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Pesquisador afirmou, em evento, que a ação brasileira é uma das de maior envergadura do mundo.
"O programa de incentivo à palma que o Brasil está executando é ambicioso e tem as características que quase nenhuma outra ação dessa envergadura no mundo tem, pois deixa clara a preocupação do governo federal com as questões ambientais e sociais", afirmou o pesquisador do Centro de Cooperação Internacional de Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento (Cirad), Humbert Omont, nesta sexta-feira (7), durante seminário internacional de lançamento do Programa de Produção Sustentável de Palma de Óleo no Brasil, em Belém/PA.
O pesquisador francês ressaltou que o Brasil tem as condições de clima e solo necessárias para o plantio da oleaginosa, que se desenvolve bem em países de clima tropical, como a Malásia e Indonésia, grandes produtoras, além de alto nível de pesquisas e inovações tecnológicas. "O país tem tudo para se tornar o maior produtor mundial do óleo de palma", disse Humbert.
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação - O presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa e Agropecuária (Embrapa), Pedro Arraes, que também participou do seminário, ressaltou a importância de todos os envolvidos com o programa visualizarem um elo entre os setores da cadeia produtiva da palma. "No caso da Embrapa, o nosso trabalho é garantir a pesquisa, desenvolvimento e inovação, além da disponibilidade de sementes e mudas e melhoramento genético, para que seja possível o desenvolvimento da iniciativa como um todo, que só se completa com crédito rural, terras adequadas para o plantio e inclusão social", disse Arraes.
Segundo o presidente da Embrapa, o programa brasileiro está nascendo como uma resposta à demanda mundial por óleo de palma, que aumentou significativamente nos últimos anos. "O Brasil precisa estar preparado para esse mercado, já que o óleo da palma é o mais consumido em todo o mundo, e nós temos a maior quantidade de terras adequadas para o plantio dessa oleaginosa", finalizou Arraes.
Sophia Gebrim
Mapa
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