Pronaf colabora para crescimento de agricultor com crédito e comercialização

24.01.2013 | 21:59 (UTC -3)
Fonte: Assessoria de Imprensa

Há dez anos Eduardo José Gabriel, 49 anos, começou a trabalhar no projeto da Agroindústria Produtos Gabriel, no município de Monte Belo do Sul, na Serra Gaúcha. Aos poucos, construiu na propriedade que herdou dos pais um espaço para transformar em doces as frutas que já cultivava. A iniciativa foi ainda mais importante do que ele esperava. “A indústria garantiu um ganho a mais para a família. A gente começou a agregar valor aos produtos antes de vender”, explica.

O beneficiamento das frutas começou com pequenas quantidades, principalmente o que não era vendido in natura. Demorou pelo menos três anos até que a empresa fosse legalizada e passasse a vender no mercado formal. Em 2010, a família acessou crédito do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), para ajudar a reformar e a ampliar o espaço físico da agroindústria. Com isso, a produção dobrou, com condições de ser ainda maior caso haja demanda.

Devido à carência oferecida pelo Pronaf, o financiamento ainda não começou a ser pago, mas já está dando resultados. Atualmente a agroindústria tem uma produção média anual de 35 toneladas por ano de doce em calda, geleia e chimia – doce pastoso típico da Região Sul. O Pronaf também é usado para custear a plantação nos oito hectares de terra, onde a família cultiva uva, figo, marmelo, pêra, pêssego, laranja e goiaba. As frutas servem de matéria-prima para os doces e o que não é processado é vendido em feiras.

Todo o trabalho é realizado pela família de Eduardo – ele, a mulher e os três filhos, além da irmã e do cunhado que moram na propriedade vizinha. Os Produtos Gabriel são comercializados em mercados locais e principalmente em feiras de exposição. Em 2012, com apoio do MDA, Eduardo levou seus produtos a duas grandes feiras, a Expointer, em Esteio (RS), e a Brasil Rural Contemporâneo, no Rio de Janeiro (RJ).

Ano passado os produtos também foram entregues por meio da Cooperativa das Agroindústrias e Artesanatos dos Trabalhadores Rurais do Rio Grande do Sul (Cooperagroart), a qual Eduardo é associado, para três escolas municipais da região.

Este ano o plano da cooperativa é participar, também, do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) em duas modalidades executadas pelo MDA: Compra Institucional e Formação de Estoque. Com isso, Eduardo Gabriel resolveria uma das suas principais preocupações. “A gente é pequeno e se eu for investir um valor alto e a mercadoria ficar em estoque vou falir. Para a gente crescer precisa ter um mercado garantido”, ensina.

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