Bio Brazil Fair: DVA Brasil apresenta inseticida e acaricida para agricultura orgânica
O projeto Bancos de Germoplasma de Coffea e espécies afins, da Embrapa Café, foi premiado no Sistema de Premiação da Embrapa de 2009.
O projeto foi selecionado para a premiação nacional de equipes dos projetos na categoria "Parceria".
Para o gerente-geral da Embrapa Café, Aymbiré Francisco Almeida da Fonseca, esse é mais um reconhecimento do trabalho que é realizado pelo Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café, reunindo as competências existentes nas instituições consorciadas para a realização de pesquisas e o desenvolvimento de tecnologias em prol do agronegócio café.
O objetivo da premiação é valorizar equipes de trabalho que demonstram elevado nível de desempenho nas categorias criatividade, qualidade técnica, parceria, captação de recursos, e análise e melhoria de processos.
O projeto Bancos de Germoplasma de Coffea e espécies afins, liderado pela Embrapa Café, é executado em parceria com o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Instituto Capixaba de Pesquisa e Extensão Rural (Incaper), Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Universidade Federal de Viçosa (UFV) e Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. Por meio desse projeto, os recursos genéticos de café são mantidos em diversas instituições de pesquisas de várias regiões cafeeiras do país, diminuindo a possibilidade de perda da variabilidade genética disponível em conseqüência das adversidades climáticas ou de qualquer outra natureza.
A organização e conservação de recursos genéticos de café em bancos ativos de germoplasma é uma necessidade de fundamental importância para garantir o suprimento da variabilidade gênica para os programas de melhoramento do cafeeiro no Brasil. Por isso, o projeto tem como objetivo a conservação, ampliação e caracterização de bancos de germoplasma de café existentes no país. Para atingir tal objetivo, são executadas atividades relacionadas à manutenção dos bancos em condições de campo (tratos culturais, plantios e replantios), caracterização morfológica, agronômica e molecular dos acessos e o estabelecimento de protocolos de criopreservação.
Para que a cafeicultura brasileira seja sustentável é preciso que a pesquisa coloque, permanentemente, à disposição do setor, cultivares melhoradas, portadoras de elevada capacidade produtiva aliada às características agronômicas de interesse dos consumidores e, capazes de suportar ou, pelo menos, minimizar os efeitos dos estresses bióticos e abióticos a que cultura do cafeeiro está sujeita em seus diversos ecossistemas de cultivo.
Jurema Iara Campos
Embrapa Café
(61) 3448-4085 /
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