caiçara; Foto: Divulgação
Avaliação dos grãos de milho secados e armazenados na propriedade do agricultor Paulo Trevisan, no município de Caiçara; Foto: Divulgação

O modelo de silo para secagem e armazenagem de grãos na propriedade rural, uma solução simples e de baixo custo, é uma das ações desenvolvidas pela Emater/RS-Ascar em todo o Estado. O objetivo do silo é proporcionar a secagem e a armazenagem de grãos na propriedade rural para manter a qualidade dos produtos, as propriedades nutritivas, e diminuir as perdas, garantindo ao produtor redução de custos e maior lucratividade. Para avançar nesse contexto, as equipes da Emater/RS-Ascar estão desenvolvendo outra ação com os produtores rurais que optaram por incluir o silo secador em sua propriedade. Um projeto de avaliação dos produtos secados e armazenados nessas estruturas está sendo desenvolvido em todo o Estado e, na região Norte, alguns resultados já foram obtidos.

“Estamos desenvolvendo análise da qualidade do milho armazenado nos silos secadores (modelo Emater/RS) em todo o Estado, isso inclui a nossa região. As avaliações são realizadas através da Unidade de Classificação (UCC) da Emater/RS-Ascar, a partir da coleta de amostras, as quais são analisadas para averiguar a qualidade do milho armazenado nestas estruturas”, explicou o coordenador regional de manejo de recursos naturais da Emater/RS-Ascar, Carlos Roberto Olczevski.

Esse projeto prevê cinco coletas de grãos, em três silos secadores de diferentes propriedades. Na região, será avaliado um silo no município de Palmitinho e dois em Caiçara. O milho armazenado nos silos secadores são avaliados de acordo com a Portaria nº 66/2011, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que prevê a classificação de três tipos de milho com qualidade para consumo (Tipos 1, 2 e 3) e o tipo desclassificado. “Estas análises objetivam verificar se a secagem e o manejo dos silos secadores estão sendo realizados de maneira correta, permitindo aos produtores que utilizam esta tecnologia terem boa qualidade do milho, o qual é utilizado para consumo interno na propriedade rural ou é comercializado”, completou Olczevski.

Durante o processo de avaliação dos grãos são analisados os seguintes aspectos: matérias estranhas e impurezas; umidade; grãos quebrados, mofados, ardidos, fermentados, germinados, carunchados, chochos ou imaturos, gessados; grãos quebrados sadios (igual ou maior a 5mm) e o total de grãos avariados.

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